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trabalho de legislação e higienização dos alimentos

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FACULDADE ESTÁCIO DE BELÉM
BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
GEANNE CORRÊA DOS SANTOS
MAYANE DE PAULA MIRANDA FERMANDES 
HISTÓRIA DA HIGENIZAÇÃO 
BELÉM – PA 
09 DE SETEMBRO DE 2020
Nos dias atuais práticas de higienização como a lavagem das mãos com água e sabão, tomar banho, escovar os dentes entre outras, são feitas periodicamente tendo como finalidade a prevenção de doenças, higiene pessoal e bem estar, porém, tarefas como essas que são simples e necessárias para a saúde já foram desconhecidas e não praticadas pelas a populações.
Um fato curioso que ocorria na década passada era a forma de se tomar banho; quando os banhos aconteciam eles eram tomados em uma tina grande cheia de água quente, e preferencialmente o pai da família era o primeiro a toma-lo, em seguida vinham o restante dos homens da família, e depois as mulheres e todos por ordem de idade, e por último vinham as crianças e os bebês que poderiam até desaparecer na água suja. Outro caso que também era considerado normal para a população passada, era que as casas de antigamente não tinham banheiros e nem água corrente, as necessidades eram feitas em bacias e penicos que eram recolhidos por escravos que levam tudo para longe em tonéis equilibrados na cabeça, que acabavam escorrendo em seus ombros deixando-os com aspecto ‘’rajado’’, que lhe deu origem ao apelido.
Na idade média, Deus era conhecido como poderoso e grande curador, porém, quando doenças dominavam populações e pessoal morriam, acreditavam-se que esses acontecimentos eram resultados de castigos divinos, a crença e o medo predominavam, por isso banhos eram considerados raridades entre os povos, já que por sua vez o banho era considerado um ato impuro e pecaminoso. 
 Na Europa nos séculos 15 e início do 16 o banho foi proibido, pôs os médicos acreditarem que a peste era invisível, e não sabiam como era feita a penetração da doença no corpo, sendo assim, os médicos começaram a entender que uma camada de sujeira no corpo protegeria as pessoas contra as doenças, e que o asseio pessoal devia ser realizado apenas com uma toalha limpa para esfregar as partes expostas do corpo.
À vista disso, apenas no século 19 um médico húngaro chamado Ignaz Semmelweis, observou o hospital em que trabalhava, e percebeu que o mesmo possuía espaços extremamente sem higiene, onde os doentes ficavam aglomerados em salas sem ventilação, e que nesse lugar tinham muitas incidências de mortes, nesse tempo o ato de ir ao hospital para ter um bebe era bastante duvidoso pôs a taxa de mortalidade era grande. 
 Desse modo, o médico Ignaz Semmelweis preocupado com a mortalidade de mulheres com febre puerperal ou febre pós-parto, percebeu uma diferença na taxa de mortalidade, em um local a taxa era maior e em outro local era menor; o lugar onde utilizavam-se práticas de ensino de médicos, onde além de ser utilizado para partos também realizavam-se autópsia e cirurgias, chegou ao maior número de mortalidade comparado com o local onde faziam o treinamento de parteiras. 
O médico ainda estava muito longe de descobrir os verdadeiros causadores das mortes, pôs nesse tempo acreditava-se que as doenças eram transmitidas através de cheiro ruim e o único método de prevenção era o fechamento das portas do local em que se faziam os partos. 
Em vista disso, um médico que tinha cortado um dedo no processo de dissecação de um cadáver começou a apresentar sintomas parecidos com a febre do parto, logo então Semmelweis confirmou sua teoria, em que jugou ter algo dos cadáveres que era passado para as mulheres, portanto, ele responsabilizou essas mortes pela então chamadas partículas cadavéricas que estariam nas mãos dos médicos que posteriormente contaminariam as pacientes. 
Assim sendo, Semmelweis fez uma experiencia de recomendar que os médicos lavassem as mãos e os instrumentos cirúrgicos em solução de cal clorada antes dos partos para evitar a febre puerperal, após alguns messes a experiencia teve resultado positivo, com uma grande diminuição das mortes das mães após os partos. 
Porém, o experimento de Semmelweis não foi o suficiente para convencer os grandes profissionais de saúde da época, e somente após a sua morte nas décadas seguintes com a evolução das pesquisas sobre microrganismo, seus ensinamentos foram reconhecidos e a higienização das mãos passou a ser reconhecida como uma grande descoberta na ação e prevenção de doenças e infecções, e no fim do século XX já era um protocolo em praticamente todas as unidades de saúde.
 O emprego da higienização das mãos em conjunto com à descoberta da vacina e antibióticos foram as grandes encarregadas pela queda das mortalidades por causas naturais no início do século XX. 
Atualmente a relação entre doenças e contaminação por microrganismo é reconhecida como um grande desafio para saúde pública, e a higienização mais do que nunca é um grande aliado para o combate desses malefícios.
 Higiene pode ser conceituada como um conjunto de técnicas que visam promover a saúde e evitar proliferações de doenças. Dentro do conceito higiene, podemos ressaltar a higiene pessoal, cujo a responsabilidade é do próprio individuo, temos também a higiene pública que deve ser assegurada pelo Estado. Ambas são essenciais para manutenção da saúde. 
 Na saúde pública, a higiene estar relacionada a preservação da saúde e a prevenção das doenças. Dessa forma são usadas técnicas aplicadas para controlar contaminações que possam ter efeitos nocivos sobre a saúde do indivíduo.
Ao longo da história houve ações de grandes impactos para saúde pública no Brasil. Desde os primórdios a saúde pública é constantemente ameaçada por doenças que levaram a disseminação da população, no XX é notório grandes taxas de morbidade e mortalidade, esses índices estavam vinculados a ações anti-higiênica da população em meio aos centros da cidade, como abate de animais nas ruas, comercialização de alimentos. Essas atitudes desencadearam infecções graves como a peste, a cólera, a varíola, a febre tifoide.
 Mediante ao meio catastrófico que vivenciavam, na década de 50 foi criado previdência social, onde permitia o acesso da assistência médicas. As medidas utilizadas nesse projeto não estavam compostas de higiene, prevenção e proteção a saúde resultando em projetos falhos. Ao passar do tempo, houver a reforma sanitária na década de 80 que incentiva o governo introduzir medidas sociais, que garantisse a moradia, emprego e principalmente a qualidade da alimentação, educação e saneamento básico. 
Através do relato histórico é notório o impacto na saúde por falta de higiene, ainda hoje mais da metade da população não tem acesso a saneamento básico. Segundo dados da organização mundial da saúde (OMS) 1 em cada 3 pessoas no mundo não tem acesso a água potável, com falta desses recursos importantes para manutenção de cuidados com corpo e com ambiente, o contágio de doenças se torna facilitado. Ausência de higiene pode causar diversas patologias, como por exemplo a falta de higiene corporal pode acarretar infecções de pele, furúnculo, abcessos, dermatites e outras. Podemos ressaltar também a higiene coletiva, um exemplo simples é tratamento da água de esgoto, se não realizada corretamente, algumas doenças infecciosas podem surgir, tais como diarreia, hepatite e gastroenterite. 
 Dessa forma podemos concluir que a importância da higiene na saúde pública é indescritível, pois os benefícios são inúmeros para manutenção da saúde. Esses conjuntos de cuidados de higiene, seja pessoal, coletiva, ambiental ou publica são essenciais para garantir o bem estar e uma qualidade de vida. 
Conclusão
A contribuição da higienização vem sendo relatada historicamente, é indiscutível os efeitos benéficos que ela proporciona. Em meio a atuação da saúde publica a higiene tornou-se indispensável, através do conjunto de normas higiênicas, tem prevenido a disseminação de inúmeras doenças. Além dos benefícios a saúde pública, podemos ressaltar a importâncias da higienepessoal, quem tem como objetivo melhora da qualidade de vida, e a higiene coletiva que todo cidadão deve exercer. Através desse trabalho podemos concluir que higiene estar presente em todas as esferas de nossas vidas e seu papel é fundamental e deve ser exercido. 
Referência
BOECHAT, Jacqueline. GOMES, haendel. Gnaz semmelweis: as lições que a história da lavagem das mãos ensina. Agência fiocruz de notícias.13 abril,2020. Disponível em: <https://agencia.fiocruz.br/ignaz-semmelweis-licoes-que-historia-da-lavagem-das-maos-ensina>. Acesso em: 06, setembro 2020. 
DIOTTO, patrícia. História da higiene pessoal. Jornal da Orla. 14 abril, 2020. Disponível em: <https://www.jornaldaorla.com.br/noticias/7954-a-historia-da-higiene-pessoal/>. Acesso em: 06 setembro,2020.
MALDINI, Giovana. Higiene, saneamento básico, saúde com ciência. Faculdade da medicina, 01 julho, 2019. Disponível em: <https://www.medicina.ufmg.br/falta-de-saneamento-basico-prejudica-diferentes-tipos-de-higiene/ >. Acesso 06 setembro,2020.
LAROCCA, Liliana Muller; MARQUE, V. Regina Beltrão. Quando a higiene se torna pública. Cogitare Enfermagem, 10 janeiro,2005. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/4682/3629/>. Acesoo 06 setembro,2020.

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