fatores que contribuem para doenças

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fatores que contribuem para o aparecimento de doenças 
Centro Universitário Estácio do Recife
Docente: Jane Santos.
Discentes: Alcilene Pereira da Silva,
 Ana Karolina das Graças da Costa e Silva,
 Andreza Gomes Bernardo da Silva,
 Andrezza Santos Aguiar,
 Angela Oliveira,
 Fernanda Maria da Silva,
 Mayra Cavalcanti,
 Noádia Santana da Cunha.
Disciplina: Ensino Clínico em Saúde Coletiva Teórico.
Curso: Enfermagem.
Turma: 3002.
Sala: A43.
Turno: Noturno.
 o que é doença ?
Conjunto de sinais e sintomas que afetam a um ser vivo, alterando seu estado normal de saúde [1]. 
Só que trazendo para uma evolução:
Na antiguidade: 
Os povos antigos da mesopotâmia acreditavam que as doenças eram como castigos aplicados por Deuses as pessoas que transgrediram as regras ou descumpriam as obrigações religiosas (BRUNIERI,2014).
Mumificação dos antigos povos da Mesopotâmia, os egípcios.
(BRUNIERI,2014).
Grécia:
 No início, a Medicina na Grécia Antiga era uma mescla de concepções mágicas e religiosas e de receitas práticas para o tratamento das doenças. Em geral, atribuíam-se aos deuses tanto a origem quanto a cura de doenças que atingiam muitos indivíduos ao mesmo tempo, como as epidemias(BRUNIERI,2014). 
Roma:
 Motivadas pela crença de que o ar dos pântanos e o mau odor de lugares fechados podiam produzir doenças, as autoridades romanas instalaram sistemas de coleta de esgotos e de fornecimento de água à população, por meio de aquedutos. Tais medidas, juntamente com os banhos públicos, tiveram impacto positivo sobre a saúde pública (BRUNIERI,2014).
.
Idade Média:
 Com a queda do império romano ,ressurgiu a crença de que as doenças resultam da punição divina, da intervenção demoníaca ou da manipulação de poderes ocultos por bruxas e feiticeiros (BRUNIERI,2014).
 As precárias condições de higiene existentes nas cidades medievais favoreciam a proliferação de roedores, que transportados por navios alcançaram os portos de outras cidades (BRUNIERI,2014).
 Como hoje se sabe, a peste é principalmente transmitida pela pulga, que se abriga na pelagem dos ratos e pode transferir-se para o homem (BRUNIERI,2014).
As epidemias de peste ceifavam milhares de vidas e causavam pavor nas populações. Como não havia tratamento para a doença, adotavam-se medidas – pouco eficazes – como a aspersão de perfumes no ambiente, a restrição no contato com os enfermos e a quarentena. Somente em 1894 foi descoberto o bacilo da peste (Yersinia pestis), inoculado por meio da picada de pulga (BRUNIERI,2014).
(BRUNIERI,2014).
Período Renascentista:
 O termo contágio foi empregado pelo médico italiano Girolamo Fracastoro (1478-1553), que formulou uma nova tese sobre a transmissão de doenças (BRUNIERI,2014). 
 Os agentes de enfermidades como a lepra, peste bubônica e varíola seriam germes vivos ou sementes, que poderiam contaminar pessoas saudáveis (BRUNIERI,2014). 
 Invisíveis a olho nu, penetrariam nos corpos e neles se reproduzirem. Haveria três formas de contágio: pelo ar, contato direto entre pessoas e meios materiais que transportavam os germes (BRUNIERI,2014).
(BRUNIERI,2014).
No século 16, Andreas Vesalius (1514-1564) realizou estudos de anatomia humana com base na dissecação de corpos, contrapondo-se às descrições de Galeno. William Harvey (1578-1657) propôs o modelo circular e contínuo para a circulação sanguínea (BRUNIERI,2014).
Século 17: A invenção do microscópio permitiu desvendar o universo dos seres invisíveis por sua dimensão reduzida, os quais não eram ainda identificados como agentes de enfermidades. Anton van Leeuwenhoek (1632-1723), comerciante e naturalista holandês, que – à época – foi um dos construtores desses aparelhos, registrou suas observações e descreveu com precisão os “animálculos” que se moviam em meio aquoso (BRUNIERI,2014).
Século 18: A causa das doenças era, então, atribuída aos miasmas – relacionados a qualquer matéria orgânica em decomposição – e aos odores fétidos que exalavam. As medidas de higiene adotadas nas residências justificavam-se pela necessidade de afastar o mau odor gerado por resíduos e dejetos (BRUNIERI,2014).
Século 19: No início desse século, admitia-se que o contágio ocorria por meio de um “veneno” – também chamado “vírus” – e sempre de uma pessoa a outra. A possibilidade de transmissão de doença pela água – como no caso da cólera – ou por vetores não era cogitada (BRUNIERI,2014).
 trazendo para os dias atuais...
Uso de reservatório de água parada destampados.
(AGUIAR,2018).
Quintal da casa com bastante lodo e uma valeta sendo moradia de ratos podendo causar doenças, como leptospirose.
(AGUIAR,2018).
Poças d'água na rua.
(AGUIAR,2018).
(BRUNIERI,2014).
Má alimentação
Uso abusivo do álcool
(BRUNIERI,2014).
(BRUNIERI,2014).
(BRUNIERI,2014).
como o programa de saúde da família pode intervir nestes fatores ?
Responsabilidades da equipe do PSF:
• Conhecer a realidade das famílias pelas quais são responsáveis e identificar os problemas de saúde mais comuns e situações de risco aos quais a população está exposta (SECRETARIA DE POLÍTICAS DE SAÚDE, 2000).
Executar, de acordo com a qualificação de cada profissional, os procedimentos de vigilância à saúde e de vigilância epidemiológica, nos diversos ciclos da vida(SECRETARIA DE POLÍTICAS DE SAÚDE, 2000).
Garantir a continuidade do tratamento, pela adequada referência do caso (SECRETARIA DE POLÍTICAS DE SAÚDE, 2000).
Prestar assistência integral, respondendo de forma contínua e racionalizada à demanda, buscando contactos com indivíduos sadios ou doentes, visando promover a saúde por meio da educação sanitária (SECRETARIA DE POLÍTICAS DE SAÚDE, 2000).
Promover ações intersetoriais e parcerias com organizações formais e informais existentes na comunidade para o enfrentamento conjunto dos problemas (SECRETARIA DE POLÍTICAS DE SAÚDE, 2000).
Discutir, de forma permanente, junto à equipe e à comunidade, o conceito de cidadania, enfatizando os direitos de saúde e as bases legais que os legitimam (SECRETARIA DE POLÍTICAS DE SAÚDE, 2000).
 trazendo uma prática...
(SILVA,2018).
 Foi feito um levantamento de dados com pessoas com fatores de risco de doença, recolhendo os dados da pessoa, faixa etária e feitas as seguintes perguntas:
1º De 1 a 10, qual a sua qualidade de vida?
2º De 1 a 10, o seu trabalho é um ambiente harmônico?
3º Faz uso de algum vício (álcool, cigarro, drogas ilícitas, ...). Se sim, esse vício serve como um “alívio” do estresse (da vida, do trabalho, de casa, ....)?
4º Se tem vício, sabe do prejuízo que esse mau hábito pode trazer? 
5º Se possui vício, alguma vez já teve alguma consequência por conta desse mau hábito (taquicardia/bradicardia, ocorreu algum acidente, tontura, mal estar, ...)?
6º Se possui algum vício, alguma vez pensou em trocá-lo por outro mais saudável (exercício físico, caminhada, dança, ...) para aliviar esse estresse?
Referências
[1] Significado de Doença. Disponível em: <https://www.significados.com.br/doenca/> Acesso em: 30 de março de 2018. 
BRUNIERI, C. M. Contágio, miasmas e microrganismos. UNIFESP, 2014. Disponível em: <http://www.unifesp.br/reitoria/dci/entreteses/item/2194-contagio-miasmas-e-microrganismos> Acesso em: 30 de março de 2018.
Programa Saúde da Família - Departamento de Atenção Básica - Secretaria de Políticas de Saúde. Rev. Saúde Pública vol.34 n.3 São Paulo Junho 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102000000300018> Acesso em: 30 de março de 2018.