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Aula 6 - Morfologia e Estruturas Bacterianas (aula_6_morfologia_e_estruturas_bacterianas.pdf)

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Morfologia e Estruturas 
Bacterianas 
Prof.: Daniela Pontes 
MORFOLOGIA BACTERIANA 
Bactérias 
As bactérias podem ter forma esférica (coco), de bastonete (bacilo), helicoidal (espirilo), de 
vírgula (vibrião), etc. Muitas espécies apresentam associações classificadas de acordo com 
a forma como as células se dispõem umas em relação às outras. Dois cocos constituem um 
diplococo; cocos ou bacilos enfileirados produzem, respectivamente, estreptococos e 
estreptobacilos; cocos dispostos como uvas em um cacho são estafilococos; cocos 
dispostos como vértices de um quadrado são sarcinas. 
(sarcina) 
(espirilo) 
ESTRUTURA BACTERIANA 
• É rígida. 
• Define a forma das células bacterianas. 
• É quimicamente complexa. 
• Fornece rigidez, resistência e proteção. 
• Principal constituinte: peptidioglicano (moléculas de 
carboidratos unidas a oligopeptídeos). 
* O peptidioglicano é encontrado apenas nas bactérias. 
• A espessura da PC e a sua exata composição variam com 
a espécie bacteriana. 
• As bactérias do gênero Mycoplasma não possuem PC. 
Parede Celular 
• A PC de bactérias gram-positivas apresenta uma 
espessa camada de peptidioglicano combinada com 
moléculas de ácidos teicoicos e lipoteicoicos. 
 
• A PC das bactérias gram-negativas apresenta uma 
camada muito mais fina de peptidioglicano, mas esta 
camada é revestida por outra complexa camada 
constituída por macromoléculas de lipídios e referida 
como membrana externa. 
Parede Celular 
Parede Celular 
Diferenças entre paredes celulares de bactérias gram-negativas e gram-positivas. A PC 
relativamente fina das gram-negativas contém uma fina camada de peptidioglicano, uma 
membrana externa, e lipopolissacarídios (LPS). A PC mais espessa das gram-positivas contém 
uma grossa camada de peptidioglicano e ácidos teicoicos e lipoteicoicos. 
• Algumas bactérias perdem a capacidade de produzir PC, 
transformando-se em minúsculas variantes da mesma 
espécie. 
 
 
 
• Mais de 50 diferentes espécies de bactérias são capazes 
de se transformar em bactérias CWD. Algumas são 
responsáveis por doenças crônicas como artrite 
reumatoide, por exemplo. 
 
Parede Celular 
Bactérias na forma L ou célula deficiente de 
parede (CWD – cell wall-deficient). 
• Sinônimos: membrana plasmática, membrana 
citoplasmática, membrana bacteriana. 
• Localiza-se imediatamente sob a PC, revestindo o 
citoplasma. 
• Tem estrutura e função semelhantes a das membranas 
biológicas de todos os outros seres vivos. 
• Constituição: proteínas e fosfolipídios. 
 
Membrana Celular 
• É seletivamente permeável: controla quais substâncias 
podem entrar ou sair da célula. 
• É flexível e muito delgada. 
• Muitas enzimas encontram-se ligadas à membrana, 
local onde ocorrem várias reações metabólicas. 
Membrana Celular 
• Mesossomos: invaginações da membrana celular. 
Teorias: 
1. Local onde ocorre a respiração celular nas bactérias. (Semelhante ao 
que ocorre nas mitocôndrias das células eucarióticas: nutrientes são 
metabolizados para produzir energia na forma de ATP). 
2. Artefatos criados durante o preparo das células para observação 
ao ME. 
Membrana Celular 
• Fluido viscoso. 
• Não possui organelas membranosas. 
• Local onde ocorrem as reações químicas vitais. 
• Constituição: água, enzimas, oxigênio dissolvido (em 
algumas bactérias), produtos residuais, nutrientes 
essenciais, proteínas carboidratos e lipídios. 
Citoplasma 
Uma complexa mistura de todos os materiais 
necessários à célula para suas funções 
metabólicas. 
• Constituído por uma longa molécula de DNA de forma 
enovelada. 
• Serve como centro de controle da célula 
• Ocupa uma área do citoplasma que foi chamada 
nucleóide, por analogia ao núcleo das células 
eucarióticas. 
• Nas bactérias não há nenhuma membrana envolvendo 
o material genético (nucleóide). 
• É capaz de se autoduplicar, orientando a divisão celular 
e direcionando as atividades celulares. 
Cromossomo 
• As células bacterianas possuem apenas um 
cromossomo, enquanto as eucarióticas possuem 
muitos. 
• Os cromossomos bacterianos podem conter entre 
450 e 8.000 genes, dependendo da espécie 
bacteriana. Cada gene codifica para um ou mais 
produtos gênicos (enzimas, outras proteínas e 
moléculas de RNAr e RNAt). 
• Moléculas pequenas e circulares de DNA de filamento 
duplo que não fazem parte dos cromossomos. 
• Sinônimo: DNA extracromossômico. 
• Uma célula bacteriana pode ser desprovida de 
plasmídio ou pode conter um plasmídio, múltiplas 
cópias de um mesmo plasmídio ou mais de um tipo de 
plasmídio. 
• Possui genes que, apesar de não serem essenciais à 
sobrevivência da bactéria, podem trazer vantagens. 
Ex.: Muitos plasmídios possuem genes que tornam a bactéria resistente a 
determinados tipos de antibióticos. 
Plasmídio 
• Minúsculas partículas presentes no interior do citoplasma 
em grande número. 
• A maioria consiste em ribossomos, frequentemente 
ocorrendo em grupamentos (polirribossomos ou 
polissomas). 
• O ribossomos procarióticos são menores que os 
eucarióticos, mas desempenham a mesma função: 
constituem os locais de síntese de proteínas. 
• Certas espécies possuem grânulos citoplasmáticos que 
podem conter: amido, lipídios, enxofre, ferro ou outras 
substâncias armazenadas. 
Partículas Citoplasmáticas 
• Espessa camada de material localizada externamente à 
PC presente em algumas bactérias. 
 
• É um material limoso e gelatinoso produzido pela 
membrana celular e secretado para fora da PC. 
 
• Tipos: 
- Camada Limosa 
 
- Cápsula 
Glicocálice 
• Tipos – Camada Limosa: 
- Não é altamente organizado nem firmemente ligado à 
PC; separa-se com facilidade da PC e se perde. 
- As bactérias do gênero Pseudomonas produzem uma 
camada limosa que desempenha papel importante nas 
doenças que elas causam: as camadas limosas 
permitem que certas bactérias deslizem sobre 
superfícies sólidas. 
Glicocálice 
• Tipos – Cápsula: 
- Altamente organizado e firmemente ligado à PC. 
- Em geral, são constituídas por polissacarídios que, 
dependendo da espécie bacteriana, podem estar 
combinados a lipídios e proteínas. 
- Exemplos de bactérias dotadas de cápsula: 
Haemophilus influenzae, Klebsiella pneumoniae, 
Neisseria meningitidis e Streptococcus pneumoniae. 
- Função: antifagocitária. (Assim, são capazes de sobreviver 
no corpo humano por um período de tempo maior que as não 
capsuladas.) 
Glicocálice 
• Tipos – Cápsula: 
Glicocálice 
Coloração de cápsula. (A) Esquema 
ilustrando o resultado da técnica de coloração 
de cápsula. (B) Fotomicrografia de bactéria 
encapsulada que foi corada a partir da 
técnica de coloração de cápsula. A coloração 
da cápsula é um exemplo de técnica de 
coloração negativa. Observe que as células 
bacterianas e o plano de fundo se coram, 
mas as cápsulas não. As cápsulas são 
observadas como “halos” não corados ao 
redor das células bacterianas. 
• Apêndices proteicos filiformes que permitem o 
movimento das bactérias. 
• Bactérias flageladas  móveis. 
• Bactérias desprovidas de flagelos  imóveis, 
geralmente. 
• Muito finos para serem observados ao MO comum, a 
não ser com o uso de coloração de flagelos (torna-os 
espessos o suficiente para serem observados ao 
microscópio). 
Flagelos 
Flagelos 
Disposição dos flagelos. Os quatro tipos básicos de disposição dos flagelos nas 
bactérias: peritríquias, flagelos ao redor de toda a superfície; lofotríquias, um 
tufo de flagelos em uma extremidade; anfitríquias, um ou mais flagelos em cada 
extremidade; monotríquias, um flagelo. 
Flagelos 
• Constituídosde três, quatro ou mais filamentos de 
proteínas (flagelina), enrolados como uma corda. 
• Originam-se de um corpúsculo basal na membrana 
celular e se projetam para fora através da PC e da 
cápsula (se presente). 
Flagelos 
Curiosidade: 
• Algumas espiroquetas (bactérias em forma de espiral) possuem 
fibrilas semelhantes a flagelos denominadas filamentos axiais, 
cada uma presa a cada extremidade da bactéria. 
• Como resultado, as espiroquetas podem apresentar um 
movimento espiralado, helicoidal ou semelhante ao de uma 
lagarta. 
Flagelos 
• Estruturas semelhantes a pelos, mais frequentemente 
observadas nas bactérias gram-negativas. 
• Constituição: moléculas de proteínas polimerizadas 
(pilina). 
• São muito mais finos que os flagelos. 
• Apresentam estrutura rígida. 
• Não estão associados à motilidade. 
• Surgem do citoplasma e se estendem até a membrana 
plasmática, PC e cápsula (se presente). 
Pili (Fímbrias) 
Pili (Fímbrias) 
• Há dois tipos de pili: 
- Um tipo permite às bactérias aderirem ou se 
prenderem às superfícies 
Normalmente são bastante numerosos, 
Permitem que as bactérias se fixem, por exemplo, a tecidos 
no interior do corpo. 
- Outro tipo permite a transferência de material 
genético de uma bactéria para outra após a adesão de 
uma célula à outra  Pili sexual. 
A célula possui apenas um. 
Pili (Fímbrias) 
Pili (Fímbrias) 
• Uma célula que possui pili sexual (célula doadora) é 
capaz de aderir a outra célula (célula receptora) por 
meio do pili sexual. 
Pili (Fímbrias) 
• Alguns gêneros bacterianos (p.ex., Bacillus e 
Clostridium) são capazes de formar esporos de parede 
espessa como forma de sobrevivência quando os 
suprimentos de umidade e nutrientes estão baixos. 
• Endosporos: esporos bacterianos. 
• Esporulação: processo pelo qual os esporos são 
formados. 
Esporos (Endosporos) 
Uma cópia do cromossomo e parte do citoplasma 
circundante tornam-se revestidos por várias capas 
proteicas espessas. 
Esporos (Endosporos) 
• São resistentes ao calor, ao frio e ao ressecamento, 
além da maioria das substâncias químicas. 
• São capazes de sobreviver por muitos anos no solo ou 
na poeira, e alguns são ainda bastante resistentes aos 
desinfetantes e à fervura. 
• Quando o esporo desidratado alcança uma superfície 
úmida, rica em nutrientes, ele germina, emergindo uma 
nova célula bacteriana vegetativa. 
Esporos (Endosporos) 
Capaz de crescer e se dividir. 
Uma célula procariótica típica 
Bibliografia 
• TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 8. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2005. 
• ENGELKIRK, P. G.; DUBEN-ENGELKIRK, J. Burton, Microbiologia 
para as ciências da saúde. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2012. 
• BARBOSA, H. R.; TORRES, B. B. Microbiologia Básica. São Paulo: 
Editora Atheneu, 2005.

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