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Controle de Infecção na Atenção Básica

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�PAGE \* MERGEFORMAT�21�
André Juliel Rodrigues
Éder Quadros
Joelma Junkherr
Ketlin Overbeck
Leandro Flores
CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADO À ATENÇÃO BÁSICA
Revisão bibliográfica apresentada à disciplina de Gerenciamento em Enfermagem I do Curso de Enfermagem da Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC para obtenção de aprovação na disciplina.
Santa Cruz do Sul
2017/2
�
Sumário
41 INTRODUÇÃO	�
72 REFERENCIAL TEÓRICO	�
72.1 Programa de Prevenção e Controle de Infecções em Serviços de Saúde (PCPIEA)	�
72.1.1 Competências para os governos	�
82.1.2 Competências à ANVISA	�
82.1.3 Competências aos Serviços de Saúde	�
92.2 Infecção relacionada à assistência de saúde	�
102.2.1 Relação entre IRAS e Higiene das Mãos	�
112.2.2 Precaução padrão	�
112.2.3 Precaução de Contato	�
122.2.4 Precaução para gotículas	�
122.2.5 Precaução para aerossóis	�
122.3 Controle de infecção relacionado à acidentes	�
132.3.1 Tipos de exposição consideradas de risco:	�
132.3.2 Medidas individuais de prevenção	�
132.3.3 Acompanhamento após acidente	�
142.4 Gerenciamento de resíduos	�
162.5 Central de Materiais e Esterilização	�
172.5.1 Limpeza	�
182.5.2 Desinfecção	�
182.5.3 Preparo e empacotamento	�
182.5.4 Esterilização	�
192.5.5 Correlação da teoria com a prática	�
203 CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
21REFERÊNCIAS	�
23ANEXO A	�
�
�
1 INTRODUÇÃO
Internacionalmente tem-se apresentado Atenção Primária à Saúde (APS) como uma estratégia de organização da atenção à saúde voltada para responder de forma regionalizada, contínua e sistematizada à maior parte das necessidades de saúde de uma população, integrando ações preventivas e curativas, bem como a atenção a indivíduos e comunidades. No Brasil, a APS incorpora os princípios da Reforma Sanitária, levando o Sistema Único de Saúde (SUS) a adotar a designação Atenção Básica à Saúde (ABS) para enfatizar a reorientação do modelo assistencial, a partir de um sistema universal e integrado de atenção à saúde (MATTA; MOROSINI, 2009).
Em 1978 a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) realizaram a I Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde em Alma-Ata, no Cazaquistão, antiga União Soviética, e propuseram um acordo e uma meta entre seus países membros para atingir o maior nível de saúde possível até o ano 2000, através da APS. Essa política internacional ficou conhecida como “Saúde para Todos no Ano 2000” (MATTA; MOROSINI, 2009). A Declaração de Alma-Ata, como foi chamado o pacto assinado entre 134 países, defendia a seguinte definição de APS, aqui denominada cuidados primários de saúde:
Os cuidados primários de saúde são cuidados essenciais de saúde baseados em métodos e tecnologias práticas, cientificamente bem fundamentadas e socialmente aceitáveis, colocadas ao alcance universal de indivíduos e famílias da comunidade, mediante sua plena participação e a um custo que a comunidade e o país possam manter em cada fase de seu desenvolvimento, no espírito de autoconfiança e autodeterminação. Fazem parte integrante tanto do sistema de saúde do país, do qual constituem a função central e o foco principal, quanto do desenvolvimento social e econômico global da comunidade. Representam o primeiro nível de contato dos indivíduos, da família e da comunidade com o sistema nacional de saúde, pelo qual os cuidados de saúde são levados o mais proximamente possível aos lugares onde pessoas vivem e trabalham, e constituem o primeiro elemento de um continuado processo de assistência à saúde (OMS, 1978, p. 3).
Apesar de as metas de Alma-Ata jamais terem sido alcançadas plenamente, a APS tornou-se uma referência fundamental para as reformas sanitárias ocorridas em diversos países nos anos 80 e 90 do último século. Nesse período, durante a crise do modelo médico previdenciário representado pela centralidade do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps), surgiram as Ações Integradas de Saúde (AIS), que visavam ao fortalecimento de um sistema unificado e descentralizado de saúde voltado para as ações integrais. Nesse sentido, as AIS surgiram de convênios entre estados e municípios, custeadas por recursos transferidos diretamente da previdência social, visando à atenção integral e universal dos cidadãos (MATTA; MOROSINI, 2009).
Essas experiências somadas à constituição do SUS (Brasil, 1988) e sua regulamentação (Brasil, 1990) possibilitaram a construção de uma política de ABS que visasse à reorientação do modelo assistencial, tornando-se o contato prioritário da população com o sistema de saúde. Assim, a concepção da ABS desenvolveu-se a partir dos princípios do SUS, principalmente a universalidade, a descentralização, a integralidade e a participação popular, como se pode ver na portaria que institui a Política Nacional de Atenção Básica (BRASIL, 2012) definindo a ABS como: “um conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo que abrangem a promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde.”.
Atualmente, a principal estratégia de configuração da ABS no Brasil é a saúde da família que tem recebido importantes incentivos financeiros visando à ampliação da cobertura populacional e à reorganização da atenção (MATTA; MOROSINI, 2009). A partir disto, é considerada componente chave da atenção à saúde e não deve ser compreendida como a antítese da assistência hospitalar, mas como coordenadoras de uma resposta integrada a todos os níveis do sistema de saúde, unificando os serviços da melhor forma (PADOVEZE; FIGUEIREDO, 2014).
Tendo em vista a definição da atenção básica em saúde e seus princípios, tem-se o atendimento de saúde como essencial em base de cuidado para com o paciente, assim, sua segurança é de vital importância na prestação de cuidado, ou seja, na assistência à saúde. Conforme citam Padoveze e Figueiredo (2014, p.1138) “o sistema de saúde atual requer o atendimento às crescentes expectativas de um melhor desempenho. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a prestação de cuidados pouco seguros constitui-se em uma das limitações mais comuns na prestação de cuidados de saúde”.
Com base na segurança do paciente, tem-se em evidência o cuidado de saúde, via assistência profissional, intimamente relacionado ao controle de infecção, este que é uma preocupação constante dos órgãos de vigilância sanitária e epidemiológica, salientado pelo Ministério da Saúde (MS) que lançou em 2006 um protocolo de normas e manuais técnicos em relação à exposição a materiais biológicos que, dentro de várias abordagens, traz um cronograma, onde se configura igualmente tanto para o nível hospitalar, quanto para a Atenção Básica de Saúde, ou seja, as orientações são as mesmas frente as condutas a serem tomadas ao existir uma exposição via materiais biológicos potencialmente contaminados.
Com base no disposto acima, tem-se como objetivo deste estudo um melhor entendimento e revisão bibliográfica sobre controle de infecções na atenção básica, com suas especificidades relacionadas à segurança do paciente. Para isso, foram utilizadas como aporte teórico, bases científicas como artigos, livros e endereços eletrônicos, para conceituação do exposto neste estudo. 
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Programa de Prevenção e Controle de Infecções em Serviços de Saúde (PCPIEA)
O Programa de Prevenção e Controle de Infecções em Serviços de Saúde (PCPIEA) é um conjunto de ações e atividades desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções relacionadas aos serviços de saúde, evidenciado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) por meio de um regulamento técnico aqui exposto em partes, a fim de subsidiar o contexto do estudo.
Tem como definições segundo ANVISA (2008, p.4) os dois itens seguintes: 
- O PCPIEA deve contemplar o cronograma de execução das ações e atividades de prevençãoe controle de infecções e eventos adversos. 
- Deve constar no PCPIEA de todos os serviços de saúde os padrões mínimos de processos que são: 
a) Higienização das mãos; 
b) Limpeza, desinfecção e esterilização; 
c) Uso racional de antimicrobianos; 
d) Biossegurança; 
e) Educação continuada e substituir por: Educação permanente; 
f) Vigilância epidemiológica das infecções e eventos adversos. 
2.1.1 Competências para os governos
Para plena eficiência do programa objetiva-se como consideração geral que todos os três níveis de governo devem instituir formalmente no organograma da Vigilância Sanitária a Coordenação de Prevenção e Controle de infecções e Eventos Adversos coordenações com vistas à segurança dos pacientes e dos trabalhadores em serviços de saúde (ANVISA, 2008).
 As Coordenações Estaduais, Distritais e Municipais devem elaborar planos de trabalhos anuais com a perspectiva de que ocorra a incorporação do PCPIEA por todos os estabelecimentos de saúde a exemplo dos hospitais, conforme definido na Lei nº 9.431 de 06 de janeiro de 1997.
2.1.2 Competências à ANVISA
Estabelecer estratégias de implantação de Programa de Prevenção e Controle de Infecções e Eventos Adversos na rede ambulatorial de atenção à saúde, Hospitais-dia, Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), Programa de Saúde da Família (PSF) e Assistência Domiciliar. O referido programa deve ser implantado em todos os serviços de saúde, independentemente da sua natureza jurídica.
2.1.3 Competências aos Serviços de Saúde
	Conforme ANVISA (2008, p.13) as competências aos serviços de saúde baseadas no programa são:
- Estabelecer um responsável técnico (RT) de nível superior pelo PCPIEA; 
- Elaborar, implantar, manter em execução e avaliar o Programa de Prevenção e Controle de Infecções e Eventos Adversos.
- Elaborar, implantar e supervisionar a aplicação de normas, rotinas e ou procedimentos operacionais padrão, objetivando prevenir e controlar as infecções e eventos adversos relacionados à assistência nos serviços de saúde; 
- Revisar normas, rotinas e procedimentos operacionais padrão, com periodicidade anual e sempre que necessário, com a finalidade de contribuir para a melhoria dos processos de trabalho, visando à prevenção e controle das infecções e dos eventos adversos nos serviços de saúde; 
- Assegurar a promoção de capacitações pontuais e de educação permanente com vista à melhoria dos processos de trabalho, prevenção e controle de infecções e eventos adversos nos serviços de saúde; 
- Estabelecer programa de uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares; 
- Avaliar, periódica e sistematicamente, as informações providas (pela vigilância epidemiológica) pelo Sistema Nacional de Informação das infecções em serviços de saúde e adotar as medidas de controle propostas pelo PCPIEA, coordenações municipais, distrital, estaduais ou federal;
- Aderir e manter atualizado o Sistema Nacional de Informação das infecções em serviços de saúde - SINAIS. 
- Realizar investigação epidemiológica dos casos de surtos e implantar medidas imediatas de controle; 
- Sistematizar a elaboração de relatórios mensais (periódicos) dos indicadores de infecções e eventos adversos e divulgação aos gestores, responsáveis técnicos, coordenadores, gerentes e chefias dos serviços de saúde, com a finalidade de promover amplo debate e as ações pertinentes; 
- Elaborar, implantar e supervisionar a aplicação de normas, rotinas técnico-operacionais e procedimentos operacionais padrão de medidas de precaução e isolamento na conformidade do PCPIEA, visando limitar a disseminação de agentes presentes em infecções em curso nos serviços de saúde; 
- Estabelecer em cooperação com a Comissão de Farmácia e Terapêutica quando existir ou por equipe técnica qualificada, protocolo de utilização de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares para a instituição; 
- Cooperar com a ação do órgão de gestão do SUS, bem como, fornecer prontamente as informações epidemiológicas solicitadas pelas autoridades competentes;
- Notificar, na ausência de um núcleo de epidemiologia, ao organismo de gestão do SUS, os casos diagnosticados ou suspeitos de outras doenças sob vigilância epidemiológica (notificação compulsória), atendidos em qualquer dos serviços ou unidades do hospital e atuar cooperativamente com os serviços de saúde coletiva;
- Notificar ao Serviço de Vigilância Sanitária do organismo de gestão do SUS, os casos e surtos diagnosticados ou suspeitos de infecções e dos eventos adversos associados à utilização de insumos, medicamentos, produtos industrializados e hemocomponentes.
2.2 Infecção relacionada à assistência de saúde
As infecções relacionadas à assistência em saúde (IRAS) são aquelas adquiridas durante a prestação dos cuidados de saúde e representam um dos mais importantes problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS), com base em dados recentes, considera que 1,4 milhão de infecções ocorre a qualquer momento, tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 2 milhões de infecções relacionadas à assistência em saúde ocorram anualmente, resultando entre 60 e 90 mil mortes e com um custo aproximado de, pelo menos, 17 a 29 bilhões de dólares. Em média, de 5% a 15% de todos os pacientes internados desenvolvem IRAS. No Brasil, não se dispõe de estimativas precisas em razão da ausência de sistematização de informações (OLIVEIRA; DAMASCENO; RIBEIRO, 2009).
2.2.1 Relação entre IRAS e Higiene das Mãos
Os micro-organismos responsáveis pelas IRAS podem ser vírus, fungos, parasitas e, mais frequentemente, bactérias. As IRAS podem ser causadas por micro-organismos já presentes na pele e na mucosa do paciente (endógenas) ou por micro-organismos transmitidos a partir de outro paciente, profissional de saúde ou pelo ambiente circundante (exógenas). Na maioria dos casos, as mãos dos profissionais de saúde são o veículo para a transmissão de micro-organismos a partir da fonte para o paciente, mas os próprios pacientes podem também ser a fonte (OMS, 2009).
Geralmente, os micro-organismos são transmitidos de um paciente para outro, de um sítio anatômico para o outro do corpo e do ambiente para o paciente ou vice-versa. As mãos dos profissionais de saúde podem ser progressivamente colonizadas por micro-organismos durante o atendimento ao paciente. Na falta de higiene das mãos, quanto maior o tempo de atendimento, maior é o grau de contaminação das mãos e dos riscos potenciais para a segurança do paciente (OMS, 2009).
A base para a prevenção e o controle de infecções é construída sobre uma série de precauções simples, bem estabelecidas e comprovadamente eficazes e amplamente valorizadas. As “Precauções Padrão” abrangem os princípios básicos de prevenção e controle de infecções, cujas medidas devem ser aplicadas a todos os pacientes (independentemente do seu diagnóstico infeccioso ou fator de risco) em todos os serviços de saúde, reduzindo o risco dos pacientes e profissionais de saúde adquirir infecção (OMS, 2009).
A higiene das mãos é o item principal das Precauções Padrão e é indiscutivelmente a medida mais eficaz de prevenir e controlar as infecções. Também inclui as circunstâncias em que são aplicadas “precauções de isolamento” direcionadas a patógenos específicos, conforme o modo de transmissão (ou seja, precauções para transmissão por contato, gotículas e aerossóis). A higiene das mãos pode ser realizada friccionando as mãos com preparação alcoólica ou higienizando com água e sabonete, o que deixa as mãos livres de contaminação microbiana potencialmente prejudicial e também seguras para o atendimento ao paciente (ANEXO A) (OMS, 2009).
2.2.2 Precaução padrão
As precauções padrão protegem o profissional de saúde e devem ser aplicadas a todos os pacientes, independentemente de suspeita ou confirmação de infecção, colonização, do diagnóstico e situação clínica (OLIVEIRA, 2016).
- Higienizar as mãos imediatamenteantes a após o contato com qualquer paciente, inclusive após remover as luvas;
- Usar luvas como precaução padrão quando houver contato com sangue, excreções, secreções ou qualquer líquido corporal;
- Usar luvas de procedimentos ao manipular roupas, equipamentos e instrumentos contaminados com excreções ou secreções e evitar o contato destes com a pele, mucosas ou roupas do profissional;
- Usar avental descartável quando houver risco de contaminar a roupa com respingos de sangue, excreções e secreções;
- Usar máscara e óculos de proteção quando houver riscos de respingos de sangue e/ou secreções ao realizar procedimentos de enfermagem;
- Descartar materiais perfuro cortantes em recipientes rígidos adequado sem desconectar ou encapar novamente as agulhas.
2.2.3 Precaução de Contato
Segundo ANVISA (2014) as precauções de contato são as seguintes:
- Higienizar as mãos antes e após o contato com o paciente;
- Usar luvas de procedimentos e avental em toda manipulação do paciente, de cateteres de sondas, do circuito e do equipamento ventilatório ou outras superfícies próximas ao paciente;
- Utilizar óculos, máscara cirúrgica e avental quando houver risco de contato com sangue ou secreções;
- Orientar ao paciente o uso da máscara quando sair de seu ambiente habitual;
- Disponibilizar equipamentos (termômetros, esfigmomanômetro e estetoscópio) devem ser de uso exclusivo do paciente.
2.2.4 Precaução para gotículas
Segundo ANVISA (2014) as precauções para gotículas que podem gerar transmissão de doenças como meningites bacterianas, coqueluche, difteria, caxumba, influenza, rubéola, são as seguintes:
- Higienizar as mãos antes e depois de contato com o paciente;
- Profissional fazer uso de máscara cirúrgica, óculos de proteção, gorro e avental específico;
- Indicado para infecções transmitidas por gotículas eliminadas durante a fala, tosse e espirros a uma distância que geralmente não supera 1 metro e que são transmitidas quando atingem mucosas de outra pessoa.
- Orientar ao paciente que faça uso de máscara cirúrgica;
2.2.5 Precaução para aerossóis
As medidas de precaução para aerossóis são iguais as por gotículas, porém o profissional deverá usar máscara com filtro N95, pois as partículas ultrapassam de um metro de distância e são partículas minúsculas dispersas no ar (OLIVEIRA, 2016).
2.3 Controle de infecção relacionado à acidentes
Os acidentes envolvendo sangue ou outros fluidos orgânicos potencialmente contaminados correspondem às exposições mais comumente relatadas. Os ferimentos com material pérfuro-cortante em geral são considerados extremamente perigosos por serem potencialmente capazes de transmitir mais de 50 tipos de patógenos diferentes. Sendo que, os agentes infecciosos mais frequentemente relatados são o vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e os vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV) (UNIFESP, 2013).
O risco de adquirir infecção pós-exposição ocupacional é variável e depende de diversos fatores como o tipo de acidente, tamanho e gravidade da lesão, presença e volume de sangue envolvido, condições clínicas do paciente-fonte e seguimento adequado pós-exposição (UNIFESP, 2013).
2.3.1 Tipos de exposição consideradas de risco: 
Conforme o Protocolo de Acidentes com Material Biológico (UNIFESP, 2013) as exposições ao material biológico podem ser consideradas em:
- Exposições percutâneas: lesões provocadas por instrumentos perfurantes ou cortantes (ex.: agulhas, lâminas de bisturi, vidrarias, etc.). 
- Exposições de mucosas: ocorrência de respingos na face envolvendo olho, nariz ou boca; ou exposição de mucosa genital. 
- Exposição de pele não íntegra: contato com locais onde a pele apresenta dermatites ou feridas abertas. 
- Arranhaduras e/ou mordeduras: são consideradas de risco quando envolvem a presença de sangue
2.3.2 Medidas individuais de prevenção
Segundo o Protocolo de Acidentes com Material Biológico (UNIFESP, 2013), indicam-se como medidas de precaução individual os seguintes itens:
- Realizar o esquema completo da vacinação contra a hepatite B; 
- Adotar precauções padrão: sempre utilizar luvas, óculos, máscara e avental quando manipular sangue e secreções (independente do diagnóstico do paciente); 
- Manter atenção durante a realização dos procedimentos; 
- Manipular com cuidado as agulhas e instrumentos cortantes; 
- Não utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que utilizem materiais pérfuro-cortantes; 
- Não reencapar as agulhas e não entortá-las, quebrá-las ou retirá-las das seringas com as mãos; 
- Desprezar conjunto seringa/agulha sem desmontá-lo; 
- Seguir as recomendações para montagem e preenchimento das caixas de pérfuro-cortantes; 
- Desprezar todo material pérfuro-cortante, mesmo que estéril, em recipientes adequados. 
2.3.3 Acompanhamento após acidente
Coleta e realização das sorologias para HIV, hepatite B e hepatite C do profissional acidentado e do paciente-fonte. Outras sorologias podem ser solicitadas de acordo com a situação epidemiológica, tais como: sorologia para Doença de Chagas, HTLV, sífilis. - Indicação de profilaxia quando recomendado (UNIFESP, 2013).
Este item relacionado a acidentes com material biológico via perfuro-cortantes, é de suma importância, partindo do ponto em que o controle de infecção deve ser evidenciado por meio das medidas de precaução, sendo o cuidado e a atenção às bases para diminuição dos acidentes e ainda, a melhora no controle em si, das infecções relacionadas à materiais biológicos no serviço de saúde.
2.4 Gerenciamento de resíduos
O gerenciamento de resíduos gerados pela sociedade é uma necessidade que se apresenta como incontestável e requer não apenas a organização e a sistematização das fontes geradoras, mas fundamentalmente o despertar de uma consciência coletiva quanto às responsabilidades individuais no trato com esta questão.
Os resíduos dos serviços de saúde (RSS) se inserem dentro desta problemática e vêm assumindo grande importância nos últimos anos. No Brasil, órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA e o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA têm assumido o papel de orientar, definir regras e regular a conduta dos diferentes agentes, no que se refere à geração e ao manejo dos resíduos de serviços de saúde, com o objetivo de preservar a saúde e o meio ambiente, garantindo a sua sustentabilidade (ANVISA, 2006).
De acordo com a RDC ANVISA no 306/04 e a Resolução CONAMA no 358/2005, são definidos como geradores de RSS todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para a saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento, serviços de medicina legal, drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da saúde, centro de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro, unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura, serviços de tatuagem, dentre outros similares (ANVISA, 2006).
Os RSS são classificados em função de suas características e consequentes riscos que podem acarretar ao meio ambiente e à saúde. De acordo com a RDC ANVISA no 306/04 e Resolução CONAMA no 358/05 (in ANVISA, 2006) os RSS são classificados em cinco grupos: A, B, C, D e E conforme ilustração e descrição a seguir:
Fonte: PGRSS – Plano de Gestão de Resíduos Serviço de Saúde [endereço eletrônico] Acesso em: 17/nov/17 Disponível em: <http://www.multee.com.br/servicos-de-engenharia/meio-ambiente/pgrs/pgrss/>
- Grupo A: engloba os componentes com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. Exemplos: placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas (membros), tecidos,bolsas transfusionais contendo sangue, dentre outras. 
- Grupo B: contém substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex: medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos contendo metais pesados, dentre outros. 
- Grupo C: quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, como, por exemplo, serviços de medicina nuclear e radioterapia etc. 
- Grupo D: não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Ex: sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos das áreas administrativas etc. 
- Grupo E: materiais perfuro-cortantes ou escarificantes, tais como lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outros similares.
Segundo ANVISA (2006 p.30) os resíduos do serviço de saúde “merecem atenção especial em todas as suas fases de manejo (segregação, condicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final) em decorrência dos imediatos e graves riscos que podem oferecer, por apresentarem componentes químicos, biológicos e radioativos”. 
Portanto, o gerenciamento de resíduos é de suma importância quando correlacionado ao controle de infecção na atenção básica já que, por meio deste, é possível diminuir os riscos e danos que poderiam vir a acontecer na assistência à saúde. Desta forma, a separação de lixo, descarte correto de materiais, armazenamento, localização de expurgo o mais longe possível na unidade prestadora de serviços de saúde, são de vital importância, partindo do pressuposto de que estas influenciam diretamente na taxa de aumento de infecções relacionadas ao serviço e à assistência profissional em saúde.
2.5 Central de Materiais e Esterilização
A Central de Materiais e Esterilização (CME) é uma área de apoio técnico destinada ao processamento de materiais relacionados à assistência. As atividades desenvolvidas na CME são complexas, cabendo a responsabilidade de quem atua neste serviço prover materiais livres de contaminação para serem utilizados na realização de inúmeros procedimentos. Essa assistência indireta prestada ao paciente através do processamento e esterilização de materiais é tão importante quanto à assistência direta, que é realizada pela equipe de saúde junto ao paciente (ASCARI et al, 2013).
A CME é composta por um conjunto de elementos destinados a recepção e expurgo, preparo dos materiais, esterilização, guarda e distribuição dos artigos para as diversas unidades dos estabelecimentos assistenciais à saúde. Após a recepção do material oriundo do expurgo, ocorre a limpeza desses artigos. Todo o material passa por um processo contínuo e não deve retroceder no espaço físico para garantir a eficácia deste processo sem uma possível recontaminação (ASCARI et al, 2013).
Segundo a RDC 50 citado por Garcia et. al. (2014, p. 7), as atividades que devem ser desenvolvidas na CME, são: receber, desinfetar e separar os produtos para a saúde; lavar esses produtos; realizar o empacotamento; esterilizar esses produtos por meio de métodos físicos; realizar o controle microbiológico e o prazo de validade de esterilização desses produtos; acondicionar e distribuir os instrumentais esterilizados; zelar pela segurança e proteção dos funcionários desse setor. 
2.5.1 Limpeza
Conforme as etapas do preparo de material no CME, tem-se a limpeza, esta que consiste na remoção da sujidade visível, orgânica e inorgânica, de um artigo, e, por conseguinte, na redução da carga microbiana. Esse processo deve preceder a desinfecção e a esterilização. A limpeza precisa ser feita de maneira rigorosa tendo como objetivos a redução da carga microbiana natural dos artigos, extração dos contaminantes orgânicos e inorgânicos e a remoção da sujidade dos artigos (GARCIA et.al., 2014).
É indicada que ocorra imediatamente após o uso do artigo, caso não seja possível, colocar o material totalmente submerso em água potável. Para sua realização há duas classes principais de detergentes usadas no processamento de artigos: os detergentes químicos que podem ser ácidos, alcalinos ou neutros e os detergentes enzimáticos que tem pH neutro.
O processo da limpeza ocorre por meio de uma ordem específica sendo ela: Desmontar as peças sempre que possível para realizar a limpeza; Lavar peça por peça com escova apropriada, friccionando delicadamente o artigo, dentro de uma solução de detergente para evitar a formação de aerossóis com microrganismos; Separar os artigos cortantes e pesados; Os instrumentais pontiagudos devem ser abertos, limpos com cuidado e enxaguados; Realizar enxágue abundante; Secar o material com pano ou compressa limpa que não deixe fragmentos nos artigos; Após limpeza e secagem do material realizar a verificação visual da presença de matéria orgânica, principalmente nos locais críticos dos materiais (Ex: articulações e ranhuras); Montar e fechar o instrumental (GARCIA et.al., 2014).
2.5.2 Desinfecção
Considera-se a desinfecção como um processo que elimina micro-organismos presentes em superfícies e artigos, porém com menor poder letal que a esterilização, pois não destrói todas as formas de vida microbiana, principalmente esporos. Pode ser realizada com glutaraldeído 2%, ácido peracético 1%, hipoclorito de sódio 1% ou hipoclorito de sódio 1%, álcool 70% ou ainda, quaternário de amônia (GARCIA et.al., 2014).
A desinfecção é indicada para artigos semi-críticos, ou seja, aqueles que entram em contato com membrana mucosa ou pele não íntegra, exemplo: inaladores, peack flow, extensões, lâmina laringoscópio, espéculo otológico e para alguns artigos não críticos que se contaminam maciçamente com matéria orgânica como comadre e papagaio (GARCIA et.al., 2014).
2.5.3 Preparo e empacotamento
Esta fase consiste no preparo e condicionamento dos materiais de acordo com o processamento escolhido, em invólucro compatível com o processo e o material. Tem como objetivo manter a esterilidade do artigo, a vida útil, condição para transporte e armazenamento até sua utilização favorecendo transferência asséptica, sem risco de contaminação. É indicada para todos os artigos que passam processo de desinfecção e esterilização (GARCIA et.al., 2014).
2.5.4 Esterilização
O objetivo da esterilização é destruir qualquer microrganismo patogênico, incluindo esporos bacterianos, com o objetivo de evitar infecções e contaminações. A destruição das bactérias dá-se pela termorregulação das proteínas citoplasmáticas, sendo suficiente uma exposição entre 121°C e 132°C durante 15 a 30 minutos (GARCIA et.al., 2014).
O prazo de validade dos materiais esterilizados está relacionado a integridade da embalagem (ausência de rasgos, perfurações e fissuras); Ausência de manchas ou umidade no pacote; Ausência de sujidade no pacote; Presença da ativação do integrador químico e local de armazenamento.
2.5.5 Correlação da teoria com a prática
O método utilizado na Estratégia de Saúde da Família Cristal/ Harmonia, onde realizamos a prática do estágio de Gerenciamento em Enfermagem é a esterilização (autoclave). Um fator limitante para a esterilização de materiais é a autoclave ser muito pequena. Isso acaba sendo prejudicial para o bom funcionamento das atividades que necessitam desses materiais estéreis, tais como gases, apósitos e até mesmo instrumental para realização de curativos.
Em relação à lavagem dos materiais e instrumental, é realizada em uma antessala de esterilização, usado água corrente e sabão onde são retiradas as sujidades. Em seguida os mesmos são secados e encaminhados para serem embalados e consequentemente esterilizados. O que chama atenção na prática vivenciada é que as funcionárias usam apenas luvas, em nenhum momentousaram óculos de proteção ou avental específico e, ainda, foi percebido a transição entre a área contaminada para a área considerada limpa, para que, a mesma funcionária, realize o empacotamento dos materiais.
Os processos descritos nos subitens anteriores relacionados ao CME podem ser realizados por um técnico ou auxiliar de enfermagem ou saúde bucal, sendo que a responsabilidade fica pra o enfermeiro da unidade. Dessa forma, a explanação dos processos realizados no CME é de suma importância, sendo que a eficácia dos mesmos garante um índice pequeno de contaminações e consequentemente, um elevado controle de infecção relacionado à assistência de saúde, não direta, mas indiretamente, já que esta é a base para a realização de um procedimento de qualidade sem eventos adversos pelos profissionais.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme o exposto no decorrer do estudo, sabe-se que é de suma importância o cuidado relacionado ao controle de infecção nas unidades de saúde, sendo áreas hospitalares ou atenção básica. Embora a área hospitalar tenha uma gama maior de bases científicas já publicadas para relacionar ao assunto, acredita-se que é necessário novos investimentos em estudos científicos voltados para atenção básica e controle de infecção.
A partir do que foi evidenciado, desde precauções padrão e específicas, gerenciamento de resíduos, acidentes com materiais biológicos, sabe-se que o controle de infecção abrange diversas áreas relacionadas ao profissional e vinculadas à segurança do paciente. 
Embora na teoria tudo tenha uma forma perfeita, a prática não acontece fielmente, afinal, como descrito anteriormente, há diversos pontos a serem melhorados tantos nas “bases” quanto nas “pontas” dos atendimentos, ou seja, desde o preparo de materiais, até a realização especifica de um procedimento, por exemplo. 
Entretanto, para um controle de infecção mais eficaz, as unidades ainda dependem de alguns fatores conciliativos para tal, como o apoio e compromisso governamental, institucional e do próprio serviço de saúde, juntamente com os profissionais atuantes, buscando uma dimensão social e individual envolvendo o engajamento dos pacientes, famílias e sociedade na conquista de melhorias de condições.
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REFERÊNCIAS
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ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Proposta de Regulamento Técnico para o Controle de Infecções em Serviços de Saúde por meio de uma RDC. Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Infecções em Serviços de Saúde. Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde - GGTES e Gerência de Investigação e Prevenção de Infecções e Eventos Adversos – GIPEA. Brasil, 2008. Acesso em: 17 de nov. 2017. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/IIseminario_2008/proposta_parasubstituicaodaportaria2616_leandrosanti.pdf> 
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Precauções padrão, de contato, para gotículas e para aerossóis. [endereço online] Brasil, 2014. Acesso em: 17 de novembro de 2017. Disponível em: <https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/precaucoes-padrao-de-contato-para-goticulas-e-para-aerossois>
ASCARI, R.A. O processo de esterilização de materiais em serviços de saúde: uma revisão integrativa. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research (BJSCR) Vol.4 n.2. p.33-38. Master editor, 2013. Acesso em: 17 de novembro de 2017. Disponível em: <https://www.mastereditora.com.br/periodico/20130831_181149.pdf>
BRASIL. Constituição Da República Federativa Do Brasil De 1988. Presidência da República, Casa Civil. Brasília, Distrito Federal, 05 de outubro de 1988. Acesso em: 17 de novembro de 2017. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>
BRASIL. Lei Nº 8.080, de 19 de Setembro de 1990. Presidência da República. Brasília, Distrito Federal, 19 de setembro de 1990. Acesso em: 17 de novembro de 2017. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm>
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Departamento de Atenção Básica. 110 p. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Acesso em: 17 de novembro de 2017. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf>
GARCIA, R.A. et.al. Manual de normas e rotinas para o processamento de materiais de enfermagem/médico/odontológico. Prefeitura Municipal de Campinas, Secretaria Municipal de Saúde. Campinas, São Paulo, 2014. Acesso em: 17 de novembro de 2017. Disponível em: <http://www.saude.campinas.sp.gov.br/enfermagem/Manual_Esterelizacao_SMS_Campinas_versao_final_rev2015.pdf>
MATTA, Gustavo Corrêa; MOROSINI, Márcia Valéria Guimarães. Atenção Primária à Saúde. Dicionário da Educação Profissional em Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, 2009. Acesso em: 17 de novembro de 2017. Disponível em: <http://www.epsjv.fiocruz.br/upload/d/Atencao_Primaria_a_Saude_-_recortado.pdf>
OLIVEIRA, A.C.; DAMASCENO, Q.S.; RIBEIRO, S.M.C.P. Infecções relacionadas à assistência em saúde: desafios para a prevenção e controle. Revista Mineira de Enfermagem. v.13. p.445-450. Belo Horizonte, Minas Gerais, 2009. Acesso em: 17 de novembro de 2017. Disponível em: <http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/211>
OLIVEIRA, Reynaldo Gomes de. Blackbook de Enfermagem. 1ª ed. 816 p. Belo Horizonte: Blackbook, 2016.
OMS. Declaração de Alma-Alta 1978: Cuidados Primários de Saúde. Relatório da Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde. Organização Mundial De Saúde (OMS). Alma-Alta: OMS/UNICEF, 1979. 3p. Acesso em: 17 de novembro de 2017. Disponível em: <http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/39228/5/9241800011_por.pdf>
OMS. Manual de referência técnica para higiene de mãos: Para ser utilizado por profissionais de saúde, formadores e observadores de práticas de higiene das mãos. Organização Mundial De Saúde (OMS). Brasil, 2009. Acesso em: 17 de novembro de 2017. Disponível em: <https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=ODk1OA%2C%2C>
PADOVEZE, Maria Clara; FIGUEIREDO, Rosely Moralez de. O papel da Atenção Primária na prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Revista da escola de enfermagem da USP. v.48, n.6, p.1137-1144, São Paulo, 2014. Acesso em: 17 de novembro de 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v48n6/pt_0080-6234-reeusp-48-06-1137.pdf>
UNIFESP. Acidentes de Trabalho com material biológico e/oou pérfuro-cortantes entre os profissionais de saúde. Protocolo de acidentes com material biológico. Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2013. Acesso em: 17 de novembro de 2017. Disponível em: <https://www2.unifesp.br/home_diadema/labgrad/pdfs/protocolo_acidentes_material_biologico_06052013.pdf>
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ANEXO A
FONTE: OMS. Manual de referência técnica para higiene de mãos: Para ser utilizado por profissionais de saúde, formadores e observadores de práticas de higiene das mãos. Organização Mundial De Saúde (OMS). Brasil, 2009. Acesso em: 17/nov/ 2017. Disponível em: <https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=ODk1OA%2C%2C>

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