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Resenha do filme o homem que viu o infinito

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Resenha do filme: O homem que viu o infinito
Direção: Matthew Brwn
Tipo: Drama
Duração: 1h48 min
Ano: 2015
A história começa antes da Primeira Guerra Mundial, G. H. Hardy ajuda o prodígio da matemática indiana o Srinivasa Ramanujan a encarar o mundo Acadêmico e a lidar com o preconceito. 
O filme é baseado em fatos reais. E se passa na Faculdade Trinity, (Trinity College, Cambrige, England, 1920).
O longa metragem foca na trajetória de Ramanujan, um jovem morador da cidade de Madras, Índia que possui um talento para matemática. Órfão de pai, sem dinheiro e sem educação formal, ele luta para sustentar mãe e esposa. Com muito esforço consegue um emprego num escritório – por ter habilidade com as contas. O seu chefe pede para que ele explique seu trabalho como matemático. Este chefe reconhece o potencial do trabalho de Ramanujan e o incentiva a publicar seus trabalhos, enviam uma carta para o professor G. Hardy. Esta carta mudará sua vida. Em alguns dias depois recebe uma carta resposta do professor Hardy convidando-o a ir Trinity College, Cambrige, England.
Quando Hamanujan chega a Faculdade Trinity, sofre um choque cultural muito grande e isso fica bem marcado no filme. O matemático que nunca deixara seu povoado indiano, é apresentado um mundo com toda espécie de hostilidade, alimentação (ele era vegetariano), o clima frio, passou a usar sapatos (quando chegou só usava sandálias, com o pretexto de que os sapatos machucavam seus pés), além do bullying dos professores e alguns colegas que não aceitavam a sua presença nas salas de aula.
O longa concentra em mostrar as dificuldades que Ramanujan enfrentou para publicar e ser reconhecido, desde da duras regras acadêmicas até a saudade da família.
Ao final o Ramanujan já doente com tuberculose avançada recebe a ajuda do seu mentor Hardy para publicar e consegue o reconhecimento acadêmico. Ramanujan torna-se um membro da Royal Society de Ciência em Cambridge. Depois disso, e com o fina da Guerra o indiano voltou para casa com a promessa de enviar carta mensalmente ao seu mentor com novas descobertas e provas, além de ter que voltar um ano depois para Cambridge. Só que quando chegou a Índia a doença voltou e ele não resistiu. Morreu aos 32 anos de idade.
O filme ressalta um preconceito de uma época contra um hindu, cujas suas teorias, quase um século depois de sua morte, vem sendo não só comprovadas como aplicadas no desenvolvimento de computadores, na economia e no estudo de buracos negros.

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