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ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO EM ADULTOS JOVENS (VERSÃO ABNT)[1]

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS 
 CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS E FORMAÇÃO INTEGRADA 
ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA 
 
 
 
THIAGO MENDES TAVARES 
 
 
 
 
 
 
 
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO EM ADULTOS JOVENS- 
REVISÃO DA LITERATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia 
2011 
 
 
THIAGO MENDES TAVARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO EM ADULTOS JOVENS-
REVISÃO DA LITERATURA 
 
 
 
 
 
Artigo apresentado ao curso de Especialização em 
Fisioterapia Neurológica do Centro de Estudos 
Avançados e Formação Integrada, chancelado pela 
Pontifícia Universidade Católica de Goiás. 
 
Orientadora: Profa. Dra. Cejane Oliveira Martins 
Prudente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia 
2011 
 
 
RESUMO 
 
Acidente Vascular Encefálico em Adultos Jovens – Revisão da Literatura 
Autores: Thiago Mendes Tavares, Cejane Oliveira Martins Prudente 
Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) consiste em um quadro neurológico 
agudo, provocado pela obstrução vascular que determina isquemia em determinada 
área encefálica ou pelo rompimento de vasos sanguíneos que irrigam essa região, 
causando um evento hemorrágico. Objetivos: analisar os fatores de risco do AVE em 
adultos jovens, avaliar o perfil sócio-demográfico e ainda a prevalência do Acidente 
Vascular Encefálico em adultos jovens. Métodos: trata-se de uma revisão bibliográfica 
sobre AVE em adultos jovens, realizada entre os períodos de Setembro de 2010 a 
Setembro de 2011, utilizando estudos publicados entre os anos de 2000 e 2010 nas 
línguas portuguesa e inglesa. Resultados: os fatores de risco com maior predominância 
são os modificáveis, onde os homens possuem maior incidência ajustada por idade, 
com grande maioria de acometimento em pessoas de cor negra, sendo que na maioria 
dos casos, as pessoas acometidas possuem baixa renda e baixo nível de escolaridade. 
Conclusões: predominância de fatores de risco modificáveis, com maior incidência no 
sexo masculino e em pessoas de cor negra, em sua maioria com baixa renda e baixo 
nível de escolaridade. 
Palavras-chave: acidente vascular encefálico, adultos jovens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
 
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) consiste em um quadro neurológico 
agudo, provocado pela obstrução vascular que determina isquemia em determinada área 
encefálica ou pelo rompimento de vasos sanguíneos que irrigam essa região, causando 
um evento hemorrágico. Esta patologia envolve um rápido desenvolvimento de sinais 
clínicos como conseqüência de distúrbios locais ou globais da função da área 
comprometida com duração maior que 24 horas (ZETOLA et. al., 2001). 
O AVE em adultos jovens não é um evento tão comum, não possuindo também a 
mesma freqüência de acometimento quando comparada aos idosos, no entanto, pode ser 
extremamente devastador para os indivíduos afetados e suas respectivas famílias. 
Atualmente, tem crescido o número de pessoas jovens afetadas pelo AVE e esse mesmo 
crescimento tem despertado um aumento no interesse por esse assunto, pela existência 
de uma melhor avaliação do paciente e também por existirem boas opções de tratamento 
(DER MAUR et. al., 2005; PUTAALA, 2010). 
Os estudos pioneiros sobre AVE em adultos considerados jovens apareceram 
pela primeira vez nas décadas de 1940 e 1950 de forma escassa e desde então têm 
crescido especialmente durante as duas últimas décadas, principalmente devido aos 
melhores diagnósticos e avaliações dos pacientes (PUTAALA, 2010; THANKAPPAN 
et. al., 2007). 
Em estudos anteriores, foi definido que a idade de corte superior para os 
pacientes jovens com AVE era de 40 a 45 anos de idade, no entanto, estudos mais 
recentes têm aplicado 50 ou 55 anos como a idade limite – possivelmente devido ao 
aumento da longevidade em países em desenvolvimento. É válido ressaltar que 
atualmente mais de dois terços de todos os acometidos por AVE no mundo são nascidos 
em países em desenvolvimento, onde a idade média dos pacientes com AVE é 15 anos 
mais jovem do que os nascidos em países desenvolvidos (PUTAALA, 2010; 
THANKAPPAN et. al., 2007). 
O pico de incidência do AVE está concentrado entre a 7ª e 8ª décadas de vida 
quando se somam com as alterações cardiovasculares e metabólicas relacionadas à 
idade. Entretanto, o AVE também pode ocorrer em adultos jovens, podendo ser 
relacionado a outros fatores de risco, como doenças imunológicas e inflamatórias, 
distúrbios da coagulação e ainda o uso de drogas (ZETOLA et. al., 2001). 
4 
 
O estudo do AVE em pacientes jovens tem sido objeto de muitas pesquisas 
epidemiológicas, motivadas pelo considerável impacto individual e sócio-econômico 
causado pela elevada taxa de morbi-mortalidade que pode causar nessa população 
economicamente ativa. O AVE é considerado como uma relevante questão de saúde 
pública, pois contribui para a mortalidade e morbidade, danos causados ao indivíduo, 
sua família e também sociedade, limitando a realização de suas atividades de vida 
diária, anos perdidos de produtividade e elevados custos financeiros de hospitalização e 
reabilitação (CABRAL, 2008). 
O espectro etiológico do AVE em jovens é maior quando comparado aos idosos, 
bem como os fatores de risco. Existe uma grande variação de subgrupos etiológicos em 
estudos. Esta variação é provavelmente um resultado de vários fatores, tais como 
geográficos e étnicos da população estudada, idade limite, disponibilidade de imagem e 
tecnologias modernas de laboratório em centros de estudo individual, extensão de 
diagnósticos, e possivelmente devido à avaliação (PUTAALA, 2010). 
É fato que adultos jovens possuem um perfil diferente de fatores de risco quando 
comparados aos mais velhos. Esses fatores podem ser divididos em não-modificáveis 
(idade, sexo, raça e história familiar) e modificáveis (hipertensão arterial, diabetes 
mellitus, tabagismo, obesidade, vida sedentária, uso de álcool, uso de anticoncepcionais, 
uso de drogas, enxaqueca e dislipidemias), sendo estes últimos considerados os mais 
importantes, pois são considerados os pontos de prevenção e ainda são passíveis de 
intervenção (ZETOLA, 2001; PUTAALA, 2010; CABRAL, 2008; TAN et. al., 2010; 
HARIRCHIAN et. al., 2011; GRAU et. al., 2001). 
A incidência do AVE depende principalmente da etnia, fatores geográficos, 
definição do evento e apuração do caso. Geralmente, os homens têm maior incidência 
ajustada por idade do que as mulheres, exceto para aquelas com idade abaixo de 35 
anos. Alguns estudos apontam predominância masculina, outros apontam 
predominância feminina abaixo dos 35 anos, quase sempre com predominância em 
pessoas negras (PUTAALA, 2010; FLORES et. al., 2011; KISSELA et. al., 2004). 
As recomendações que visam prevenção do AVE em adultos jovens não são 
muito diferentes das que são repassadas para as pessoas mais velhas, no geral, deve-se 
enfatizar a promoção de estilos de vida mais saudáveis; controles periódicos e 
prevenção de hipertensão arterial e dos demais fatores de risco, importantes para 
prevenir e diminuir a incidência de AVE em qualquer idade (PUTAALA, 2010; 
CABRAL, 2008; TRUELSEN et. al., 2001). 
5 
 
Uma vez que o AVE pode acometer todas as faixas etárias, incluindo pessoas 
adultas consideradas jovens, este estudo se justifica pela real necessidade e importância 
de uma correta divulgação do conhecimento a respeito do mesmo em adultos ainda 
jovens, em vista que estes mesmos ainda carecem de informações sobre esta patologia 
em sua faixa etária, bem como suas respectivas causas, fatores de risco, prevalência e 
principalmente prevenção, uma vez que estes aindase encontram em uma faixa etária 
altamente produtiva e esta patologia pode causar limitações em suas atividades diárias e 
ainda elevados gastos financeiros. 
Os objetivos desse estudo são analisar os fatores de risco do AVE em adultos 
jovens, avaliar o perfil sócio-demográfico e ainda a prevalência do AVE em adultos 
jovens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
CASUÍSTICA E MÉTODOS 
 
Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica sobre AVE em adultos jovens, 
utilizando a própria bibliografia como fonte de dados sobre determinado tema, 
especificando e utilizando métodos explícitos e sistemáticos para identificar, selecionar 
e avaliar criticamente os estudos. 
Foram utilizados 24 artigos publicados no período de 2000 a 2010, nas línguas 
portuguesa e inglesa e que tinham como objetivo caracterizar o AVE em diferentes 
faixas etárias, e em especial em adultos considerados jovens, destacando fatores de 
risco, causas, perfil sócio-demográfico, prevalência e prevenção do AVE. Foram 
utilizados estudos divulgados em revistas especializadas, além de revisão esquematizada 
de base de dados disponíveis na internet, como Literatura Latino-Americana e do Caribe 
em Ciências da Saúde (LILACS), DEDALUS, Medical Literature Analysis and 
Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e 
National Center for Biotechnology Information (PUBMED). 
Este estudo implicou no levantamento de dados de variadas fontes, segundo 
método muito rigoroso, a partir da leitura atenta e também interpretativa, levantando o 
maior número de dados, atualizados e fidedignos, onde a partir de uma leitura e análise 
criteriosa dos resumos dos artigos foi feita uma pré-seleção. Os artigos pré-selecionados 
passaram por uma nova fase de seleção, sendo feita a leitura dos mesmos, onde houve a 
exclusão dos artigos que não se encaixavam nos objetivos do trabalho e/ou que 
poderiam vir a colocar em questão a qualidade deste estudo, e por fim, após criteriosa 
leitura, foram selecionados os artigos com embasamento necessário para construção 
deste trabalho. 
A análise foi feita após levantamento dos dados da literatura, observando os 
aspectos comuns sobre AVE em adultos jovens. 
Os dados referentes ao título do artigo, ano, país de origem, tipo de estudo, 
amostra, métodos e resultados foram apresentados no artigo em um quadro e a análise 
critica e a discussão foram apresentadas de forma discursiva. 
 
 
7 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
O AVE em pacientes jovens ainda pode ser considerado um evento 
relativamente raro, totalizando cerca de 5% do número de casos, sendo que desse total 
apenas 10% são notificados. É universalmente reconhecido que jovens adultos possuem 
um perfil diferente de fatores de risco quando comparados aos mais velhos. Esses 
fatores podem ser divididos em não-modificáveis (idade, sexo, raça e histórico familiar) 
e modificáveis (hipertensão arterial, diabetes mellitus, tabagismo, obesidade, vida 
sedentária, uso de álcool, uso de anticoncepcionais, uso de drogas, enxaqueca e 
dislipidemias), sendo estes últimos considerados os mais importantes, pois são passíveis 
de intervenção (PUTAALA, 2010; CABRAL, 2008; TAN et. al., 2010; HARIRCHIAN 
et. al., 2011; GRAU et. al., 2001; LEE et. al., 2002; TRIPATHI et. al., 2011; 
ROCEANU et. al., 2008). 
Alguns estudos traçam o perfil sócio-demográfico destes adultos considerados 
ainda jovens e que foram acometidos por um AVE. O estado civil que prevalece após o 
AVE é casado ou união estável, e o arranjo familiar é formado por mais que duas 
pessoas, sem modificação por causa de AVE. Nesta população, a escolaridade 
predominante é de analfabetos (39,1%) e de nível elementar com até três anos de estudo 
(20%). A profissão desta população estudada centra-se no setor de serviços. As 
ocupações mais freqüentes são de caráter manual, como pedreiro, servente, empregada 
doméstica, lavadeira, vigilante, etc. Antes do AVE, aproximadamente 83% dos homens 
e 54% das mulheres encontram-se trabalhando e logo após, apenas 25% dos homens e 
4,5% das mulheres se mantêm nesta condição. Após o AVE, a fonte de renda principal 
deixa de ser o trabalho (assalariado, autônomo ou informal) sendo substituída pela 
aposentadoria e por benefício previdenciário, para quase 50% dos homens e 32% das 
mulheres. Aproximadamente, 10% dos homens e 45% das mulheres passam a ter como 
fonte de renda as doações de recursos ou familiares (FALCÃO et. al., 2004; PUTAALA 
et.al., 2009., MARINI et. al., 2001; PETTY et. al., 2000; DANIEL et. al., 2009). 
Vários estudos têm mostrado diferenças na incidência do AVE entre brancos, 
negros e hispânicos, onde diferenças nas taxas de AVE em populações de jovens 
brancos e negros mostram que a população negra tem uma incidência maior que a 
população branca. No geral, a incidência do AVE depende principalmente da etnia, 
fatores geográficos, definição do evento e apuração do caso. Geralmente, os homens 
8 
 
possuem maior incidência ajustada por idade do que as mulheres, exceto para aquelas 
com idade abaixo de 35 anos. Alguns estudos apontam predominância masculina, outros 
apontam predominância feminina abaixo dos 35 anos, quase sempre com predominância 
em pessoas negras (DANIEL et. al., 2009; NAESS et. al., 2002; JACOBS et. al. 2002; 
REEVES et. al., 2008). 
Uma vez que este estudo se propõe a analisar os fatores de risco, perfil sócio-
demográfico e prevalência do AVE em adultos jovens, podem-se observar no Quadro 1 
que foram encontrados oito artigos que atenderam aos critérios estabelecidos, 
representando 30% do total de referências previamente encontradas. Este fato pode ser 
explicado porque a maioria dos trabalhos, embora tenha estudado aspectos relacionados 
ao AVE em adultos jovens, não focavam suas atenções para a caracterização dos fatores 
de risco, perfil sócio-demográfico e/ou prevalência do mesmo em adultos jovens. Dos 
oito artigos, dois são de origem brasileira, dois de origem finlandesa, um de origem 
taiwanesa , um de origem americana, um de origem italiana e outro de origem francesa. 
Seis estudos são transversais e dois estudos são longitudinais, os quais avaliaram as 
incapacidades e diferenças de gênero em portadores de AVE por meio de uma entrevista 
domiciliar e também observaram a incidência de AVE em diferentes tipos de 
populações por meio da observação do número de pacientes acometidos em uma 
determinada região. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
Quadro 1: Relação das referências que abordaram os fatores de risco, perfil sócio-demográfico e prevalência de 
AVE em adultos jovens, segundo título, autor, ano, idioma, país, título de estudo, amostra e resultados. Goiânia, 
GO, 2011. 
Título do estudo Autor 
Ano 
Idioma 
País 
Tipo de 
estudo 
Amostra Resultados 
AVC em 
Pacientes Jovens 
Zétola VHF 
et. al., 2000 
Português 
Brasil 
Quantitativo 
Transversal 
164 pacientes com AVE 
com menos de 50 anos 
FRM como os maiores 
causadores do AVE 
Etiologic Study of 
Young IS in 
Taiwan 
Tsong-Hai 
Lee et. al., 
2002 
Inglês 
Taiwan 
Quantitativo 
Transversal 
264 pacientes de 18 a 45 
anos com AVEi 
Maior prevalência de AVE em 
homens por FRM 
Stroke in The 
Young in The 
Northern 
Manhattan SS 
Jacobs BS 
et. al., 2002 
Inglês 
Estados 
Unidos 
Quantitativo 
Longitudinal 
Todos os casos de AVE 
identificados na região 
norte de Manhattan entre 
1993-1997 
Maior prevalência de AVE em 
homens de cor negra 
Clinical Outcome 
in 287 Young 
Adults with IS 
Leys D. et. 
al., 2002 
Inglês 
França 
Quantitativo 
TransversalAvaliação do retorno 
funcional de 287 
pacientes entre 15 e 45 
anos com AVE 
isquêmico 
Índice de 94% de retorno 
funcional 
AVCP: 
Implicações para 
adultos em Idade 
Produtiva 
Atendidos Pelo 
SUS 
Falcão IV, 
et. al., 2004 
Português 
Brasil 
Quantitativo 
Longitudinal 
289 pacientes com AVE, 
com idade entre 20 a 59 
anos 
Maior prevalência em 
homens, com idade média de 
52 anos, com baixa 
escolaridade e renda. 
Synergistic Effect 
of Apolipoprotein 
E Polymorphisms 
and Cigarette 
Smoking on Risk 
of IS in Young 
Adults 
Pezzini A. 
et. al., 2004 
 Inglês 
 Itália 
Quantitativo 
Transversal 
Análise do genótipo de 
124 pacientes com idade 
média de 34 anos 
Maior propensão de AVE em 
pacientes fumantes 
Analysis of 1008 
Consecutive 
Patients Aged 15 
to 49 With First-
ever IS: The 
Helsinki YS 
Registry 
Putaala J. 
et. al., 2010 
Inglês 
Finlândia 
Quantitativo 
Transversal 
1008 pacientes com 
AVEi com idade entre 
15 a 49 anos 
Maior acometimento em 
homens com idade média de 
44 anos, tendo FRM como os 
maiores causadores do AVE 
IS In Young 
Adults 
Putaala J., 
2010 
Inglês 
Finlândia 
Quantitativo 
Transversal 
1008 pacientes com 
AVEi com idade entre 
15 a 49 anos 
Maior acometimento em 
homens com idade média de 
44 anos, tendo FRM como os 
maiores causadores do AVE 
Legenda: 
AVC (Acidente Vascular Encefálico) IS (Ischemic Stroke) SS (Stroke Study) 
AVEi (Acidente Vascular Encefálico Isquêmico) IS (Ischemic Stroke) 
AVE (Acidente Vascular Encefálico) FRM (Fatores de Risco Modificáveis) 
AVCP (Acidente Vascular cerebral Precoce) SUS (Sistema Único de Saúde) 
YS (Young Stroke) 
10 
 
 Cumpre destacar que, os estudos mais recentes têm aplicado 50 ou 55 anos 
como a idade de corte superior para pacientes jovens que sofreram AVE – 
possivelmente devido ao aumento da longevidade em países em desenvolvimento 
(PUTAALA, 2010). 
Um estudo de origem brasileira, com 164 pacientes que sofreram AVE e que 
tinham uma idade inferior a 50 anos, analisou epidemiologicamente o AVE, analisando 
os principais tipos e seus respectivos fatores de risco. Os resultados demonstraram que o 
AVE isquêmico predominava e que os fatores de risco predominantes eram os 
conhecidos e modificáveis. A hipertensão arterial foi o fator de risco mais prevalente 
estando presente em 63,8% dos pacientes com AVE isquêmico. O tabagismo foi 
observado em 60,3% dos pacientes e o abuso do álcool foi presente em 19,85% dos 
pacientes (ZETOLA et. al.., 2001). 
Em um estudo de origem taiwanesa, 264 pacientes de 18 a 45 anos com AVE 
isquêmico, foram admitidos no Departamento de Neurologia do Chang Gung Memorial 
Hospital de Janeiro de 1997 a Outubro de 2001, com o objetivo de investigar a etiologia 
e os subtipos de AVE isquêmico em pacientes jovens. Os resultados vieram a 
demonstrar que o AVE de etiologia desconhecida foi o subtipo mais comum dentro os 
pacientes (23,5%), ocorrendo predominantemente em pacientes do sexo masculino 
(71,4%), tendo ainda os fatores de risco modificáveis como variável predominante, onde 
o tabagismo predominava em 61,9% dos casos (LEE et. al., 2002). 
Outro estudo, realizado nos Estados Unidos, tinha como objetivo determinar a 
incidência do AVE em diferentes grupos raciais, idades e sexos. Sua amostra foi 
composta por pacientes que sofreram AVE entre 1º de julho de 1993 a 30 de Junho de 
1997, que morassem a no mínimo 3 meses na região norte de Manhattan e que tivessem 
no mínimo 20 anos de idade. Os resultados obtidos demonstraram que a incidência foi 
maior no sexo masculino e mais comum em hispânicos. A incidência de AVE em 
jovens foi de 23 casos por 100 000. Nos jovens, o risco relativo de qualquer AVE foi 
maior em negros e significantemente maior em hispânicos (JACOBS et. al., 2002). 
Um outro estudo de origem brasileira, objetivava conhecer as incapacidades e 
identificar a existência de gêneros, em sobreviventes de primeiro episódio de AVE, 
entre 20 e 59 anos de idade. A amostra foi composta por 289 casos de AVE agudo, 
sobreviventes na ocasião da alta hospitalar. Foi realizada uma entrevista domiciliar com 
essa amostra para detectar as incapacidades, após o AVC, referidas pelos entrevistados 
como causadoras de modificações na sua capacidade funcional. Foi utilizado um 
11 
 
formulário estruturado, que teve como propósito apreender a condição do entrevistado, 
comparativamente, antes e após o AVE. Os resultados obtidos demonstraram que o 
estado civil que prevalece antes e após o AVE, é casado ou união estável, e o arranjo 
familiar é formado por mais que duas pessoas, sem modificação por causa do AVE. 
Nesta população, a escolaridade predominante é de analfabetos (39,1%) e de nível 
elementar com até três anos de estudo (20%) (FALCÃO et. al., 2004). 
Neste mesmo estudo, concluiu-se que a profissão da população estudada 
centrou-se no setor de serviços, onde as ocupações mais freqüentes foram as de caráter 
manual, como pedreiro, servente, empregada doméstica, lavadeira, vigilante, etc. 
Quanto à situação profissional foi observado que o AVE trouxe modificações, com 
redução da condição de trabalhadores. Antes do AVE, 83% dos homens e 54% das 
mulheres encontravam-se trabalhando; após o AVE, apenas 25% dos homens e 4,5% 
das mulheres mantiveram essa condição. Após o AVE, a fonte de renda salarial 
principal deixou de ser o trabalho (assalariado, autônomo ou informal) sendo substituída 
pela aposentadoria e por benefício previdenciário, para quase 50% dos homens e 32% 
das mulheres. Aproximadamente, 10% dos homens e 45% das mulheres passaram a ter 
como fonte de renda as doações ou recursos de familiares15. Diferentemente destes 
resultados, um estudo de origem francesa avaliou o retorno funcional de 287 pacientes, 
com idades entre 15 e 45 anos e constatou que cerca de 94% dos mesmos obtiveram 
retorno funcional, incluindo uma maior taxa de retorno ao emprego, diferente da taxa 
encontrada no Brasil (LEYS et. al., 2002). 
Um importante estudo de origem finlandesa, cujo objetivo era analisar a 
ocorrência, fatores de risco e etiologia do AVE isquêmico em adultos jovens, foi 
realizado no departamento de neurologia do Helsinki University Central Hospital. Sua 
amostra contava com 1008 pacientes com AVE isquêmico com idade entre 15 e 49 
anos, admitidos no Helsinki University Central Hospital entre Janeiro de 1994 a Maio 
de 2007. Todos esses pacientes foram inicialmente examinados por neurologistas na 
unidade de emergência e enfermarias neurológicas refletindo todo um protocolo 
institucional, sendo que toda a avaliação foi realizada de forma individualizada. Todos 
os pacientes eram rotineiramente submetidos a uma gama de exames de sangue, 
radiografia torácica, eletrocardiograma e a um exame de imagem cerebral no momento 
da internação (PUTAALA, 2010). 
Como resultados, este estudo mostrou que o sexo masculino é acometido com 
uma maior freqüência, tendo em média 44 anos. Os fatores de risco modificáveis são os 
12 
 
mais comuns nesses pacientes adultos e ainda jovens, onde os mesmos tendem a se 
acumular ao longo do envelhecimento. As causas mais comuns do AVE nesses 
pacientes foram cardioembolismo (19,6%) e dissecção da artéria cervicocerebral 
(15,4%) (PUTAALA, 2010). 
Este mesmo estudo serviu como base a outro, também de origem finlandesa e 
não menos importante, que tinha como finalidade analisar as tendências, fatores de 
risco, etiologia, e características de neuroimagem do AVE isquêmico emadultos jovens 
destes mesmos 1008 pacientes. Após a análise dos dados previamente obtidos no 
primeiro estudo, concluiu-se que a freqüência do AVE aumenta rapidamente aos 40 
anos. Fatores etiológicos e de risco começam semelhantes aos observados em idosos na 
meia idade precoce, mas causas definidas em pacientes mais jovens ainda são 
freqüentes entre 45 e 49 anos (PUTAALA et. al., 2009). 
Um estudo de origem italiana reforça ainda mais os fatores de risco 
modificáveis, pois o mesmo analisou cerca de 124 pacientes através de uma análise do 
genótipo dos mesmos e aqueles que eram tabagistas apontavam uma maior propensão 
de acometimento por AVE, ilustrando assim o risco de uma importante variável dos 
fatores de risco modificáveis (PEZZINI et. al., 2004). 
Como mostram estes estudos, os principais fatores de risco encontrados em 
adultos jovens que foram acometidos por um AVE são os fatores de risco modificáveis, 
tais como hipertensão arterial, tabagismo, obesidade, uso de álcool, uso de drogas, 
diabetes mellitus, vida sedentária e dislipidemias. Tais fatores são considerados os mais 
importantes, pois são passíveis de intervenção e também prevenção. O sexo masculino é 
o mais acometido com predominância em pessoas negras, onde na maioria dos casos, as 
pessoas acometidas possuem baixa renda e baixo nível de escolaridade. 
 
 
 
 
 
 
13 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Nos artigos analisados ficou evidente que de toda uma gama possível e existente 
de fatores de risco para com o AVE, os fatores predominantes são os modificáveis. 
Existem também os fatores não-modificáveis, tais como idade, sexo, raça e histórico 
familiar, no entanto, os fatores mais importantes são realmente os modificáveis, pois são 
fatores passíveis de intervenção e até mesmo de prevenção. A diminuição ou abolição 
destes mesmos fatores de risco modificáveis é considerada a melhor forma de prevenção 
do AVE. 
 Com base nos estudos utilizados na construção deste trabalho, concluiu-se que a 
incidência do AVE depende de alguns fatores, tais como fatores geográficos, etnia, 
apuração do caso e definição do evento. Geralmente, os homens possuem maior 
incidência ajustada por idade do que as mulheres, com grande maioria de acometimento 
em pessoas negras. 
 Em relação ao perfil das pessoas acometidas pelo AVE, concluiu-se que em sua 
maioria essas mesmas possuem um baixo nível de escolaridade, apresentando elevado 
índice de analfabetismo. A grande maioria apresenta uma união estável, exercendo 
profissões centradas no setor de serviços, predominantemente de caráter manual, 
apresentando como fonte de renda o trabalho assalariado, autônomo ou informal. 
 Torna-se necessária a realização de mais estudos com o objetivo de esclarecer 
muitas questões sobre o AVE em adultos jovens, incluindo não só fatores de risco 
modificáveis, mas como também, os fatores de risco genético, visando assim maiores 
esclarecimentos, formas de prevenção e até mesmo tratamento. 
 
 
 
 
 
 
14 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 A Deus, por se mostrar existente em momentos de felicidade e tristeza e em 
momentos de dificuldade, fazendo-me transpor toda e qualquer barreira, nunca me 
deixando desistir, servindo-me como fonte de inspiração e porto seguro para toda e 
qualquer adversidade. 
 Aos meus pais, por sua simplicidade e capacidade de cobrança, elevando meu 
nível como profissional e pessoa, me fazendo ser uma pessoa melhor e mais interessada, 
preocupando-se com minha felicidade e satisfação. 
 A minha namorada, por sua compreensão, dedicação e inteligência, colaborando 
fundamentalmente para a elaboração deste trabalho, em momentos de incertezas, 
dúvidas e desmotivação, empurrando-me para o sucesso profissional e pessoal. 
 Aos amigos da X turma de Neurologia do CEAFI, por sua amizade e 
inteligência, elevando meu nível profissional, servindo-me ainda como fonte de 
inspiração, aumentando infinitamente meu conhecimento. 
 Ao CEAFI pós-graduação e a toda sua equipe, juntamente com seus professores, 
tutores, coachings e funcionários, pelas experiências vividas e pela colaboração em todo 
o processo que me fez ser uma pessoa e um profissional melhor e realizado. 
 A minha orientadora Cejane Oliveira Martins Prudente, por sua paciência, 
inteligência e dedicação, sendo capaz de iluminar meu caminho nessa difícil jornada 
que exige paciência e dedicação. 
 A todos vocês um imenso abraço e meu eterno carinho e gratidão. 
 
 Thiago Mendes Tavares 
 
 
 
 
 
15 
 
REFERÊNCIAS 
 
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17 
 
ABSTRACT 
 
Stroke in Young Adults – Review of Literature 
Authors: Thiago Mendes Tavares, Cejane Oliveira Martins Prudente 
Introduction: stroke consists of an acute neurological, vascular obstruction caused by 
ischemia that determines in a particular brain area or the rupture of blood vessels 
supplying this region, causing a hemorrhagic event. Objectives: analyze the risk factors 
for stroke in young adults, to assess the socio-demographic and yet the prevalence of 
stroke in young adults. Methods: it is a literature review on stroke in young adults, 
conducted between the period September 2010 to September 2011 in Portuguese and 
English. Results: risk factors are more predominant modifiable, where men have higher 
age-adjusted incidence, with involvement in the vast majority of black people, and in 
most cases, affected individuals have low income and low education. Conclusions: 
prevalence of modifiable risk factors, with higher incidence in males and black people, 
mostly low income and low education. 
Key-words: stroke, young adults 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APRESENTAÇÃO DOS AUTORES 
 
Thiago Mendes Tavares 
 Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Salgado de Oliveira (2009). 
Cursando especialização no curso de Fisioterapia Neurológica pelo Centro de Estudos 
Avançados e Formação Integrada – CEAFI, chancelado pela PUC-GO. Tem experiência 
na área de Fisioterapia com ênfase em Fisioterapia Neurológica. 
 
 
Cejane Oliveira Martins Prudente 
 Possui graduação em Fisioterapia pela Escola Superior de Educação Física de 
Goiás - Universidade Estadual de Goiás (1998), especialização em Fisioterapia 
Neurológica pela Universidade de Brasília, mestrado em Ciências Ambientais e Saúde 
pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2006) e Doutorado em Ciências da 
Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás. Atualmente é 
professora efetiva da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e da Universidade 
Estadual de Goiás. Tem experiência na área de Fisioterapia, com ênfase em Fisioterapia 
Neurológica.

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