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Aula 3 - dignidade da pessoa humana

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Dignidade da pessoa humana
Exemplos concretos no brasil 
o Relatório de violência Homofóbica no Brasil: ano 2013 registra: “...1.695 denúncias de 3.398 violações relacionadas à população LGBT, envolvendo 1906 vítimas e 2.461 suspeitos”
no Relatório da Anistia Internacional, Informe 2014/2015, O estado dos Direitos Humanos no mundo, após analisados 160 países, registra-se, no que tange à população carcerária: “Superlotação extrema, condições degradantes, tortura e violência continuaram sendo problemas endêmicos nas prisões brasileiras”
De acordo com dados do IBGE, as condições precárias de moradia mostram um cenário em que 11,4 milhões de pessoas se encontram morando em favelas (“aglomerados subnormais”), um dado relativo a 6% da população brasileira (6.329 favelas, em 323 municípios de todo o país). (2018)
Ministério dos Direitos Humanos 
Ministério dos Direitos Humanos 
Ministério dos Direitos Humanos 
IPEA 
IPEA 
IPEA 
Dignidade da pessoa humana no ordenamento jurídico brasileiro 
Artigos 1, III e artigos 226,7º; 227 e 230 da Constituição Federal 
Na legislação infraconstitucional, 
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/1990, arts. 3o, 4o, 15 e 18)
Estatuto do Idoso (Lei n. 10.741/2003, art. 2o),
Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006, art. 3o),
Estatuto da Igualdade Racial (Lei n. 12.288/2010), 
Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n. 13.146/2015), 
 Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos – PNEDH (Introdução) e o 3o Programa Nacional de Direitos Humanos (Decreto n. 7.037/ 2009)
Dignidade da pessoa humana no ordenamento jurídico brasileiro 
A expressão funciona como: 
Metavalor
Ideal regulativo
Regra-matriz
Garante: 
Liberdade, igualdade, diversidade, solidariedade, segurança, paz e distribuição
Humanismo, humanidade e pessoa
 A nossa humanidade se revela livre em escolha e, por isso, se torna responsável, pois não há nenhuma causa que não esteja lógica, física, e, consequencialmente, seguida de um efeito. Assim, pois, administrar liberdade e responsabilidade é algo próprio do Direito – tarefa inerente à nossa humanidade – como desafio do convívio e forma de promoção da vida comum. 
Nossa humanidade também é feita de “inteligência biológica”, que aprendeu a se adaptar à agrura do meio ambiente e de “inteligência cultural”, “social” e “política”. É da união destas “várias facetas” de nossa humanidade, em processo de superação histórica constante, na lida com a natureza, com os outros e com a consciência, que nos fazemos processualmente humanos. Enquanto seres de sociabilidade, ética e incompletude, somos também capazes de manifestar agressividade, além de reagirmos a um meio (natural e social) agressivo, repleto de dificuldades, intempéries e barreiras à própria sobrevivência. Assim, na perspectiva desde dentro, convivemos com a nossa própria agressividade, e na perspectiva desde fora, convivemos com a agressividade do meio natural e do meio social. Por isso, a questão não é se somos agressivos ou não, mas o que fazemos com esta agressividade.
Internação Obrigatória 
A internação obrigatória (compulsória ou involuntária, nos termos da LRP) consiste em medida necessária ao tratamento da pessoa que esteja padecendo de sofrimento psíquico grave, com risco para si e/ou para terceiros, ou para a sociedade, exigindo, para tanto, a emissão de laudo médico circunstanciado que a justifique. Ressalte-se, ainda, que o uso da medida deverá ser determinado pelo juiz competente (no nosso entender, em ambos os casos) com a observância da legislação em vigor, a qual “levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários” (artigo 9º, Lei 10.216/2001).
Note-se que STJ já decidiu — sem nenhum questionamento sobre a constitucionalidade da medida — pela possibilidade do internamento obrigatório, entendendo que a medida, excepcional, objetiva resguarda a própria saúde e mesmo vida da pessoa com transtorno mental e mesmo de terceiros, não tendo por escopo a privação da liberdade em si (embora esta seja o meio e não deixe de ser uma restrição a direitos fundamentais, convém agregar!), mas sim, fazer valer o direito fundamental à vida e à saúde (STJ, HC 130.155/SP, Rel. Min. Massami Uyeda, j. 04.05.2010).
Ingo Sarlet (2016)
Disponível em: https://www.conjur.com.br/2016-dez-09/direitos-fundamentais-internacao-obrigatoria-nao-utilizada-modo-generalizado
Internação Obrigatória 
Nesse contexto, calha rememorar que de acordo com o Princípio 9 dos assim chamados Princípios para a Proteção de Pessoas Acometidas de Transtorno Mental e para a Melhoria da Assistência à Saúde Mental da ONU, “Todo usuário terá o direito a ser tratado no ambiente menos restritivo possível, com tratamento menos restritivo ou invasivo, apropriado às suas necessidades de saúde e a necessidade de proteger a segurança física de outros.” Além disso, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) — órgão de representação da OMS no continente americano —, por meio de nota técnica divulgada em maio de 2013, teceu críticas à priorização conferida à internação compulsória para o tratamento de usuários de drogas no Brasil. Por meio da referida nota, a OPAS considera inadequada e ineficaz o uso da internação involuntária ou compulsória como principal meio para o tratamento da dependência de drogas. Reconheceu, ainda, que a priorização do internamento obrigatório, como medida extrema que é, encontra-se na “contramão do conhecimento científico sobre o tema” e pode “exacerbar as condições de vulnerabilidade e exclusão social dos usuários de drogas”. [4]
É de se lamentar e repudiar, portanto, seja do ponto de vista moral, seja do ponto de vista jurídico-constitucional, a existência de decisões judiciais que chegam a considerar dispensável, no caso de internação de dependentes químicos, o prévio laudo médico circunstanciado e motivado, atropelando, de tal sorte, até mesmo requisito legal expresso (artigo 6º, caput, da LRP (v. decisão do TJ-SP no Agravo 2021291-37.2014.8.26.0000, Relator: Rubens Rihl, j. em 03 de abril de 2014).
Ingo Sarlet (2016)
Disponível em: https://www.conjur.com.br/2016-dez-09/direitos-fundamentais-internacao-obrigatoria-nao-utilizada-modo-generalizado
Internação Obrigatória 
A Defensoria Pública de São Paulo e o MP-SP se manifestaram contra o pedido da prefeitura paulistana. Para os defensores públicos, o pedido é extremamente vago, amplo e perigoso, sem dar possibilidade de defesa às pessoas abordadas.
A Defensoria argumenta que a Lei Antimanicomial (Lei Federal 10.216/2001) limita a internação compulsória quando outras tentativas de tratamento forem insuficientes. Diz ainda que essa medida deve ser excepcional, com laudo médico prévio, e que o pedido afronta as leis federais Lei 8.080/90 e Lei 11.343/06.
Conjur (2017)
Disponível em: https://www.conjur.com.br/2017-mai-28/tj-cassa-decisao-permitia-internacao-compulsoria-sao-paulo
Internação Obrigatória 
A Defensoria Pública de São Paulo e o MP-SP se manifestaram contra o pedido da prefeitura paulistana. Para os defensores públicos, o pedido é extremamente vago, amplo e perigoso, sem dar possibilidade de defesa às pessoas abordadas.
A Defensoria argumenta que a Lei Antimanicomial (Lei Federal 10.216/2001) limita a internação compulsória quando outras tentativas de tratamento forem insuficientes. Diz ainda que essa medida deve ser excepcional, com laudo médico prévio, e que o pedido afronta as leis federais Lei 8.080/90 e Lei 11.343/06.
Conjur (2017)
Disponível em: https://www.conjur.com.br/2017-mai-28/tj-cassa-decisao-permitia-internacao-compulsoria-sao-paulo
 
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