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RESUMO DOS CAPÍTULOS 1 🧰 RESUMO DOS CAPÍTULOS NOÇÃO DE PRINCÍPIO GERAL DO DIR. Orientações macro ou guia teórico norteador da política e da prática jurídica. PRINCÍPIOS DO DIREITO PÁTRIO Direito da Família e Princípio da Dignidade Humana FONTES DO DIREITO Lei (união, D.F., estado, município…) Jurisprudência Ato negocial Uso e costumes Doutrina ORDENAMENTO JURÍDICO Norma Legal: as leis; fontes do Direito. Norma Jurídica: é o resultado da aplicabilidade da regra de Direito FUNÇÃO E GRADUAÇÃO DOS PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO Existem princípios em diferentes níveis, desde constitucionais até municipais, leis podem ser criadas com base em cada nível e a lei municipal pode ser baseado apenas em um princípio municipal. PROBLEMA DOS CONFLITOS DE PRINCÍPIOS Em um caso em que princípios da mesma ordem (constitucional, municipal, etc.) estão em conflito, é necessário o uso da ideia de ponderação, onde um princípio vai ser colocado em mais importância que o outro, para isso é necessário ser um caso concreto (se for da mesma ordem). Ponderação: consiste no método necessário ao equacionamento das colisões entre princípios, em que se busca um ponto ótimo. INSTÂNCIAS 1°: onde, em geral, começam as ações; é composta pelo juiz federal, eleitoral e do trabalho. 2°: onde são julgados recursos, e é formada pelos tribunais de justiça; e pelos tribunais regionais, federais, eleitorais e do trabalho. 3º: são os tribunais superiores (ST, STJ, TST, TSE, TSM) que julgam recursos contra decisões dos tribunais de segunda instância. 4º: somente o STF - supremo tribunal federal. MATÉRIA DE DIREITO A matéria de fato, você pode questionar na primeira e segunda instância. A matéria de direito, pode-se questionar na primeira, segunda, terceira e quarta instância. RESUMO DOS CAPÍTULOS 2 5°: tribunal internacional, trata-se de questões de direitos humanos. VALOR DOS BROCARDOS JURÍDICOS São termos em latim usados principalmente na área jurídica. Os brocardos jurídicos, também chamados de axiomas ou de máximas jurídicas, constituem um pensamento sintetizado em uma única sentença, que expressa uma conclusão reconhecida como verdade consolidada. ANALOGIA Para ter a analogia, é necessário dois casos. Havendo uma ”comparação” com a tese encima de um caso parecido, dentro do mesmo país e com a mesma constituição. Não é obrigatório ter o mesmo resultado para casos parecidos, depende do processo e como foi construído. DIREITO COMPARADO É utilizado no campo internacional, visto que é a comparação da ordem jurídica do nosso país com algum outro. DIREITO COMPARADO X ANALOGIA O Direito Comparado é somente entre países, comparando casos de países diferentes e constituições diferentes. Ou seja, ele estuda as diferenças ou semelhanças dos diversos ordenamentos jurídicos do mundo e é utilizado como um instrumento para auxiliar a argumentação no direito. Já a Analogia, é feita dentro do próprio país, com um caso, por exemplo, do Mato Grosso e outro do Rio de Janeiro. DIREITO NATURAL São direitos naturais individuais (do indivíduo), não precisa ser positivado pois é algo que o ser humano possui somente pelo fato de existir. INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA É a extensão da regra do direito. Em um caso, por exemplo, a cidade de Volta Redonda possui uma taxa de luz e a cidade de Itatiaia não. A cidade de Itatiaia vê uma regra de Direito de Volta Redonda e faz a extensão dessa regra para a sua cidade. Não necessariamente a extensão será justa para o caso concreto. EQUIDADE É uma justiça natural. Consiste na adaptação da regra existente à situação concreta, observando-se os critérios de justiça. Pode-se dizer que a equidade adapta a regra a um caso específico, a fim de deixá-la mais justa. Ela é uma forma de se aplicar o Direito, mas sendo o mais próximo possível do justo para as duas partes. As cotas (pequenas parcelas de um fundo de investimento), por exemplo. NATUREZA LÓGICA DA APLICAÇÃO DO DIREITO O Direito Constitucional engloba o Direito público e o Direito Privado, como o topo da pirâmide dos ramos do direito. Através do Direito Público e do Direito Privado temos diversos outros ramos, que são divisões e subdivisões do direito, nas quais são a natureza lógica da aplicação do direito __________________________________________________________________________________________________________ DIREITO PÚBLICO X DIREITO PRIVADO Dir. Público: lida com questões relacionadas a pessoas que atuam no poder público, servindo somente aos interesses públicos (do coletivo). Dir. Privado: serve aos interesses particulares (pessoas ou empresas; individualizados). Por exemplo, questões como patrimônio familiar e sucessões são matérias do dir. privado (dividido entre civil e empresarial). O dir. público só permite o que está escrito na lei. DIREITO INTERNO X INTERNACIONAL Interno: é aplicável a situações públicas e privadas de âmbito interno do estado, com função de regular a relação do estado com seus próprios indivíduos. RESUMO DOS CAPÍTULOS 3 Internacional: é aplicável as relações externas, regula as ações do estado. DIREITO CONSTITUCIONAL Começou a partir do direito civil (Roma) É a área do direito público que analisa as normas constitucionais, isto é, as normas da carta maior ou consideradas supremas num estado soberano (constituição). Decorre da elaboração das constituições do estado-nação. Direito Constitucional (a maior) = texto constitucional (manda na união) = CF/88 (é o que manda) DIREITO ADMINISTRATIVO Um conjunto de normas que regem as relações endógenas da administração pública e as relações exógenas que são travadas entre elas e os administrados. DIREITO PROCESSUAL É o ramo jurídico do direito público que trata dos processos, isto é, dos atos jurídicos que se destinam a um fim. dir. processual civil: direito público dir. processual do trabalho: direito privado dir. processual penal: direito público DIREITO PENAL Regulamenta o poder punitivo do estado, através da interpretação e aplicação do conjunto normativo criado pelo legislador para definir quais ações são consideradas criminosas, ou que configuram um delito. DIREITO INTERNACIONAL Dir. internacional público: É o ramo do direito internacional que trata das normas e leis que regem as negociações entre países, como pactos e tratados. Relações jurídicas externas. Dir. internacional privado: trata das relações e leis no aspecto civil, mantendo bom relacionamento entre pessoas (físicas e jurídicas) de diferentes estados, seja em tratados comerciais, relações familiares. Âmbito particular. DIREITO DO TRABALHO OU DIREITO TRABALHISTA Regula a relação jurídica entre trabalhadores e empregadores, baseado nos princípios e leis trabalhistas. DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO Financeiro: estuda e disciplina a atividade financeira do estado sob o ponto de vista jurídico. Tributário: é um sub-ramo do direito, e define como serão cobrados os tributos dos cidadãos para gerar receita aos estados. DIREITO CIVIL Dita os regramentos das relações das pessoas nas questões patrimoniais, obrigacionais e familiares, por exemplo. Dir. civil = Dir. do cidadão Os direitos nascem do direito civil = Código civil de 2002 No dir. penal = patrimônios, no dir. civil = dos bens Direito privado Ex.: a pessoa é capaz DIREITO COMERCIAL Foi incorporado no C.C. Cuida do exercício da atividade econômica organizada de fornecimento de bens ou serviços, a chamada empresa. Resolve conflitos de interesses envolvendo empresários ou relacionados a empresas. UNIFICAÇÃO DO DIREITO PRIVADO Por exemplo, a lei de processo, que regula como deve ser feito um processo. Antes, cada estado tinha uma lei específica que estipulava como deveria ser feito um processo. RESUMO DOS CAPÍTULOS 4 Ou seja, a união, em tese, deveria ser a unificação (sem conflitos normativo da regra) de tudo em apenas uma coisa, facilitando essa questão. Ao invés de se ter várias ideias, foi feito a unificação, se tornando um só código, por exemplo. Assim,o novo código civil de 2002 procedeu a unificação parcial do direito privado, unificando as obrigações civis e mercantis, trazendo a matéria que consta na 1º parte do C. Comercial (art. 2045) para o Código Civil de 2002. Conflito normativo da regra: quando “a regra” de um direito não está alinhada com o outro direito. —Hans Kelsen: estado dentro do estado ALINHAMENTO Sobre: Direito educacional 1º regra: CF/88 - todos tem direito a educação 2º regra: L.D.B - lei de diretrizes e bases 3º regra: MEC 4º regra: portaria *Não basta só isso, é necessário argumentar. JUSTIÇA PARA MIGUEL REALE Justiça distributiva: ex.: A fere B, então A ressarce (indenizar) B. Teoria da justiça: o ser humano precisa sair da emoção para chegar a uma real justiça, é preciso focar na racionalidade. É necessário transcender a razão e a emoção. Assim, fazendo algo que normalmente não é esperado. *Pág. 375 *Harmonização do resultado concreto encima de um conflito social. OUTROS CONTEÚDOS IMPORTANTES Sujeito de direito: toda pessoa física ou jurídica é capaz de responder a um processo jurídico. Demandar ações. * capacidade e interesse. Integração e aplicação do direito: tudo que tem regra de direito (fontes). Integração: todas as fontes do direito o formam. Aplicação = aplicar, em vigência. Fundamentos do direito: resultado final de um processo jurídico, não é necessariamente um resultado justo para a população. Fontes de direito: lei (união, D.F., estado, município), ato negocial, doutrina, jurisprudência, uso e costumes. Jurisprudência minoritária: A não é maior que B. Di. público x privado: ambos são positivados, mas possuem diferença na abrangência. Dir. público = utilidade pública (coletividade); Dir. privado = é mais limitado. Direito = verdade = justiça Ponderação: resolver caso concreto Estrutura de poder é o que salva a lei —Exercício feito em sala (explicação): Lei: 1969 CF: 1988 → importante, eixo. Ato judicial: 2000 Julgamento: 07.11.2022 Em relação a regra legal, qual a regra de direito? Neste caso, no exato dia do julgamento. A ação judicial, no momento, é irrelevante (2000) RESUMO DOS CAPÍTULOS 5 A CF já está em vigência na ata do julgamento A lei de 1969, também, é importante *Esta regra é contrária ao texto constitucional, por mais que ela esteja em vigência não podemos usá-la.
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