Buscar

cartilha orientacao aosMunicipios sobre MROSC

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 96 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 96 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 96 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MANUAL DE
ORIENTAÇÃO
Lei Federal nº 13019/2014
MANUAL DE GESTÃO DE PARCERIAS 
VOLUNTÁRIAS ENVOLVENDO OU NÃO
REPASSE DE RECURSOS FINANCEIROS
Rogério Luciano Pacheco
Prefeito Municipal de Concórdia
Edilson Massocco
Vice-Prefeito
Marciano Coradi
Auditor Interno
Este Manual é uma publicação da Auditoria Geral do Município.
1ª edição, maio de 2017.
03
APRESENTAÇÃO
O presente Manual foi elaborado com base no texto do Manual 
publicado pela Controladoria Geral do Município de Vitória, Espírito Santo, 
publicado em agosto de 2016.
A Lei Federal n.º 13.019/2014 e alteração, trouxe diver-sas 
inovações para a realização das parcerias voluntárias, envolvendo ou não 
transferências de recursos nanceiros, entre a Administração Pública e as 
Organizações da Sociedade Civil, em regime de mútua cooperação, para 
a consecução de nalidades de interesse público.
Tratando a mencionada Lei de tema novo às Entidades e à 
Administração Municipal, a m de cumprir o disposto no art. 63, § 1°, da Lei 
13.019/2014 e alteração, a Auditoria Geral do Município de Concórdia, 
conjuntamente com a Assessoria Jurídica e a Secretaria Municipal de 
Desenvolvimento Social, Cidadania e Habitação, realizou adaptações no 
Manual editado pela Controladoria Geral do Município de Vitoria, ES, a m 
de cumprir também, a Legislação do Tribunal de Contas do Estado de 
Santa Catarina.
O presente Manual, servirá de material de apoio e de consulta rápida 
para os servidores públicos municipais e às Organizações da Sociedade 
Civil que venham a celebrar parcerias com a Administração Pública 
Municipal.
Os anexos constantes neste manual poderão ser atualizados 
conforme alterações da Legislação aplicada.
Os modelos de documentos apresentados nos anexos são 
exemplicativos, podendo ser alterados conforme as especicidades de 
cada parceria, observado o disposto na Lei Federal n.º 13.019/2014 e 
alterações posteriores e na Instrução Normativa IN.TC 14/2012 do Tribunal 
de Contas do Estado de Santa Catarina.
04
MUNICÍPIO DE VITÓRIA, ESPIRITO SANTO. Controladoria Geral. 1ª edição – Agosto/2016.dispovível em 
http://sistemas.vitoria.es.gov.br/docOficial/operacoes/exibirDocumento.cfm?cod=11286. Acessado em: mai. de 2017.
05
SUMÁRIO
CONCEITOS
MEDIDAS A SEREM OBSERVADAS PELO ADMINISTRADOR 
PÚBLICO ANTES DA CELEBRAÇÃO DAS PARCERIAS
DA PUBLICIDADE E TRANSPARÊNCIA
DO PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO 
DE INTERESSE SOCIAL
EXIGÊNCIAS PARA AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE 
CIVIL PODEREM CELEBRAR PARCERIAS COM O MUNICÍPIO
Dos Requisitos:
Da Documentação para a celebração da parceria.
Documentos complementares para realização de 
obras e serviços de adequação do espaço físico necessário
para a execução do Projeto:
Requisitos para Atuação em Rede.
REQUISITOS A SEREM OBSERVADOS PELO 
MUNICÍPIO PARA REALIZAR PARCERIAS
DAS VEDAÇÕES
DA COMISSÃO DE SELEÇÃO
DOS REQUISITOS PARA SELEÇÃO
DO CHAMAMENTO PÚBLICO
QUANDO O CHAMAMENTO PÚBLICO PODERÁ SER 
DISPENSADO OU NÃO SER EXIGIDO
DO PLANO DE TRABALHO
DA LIBERAÇÃO, APLICAÇÃO, MOVIMENTAÇÃO 
E UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS
Da Movimentação Financeira.
Da Movimentação Financeira entre Organização da 
Sociedade Civil e Prestadores de Serviços e Fornecedores:
Dos orçamentos para o alcance do objeto proposto:
ORIENTAÇÕES GERAIS
Dos Comprovantes das Despesas Realizadas.
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
Recibo de Pagamento de Salário/ Contracheques
Nota Fiscal de serviço avulsa:
08
12
13
14
15
15
16
18
19
19
21
23
24
25
27
28
30
31
33
33
34
34
37
37
37
Recibo de Pagamento à Autônomo – RPA 37
06
SUMÁRIO
Despesas com Capacitação de prossionais
(cursos, seminários, palestras) ou contratação de
outros serviços de terceiros;
Despesas com Aluguéis
Despesas com Transporte
Combustíveis, lubricantes e consertos de veículos
Comprovante de Qualicação Prossional.
Anotação de Responsabilidade Técnica ou 
Registro de Responsabilidade Técnica
Demais documentos
DOS BENS
DO ACOMPANHAMENTO E DA FISCALIZAÇÃO
São atribuições do Gestor:
DAS DESPESAS
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
DA ANÁLISE DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS:
Das Irregularidades, Glosas e Devoluções.
Do Arquivo e da Documentação
DOS PRAZOS
Relação de Parcerias Celebradas com o Município:
Prorrogação de Prazo:
Prorrogação de Ofício:
Prestação de Contas
Noticação e Saneamento de Irregularidade 
em Prestação de Contas:
Apreciação da Prestação de Contas:
Publicação da Justicativa da Dispensa ou Inexigibilidade:
Impugnação à Justicativa da Dispensa ou Inexigibilidade:
Devolução de Recursos:
Pesquisa de Satisfação:
Rescisão da Parceria:
Prescrição de Penalidade
Guarda de Documentos:
38
39
39
39
39
40
40
40
42
44
46
48
51
54
55
55
55
56
56
56
56
56
57
57
57
57
58
58
58
07
SUMÁRIO
58Adequação de Parcerias Anteriores à Lei nº 13.019/2014:
DA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL
DAS SANÇÕES
ANEXOS:
Anexo I: Passo a passo da Administração, para Formalização
do Termo de Fomento/ Colaboração/ Acordo de Cooperação;
Anexo II: Passo a passo para a prestação de Contas;
Anexo III: Ordem da Documentação na prestação de 
contas apresentada pela Organização da Sociedade Civil;
Anexo IV: Relação da documentação 
necessária para formalização da parceria;
Anexo V: Modelo Plano de Trabalho
Anexo VI: Relatório de Execução Financeira
Anexo VII: Relatório de Execução do Objeto;
Anexo XIII: Ofício de Encaminhamento;
Anexo IX: Modelo Parecer Conselho Fiscal;
Anexo X: Modelo Balancete;
Anexo XI: Modelo Conciliação Bancária;
Anexo XII: Modelo de Termo de Recebimento Denitivo;
Anexo XIII: Modelo Termo Homologação;
Anexo XIV: Modelo Relatório Técnico
de Monitoramento e Avaliação;
Anexo XV: Parecer Técnico Fundamentado de Prestação 
de Contas De Termo De Colaboração/Fomento;
Anexo XVI: Modelo de Carimbo a ser aposto 
em todos os Documentos de Despesa
59
60
61
63
69
71
73
76
79
80
82
83
84
85
87
86
88
89
91
Referências Bibliográcas 92
08
 1. CONCEITOS
1.1. Organização da Sociedade Civil – OSC:
1.1.1. Entidade privada sem ns lucrativos que não 
distribua entre os seus sócios ou associados, conselheiros, 
diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais 
resultados, sobras, excedentes operacionais, brutos ou líquidos, 
dividendos, isenções de qualquer natureza, participações ou 
parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas 
atividades, e que os aplique integralmente na consecução do 
respectivo objeto social, de forma imediata ou por meio da 
constituição de fundo patrimonial ou fundo de reserva;
1.1.2. As sociedades cooperativas previstas na Lei nº 
9.867, de 10 de novembro de 1999; as integradas por pessoas em 
situação de risco ou vulnerabilidade pessoal ou social; as 
alcançadas por programas e ações de combate à pobreza e de 
geração de trabalho e renda; as voltadas para fomento, educação e 
capacitação de trabalhadores rurais ou capacitação de agentes de 
assistência técnica e extensão rural; e as capacitadas para 
execução de atividades ou de projetos de interesse público e de 
cunho social;
1.1.3. As organizações religiosas que se dediquem a 
atividades ou a projetos de interesse público e de cunho social 
distintas das destinadas a ns exclusivamente religiosos.
1.2. Organizações da Sociedade Civil de Interesse 
Público – OSCIP: Organizações da Sociedade Civil de Interesse 
Público são Organizações não Governamentais – ONGS, criadas 
por iniciativa privada, que obtêm um certicadoemitido pelo 
Ministério da Justiça ao comprovar o cumprimento de certos 
requisitos, especialmente aqueles derivados de normas de 
transparência administrativas. Em contrapartida, podem celebrar 
com o poder público os chamados termos de parceria. A lei que 
regula as OSCIP's é a nº 9.790, de 23 março de 1999.
1.3. Administração Pública: União, Estados, Distrito 
Federal, Municípios e respectivas autarquias, fundações, empresas 
públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviço 
público, e suas subsidiárias, alcançadas pelo disposto no § 9º do 
artigo 37 da Constituição Federal.
1.4. Parceria: Conjunto de direitos, responsabilidades e 
obrigações decorrentes de relação jurídica estabelecida formal-
mente entre a administração pública e OSC, em regime de mútua 
cooperação, para a consecução de nalidades de interesse público 
e recíproco, mediante a execução de atividade ou de projeto expres-
sos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em 
acordos de cooperação.
1.5. Atividade: Conjunto de operações que se realizam de 
modo contínuo ou permanente, das quais resulta um produto ou 
serviço necessário à satisfação de interesses compartilhados pela 
administração pública e pela OSC.
1.6. Projeto: Conjunto de operações, limitadas no tempo, 
das quais resulta um produto destinado à satisfação de interesses 
compartilhados pela administração pública e pela OSC.
1.7. Termo de Colaboração: Instrumento por meio do 
qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administra-
ção pública com OSC, para a consecução de nalidades de inte-
resse público e recíproco, propostas pela administração pública, 
que envolvam a transferência de recursos nanceiros.
1.8. Termo de Fomento: Instrumento por meio do qual 
são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração 
pública com OSC, para a consecução de nalidades de interesse 
público e recíproco, propostas pelas OSC, que envolvam a 
transferência de recursos nanceiros.
1.9. Acordo de Cooperação: Instrumento pelo qual são 
formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública 
com OSC, para a consecução de nalidades de interesse público e 
recíproco, que não envolvam a transferência de recursos nan-
ceiros.
09
10
1.10. Chamamento Público: Procedimento destinado a 
selecionar OSC para rmar parceria por meio de termo de 
colaboração ou de fomento, no qual se garanta a observância dos 
princípios da isonomia, da legalidade, da impessoalidade, da 
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade 
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do 
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
1.11. Termo Aditivo: Instrumento que tem por objetivo a 
modicação do instrumento de parceria celebrado, vedada a 
alteração do objeto aprovado.
1.12. Plano de Trabalho: Será parte integrante e indis-
sociável a qualquer modalidade de parceria, que conterá toda a 
informação necessária à boa execução da parceria, com a apli-
cação eciente dos recursos públicos. Fundamental para o pla-
nejamento, scalização e análise das prestações de contas.
1.13. Dirigente: Pessoa que detenha poderes de adminis-
tração, gestão ou controle da OSC, habilitada a assinar termo de 
colaboração, termo de fomento ou acordo de cooperação com a 
administração pública para a consecução de nalidades de 
interesse público e recíproco, ainda que delegue essa competência 
a terceiros.
1.14. Administrador Público: Agente público revestido de 
competência para assinar termo de colaboração, termo de fomento 
ou acordo de cooperação com OSC para a consecução de 
nalidades de interesse público e recíproco, ainda que delegue 
essa competência a terceiros.
1.15. Gestor: Agente público responsável pela gestão de 
parceria celebrada, designado por ato publicado em meio ocial de 
comunicação, com poderes de controle e scalização.
1.16. Conselho de Política Pública: Órgão criado pelo 
poder público para atuar como instância consultiva, na respectiva 
área de atuação, na formulação, implementação, acompanhamen-
to, monitoramento e avaliação de políticas públicas.
11
1.17. Comissão de Seleção: Órgão colegiado destinado a 
processar e julgar chamamentos públicos, constituído por ato 
publicado em meio ocial de comunicação, assegurada a 
participação de pelo menos um servidor ocupante de cargo efetivo 
ou emprego permanente do quadro de pessoal da administração 
pública.
1.18. Comissão de Monitoramento e Avaliação: Órgão 
colegiado destinado a monitorar e avaliar as parcerias celebradas 
com OSC, constituído por ato publicado em meio ocial de 
comunicação, assegurada a participação de pelo menos um 
servidor ocupante de cargo efetivo ou emprego permanente do 
quadro de pessoal da administração pública.
1.19. Bens Remanescentes: Os de natureza permanente 
adquiridos com recursos nanceiros envolvidos na parceria, 
necessários à consecução do objeto, mas que a ele não se 
incorporam.
1.20. Prestação de Contas: Procedimento em que se 
analisa e se avalia a execução da parceria quanto aos aspectos de 
legalidade, legitimidade, economicidade, eciência e ecácia, pelo 
qual seja possível vericar o cumprimento do objeto da parceria e o 
alcance das metas e dos resultados previstos, compreendendo 2 
(duas) fases:
1.21. Apresentação das contas, de responsabilidade da OSC:
1.21.1. Análise e manifestação conclusiva das contas, de 
responsabilidade da administração pública, sem prejuízo da 
atuação dos órgãos de controle.
1.22. Improbidade Administrativa: A improbidade é uma 
prática desonesta, que denota mau caráter e caminha contra a hon-
radez, a boa-fé, a integridade, o bom caráter e a lisura. A improbi-
dade administrativa é a ocorrência de atos ilícitos praticados por 
agentes públicos que passam a agir sem a observância da lei, da 
moral e dos costumes, como por exemplo, agir negligentemente na 
celebração, scalização e análise das prestações de contas de par-
cerias rmadas pela administração pública com entidades privadas.
12
1.23. Tomada de Contas Especial: A Tomada de Contas 
Especial é um instrumento de que dispõe a administração pública 
para buscar o ressarcimento de eventuais prejuízos que lhe forem 
causados, sendo o processo revestido de rito próprio e instaurado 
somente depois de esgotadas as medidas administrativas para 
reparação do dano.
1.23.1. O TCE tem como base a conduta do agente público 
que agiu em descumprimento à lei ou daquele que, agindo em 
nome de um ente público, deixou de atender ao interesse público. 
Essa conduta se dá pela não apresentação das contas (omissão no 
dever de prestar contas) ou pelo cometimento de irregularidades 
na gestão dos recursos públicos, causando o dano ao erário.
1.24. Convênio: Em conformidade com o artigo 3º 
combinado com o parágrafo único do artigo 84 da Lei 13.019/2014, 
só será celebrado entre entes federados da administração pública 
ou pessoas jurídicas à eles vinculadas (administração pública: 
União, Estados, Distrito Federal, Municípios e respectivas autar-
quias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia 
mista prestadoras de serviço público, e suas subsidiárias, 
alcançadas pelo disposto no § 9° do artigo 37 da Constituição 
Federal;) e as entidades lantrópicas e as sem ns lucrativos da 
área de saúde (§ 1º do artigo 199 da Constituição Federal).
2. MEDIDAS A SEREM OBSERVADAS PELO ADMINIS-
TRADOR PÚBLICO ANTES DA CELEBRAÇÃO DAS PARCERIAS
2.1. O Administrator deverá considerar, obrigatoriamen-
te, antes de efetuar a parceria, a capacidade operacional da 
Administração Pública para celebrar a parceria, cumprir as obri-
gações dela decorrentese assumir as respectivas responsabi-
lidades e as propostas de parceria com o rigor técnico necessário.
2.2. A Administração pública designará gestores 
habilitados a controlar e scalizar a execução em tempo hábil e de 
modo ecaz.
13
3. DA PUBLICIDADE E TRANSPARÊNCIA
3.1. A administração pública deverá manter, em seu sítio 
ocial na internet, a relação das parcerias celebradas e dos 
respectivos planos de trabalho, até cento e oitenta dias após o 
respectivo encerramento.
3.2. A OSC deverá divulgar na internet e em locais visíveis 
de suas sedes sociais e dos estabelecimentos em que exerça suas 
ações todas as parcerias celebradas com a administração pública.
3.3. Informações que devem ser publicadas:
3.3.1. data de assinatura e identicação do instrumento de 
parceria e do órgão da administração pública responsável;
3.3.2. Nome da OSC e seu número de inscrição no Cadas-
tro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ da Secretaria da Receita 
Federal do Brasil – RFB;
3.3.3. Descrição do objeto da parceria;
3.3.4. Valor total da parceria e valores liberados, quando for 
o caso;
3.3.5. Situação da prestação de contas da parceria, que 
deverá informar a data prevista para a sua apresentação, a data em 
que foi apresentada, o prazo para a sua análise e o resultado 
conclusivo;
3.3.6. Quando vinculados à execução do objeto e pagos 
com recursos da parceria, o valor total da remuneração da equipe 
de trabalho, as funções que seus integrantes desempenham e a 
remuneração prevista para o respectivo exercício. 
3.4. A administração pública deverá divulgar pela internet 
os meios de representação sobre a aplicação irregular dos recursos 
envolvidos na parceria.
14
3.5. A administração pública divulgará, na forma de 
regulamento, nos meios públicos de comunicação por radiodifusão 
de sons e de sons e imagens, campanhas publicitárias e 
programações desenvolvidas por OSC, no âmbito das parcerias 
previstas nesta Lei, mediante o emprego de recursos tecnológicos 
e de linguagem adequados à garantia de acessibilidade por 
pessoas com deciência.
4. DO PROCEDIMENTO DE 
MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
4.1. Instrumento por meio do qual a OSC, poderá 
apresentar propostas ao poder público para que este avalie a 
possibilidade de realização de um chamamento público 
objetivando a celebração de parceria.
4.2. A proposta a ser encaminhada à Administração 
Pública deverá atender aos seguintes requisitos:
4.2.1. Identicação do subscritor da proposta;
4.2.2. Indicação do interesse público envolvido;
4.2.3. Diagnóstico da realidade que se quer modicar, 
aprimorar ou desenvolver e, quando possível, indicação da 
viabilidade, dos custos, dos benefícios e dos prazos de execução 
da ação pretendida.
4.3. A administração pública deverá tornar pública a 
proposta em seu sítio eletrônico e, vericada a conveniência e 
oportunidade para realização do Procedimento de Manifestação de 
Interesse Social, o instaurará para oitiva da sociedade sobre o tema.
4.4. A realização do Procedimento de Manifestação de 
Interesse Social não implicará necessariamente na execução do 
chamamento público, que acontecerá de acordo com os interesses 
da administração caso entenda conveniente a formalização de 
parceria.
15
4.5. A proposição ou a participação no Procedimento de 
Manifestação de Interesse Social não impede a OSC de participar 
no eventual chamamento público subsequente.
4.6. É vedado condicionar a realização de chamamento 
público ou a celebração de parceria à prévia realização de 
Procedimento de Manifestação de Interesse Social.
5. EXIGÊNCIAS PARA AS ORGANIZAÇÕES
DA SOCIEDADE CIVIL PODEREM CELEBRAR 
PARCERIAS COM O MUNICÍPIO
5.1 Dos Requisitos:
5.1.1. Para celebrar as parcerias previstas nesta Lei, as 
OSC deverão ser regidas por normas de organização interna que 
prevejam, expressamente:
5.1.1.1. Objetivos voltados à promoção de atividades e 
nalidades de relevância pública e social (dispensado para as 
organizações religiosas e as sociedades cooperativas);
5.1.1.2. Que, em caso de dissolução da entidade, o 
respectivo patrimônio líquido seja transferido a outra pessoa jurídica 
de igual natureza que preencha os requisitos da Lei nº 13.019/2014 
e alterações e cujo objeto social seja, preferencialmente, o mesmo 
da entidade extinta;
5.1.1.3. Escrituração de acordo com os princípios fun-
damentais de contabilidade e com as Normas Brasileiras de 
Contabilidade (dispensado para as organizações religiosas e as 
sociedades cooperativas);
5.1.1.4. Possuir:
5.1.1.4.1. No mínimo um ano de existência, com cadastro ati-
vo, comprovados por meio de documentação emitida pela Secre-
taria da Receita Federal do Brasil, com base no Cadastro Nacional 
da Pessoa Jurídica - CNPJ, admitida a redução desse prazo por ato 
especíco na hipótese de nenhuma organização atingi-lo;
16
5.1.1.4.2. Experiência prévia na realização, com efetividade, 
do objeto da parceria ou de natureza semelhante;
5.1.1.4.3. Instalações, condições materiais e capacidade 
técnica e operacional para o desenvolvimento das atividades ou 
projetos previstos na parceria e o cumprimento das metas 
estabelecidas.
5.1.2. Na celebração de acordos de cooperação, somente 
será exigido que a OSC tenha objetivos estatutários voltados à 
promoção de atividades e nalidades de relevância pública e social.
5.1.3. As sociedades cooperativas deverão atender:
5.1.3.1. Às exigências previstas na legislação especíca;
5.1.3.2. Ter escrituração de acordo com os princípios 
fundamentais de contabilidade e com as Normas Brasileiras de 
Contabilidade (dispensado para as organizações religiosas).
5.2. Da Documentação para a celebração da parceria:
5.2.1. Solicitação ao dirigente máximo da Unidade 
Administrativa concedente; 
5.2.2. Comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de 
Pessoas Jurídicas;
5.2.3. Comprovante de endereço da entidade e do seu 
representante legal;
5.2.4. Cópia autenticada do RG e do CPF do presidente da 
entidade ou do ocupante de cargo equivalente;
5.2.5. Cópia do estatuto e de suas alterações, devidamente 
registrados no cartório competente ou, tratando-se de sociedade 
cooperativa, certidão simplicada emitida por junta comercial;
5.2.6. Cópia autenticada da ata da última assembleia que 
elegeu o corpo dirigente da entidade, registrada no cartório 
competente;
5.2.7. Cópia do alvará de funcionamento fornecido pela 
Prefeitura Municipal;
5.2.8. Atestado de funcionamento fornecido pelo 
Conselho Municipal ou órgão de scalização com jurisdição sobre 
a entidade do município a que pertencer a entidade, com data de 
emissão não superior a doze meses;
5.2.9. Comprovante de abertura de conta corrente 
vinculada ao projeto;
5.2.10. Plano de trabalho devidamente preenchido e 
assinado pelo representante legal da entidade interessada;
5.2.11. Certicação de entidade benecente de assistência 
social, emitida por Conselho de Assistência Social, nos termos da 
legislação, se for o caso;
5.2.12. Cópia da Lei de utilidade pública, quando exigida 
pela legislação da concedente;
5.2.13. Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários 
Federais e à Dívida Ativa da União, que abrange inclusive as 
contribuições sociais;
5.2.14. Certicado de Regularidade do Fundo de Garantia 
do Tempo de Serviço – CRF;
5.2.15. Certidão Negativa de débitos municipais;
5.2.16. Relatório de atividades desenvolvidas nos últimos 
doze meses;
17
5.2.17. Prova de inexistência de débitos inadimplidos 
perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de 
certidão negativa, nos termos do artigo 29, inciso V, da Lei nº 
8.666/93,quando envolver o pagamento de pessoal com os 
recursos pretendidos;
5.2.18. Relação nominal atualizada dos dirigentes da enti-
dade, com endereço, número e órgão expedidor da carteira de 
identidade e número de registro no Cadastro de Pessoas Físicas – 
CPF da Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB de cada um 
deles.
5.2.19. Declarações previstas no art. 39 da Lei 13.019/2014 
e alterações.
5.3. Documentos complementares para realização de 
obras e serviços de adequação do espaço físico necessário 
para a execução do Projeto:
5.3.1. Certidão emitida pelo Cartório de Registro de 
Imóveis comprovando a propriedade plena do imóvel com data não 
superior a trinta dias, nos casos em que o repasse tiver como objeto 
a execução de obras e serviços de adequação do espaço físico 
necessária à execução do projeto, inclusive para a contratação de 
projeto arquitetônico;
5.3.2. Licença ambiental prévia e, se for o caso, outras 
licenças expedidas pelos órgãos ambientais competentes, quando 
o contrato envolver obras, instalações ou serviços que exijam 
estudos ambientais, conforme previsto na legislação federal e 
estadual aplicável;
5.3.3. Alvarás de licença necessários à realização de 
obras, expedidos pelos órgãos municipais competentes;
5.3.4. Registro fotográco da situação por ocasião do 
pedido, em se tratando de reforma, supressão ou acréscimo;
18
5.3.5. Projeto básico, conforme denido na Lei Federal 
sobre licitações e contratos, que poderá ser dispensado pela 
autoridade competente no caso de objeto padronizado.
5.4. Requisitos para Atuação em Rede:
5.4.1. É permitida a atuação em rede, por duas ou mais 
OSC, mantida a integral responsabilidade da organização 
celebrante do termo de fomento ou de colaboração, desde que a 
OSC signatária do termo de fomento ou de colaboração possua:
5.4.1.1. Mais de cinco anos de inscrição no CNPJ;
5.4.1.2. Capacidade técnica e operacional para supervisionar 
e orientar diretamente a atuação da organização que com ela estiver 
atuando em rede.
5.4.2. A OSC que assinar o termo de colaboração ou de 
fomento deverá celebrar termo de atuação em rede para repasse de 
recursos às não celebrantes, cando obrigada a, no ato da 
respectiva formalização:
5.4.2.1. Vericar, nos termos do regulamento, a regularidade 
jurídica e scal da organização executante e não celebrante do 
termo de colaboração ou do termo de fomento, devendo comprovar 
tal vericação na prestação de contas;
5.4.2.2. Comunicar à administração pública em até sessenta 
dias a assinatura do termo de atuação em rede.
6. REQUISITOS A SEREM OBSERVADOS
 PELO MUNICÍPIO PARA REALIZAR PARCERIAS
6.1. A celebração e a formalização das parcerias 
dependerão da adoção das seguintes providências pela 
administração pública:
6.1.1. Realização de chamamento público, ressalvadas as 
hipóteses previstas na Lei nº 13.019/2014 e suas alterações;
19
20
6.1.2. Indicação expressa da existência de prévia dotação 
orçamentária para execução da parceria;
6.1.3. Demonstração de que os objetivos e nalidades 
institucionais e a capacidade técnica e operacional da OSC foram 
avaliados e são compatíveis com o objeto;
6.1.4. Aprovação do plano de trabalho, a ser apresentado 
nos termos do item 12 deste manual;
6.1.5. Emissão de parecer de órgão técnico da administra-
ção pública, que deverá pronunciar-se, de forma expressa, a 
respeito:
6.1.5.1. Do mérito da proposta, em conformidade com a 
modalidade de parceria adotada;
6.1.5.2. Da viabilidade de sua execução;
6.1.5.3. Da vericação do cronograma de desembolso;
6.1.5.4. Da descrição de quais serão os meios disponíveis a 
serem utilizados para a scalização da execução da parceria, assim 
como dos procedimentos que deverão ser adotados para avaliação 
da execução física e nanceira, no cumprimento das metas e 
objetivos; 
6.1.5.5. Da designação do gestor da parceria;
6.1.5.6. Da designação da comissão de monitoramento e 
avaliação da parceria;
6.1.6. Emissão de parecer da Assessoria Jurídica acerca 
da possibilidade de celebração da parceria;
6.1.7. Não será exigida contrapartida nanceira como 
requisito para celebração de parceria, facultada a exigência de 
contrapartida em bens e serviços cuja expressão monetária será 
obrigatoriamente identicada no termo de colaboração ou de 
fomento;
21
6.1.8. Caso o parecer técnico ou o parecer jurídico de que 
concluam pela possibilidade de celebração da parceria com 
ressalvas, deverá o administrador público sanar os aspectos 
ressalvados ou, mediante ato formal, justicar a preservação desses 
aspectos ou sua exclusão;
6.1.9. Na hipótese de o gestor da parceria deixar de ser 
agente público ou ser lotado em outro órgão ou entidade, o 
administrador público deverá designar novo gestor, assumindo, 
enquanto isso não ocorrer, todas as obrigações do gestor, com as 
respectivas responsabilidades;
6.1.10. Será impedida de participar como gestor da parceria 
ou como membro da comissão de monitoramento e avaliação 
pessoa que, nos últimos 5 (cinco) anos, tenha mantido relação 
jurídica com, ao menos, 1 (uma) das OSC partícipes. Congurado o 
impedimento, deverá ser designado gestor ou membro substituto 
que possua qualicação técnica equivalente à do substituído.
7. DAS VEDAÇÕES 
7.1. Ficará impedida de celebrar qualquer modalidade de 
parceria a OSC que:
7.1.1. Não esteja regularmente constituída ou, se estran-
geira, não esteja autorizada a funcionar no território nacional;
7.1.2. Esteja omissa no dever de prestar contas de parceria 
anteriormente celebrada;
7.1.3. Tenha como dirigente membro de Poder Público, ou 
dirigente de órgão ou entidade da administração pública da mesma 
esfera governamental na qual será celebrado o termo de 
colaboração ou de fomento, estendendo-se a vedação aos 
respectivos cônjuges ou companheiros, bem como parentes em 
linha reta, colateral ou por anidade, até o segundo grau (não são 
considerados membros de Poder os integrantes de conselhos de 
direitos e de políticas públicas);
7.1.4. Tenha tido as contas rejeitadas pela administração 
pública nos últimos cinco anos, exceto se:
7.1.4.1. For sanada a irregularidade que motivou a rejeição e 
quitados os débitos eventualmente imputados;
7.1.4.2. For reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição;
7.1.4.3. A apreciação das contas estiver pendente de 
decisão sobre recurso com efeito suspensivo;
7.1.5. Tenha sido punida com uma das seguintes sanções, 
pelo período que durar a penalidade:
7.1.5.1. Suspensão de part icipação em l icitação e 
impedimento de contratar com a administração;
7.1.5.2. Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar 
com a administração pública;
7.1.5.3. Suspensão temporária da participação em 
chamamento público e impedimento de celebrar parceria ou 
contrato com órgãos e entidades da esfera de governo da 
administração pública sancionadora, por prazo não superior a dois 
anos;
7.1.5.4. Declaração de inidoneidade para participar de 
chamamento público ou celebrar parceria ou contrato com órgãos e 
entidades de todas as esferas de governo, enquanto perdurarem os 
motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a 
reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, 
que será concedida sempre que a OSC ressarcir a administração 
pública pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da 
sanção aplicada com base no item anterior;
7.1.6. Tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou 
rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera 
da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;
22
7.1.7. Tenha entreseus dirigentes pessoa:
7.1.7.1. Cujas contas relativas a parcerias tenham sido 
julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de 
Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, 
nos últimos 8 (oito) anos;
7.1.7.2. Julgada responsável por falta grave e inabilitada para 
o exercício de cargo em comissão ou função de conança, 
enquanto durar a inabilitação;
7.1.7.3. Considerada responsável por ato de improbidade, 
enquanto durarem os prazos estabelecidos nos incisos I, II e III do 
artigo 12 da Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992;
7.2. Ocorrendo uma das hipóteses de vedação acima 
elencadas, no âmbito de parcerias em execução, ca igualmente 
vedada a transferência de novos recursos, sob pena de 
responsabilidade solidária, excetuando-se os casos de serviços 
essenciais que não podem ser adiados sob pena de prejuízo ao 
erário ou à população, desde que precedida de expressa e 
fundamentada autorização da administração pública.
7.3. Enquanto não houver o ressarcimento do dano ao 
erário, pelo qual seja responsável a OSC, persiste o impedimento 
para celebrar novas parcerias.
7.4. É vedada a celebração de parcerias que tenham por 
objeto, envolvam ou incluam, direta ou indiretamente, delegação 
das funções de regulação, de scalização, de exercício do poder de 
polícia ou de outras atividades exclusivas de Estado.
8. DA COMISSÃO DE SELEÇÃO
8.1. O Município nomeará Comissão de Seleção para 
processar e julgar o Chamamento Público, sendo este órgão 
colegiado destinado a processar e julgar chamamentos públicos, 
constituído por ato publicado em meio ocial de comunicação, 
assegurada a participação de pelo menos um servidor ocupante de 
cargo efetivo ou emprego permanente do quadro de pessoal da 
administração pública.
23
24
8.2. No ato de nomeação estará previsto quais membros 
serão o Presidente e o Secretário da Comissão de Seleção, 
responsáveis por conduzir os trabalhos.
8.3. Será impedida de participar da comissão de seleção 
pessoa que, nos últimos cinco anos, tenha mantido relação jurídica 
com, ao menos, uma das entidades participantes do chamamento 
público. Congurado tal impedimento, deverá ser designado 
membro substituto que possua qualicação equivalente à do 
substituído.
9. DOS REQUISITOS PARA SELEÇÃO
9.1. Somente depois de encerrada a etapa competitiva e 
ordenadas as propostas, a administração pública procederá à 
vericação dos documentos que comprovem o atendimento pela 
OSC selecionada dos requisitos previstos no item 5 deste manual.
9.2. Na hipótese de a OSC selecionada não atender aos 
requisitos exigidos no item 5 deste manual, aquela imediatamente 
mais bem classicada poderá ser convidada a aceitar a celebração 
de parceria nos termos da proposta por ela apresentada.
9.3. Caso a organização convidada aceite celebrar a 
parceria, proceder-se-á à vericação dos documentos que 
comprovem o atendimento aos requisitos previstos. Tal 
procedimento será seguido sucessivamente até que se conclua a 
seleção prevista no edital.
9.4. Caso a comissão entenda haver necessidade, por 
motivo de força maior, a sessão poderá ser suspensa e, de 
imediato, nova data e hora será marcada. Isto ocorrendo, será 
lavrada ata justicando a necessidade da suspensão.
9.5. O grau de adequação da proposta aos objetivos 
especícos do programa ou da ação em que se insere o objeto da 
parceria e, quando for o caso, ao valor de referência constante do 
chamamento constitui critério obrigatório de julgamento.
25
9.6. Será obrigatoriamente justicada a seleção de 
proposta que não for a mais adequada ao valor de referência 
constante do chamamento público.
9.7. A homologação não gera direito para a OSC à cele-
bração da parceria.
9.8. O resultado do julgamento, após homologado, será 
divulgado no Diário Ocial do Município e em seu Portal na internet 
(https://concordia.atende.net).
10. DO CHAMAMENTO PÚBLICO
10.1. A administração pública deverá adotar procedimen-
tos claros, objetivos e simplicados que orientem os interessados e 
facilitem o acesso direto aos órgãos da administração pública, 
independentemente da modalidade de parceria a ser celebrada.
10.2. Sempre que possível, a administração pública 
estabelecerá critérios a serem seguidos, especialmente quanto às 
seguintes características: objetos, metas, custos, indicadores 
quantitativos ou qualitativos de avaliação de resultados.
10.3. Para a celebração das parcerias e quando o objeto 
do acordo de cooperação envolver a celebração de comodato, 
doação de bens ou outra forma de compartilhamento de recurso 
patrimonial, o município deverá realizar o chamamento público 
para selecionar OSC que torne mais ecaz a execução do objeto, 
exceto nos casos de dispensa e inexigibilidade previstos nos 
artigos 30 e 31 da Lei nº 13.019/2014 e suas alterações.
10.4. É vedado admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos 
de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, 
restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo em decorrência de 
qualquer circunstância impertinente ou irrelevante para o especíco 
objeto da parceria, admitidos:
10.4.1. A seleção de propostas apresentadas exclusiva-
mente por concorrentes sediados ou com representação atuante e 
reconhecida na unidade da Federação onde será executado o 
objeto da parceria;
26
10.4.2. O estabelecimento de cláusula que delimite o 
território ou a abrangência da prestação de atividades ou da 
execução de projetos, conforme estabelecido nas políticas 
setoriais.
10.5. É vedado condicionar a realização de chamamento 
público ou a celebração de parceria à prévia realização de 
Procedimento de Manifestação de Interesse Social.
10.6. O edital do chamamento público especicará, no 
mínimo:
10.6.1. A programação orçamentária que autoriza e viabiliza 
a celebração da parceria;
10.6.2. O objeto da parceria;
10.6.3. As datas, os prazos, as condições, o local e a forma 
de apresentação das propostas;
10.6.4. As datas e os critérios de seleção e julgamento das 
propostas, inclusive no que se refere à metodologia de pontuação e 
ao peso atribuído a cada um dos critérios estabelecidos, se for o 
caso;
10.6.5. O valor previsto para a realização do objeto;
10.6.6. As condições para a interposição de recurso 
administrativo;
10.6.7. A minuta do instrumento por meio do qual será 
celebrada a parceria;
10.6.8. De acordo com as características do objeto da 
parceria, medidas de acessibilidade para pessoa com deciência 
ou mobilidade reduzida e idosa;
10.7. O edital deverá ser amplamente divulgado em 
página do sítio ocial do Município, com antecedência mínima de 
trinta dias.
27
11. QUANDO O CHAMAMENTO PÚBLICO PODERÁ 
SER DISPENSADO OU NÃO SER EXIGIDO
11.1. As parcerias que envolvam recursos decorrentes de 
emendas parlamentares às leis orçamentárias anuais e os acordos 
de cooperação serão celebrados sem chamamento público.
11.2. Os casos de dispensa e inexigibilidade previstos nos 
artigos 30 e 31 da Lei nº 13.019/2014 são:
11.3. A Administração Pública poderá dispensar a 
realização do chamamento público: 
11.3.1. No caso de urgência decorrente de paralisação ou 
iminência de paralisação de atividades de relevante interesse 
público, pelo prazo de até cento e oitenta dias;
11.3.2. Nos casos de guerra, calamidade pública, grave 
perturbação da ordem pública ou ameaça à paz social;
11.3.3. Quando se tratar da realização de programa de 
proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que possa 
comprometer a sua segurança;
11.3.4. No caso de atividades voltadas ou vinculadas a 
serviços de educação, saúde e assistência social, desde queexecutadas por OSC previamente credenciadas pelo órgão gestor 
da respectiva política.
11.4. Será considerado inexigível o chamamento em razão:
11.4.1. Da natureza singular do objeto da parceria;
11.4.2. Se as metas somente puderem ser atingidas por uma 
entidade especíca, quando:
11.4.3. O objeto da parceria constituir incumbência prevista 
em acordo, ato ou compromisso internacional, no qual sejam 
indicadas as instituições que utilizarão os recursos;
28
11.4.5. A parceria decorrer de transferência para OSC que 
esteja autorizada em lei na qual seja identicada expressamente a 
entidade beneciária, inclusive quando se tratar da subvenção 
social (inciso I do § 3º do artigo 12 da Lei no 4.320/1964), observado 
o disposto no artigo 26 da Lei Complementar no 101/2000.
11.5. Sob pena de nulidade do ato de formalização da 
parceria, o extrato da justicativa da dispensa ou da inexigibilidade 
deverá ser publicado, na mesma data em que for efetivado, no Portal 
do Município na internet (https://concordia.atende.net) e no Diário 
Ocial dos Municípios.
11.6. Admite-se impugnação à justicativa, apresentada 
no prazo de cinco dias a contar de sua publicação, cujo teor deve 
ser analisado pelo Ordenador de Despesas em até cinco dias da 
data do respectivo protocolo. Havendo fundamento na 
impugnação, será revogado o ato que declarou a dispensa ou 
considerou inexigível o chamamento público, e será imediatamente 
iniciado o procedimento para a realização do chamamento público, 
conforme o caso.
12. DO PLANO DE TRABALHO
12.1. O plano de trabalho é o documento obrigatório a 
qualquer modalidade de parceria, devendo conter toda a infor-
mação necessária à boa execução da parceria, com a aplicação 
eciente dos recursos públicos.
12.2. São elementos necessários a todos os planos de 
trabalho: 
12.2.1. Identicação e credenciais do proponente, objetivos 
sociais da entidade, com informações relativas à capacidade técni-
ca e operacional para a execução do objeto;
12.2.2. Descrição do título, do objeto e da nalidade do 
projeto, de modo a permitir a identicação precisa do que se pre-
tende realizar ou obter;
29
12.2.3. Justicativa contendo a caracterização do interesse 
público do objeto, evidenciando os benefícios econômicos e 
sociais a serem obtidos;
12.2.4. Especicação de todas as demais fontes de 
recursos que irão nanciar o objeto, com os valores estimados, se 
for o caso;
12.2.5. Plano de aplicação com orçamento detalhado dos 
bens e serviços a serem adquiridos ou contratados;
12.2.6. Cronograma físico de execução;
12.2.7. Cronograma nanceiro de desembolso;
12.2.8. Especicação completa dos bens a serem 
produzidos ou adquiridos, bem como dos serviços a serem 
contratados, discriminando o custo de sua aquisição no mercado.
12.2.9. Descrição da realidade que será objeto da parceria, 
devendo ser demonstrado o nexo entre essa realidade e as 
atividades ou projeto e metas a serem atingidas;
12.2.10. Descrição de metas a serem atingidas e de 
atividades ou projetos a serem executados;
12.2.11. Previsão de receitas e de despesas a serem 
realizadas na execução das atividades ou dos projetos abrangidos 
pela parceria;
12.2.12. Forma de execução das atividades ou dos projetos e 
de cumprimento das metas a eles atreladas;
12.2.13. Denição dos parâmetros a serem utilizados para a 
aferição do cumprimento das metas;
12.3. Elementos recomendados pela Auditoria Geral a 
constarem no plano de trabalho:
30
12.3.1. Plano de Aplicação dos recursos a serem desem-
bolsados pela administração pública;
12.3.2. O detalhamento dos valores dos impostos, 
contribuições sociais, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – 
FGTS, férias, décimo terceiro salário, salários proporcionais, verbas 
rescisórias e demais encargos sociais incidentes sobre as 
atividades previstas para a execução do objeto, de responsabili-
dade da entidade, a serem pagos com os recursos transferidos por 
meio da parceria, durante sua vigência, desde que:
12.3.2.1. Correspondam às atividades previstas para a 
consecução do objeto e à qualicação técnica necessária para a 
execução da função a ser desempenhada;
12.3.2.2. Sejam compatíveis com o valor de mercado da 
região onde atua e não superior ao teto do Poder Executivo;
12.3.2.3. Sejam proporcionais ao tempo de trabalho efetiva e 
exclusivamente dedicado à parceria celebrada;
12.4. Valores a serem repassados, mediante cronograma 
de desembolso compatível com os gastos das etapas vinculadas às 
metas do cronograma físico;
12.5. Modo e periodicidade das prestações de contas, 
compatíveis com o período de realização das etapas vinculadas às 
metas e com o período de vigência da parceria;
12.6. O plano de trabalho da parceria poderá ser revisto 
para alteração de valores ou de metas, mediante termo aditivo ao 
plano de trabalho original.
13. DA LIBERAÇÃO, APLICAÇÃO, 
MOVIMENTAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS
13.1. Os recursos recebidos em decorrência da parceria 
serão depositados em conta corrente especíca isenta de tarifa 
bancária na instituição nanceira pública determinada pela 
administração pública. 
13.2. Quando o prazo previsto para a utilização dos 
recursos for superior a 30 (trinta) dias, a partir da data do 
recebimento, o valor deverá ser obrigatoriamente aplicado em 
caderneta de poupança ou em fundo de aplicação nanceira de 
curto prazo lastreado em títulos da dívida pública federal; 
13.3. Os rendimentos de ativos nanceiros serão 
aplicados no objeto da parceria, estando sujeitos às mesmas 
condições de prestação de contas exigidas para os recursos 
transferidos. Estes não serão considerados como contrapartida, e 
deverão ser devolvidos ao Município, ou aplicados, quando 
autorizados, no objeto da parceria.
13.4. Por ocasião da conclusão, denúncia, rescisão ou 
extinção da parceria, os saldos nanceiros remanescentes, 
inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações 
nanceiras realizadas, serão devolvidos à administração pública no 
prazo improrrogável de trinta dias, sob pena de imediata 
instauração de tomada de contas especial do responsável, 
providenciada pela autoridade competente da administração 
pública.
13.5. Toda a movimentação de recursos no âmbito da 
parceria será realizada mediante transferência eletrônica sujeita à 
identicação do beneciário nal e à obrigatoriedade de depósito 
em sua conta bancária.
13.6. Os pagamentos deverão ser realizados mediante 
crédito na conta bancária de titularidade dos fornecedores e 
prestadores de serviços.
13.7. Demonstrada a impossibilidade física de pagamento 
mediante transferência eletrônica, o termo de colaboração ou de 
fomento poderá admitir a realização de pagamentos em espécie.
14. DA MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA.
31
32
14.1. A movimentação dos recursos repassados pelo 
Município e da contrapartida nanceira, quando houver, deverá ser 
feita exclusivamente na conta bancária especíca, aberta para esta 
nalidade, e somente para pagamento de despesas previstas no 
Plano de Trabalho aprovado.
14.2. As parcelas dos recursos transferidos no âmbito da 
parceria serão liberadas em estrita conformidade com o respectivo 
cronograma de desembolso aprovado, exceto nos casos a seguir, 
nos quais carão retidas até o saneamento das impropriedades:
14.2.1. Quando houver evidências de irregularidade na 
aplicação de parcela anteriormente recebida;
14.2.2. Quando constatado desvio de nalidade na 
aplicação dos recursos ou o inadimplemento da OSC em relação às 
obrigações estabelecidas na parceria celebrada;
14.2.3. Quando a OSC deixar de adotar sem justicativa as 
medidassaneadoras apontadas pela administração pública ou 
pelos órgãos de controle interno ou externo.
14.3. Os recursos recebidos em decorrência da parceria 
celebrada serão depositados em conta corrente especíca, isenta 
de tarifa bancária, em instituição nanceira pública determinada 
pela administração pública.
14.4. Os rendimentos de ativos nanceiros serão 
aplicados no objeto da parceria, estando sujeitos às mesmas 
condições de prestação de contas exigidas para os recursos 
transferidos.
14.5. Por ocasião da conclusão, denúncia, rescisão ou ex-
tinção da parceria, os saldos nanceiros remanescentes, inclusive 
os provenientes das receitas obtidas das aplicações nanceiras 
realizadas, serão devolvidos à administração pública no prazo 
improrrogável de trinta dias, sob pena de imediata instauração de 
tomada de contas especial do responsável, providenciada pela 
autoridade competente da administração pública.
33
15. Da Movimentação Financeira entre Organização da 
Sociedade Civil e Prestadores de Serviços e Fornecedores:
15.1. Toda a movimentação de recursos no âmbito da parceria 
será realizada mediante transferência eletrônica sujeita à 
identicação do beneciário nal e à obrigatoriedade de depósito 
em sua conta bancária.
15.2. Os pagamentos deverão ser realizados somente 
após vericação da regularidade scal dos fornecedores, mediante 
emissão das Certidões Negativas de Débito junto ao Município de 
Concórdia e à Receita Federal, que abrange inclusive as 
contribuições sociais, bem como Certicado de Regularidade do 
FGTS – CRF, mediante crédito na conta bancária de titularidade dos 
fornecedores e prestadores de serviços.
16.1. O responsável pela aplicação dos recursos 
repassados ca obrigado a adotar os procedimentos que atendam 
às disposições do artigo 3º da Lei nº 8.666/93, visando em especial 
à economicidade e à impessoalidade, mediante pesquisa de preços 
junto à no mínimo 3 (três) fornecedores do ramo pertinente ao 
objeto da transferência voluntária.
16.2. Os orçamentos deverão ser emitidos por fornece-
dores dos quais suas atividades principais ou secundárias 
coincidam com os produtos ou serviços orçados. Em caso de 
orçamento de pessoa física, apresentar a cópia da identidade do 
fornecedor e a descrição da atividade a ser desempenhada.
16.3. Os orçamentos devem conter o carimbo de “confere 
com original”, assinado pelo Gestor da parceria nas cópias, e os 
originais devem ser em papel timbrado com a identicação do 
respectivo fornecedor, além do carimbo e do cartão CNPJ da 
empresa, contendo o número do telefone de contato, a data da 
pesquisa, o detalhamento do bem ou serviço, incluindo a 
quantidade, o valor unitário, o valor total e estar assinado pelo 
representante legal da empresa.
16. Dos orçamentos para o alcance do objeto proposto:
34
16.4. Na hipótese de orçamento ser encaminhado via 
correio eletrônico, solicitar ao fornecedor que digitalize o orçamento 
com o carimbo de CNPJ e a assinatura do responsável. Quando da 
prestação de contas, deverá ser apresentada a cópia do corpo do e-
mail e do orçamento para ns de autenticação, nos termos do artigo 
32 da Lei 8.666/93.
16.5. A pesquisa de preços deverá ser elaborada junto a 
fornecedores regulares, com consultas em sítios de fornecedores 
conáveis e preços atualizados em sítios ociais (Exemplos: Tabela 
de preços referenciais do Governo, Bolsa Eletrônica de Compras, 
Portal de Compras do Governo Federal, Ministério da Saúde, 
Comprasnet, etc.).
17. ORIENTAÇÕES GERAIS
17.1. Dos Comprovantes das Despesas Realizadas:
17.1.1. Para efeitos legais e de registros contábeis, o 
comprovante regular de despesa pública deve ser o documento 
que, por imposição de leis e regulamentos, é destinado ao credor. 
Assim, todos os documentos que tenham o objetivo de comprovar 
as despesas realizadas devem estar em nome da entidade parceira;
17.1.2. Os comprovantes de despesas não poderão possuir 
data anterior ou posterior ao período de vigência do ajuste.
17.2. Serão aceitos como comprovantes de despesa:
17.2.1. Notas scais, notas scais de serviço, recibo de 
pagamento à autônomo (RPA) e cupons scais, desde que conste 
no referido cupom scal, a razão social e CNPJ da OSC, e que o 
produto adquirido esteja previsto no Plano de Trabalho aprovado;
17.2.2. Os recibos dos correios, como sedex, avisos de 
recebimento, avisos de recebimento com vericação de conteúdo e 
aviso de recebimento com mão própria e outros, desde que 
possuam o nome do beneciado ou contenham elementos que 
identiquem o beneciado como remetente;
17.2.3. Os bilhetes de passagens de ônibus, de trem ou de 
avião acompanhados de relatório contendo o itinerário da viagem e 
comprovação da participação no evento, reunião, simpósio, 
audiência, perícia, diligência, etc.;
17.2.4. Recibo de pagamento de inscrição em eventos, 
simpósios e outros, acompanhado de relatório onde conste o 
programa, os temas abordados e os resultados atingidos com a 
participação e anais, se houver;
17.2.5. Comprovante de pagamento de impostos e 
encargos sociais, quando autorizados pelo ajuste;
17.3. As despesas serão comprovadas mediante 
documentos originais scais, ou em cópia reprográca autenticada 
por cartório, ou por servidor municipal.
17.4. O documento comprobatório da despesa deverá 
conter o carimbo de “certico” com a assinatura do responsável, 
certicando que o material foi recebido ou o serviço prestado.
17.5. Nos casos de fornecimento parcelado de material ou 
prestação de serviço continuado, estes deverão ser objeto de 
contrato entre a OSC e o fornecedor.
17.6. No caso de prestador de serviço não estabelecido 
nesta municipalidade, somente serão aceitos 3 (três) Recibos de 
Pagamento à Autônomo – RPA, por CPF, durante toda vigência da 
parceria.
17.7. É obrigatória a apresentação de contrato de 
prestação de serviços e locação de imóvel, com reconhecimento de 
rma das assinaturas em cartório.
17.8. Poderão ser pagas, entre outras despesas, com 
recursos vinculados à parceria:
35
36
17.8.1. Remuneração da equipe encarregada da execução 
do plano de trabalho, inclusive de pessoal próprio da OSC, durante 
a vigência da parceria, compreendendo as despesas com 
pagamentos de impostos, contribuições sociais, Fundo de Garantia 
do Tempo de Serviço - FGTS, férias, décimo terceiro salário, salários 
proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais e 
trabalhistas;
17.8.2. Diárias referentes a deslocamento, hospedagem e 
alimentação nos casos em que a execução do objeto da parceria 
assim o exija;
17.8.3. Custos indiretos, necessários à execução do objeto, 
independente da proporção em relação ao valor total da parceria;
17.8.4. Aquisição de equipamentos e materiais permanen-
tes essenciais à consecução do objeto e serviços de adequação de 
espaço físico, desde que necessários à instalação dos referidos 
equipamentos e materiais.
17.9. As notas scais poderão ser de venda ao 
consumidor, prestação de serviço ou cupom scal, observando os 
requisitos de preenchimento correto de data, nome da entidade, 
CNPJ, a discriminação dos materiais ou serviços com seus valores 
com destaques de eventuais retenções tributárias, quantidades, e o 
total geral.
17.10. Os documentos scais apresentados deverão ser 
compatíveis com o objeto do serviço ou compra efetuada (nota 
scal de prestação de serviços não poderá conter mercadorias e 
vice versa).
17.11. Deverá vir acompanhado de cada nota scal, o 
comprovante de transferência bancária. 
17.11.1. Não serão aceitos documentos scais que 
contenham rasuras, diferenças na cor da caneta,ausência do 
carimbo de certico ou aceite, valores ilegíveis, ou sem 
preenchimento;
18. ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
18.1. Recibo de Pagamento de Salário/ Contracheques:
18.1.1. Devem vir datados e assinados pelo empregado 
favorecido, ou acompanhado da comprovação de depósito 
bancário na conta individual do empregado beneciado, anexando:
18.1.1.1. Guia de recolhimento do INSS quitada;
18.1.1.2. Guia de recolhimento do FGTS quitada e Informação 
Previdenciária (GFIP) completa;
18.1.1.3. Comprovante de recolhimento do Imposto de Renda 
na Fonte quitado, quando for o caso;
18.2. Nota Fiscal de serviço avulsa:
18.2.1. Deverá conter retenção de 11% (onze por cento) 
sobre o valor total da nota scal, por parte do contratado, referente a 
contribuições previdenciárias;
18.2.2. Se o contratado já contribui sobre o teto máximo 
estipulado pela Previdência Social, o desconto citado acima deve 
ser desconsiderado, contudo, o referido recolhimento deverá ser 
comprovado através de documentos plausíveis;
18.2.3. A entidade deverá providenciar o recolhimento de 
20% (vinte por cento) do valor total pago ao contratado, referente à 
contribuição previdenciária da parte patronal, podendo ser paga 
com recursos do Termo.
18.3. Recibo de Pagamento à Autônomo – RPA:
18.3.1. No caso de apresentação de RPA, o mesmo deverá 
conter, no mínimo, a seguintes informações:
18.3.1.1. Nome completo do prestador do serviço;
37
38
18.3.1.2. Atividade desempenhada;
18.3.1.3. Data da contratação;
18.3.1.4. Horas de trabalho que estão sendo remuneradas e o 
valor da mesma;
18.3.1.5. Descrição dos trabalhos desempenhados;
18.3.1.6. Mês a que se refere o pagamento;
18.3.1.7. Nome da OSC e CNPJ;
18.3.1.8. Retenções (quais e valores);
18.3.1.9. Valor total pago (numérico e por extenso);
18.3.1.10. Data e assinatura do prestador de serviço;
18.4. Despesas com Capacitação de prossionais (cursos, 
seminários, palestras) ou contratação de outros serviços de 
terceiros.
18.4.1. Deverão ser apresentados os seguintes documentos:
18.4.1.1. Contrato de prestação de serviços assinado;
18.4.1.2. Comprovante de habilitação dos prossionais que 
ministraram os cursos de capacitação ou prestaram os serviços;
18.4.1.3. Listas de presença devidamente assinadas pelos 
participantes com nome, endereço completo e telefone, data e local 
em que ocorreu o evento, nome do palestrante ou instrutor;
18.4.1.4. Currículo do palestrante, instrutor ou ocineiro;
18.4.1.5. Tema abordado, carga horária e cópia do material 
didático utilizado;
39
18.4.1.6. Fotos datadas das atividades;
18.4.1.7. Folder ou cartazes elaborados para sua divulgação.
18.5. Despesas com Aluguéis:
18.5.1. No caso de previsão de pagamento de aluguel à 
pessoa física, a depender do valor, deverá fazer a retenção do IRRF 
e apresentar a guia de recolhimento do imposto paga.
18.6. Despesas com Transporte:
18.6.1. No caso de contratação de veículos para transporte 
terrestre de pessoas, junto à nota scal, deverá ser anexada a 
listagem dos passageiros, detalhamento do trajeto, quilometragem 
inicial e nal, menção das datas e a identicação do carro e do 
motorista, fornecida pelo prestador dos serviços.
18.7. Combustíveis, lubricantes e consertos de veículos:
18.7.1. Quando autorizadas no plano de trabalho, as notas 
scais de despesas deverão ser acompanhadas de:
18.7.1.1. Declaração do beneciado onde conste a vincula-
ção ao tipo de trabalho realizado;
18.7.1.2. A descrição do veículo utilizado;
18.7.1.3. O itinerário percorrido;
18.7.1.4. A quilometragem realizada;
18.7.1.5. O nome, o endereço e o número do telefone das 
pessoas que se deslocaram;
18.7.1.6. Cópia do documento do veículo.
18.8. Comprovante de Qualicação Prossional.
40
18.8.1. No caso de contratação de serviços técnicos 
regulamentados por conselho de classe, junto à nota scal deverá 
ser apresentado o comprovante de qualicação prossional, 
observada a vedação de contratação de serviços de consultoria, 
com ou sem produto determinado.
18.9. Anotação de Responsabilidade Técnica ou Registro 
de Responsabilidade Técnica:
18.9.1. Em caso de obras e serviços de adequação do 
espaço físico, essenciais a execução do objeto, apresentar ART ou 
RRT de execução e de scalização, o laudo técnico de cada 
medição assinado pelo engenheiro responsável, bem como 
registros fotográcos em que que evidente o antes e o depois de 
cada etapa da obra, desde o início até sua conclusão.
18.10. Demais documentos:
18.10.1. Cópia do termo de aceitação denitiva da obra, 
quando o instrumento objetivar a execução de obra ou serviço de 
engenharia para adequações na sede;
18.10.2. Comprovante de recolhimento do saldo de recursos, 
à conta indicada pela concedente;
18.10.3. Cópia do despacho adjudicatório e homologação 
das licitações realizadas ou justicativa para sua dispensa ou 
inexigibilidade, com o respectivo embasamento legal;
18.10.4. Comprovante de recolhimento dos encargos sociais 
e scais de obrigação do beneciário incidentes sobre pagamentos 
efetuados com recursos repassados pelo Município.
19. DOS BENS
19.1. Caso a OSC adquira equipamentos e materiais 
permanentes com recursos provenientes da celebração da parceria, 
o bem será gravado com cláusula de inalienabilidade, e ela deverá 
formalizar promessa de transferência da propriedade à 
administração pública, na hipótese de sua extinção.
41
19.2. As despesas com bens permanentes adquiridos, 
construídos ou produzidos durante a vigência da parceria, serão 
comprovadas através de relação nominal e fotograas que 
permitam a sua visualização e identicação.
19.3. É vedada a utilização ou o armazenamento de bens 
permanentes, adquiridos, construídos ou produzidos durante a 
vigência da parceria, em locais inadequados ou sujeitá-los à 
destruição, perecimento ou deterioração.
19.4. Os bens móveis e imóveis deverão ser mantidos em 
perfeito estado de conservação e funcionamento, correndo às 
custas do beneciado toda e qualquer despesa neste sentido.
19.5. Em caso de roubo, furto, posse indevida ou evento 
que possa ser caracterizado como de força maior ou excludente de 
responsabilidade, atingindo os bens móveis e imóveis a OSC 
deverá:
19.6. Comunicar, imediatamente e por escrito, para 
conhecimento da Administração Municipal, o detalhamento do 
ocorrido e as medidas cabíveis tomadas, como por exemplo: a 
comunicação do fato à autoridade policial (Boletim de Ocorrência – 
B.O.), as medidas de defesa da posse, medidas administrativas e 
judiciais.
19.7. Na prestação de contas juntar no processo para 
exame da área técnica da Unidade Administrativa responsável pela 
parceria, a ocorrência policial (Boletim de Ocorrência – B.O.), as 
medidas tomadas, administrativas e judiciais, como também, 
apresentar outros elementos e documentos de comprovação dos 
fatos e eventos narrados e das medidas tomadas.
19.8. O Município deverá estipular em seus termos de 
fomento ou de colaboração o destino a ser dado aos bens remanes-
centes da parceria.
19.9. Os bens remanescentes são equipamentos e ma-
teriais permanentes adquiridos com recursos da parceria, neces-
sários à consecução do objeto, mas que a ele não se incorporam.
19.10. Tais bens poderão, a critério do Ordenador de 
Despesas, ser doados após a consecução do objeto, quando não 
forem necessários para assegurar a continuidade do objeto 
pactuado, observado o disposto no respectivo termo e na 
legislação vigente.
19.11. Na hipótese de não execução ou má execução da 
parceria em vigor ou de parceria não renovada, exclusivamente 
para assegurar o atendimento de serviçosessenciais à população, 
o Município poderá, por ato próprio e independentemente de 
autorização judicial, a m de realizar ou manter a execução das 
metas ou atividades pactuadas, retomar os bens públicos em 
poder da OSC, qualquer que tenha sido a modalidade ou título que 
concedeu direitos de uso de tais bens.
20. DO ACOMPANHAMENTO E DA FISCALIZAÇÃO 
20.1. A administração pública é obrigada a realizar 
procedimentos de scalização das parcerias celebradas para ns 
de monitoramento e avaliação do cumprimento do objeto.
20.2. As parcerias formalizadas com o Município deverão 
prever a forma de monitoramento e avaliação, com a indicação dos 
recursos humanos e tecnológicos que serão empregados na 
atividade.
20.3. Nas parcerias com vigência superior a 1 (um) ano, a 
Unidade Administrativa responsável pela parceria realizará, sempre 
que possível, pesquisa de satisfação com os beneciários do plano 
de trabalho e utilizará os resultados como subsídio na avaliação da 
parceria celebrada e do cumprimento dos objetivos pactuados, 
bem como na reorientação e no ajuste das metas e atividades 
denidas.
20.4. A Unidade Administrativa responsável pela parceria 
emitirá relatório técnico de monitoramento e avaliação da parceria e 
o submeterá à Comissão de Monitoramento e Avaliação designada, 
que o homologará, independentemente da obrigatoriedade de 
apresentação da prestação de contas devida pela OSC.
42
20.5. A Comissão de Monitoramento e Avaliação é órgão 
colegiado destinado a monitorar e avaliar as parcerias celebradas 
com OSC mediante termo de colaboração ou termo de fomento, 
constituído por ato publicado em meio ocial de comunicação, 
assegurada a participação de pelo menos um servidor ocupante de 
cargo efetivo ou emprego permanente do quadro de pessoal da 
administração pública.
20.6. O relatório técnico de monitoramento e avaliação da 
parceria deverá conter no mínimo:
20.6.1. A descrição sumária das atividades e metas 
estabelecidas;
20.6.2. Análise das atividades realizadas, do cumprimento 
das metas e do impacto do benefício social obtido em razão da 
execução do objeto até o período, com base nos indicadores 
estabelecidos e aprovados no plano de trabalho;
20.6.3. Valores efetivamente transferidos pela Unidade 
Administrativa responsável pela parceria;
20.6.4. Análise dos documentos comprobatórios das 
despesas apresentados pela OSC na prestação de contas, quando 
não for comprovado o alcance das metas e resultados 
estabelecidos no respectivo termo de colaboração ou de fomento;
20.6.5. Análise de eventuais auditorias realizadas pelos 
controles interno e externo, no âmbito da scalização preventiva, 
bem como de suas conclusões e das medidas que tomaram em 
decorrência dessas auditorias.
20.7. No caso de parcerias nanciadas com recursos de 
fundos especícos, o monitoramento e a avaliação serão realizados 
pelos respectivos conselhos gestores.
20.8. Sem prejuízo da scalização realizada pelo 
Município e pelos órgãos de controle, a execução da parceria será 
acompanhada e scalizada pelos conselhos de políticas públicas 
das áreas correspondentes de atuação existentes.
43
44
20.9. O Município deverá viabilizar o acompanhamento 
pela internet dos processos de liberação de recursos referentes às 
parcerias celebradas.
20.10. Caberá ao Técnico Designado para realizar a 
avaliação:
20.10.1. Acompanhar e scalizar in loco a execução da 
parceria garantindo a vericação da legalidade a qualquer tempo;
20.10.2. Confrontar os serviços e/ou bens adquiridos com o 
previsto no plano de trabalho aprovado, atentando-se para as 
quantidades e qualidades dos mesmos;
20.10.3. Vericar se os bens e serviços adquiridos estão 
sendo efetivamente utilizados na execução da parceria;
20.10.4. Informar ao Gestor da parceria a existência de fatos 
que comprometam ou possam comprometer as atividades ou 
metas da parceria e de indícios de irregularidades na gestão dos 
recursos, bem como as providências adotadas ou que serão 
adotadas para sanar os problemas detectados;
20.10.5. Emitir Relatório Técnico de Acompanhamento in loco 
da parceria, contendo material fotográco para comprovação dos 
fatos.
20.11. São atribuições do Gestor:
20.11.1. Acompanhar os termos de parceria, gerenciando 
seus prazos de vigência, alterações, prorrogações, repactuações e 
outros eventos administrativos, por meio de termos aditivos;
20.11.2. Disponibilizar materiais e equipamentos tecnoló-
gicos necessários às atividades de monitoramento e avaliação;
20.11.3. Propor a adoção de providências legais que se 
zerem necessárias ao Ordenador de Despesas, na hipótese de 
inadimplementos, baseada nas informações do Fiscal da parceria;
45
20.11.4. Manter atualizado o banco de dados das 
parcerias rmadas, de modo a contribuir para o seu ecaz gerencia-
mento, ao longo do tempo;
20.11.5. Emitir parecer técnico conclusivo de análise das 
prestações de contas parcial (se for o caso) e prestação de contas 
nal, com base no Relatório de Monitoramento e Avaliação, 
observando o que segue:
20.11.5.1. No caso de prestação de contas única, o Gestor 
emitirá parecer técnico conclusivo para ns de avaliação do 
cumprimento do objeto;
20.11.5.2. Se a duração da parceria exceder um ano, a OSC 
deverá apresentar prestação de contas ao m de cada exercício, 
para ns de monitoramento do cumprimento das metas do objeto;
20.11.5.3. Para ns de avaliação quanto à ecácia e 
efetividade das ações em execução ou que já foram realizadas, os 
pareceres técnicos elaborados pelo Gestor, deverão obrigatoria-
mente, mencionar:
20.11.5.3.1. Os resultados já alcançados e seus benefícios;
20.11.5.3.2. Os impactos econômicos ou sociais;
20.11.5.3.3. O grau de satisfação do público alvo;
20.11.5.3.4. A possibilidade de sustentabilidade das ações 
após a conclusão do objeto pactuado.
20.11.6. Na hipótese de inexecução por culpa exclusiva da 
OSC, a administração pública poderá, exclusivamente para 
assegurar o atendimento de serviços essenciais à população, por 
ato próprio e independentemente de autorização judicial, a m de 
realizar ou manter a execução das metas ou atividades pactuadas:
20.11.6.1. Retomar os bens públicos em poder da OSC 
parceira, qualquer que tenha sido a modalidade ou título que 
concedeu direitos de uso de tais bens;
20.11.6.2. Assumir a responsabilidade pela execução do 
restante do objeto previsto no plano de trabalho, no caso de para-
lisação, de modo a evitar sua descontinuidade, devendo ser consi-
derado na prestação de contas o que foi executado pela OSC até o 
momento em que o Município assumiu essas responsabilidades.
20.11.7. Em ambas as situações, é dever do Gestor promover 
a comunicação formal ao Ordenador de despesas.
21. DAS DESPESAS
21.1. O gerenciamento administrativo e nanceiro dos 
recursos recebidos das parcerias, inclusive no que diz respeito às 
despesas de custeio, de investimento e de pessoal serão de 
responsabilidade exclusiva da OSC;
21.2. A responsabilidade pelo pagamento dos encargos 
trabalhistas, previdenciários, scais e comerciais relacionados à 
execução do objeto previsto nos termos de parceria é exclusiva da 
OSC, não implicando qualquer responsabilidade, seja solidária ou 
subsidiária, à administração pública pela inadimplência da OSC do 
referido pagamento.
21.3. É vedado:
21.3.1. Utilizar recursos para nalidade alheia ao objeto da 
parceria;
21.3.2. Pagar, a qualquer título, servidor ou empregado 
público com recursos vinculados à parceria, salvo nas hipóteses 
pre-vistas em lei especíca e na lei de diretrizes orçamentárias.
21.4. Poderão ser pagas com recursosvinculados à 
parceria, desde que aprovadas no plano de trabalho e demonstrada 
a compatibilidade com o valor de mercado da região onde atua, as 
seguintes despesas:
46
47
21.4.1. Remuneração da equipe encarregada da execução 
do plano de trabalho, inclusive de pessoal próprio da OSC, durante 
a vigência da parceria, compreendendo as despesas com 
pagamentos de impostos, contribuições sociais, Fundo de Garantia 
do Tempo de Serviço – FGTS, férias, décimo terceiro salário, salários 
proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais e 
trabalhistas;
21.4.2. Diárias referentes a deslocamento, hospedagem e 
alimentação nos casos em que a execução do objeto da parceria 
assim o exija;
21.4.3. Custos indiretos necessários à execução do objeto, 
seja qual for a proporção em relação ao valor total da parceria;
21.4.4. Aquisição de equipamentos e materiais permanen-
tes essenciais à consecução do objeto e serviços de adequação de 
espaço físico, desde que necessários à instalação dos referidos 
equipamentos e materiais.
21.5. Importante destacar que:
21.5.1. O pagamento de remuneração da equipe contratada 
pela OSC com recursos da parceria não gera vínculo trabalhista 
com o poder público;
21.5.2. A inadimplência da OSC em decorrência de atrasos 
na liberação de repasses relacionados à parceria não poderá 
acarretar restrições à liberação de parcelas subsequentes;
21.5.3. A inadimplência da administração pública não 
transfere à OSC a responsabilidade pelo pagamento de obrigações 
vinculadas à parceria com recursos próprios;
21.5.4. Quando os custos indiretos forem pagos também 
por outras fontes, a OSC deve apresentar a memória de cálculo do 
rateio da despesa, vedada a duplicidade ou a sobreposição de 
fontes de recursos no custeio de uma mesma parcela dos custos 
indiretos.
48
22. DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
22.1. A prestação de contas apresentada pela OSC deverá 
conter elementos sucientes que permitam ao Gestor da parceria, 
avaliar o andamento ou concluir que o seu objeto foi executado 
conforme pactuado, com a descrição pormenorizada das atividades 
realizadas e a comprovação do alcance das metas e dos resultados 
esperados, até o período de que trata a prestação de contas.
22.2. A prestação de contas e todos os atos que dela 
decorram dar-se-ão em plataforma eletrônica, permitindo a 
visualização por qualquer interessado e deverá conter no mínimo os 
seguintes documentos:
22.2.1. Processo de Concessão do Recurso;
22.2.2. Ofício de encaminhamento;
22.2.3. Balancete de prestação de contas, assinado pelo 
representante legal da entidade beneciária e pelo tesoureiro;
22.2.4. Parecer do Conselho Fiscal, quanto à correta aplica-
ção dos recursos no objeto e ao atendimento da nalidade pactuada;
22.2.5. Borderô discriminando as receitas, no caso de 
projetos nanciados com recursos públicos em que haja cobrança 
de ingressos, taxa de inscrição ou similar;
22.2.6. Originais dos documentos comprobatórios das 
despesas realizadas (nota scal, cupom scal, recibo, folhas de 
pagamento, relatório-resumo de viagem, ordens de tráfego, bilhetes 
de passagem, guias de recolhimento de encargos sociais e de 
tributos, faturas, duplicatas, etc.);
22.2.7. Extratos bancários da conta corrente vinculada e da 
aplicação nanceira, com a movimentação completa do período;
22.2.8. Ordens bancárias e comprovantes de transferência 
eletrônica de numerário ou cópia dos cheques utilizados para 
pagamento das despesas;
49
22.2.9. Guia de recolhimento de saldo não aplicado, se for o 
caso;
22.2.10. Declaração do responsável, nos documentos 
comprobatórios das despesas, certicando que o material foi 
recebido e/ou o serviço prestado, e que está conforme as 
especicações neles consignadas;
22.2.11. Cópia do certicado de propriedade, no caso de 
aquisição ou conserto de veículo automotor;
22.2.12. Relatório sobre a execução física e o cumprimento 
do objeto do repasse ou de sua etapa, com descrição detalhada da 
execução, acompanhado dos contratos de prestação de serviço, 
folders, cartazes do evento, exemplar de publicação impressa, CD, 
DVD, registros fotográcos, matérias jornalísticas e todos os demais 
elementos necessários à perfeita comprovação da execução;
22.2.13. Relatório de execução do objeto, elaborado pela 
OSC, contendo as atividades ou projetos desenvolvidos para o 
cumprimento do objeto e o comparativo de metas propostas com 
os resultados alcançados;
22.2.14. Relatório de Atendimento (áreas de Assistência 
Social, Saúde e Educação);
22.2.15. Relatório de execução nanceira do termo de cola-
boração ou do termo de fomento, com a descrição das despesas e 
receitas efetivamente realizadas e sua vinculação com a execução 
do objeto, na hipótese de descumprimento de metas e resultados 
estabelecidos no plano de trabalho;
22.2.16. Relatório de visita técnica in loco eventualmente 
realizada durante a execução da parceria;
22.2.17. Relatório técnico de monitoramento e avaliação, 
homologado pela comissão de monitoramento e avaliação 
designada, sobre a conformidade do cumprimento do objeto e os 
resultados alcançados durante a execução do termo de 
colaboração ou de fomento;
50
22.2.18. Demonstrativo da Execução da Receita e Despesa, 
evidenciando os recursos recebidos em transferências, a 
contrapartida econômico nanceira, quando houver, os 
rendimentos auferidos da aplicação dos recursos no mercado 
nanceiro, quando for o caso, e os saldos;
22.2.19. Relação de pagamentos;
22.2.20. Relação de bens (adquiridos, produzidos ou 
construídos) acompanhados de registros fotográcos em que que 
evidente a quantidade e o modelo desses bens;
22.2.21. Extrato da conta bancária especíca abrangendo 
todo o período de vigência da parceria;
22.2.22. Extrato de aplicação nanceira se houver;
22.2.23. Comprovante de recolhimento dos encargos sociais 
e scais de obrigação do beneciário incidentes sobre pagamentos 
efetuados com recursos repassados pelo Município;
22.2.24. Demonstração da aplicação da contrapartida, por 
meio do Relatório de Execução Físico Financeira;
22.2.25. Conciliação bancária se houver.
23. Documentos Complementares que devem acompa-
nhar a Prestação de Contas quando houver obras e serviços de 
adequação do espaço físico necessária à execução do projeto:
23.1. Laudo técnico de cada medição, assinado pelo 
engenheiro responsável;
23.2. Comprovação da real ização com registros 
fotográcos da situação anterior e posterior às obras e serviços de 
adequação do espaço físico necessária à execução do projeto;
23.3. Declaração do responsável com sucinta caracteriza-
ção das etapas efetuadas e, no caso de conclusão, acompanhada 
do respectivo termo de recebimento;
51
23.4. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), 
conforme estabelecido na Legislação Federal.
24. A prestação de contas deverá ser apresentada no 
prazo de até noventa dias a partir do término da vigência da 
parceria, ou no nal de cada exercício se a duração da parceria 
exceder um ano, podendo ser prorrogado por até 30 (trinta) dias, 
desde que devidamente justicado, quando o valor for repassado 
em parcela única .
25. Quando o repasse for realizado em parcelas, para 
cada parcela repassada haverá um processo de prestação de 
contas que será anexado ao processo de concessão. 
26. O prazo para a prestação nal de contas será 
estabelecido de acordo com a complexidade do objeto da parceria.
27. DA ANÁLISE DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS:
27.1. A análise da prestação de contas deverá considerar 
a verdade real dos fatos e os resultados alcançados, conforme 
estabelecido no Plano de Trabalho

Outros materiais