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Fichamento de Teologia

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FICHAMENTO – Estudo dirigido
Universidade: Universidade Católica do Salvador
Curso: Engenharia Química 
Professor: 
Aluna: 
Teórico estudado: Teologia e Humanismo
Data: 04 de abril de 2016
1 Biografia.
Francisco em Latim: Franciscus nasceu em Buenos Aires, na Argentina no dia 17 de Dezembro de 1936 como Jorge Mario Bergoglio é o 266º Papa da Igreja Católica e atual chefe de Estado do Vaticano, sucedendo o Papa Bento XVI, que abdicou ao papado em 28 de Fevereiro de 2013. Filho de um casal de imigrantes italianos seu pai José Mario Bergoglio era um trabalhador ferroviário e sua mãe Regina Maria Sivori Gogna dedicava-se a casa e a educação dos cinco filhos. Jorge Bergoglio fez graduação e mestrado em química, na Universidade de Buenos Aires. Na juventude, teve uma doença respiratória que numa operação de remoção lhe fez perder um pulmão. Ingressou no noviciado da Companhia de Jesus em Março de 1958. Fez o juniorado em Santiago, Chile. Graduo-se em Filosofia em 1960, na Universidade Católica de Buenos Aires. Entre os anos de 1964 e 1966, foi professor de Literatura e Psicologia, no Colégio imaculada na Província de Santa Fé e no Colégio do Salvador em Buenos Aires. Graduo-se em Teologia em 1969. Recebeu a ordenação presbiteral no dia 13 de Dezembro de 1969 pelas mãos de Dom Ramón José Castellano. Emitiu seus últimos votos na Companhia de Jesus em 1973, neste mesmo ano foi nomeado Mestre de Noviços, no seminário da Villa Barilari, em San Miguel, também foi eleito superior provincial dos Jesuítas, na Argentina. Em 1980, após o período do provincialato, retornou a San Miguel para ensinar em uma escola de jesuítas. No período de 1980 a 1986 foi reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel. Após seu doutorado na Alemanha foi confessor e diretor espiritual em Córdoba. Além do Espanhol, fala fluentemente Italiano, Alemão, Francês e Inglês, tendo razoáveis conhecimentos no Português. Em 20 de Maio de 1992, o Papa João Paulo II o nomeou Bispo auxiliar de Buenos Aires, com a sé titular de Auca(Aucensi). Sua ordenação episcopal deu-se a 27 de Junho de 1992, pelas mãos do Cardeal Quarracino, de Dom Emilio Ogñénovich e de Dom Ubaldo Calabresi. Em 3 de Junho de 1997, foi nomeado arcebispo coadjutor de Buenos Aires. Tornou-se arcebispo metropolitano de Buenos Aires no dia 28 de Fevereiro de 1998. Foi criado cardeal no Consistório Ordinário Público ocorrido em 21 de Fevereiro de 2001, presido pelo Papa João Paulo II, recendo o título de Cardeal-Presbítero de São Roberto Belarmino, quando foi nomeado convenceu centenas de argentinos a não viajarem para Roma, e em vez de irem ao Vaticano celebrar a nomeação que dessem o dinheiro da viagem aos pobres. Foi membro de dicastérios na Cúria Romana: Na Congregação para o Clero, Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, Congregação para os Intuitos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, Pontifícia Comissão para a América Latina, Pontifício Conselho para a Família. Foi eleito Papa da Igreja Católica em 13 de Março de 2013, sendo o primeiro papa nascido no continente americano e também o primeiro latino-americano, o primeiro pontífice do hemisfério sul, o primeiro papa a utilizar o nome Francisco, o primeiro pontífice não europeu em mais de 1200 anos, e também o primeiro papa jesuíta da história. E ao ser eleito, escolheu o nome de Francisco como referência a Francisco de Assis que era um homem de muita simplicidade e dedicação aos pobres, ao qual modelo que ele escolheu seguir. No dia 23 de Março de 2013 o Papa Francisco, chegou ao Palácio Pontifício de Castel Gandolfo, residência de verão dos papas, para um encontro com seu antecessor, o Papa Emérito Bento XVI, o encontro entrou para a história por ter sido o primeiro entre dois papas em 600 anos. E na presença do seu antecessor e por ocasião da inauguração de um novo monumento nos jardins do Vaticano, da autoria do artista Giuseppe Antonio Lomuscio, o Papa Francisco consagrou no dia 5 de Julho de 2013 o Estado da Cidade do Vaticano a São Miguel Arcanjo e a São José. Em 29 de Junho de 2013 foi assinada sua primeira encíclica do pontificado Lumen Fidei que havia sido iniciada pelo seu antecessor, Bento XVI e publicada em 5 de julho de 2013. No dia 22 de Julho de 2013 desembarcou no Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude onde reuniu milhões de jovens do todo o mundo. Em 18 de Junho de 2015 publicou a sua segunda encíclica Laudato si’ onde apela á ação contra o aquecimento global e a degradação do meio ambiente.
2 Obras.
Sobre o céu e a terra de 2010, O nome de Deus é misericordioso, Sopro de esperança para um mundo sufocado, Lumen fidei (Luz da fé) de 2013, Evangelli Gaudium de 2013, Laudato si (Louvado sejas) de 2015.
3 Nomeie a fonte.
FRANCISCO, Papa. Carta Encíclica Laudato Si’, Roma, de 2015, editora Paulus , edição 1.
4 Idéias principais.
	
CAPITULO I
1. Biodiversidade
2. Esperança
CAPITULO II
1. Criação
CAPITULO III
1. Tecnologia
2. Globalização
CAPITULO IV
1. Ecologia
CAPITULO V
1. Ambiente
CAPITULO VI
1. Conversão Ecológica
5 Faça o resumo das idéias.
CAPITULO 
1. Biodiversidade: Na encíclica o Papa deixa claro que não se trata apenas de conceito, e que ao atentar contra a diversidade, o homem também vai contra a beleza e perfeição da Criação de Deus. “Mas, contemplando o mundo, damo-nos conta de que este nível de intervenção humana, muitas vezes ao serviço da finança e do consumismo, faz com que esta terra onde vivemos se torne realmente menos rica e bela, cada vez mais limitada e cinzenta, enquanto ao mesmo tempo o desenvolvimento da tecnologia e das ofertas de consumo continua a avançar sem limites.’’ Pagina 11,12 – Parágrafo 35-37, 1-4. A perda da biodiversidade se dá em maior parte por conseqüência de intervenções humanas, por interesses sejam eles financeiros ou de consumo. Mas o que o homem não se preocupa é que a nossa existência precisa da biodiversidade, e de tudo que é constituído por ela, e que devemos preserva - lá em vez de destruir - lá.
2. Esperança: A palavra esperança além de ser uma das virtudes teológicas significa também acreditar que algo vai acontecer, mesmo que as circunstâncias estejam nos indicando o contrário, é o que muitas vezes nos dá força e motivação para passar por certas situações, porque ter esperança é a certeza de que algo de bom pode acontecer. “A esperança convida-nos a reconhecer que sempre há uma saída, sempre podemos mudar de rumo, sempre podemos fazer alguma coisa para resolver os problemas.” Pagina 19 - Parágrafo 32-34.
CAPITULO II
1. Criação: “a existência humana se baseia sobre três relações fundamentais intimamente ligadas: as relações com Deus, com o próximo e com a terra. Segundo a Bíblia, estas três relações vitais romperam-se não só exteriormente, mas também dentro de nós. Essa ruptura é o pecado. A harmonia entre o Criador, a humanidade e toda a criação foi destruída por termos pretendido ocupar o lugar de Deus, recusando reconhecer-nos como criaturas limitadas. ’’ Pagina 21 – Parágrafo 19-23. As bases bíblicas da visão ecológica da Igreja nos lembram que o fato de sermos feitos à imagem e semelhança de Deus não quer dizer que sejamos donos do universo e possamos destruir toda a criação. E ainda ressalta que “O amor de Deus é a razão fundamental de toda a criação’’ Pagina 25 – Parágrafo 10. Todos nós temos o nosso valor e um lugar no mundo e devemos respeitar e aceitar a criação desse mundo e todos que nele habitam. 
CAPITULO III
1. Tecnologia: “A humanidade entrou numa nova era, em que o poder da tecnologia nos põe diante duma encruzilhada”. Pagina 32 – Parágrafo 20-21. A tecnologia nos é muito favorável, mas também nos torna muito dependente. Pois não traz só qualidade de vida melhor, mas nos provoca comodismo, que renunciamos as pessoas e muitas vezes ao mundo em que vivemos, atrás de soluções imediatas que achamos que só a tecnologia nos trás.
2. Globalização: Um dos processos da tecnologia é a integração econômica, social, culturale política que vem impulsionando as comunicações e descobertas em todo o mundo.
CAPITULO IV
1. Ecologia: “A ecologia humana implica também algo de muito profundo que é indispensável para se poder criar um ambiente mais dignificante: a relação necessária da vida do ser humano com a lei moral inscrita na sua própria natureza. Pagina 49 – Parágrafo 6-9. “A aceitação do próprio corpo como dom de Deus é necessária para acolher e aceitar o mundo inteiro como dom do Pai e casa comum; pelo contrário, uma lógica de domínio sobre o próprio corpo transforma-se numa lógica, por vezes sutil, de domínio sobre a criação” Pagina 49 – Parágrafo 12-15. Tem relação com o nosso cotidiano, a nossa própria relação conosco e com a realidade que nos cerca. Precisamos entender que nós formos feito por Deus e que devemos apenas entender nossa criação como um Dom e não com nossa posse.
CAPITULO V
1. Ambiente: “O ambiente é um dos bens que os mecanismo de mercado não estão aptos a defender ou a promover adequadamente”. Pagina 59 – Parágrafo 11-13. Tudo que nos cerca refere-se ao meio ambiente, e sua proteção deve ser assegurada não somente com base em sistemas financeiros, nem em consumo e nem em benefícios, e sim para a nossa sobrevivência, pois dele provem todas as fontes de alimento e vida do nosso planeta.
CAPITULO VI
1. Conversão Ecológica: “A conversão ecológica, que se requer para criar um dinamismo de mudança duradoura, é também uma conversão comunitária. Esta conversão comporta varias atitudes que se conjugam para ativar um cuidado generoso e cheio de ternura. Em primeiro lugar, implica gratidão e gratuidade, ou seja, um reconhecimento do mundo como dom recebido do amor do Pai, que conseqüentemente provoca disposições gratuitas de renuncia e gestos generosos, mesmo que ninguém agradeça.” Pagina – 67 Parágrafo 27-32. Que nos empenhamos na solução e não apenas de questões de ambiente e natureza, mas principalmente na relação com o homem e sua qualidade de vida, pois “Uma ecologia integral é feita também de simples gestos quotidianos, pelos quais quebramos a lógica da violência, da exploração, do egoísmo.” Pagina 70 - Parágrafo 21-22. Que seja dado o valor devido a esse problema ecológico, levando em consideração a dimensão da crise que atravessamos no geral e que devemos solucionar e não piorar a situação.

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