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Ácidos e Bases Classificações Arrhenius, 1887 Ácido: Composto que, se dissolvido em água, libera íons H+ Base: Composto que, se dissolvido em água, libera íons OH- Bronsted-Lowry, 1923 Ácido: Espécie que tende a doar prótons Base: Espécie que tende a receber prótons água água Qual deles é o ácido??? Qual dos conceitos??? BF3 neutraliza a base. Logo é classificado como um ácido Não se adequa a nenhum dos modelos Lewis, 1923 Ácido: Espécie com um orbital vazio que pode ser utilizado para receber um par de elétrons para formar uma ligação covalente Base: Espécie capaz de utilizar um par de elétrons não ligante para formar uma ligação covalente Reações ácido-base Caso uma substância tenha um maior caráter ácido do que a outra, esta será, então, parcialmente (ácido fraco) ou quase que totalmente (ácido forte) ionizada Pares ácido-base conjugados ÁCIDO 1 BASE 1 BASE 2 ÁCIDO 2 Pares ácido-base conjugados ÁCIDO 1 BASE 1 BASE 2 ÁCIDO 2 Quanto mais forte um ácido, mais fraca sua base conjugada Caso uma substância tenha um maior caráter básico do que a água ( ácido mais fraco), esta será então parcialmente (base fraca) ou quase que totalmente (base forte) protonada Pares ácido-base conjugados ÁCIDO 1 BASE 1 BASE 2 ÁCIDO 2 Pares ácido-base conjugados ÁCIDO 1 BASE 1 BASE 2 ÁCIDO 2 Reação de Neutralização As reações de neutralização também são reações ácido-base Reação ácido-base em meio não aquoso Reação ácido-base em fase gasosa Substâncias anfóteras (ou anfipróticas) Substâncias que podem atuar tanto como ácidos como base de Bronsted-Lowry Um exemplo é o íon dihidrogeno fosfato, H2PO4-, que se comporta como uma base na presença de um doador de próton como o H3O+ Solventes anfipróticos: comportam- se como ácidos na presença de solutos básicos e como bases diante de solutos ácidos Autoprotólise da água Envolve a reação espontânea de moléculas de uma substância para formar um par de íons Kw = 1,0 x 10-14, para qualquer amostra de água a 25°C, seja água destilada ou água poluída e lamacenta do rio Tietê Reação de dissociação é de suma importância para compreensão do comportamento de soluções aquosas Lembrete: Constante de equilíbrio só é afetada pela temperatura do sistema Autoprotólise da água é pequena temperatura ambiente Para água pura (neutra) a 25 °C aH3O+ = aOH- = x aH3O+ = aOH- = x2 = 1,0x10-14 aH3O+ =1,0x 10-7 aOH- =1,0x 10-7 Escala de pH Frequentemente a concentração de uma espécie é expressa em termos de p Ácidos fortes reagem completamente com o solvente, não deixando moléculas do soluto não dissociadas Ácidos fortes são eletrólitos fortes, ou seja, possuem alto grau de dissociação α→1 A força do ácido é inversamente relacionada com a força da sua base conjugada; quanto mais forte o ácido, mais fraca será sua base conjugada Exercícios Qual o pH e o pOH de uma solução de Ba(OH)2 0,0050 mol/L? Qual o pH e o pOH de uma solução de HCl 0,010 mol/L? Calcule as concentrações de íons hidrônio e hidróxido e o pH e o pOH de uma solução aquosa de NaOH 0,20 mol/L, a 25 °C. Termoquímica Termoquímica Parte da química envolvida com os estudos energéticos e sua treansformações Se listarmos as aplicações da química que são importantes na nossa vida, constatará que muitas delas envolvem energia e transformações de energia O que significa energia??? Grande parte da energia existente pode ser dividida em duas: * Energia Potencial * Energia Cinética Energia Potencial Está associada à posição relativa de um objeto Energia Cinética Está associada ao movimento do objeto Qualquer substância ou objeto é constituído de átomos e moléculas, os quais apresentam energia cinética associada a seus constantes movimentos, além de energia potencial decorrente das várias forças que exercem uns sobre os outros Universo, sistema e vizinhanças Quando utilizamos termodinâmica para analisar mudanças de energia, focalizamos nossa atenção em uma parte do UNIVERSO LIMITADA e BEM DEFINIDA. SISTEMA é a parte selecionada do universo, restrição da região de estudo onde estamos interessado em acompanhar a conversão de energia VIZINHANÇA é todo resto do universo Existem três tipos de sistemas Sistemas abertos Sistemas fechados Sistemas isolados Sistema Aberto Sistema Fechado Sistema Isolado É um sistema cuja fronteira permite troca de matérias e/ou energia com a vizinhança É um sistema cuja fronteira não permite troca de matérias com a vizinhança, porém permite trocas de energia É um sistema cuja fronteira não permite troca de matérias nem de trocas de energia com a vizinhança Transferência de Energia Todo fluxo de energia é dividido em calor ou trabalho Calor é o fluxo de energia entre dois objetos. É um processo, NÃO uma grandeza Trabalho é a segunda forma de transferência de energia, sendo a transferência de energia realizada por uma força movendo uma massa por uma distância contra a resistência Trabalho inclui uma gama maior de fenômenos do que apenas o movimento mecânico. O tipo mais comum de trabalho que encontraremos nos processos químicos é o trabalho pressão-volume Quando um gás se expande, ele pode realizar trabalho massa aceleração distância Um joule é aproximadamente a quantidade de energia usada para levantar um livro de 1 kg e 10 cm acima do tampo da mesa Em nível molecular, um joule é uma quantidade muito grande energia, para quebrar uma única ligação química normalmente exige apenas algo em torno de 10-18 J Força é qualquer tipo de tração ou compressão exercida em um objeto Sistema comprime: Recebe trabalho, ou seja, ganha energia na forma de trabalho; sua energia interna aumenta, pois recebeu energia na forma de trabalho Sistema se expande: Realiza trabalho, ou seja, perde energia na forma de trabalho; sua energia interna reduz pois foi utilizada para realizar trabalho ΔV>0; Sinal negativo de trabalho significa perda de energia/trabalho CALOR TRABALHO ENERGI A INTERNA CALOR TRABALHO ENERGI A INTERNA Expansão Adiabática ΔV<0; Sinal positivo de trabalho significa ganho de energia/trabalho CALOR TRABALHO ENERGI A INTERNA CALOR TRABALHO ENERGI A INTERNA Compressão Adiabática Energia é a capacidade de realizar trabalho ou transferir calor Primeira lei da termodinâmica A energia pode ser convertida de uma forma para outra, podendo ser transferida de uma parte do universo para outra ENERGIA NÃO PODE SER CRIADA OU DESTRÍDA Conservação de energia: qualquer energia perdida pelo sistema tem que ser aproveitada pela vizinhança, e vice-versa A somatória das energias cinéticas e potencial dos átomos e moléculas que compõem um objeto constituem a sua ENERGIA INTERNA Grande parte da energia interna de um objeto está associada à energia potencial que se origina das posições relativas dos átomos que o constituem Transformações de Energia & Conservação de Energia Sistema e vizinhança possuem energia constante. A energia interna inclui os deslocamentos das moléculas de H2 e O2 pelo espaço, suas rotações e vibrações internas, também inclui as energias do núcleo de cada átomo e dos elétrons constituintes E = energia interna, não tem como mensurar numericamente ΔE = valor mensurável, leitura da s mudanças do sistema Grandezas termodinâmicas possuem três partes importantes * Um número; * Uma unidade (juntas informam a magnitude da mudança) * Um sinal (informa o sentido) Calor liberado – processo exotérmico – U diminui Calor absorvido – processo endotérmico – U aumenta Qualquer sistema pode trocar energia com sua vizinhança na forma de calor ou na forma de trabalho Primeira Lei da Termodinâmica Funções de estado Diferencial exata!!! Sua variação é independente do caminho pelo qual uma reação ocorre O importante é somente o valor inicial e o final do processe Exemplo q e w não são função de estado A quantidade específica de calor e trabalho realizada depende da forma específica com aqual foi realizado o processo Entalpia Entalpia: fluxo de calor nas mudanças químicas que ocorrem à pressão constante quando nenhuma forma de trabalho é realizada, a não ser PV As mudanças químicas podem resultar na liberação ou absorção de calor, podem provocar a realização de trabalho, tanto no próprio sistema como na vizinhança A medida que a reação ocorre, forma-se gás e o êmbolo sobe. O gás, então, realiza trabalho (mecânico) Função de Estado Energia Interna, Entalpia e Trabalho Hi = Ui + PiVi Hf = Uf + PfVf ΔH =Δ[U+ (PV)] ΔH =ΔU + Δ(PV) Pressão constante ΔH =ΔU + PΔV Trabalho w = -P.ΔV ΔH =ΔU + -w ΔU = q+w ΔH =qp + w + -w ΔH = qp Pequena diferença entre entalpia e energia interna, porque PΔV é pequeno Lembre-se: Pressão constante!!! Entalpia de Reação A variação de entalpia de uma reação química é dada pela entalpia dos produtos menos a entalpia dos reagentes A variação de entalpia que acompanha uma reação pode ser também representada em um diagrama de entalpia A variação de entalpia para uma reação depende do estados dos reagentes e dos produtos Entalpia de Ligação Átomos se unem para atingir um estado de maior estabilidade energética. Cada átomo possui uma energia interna e ao se unirem através da ligação química, uma parte dessa energia é liberada para o universo. Essa energia é denominada entalpia de ligação. Quanto maior for a estabilidade ganha pelos átomos, maior será a energia liberada (kJ.mol-1 ou kcal.mol-1) – ou seja, maior será a entalpia de ligação Entalpia de Formação Existem tabelas para entalpias de vaporização; entalpias de fusão; entalpias de combustão Formação de um composto a partir de seus elementos constituintes, e a variação de energia associada a esse processo é conhecido com entalpia de formação A ordem de grandeza de qualquer variação de entalpia depende das condições de temperatura, pressão e estado dos reagentes e produtos. Para se comparar diferentes entalpias tem-se o chamado estado padrão O estado padrão é sua forma pura à pressão atmosférica, 1 atm e à temperatura de 298 K. A entalpia padrão é definida como a variação de entalpia com os substratos em seus estados padrão Lei de Hess Uma reação química ocorre “aos poucos” – normalmente temos o rompimento e a formação de ligações uma a uma. Mesmo que sejam processos extremamente rápidos para que ocorram simultaneamente a quantidade de energia fornecida deve ser muito grande. Dessa forma a energia total envolvida numa reação é dado pela soma de todas as ligações rompidas e/ou formadas no processo. Entalpia é uma propriedade extensiva: CH4(g) + 2O2(g) CO2(g) + 2H2O(g) DH = -802 kJ 2CH4(g) + 4O2(g) 2CO2(g) + 4H2O(g) DH = -1604 kJ Quando invertemos o sentido do processo, mudamos o sinal de DH: CO2(g) + 2H2O(g) CH4(g) + 2O2(g) DH = +802 kJ A mudança na entalpia depende do estado físico: H2O(g) H2O(l) DH = -88 kJ De acordo com o diagrama de entalpia H1 = H2 + H3 Reações em mais de uma etapa: Entalpia total é a soma das entalpias de cada reação Calorimetria Grandeza denominada: Calor específico (c ): É o quociente entre a quantidade de calor liberada/absorvida por um sistema e sua respetiva variação de temperatura. Como são determinados as entalpias de ligação e formação??? Origem das calorias DE = q + w Porque o sinal negativo? A variação de entalpia de uma reação é um importante indicador da probabilidade de a reação ocorrer A entalpia não é o único fator que determina se os reagentes ou produtos de uma reação são os mais favoráveis Temos que considerar a variação da aleatoriedade ou da desordem que acompanha uma reação química. A combinar a variação de entalpia de uma reação com a variação na aleatoriedade para definir um novo tipo de energia que se relaciona diretamente com o equilíbrio Ao final, teremos aprendido Espontaneidade Primeira lei da termodinâmica A energia é conservada. A energia não é criada, nem destruída em nenhum processo. A energia é sempre transferida entre o sistema e a vizinhança ou, então, convertida de uma forma à outra. MAS a energia total SEMPRE permanece a mesma Existe alguma coisa que não é a energia interna, que determina se um processo é espontâneo ou não???? Para entender melhor por que determinados processos ocorrem (são espontâneos) precisamos considerar mais perto as maneiras nas quais o estado de um sistema pode variar Funções de estado Propriedade que definem um estado e não dependem de como os sistema chegou àquele estado Temperatura Energia interna Entalpia Existem algumas grandezas, porém, que dependem do caminho tomado Calor Trabalho Processo reversíveis A variação no sistema é feita de tal forma que ele posa ser restaurado ao seus estado original exatamente pela reversão da reação Podemos reverter completamente a variação no sistema sem a variação líquida no sistema ou na vizinhança Se um processo real ocorre muito lentamente, de tal forma que o sistema esteja sempre muito próximo do equilíbrio, esse processo pode ser considerado reversível Exemplo Comprimir um gás, muito lentamente ao deixar cair sobre o pistão sem atrito alguns grãos de areia Cada grão de areia adicionado representa uma pequena mudança para o novo estado de equilíbrio O processo pode ser revertido pela lenta remoção dos grãos de areia do pistão Processo irreversíveis Não pode simplesmente ser revertido para restaurar o sistema e a vizinhança a seus estados originais Quando tem-se um sistema irreversível, ele deve tomar um caminho diferente (com q e w diferentes) para conseguir voltar a seu estado original Divisória móvel Pistão Vácuo Gás Trabalho Um gás expande-se espontaneamente para encher o espaço vazio. Assim, como o gás está se expandindo para um vácuo sem nenhuma pressão externa oposta (não realiza trabalho P-V sobre a vizinhança) O pistão pode ser usado para comprimir os sistema novamente!!! Mas então, tem-se que realizar trabalho no sistema (w>0). O caminho para restaurar o sistema necessita de um valor de q e w diferentes daqueles usados pelo primeiro caminho Exemplo Processo irreversíveis Caminho diferente não é o único aspecto irreversível deste tipo de sistema Sistema não voltam as condições originais Sistema não volta a condição original Existe uma relação próxima entre reversibilidade de um processo e o fato de ele ser espontâneo ou estar no equilíbrio Se um sistema químico está em equilíbrio, os reagentes e os produtos podem se interconverter reversivelmente Em qualquer processo espontâneo, o caminho entre os reagentes e os produtos é irreversível Espontâneo mas não necessariamente ocorre em velocidade observável Sentido e Extensão!!! Nada de velocidade Entropia e segunda lei da termodinâmica O que faz com que uma transformação seja espontânea??? Seria a diminuição de energia??? NÃO!!! A expansão livre é espontânea e não envolve mudanças de energia. Além disso, se a energia do sistema diminui, a das vizinhanças aumenta de um mesmo tanto. Portanto, a não espontaneidade da transformação nas vizinhanças compensaria a espontaneidade dentro do sistema Entropia e desordem Quais são as tendências comuns a todas as mudanças espontâneas? A energia e a matéria tendem a ficar desordenados Entropia baixa significa pouca desordem Entropia alta significa muita desordem A entropia de um sistema isolado aumenta no decorrer de qualquer mudança espontânea Resfriamento do metal quente é acompanhado pelo aumento da entropia quando a energia se espalha pela vizinhança Sistema isolado Bloco + vizinhança Segunda lei da termodinâmica A direção natural do universo é ir da ordem para desordem Para medidas experimentais, um pequeno sistema isolado, como uma garrafa isolada termicamente ou um calorímetro pode representar o universo Definição Quantitativa Em uma transferência reversível de energia, na forma de calor, as temperaturas da vizinhanças e do sistema são infinitesimalmente diferentes Se a temperaturafor constante, a variação da entropia e dada por: Energia transferida como calor É intuitivo pensar que uma certa quantidade de calor ocasionará maior dispersão em um sistema a baixa temperatura (mais ordenado) do que em um sistema a elevada temperatura (menos ordenado) A transferência de uma grande quantidade de energia, na forma de calor, deve provocar muita desordem no sistema e então um grande aumento de entropia Entropia é uma função de estado Medida de desordem O estado da ordem de um sistema depende somente do momento atual e independe de como esse estado foi atingido Para um caminho reacional irreversível??? Podemos utilizar um caminho reversível entre os mesmos dois estados Variação de Entropia Desordem térmica: Aquecimento Desordem de posição: Expansão Equação fundamental da termodinâmica Combinação entre a primeira e a segunda lei Função de T e V Função de T e p Terceira lei da termodinâmica Até agora só podemos calcular variações de entropia de uma substância Possível imaginar um estado perfeitamente ordenado da matéria, sem desordem posicional, e em T= 0, sem desordem térmica. Indicando um zero natural de entropia, um estado de ordem perfeita, e dessa maneira podemos estabelecer uma escala absoluta de temperatura A entropia em todos os cristais perfeitos se aproxima de zero quando a temperatura absoluta se aproxima de zero Boltzmann propôs uma definição alternativa, que permite calcular a entropia absoluta em qualquer temperatura Entropia e segunda lei da termodinâmica Na verdade, espontaneidade tem a ver com uma redistribuição da energia e da matéria que ocorre durante uma transformação Um exemplo de mudanças espontâneas que leva a uma distribuição mais desordenada da energia é o de uma bola quicando. Em cada pulo da bola, energia cinética ordenada de movimento é transformada em energia térmica caótica (o inverso nunca será observada) Existe algumas propriedades que varie em uma direção para uma transformação espontânea e na direção oposta se transformação não é espontânea? Entropia Definida como uma medida do grau de desordem Expansão espontânea de um gás ideal Isotérmica; w= 0; ΔE(expansão) = 0 Processo inverso? Espontâneo? ΔE(inverso) = 0 Exemplo Temperatura constante, assim o sistema não realiza trabalho. Energia do gás ideal, depende apenas da temperatura, assim não há gasto energético no processo Qual o fator envolvido??? Busca por um estado de maior entropia nada mais é do que a tendência natural do universo em andar no sentido que leve a uma distribuição mais provável de matéria e energia Para entender como a distribuição de matéria influi na espontaneidade de uma transformação, consideremos o caso de partículas idênticas sendo distribuídas em dois bulbos interligados. 1 partícula Distribuição possíveis Número de microestados Probabilidade 1 1 ½ = 50% ½ = 50% 2 partículas Distribuição possíveis Microestados Probabilidade 1 1 2 ¼ = 25% ¼ = 25% 1/2 = 50% 4 partículas Distribuição possíveis Microestados Probabilidade 1 1 2 ¼ = 25% ¼ = 25% 1/2 = 50% 4 partículas Distribuição possíveis Microestados Probabilidade 1 4 1/16 = 6,25% 4/16 = 25% Distribuição possíveis Microestados Probabilidade 6 6/16 = 37,5% A probabilidade de todas as partículas ocuparem um único bulho torna-se cada vez menor (= ½n, onde n= número de partículas) Imagine que os dois bulbos contenham 1 mol de moléculas. As chances de todas elas se encontrarem em um dos bulbos é: Este é um número incompreensivelmente pequeno. Escrito na forma decimal, toda tinta do mundo inteiro não seria suficiente para escrever todos os zeros após a vírgula. Para situação ocorrer, provavelmente teríamos de esperar um período de tempo maior do que a idade do universo A probabilidade de uma distribuição balanceada, correspondente a uma dispersão da matéria, é sempre maior. Daí a tendência natural de que uma transformação leve a uma distribuição menos ordenada da matéria Entropia (S) Os níveis de energia da partícula em uma caixa tornam-se mais próximos à medida que o comprimento da caixa aumenta O número de níveis acessíveis à partículas aumenta e a entropia do sistema cresce Expansão isotérmica de um gás ideal Mais níveis de energia tornam-se acessíveis em uma caixa de comprimento fixo à medida que a temperatura aumenta Aquecimento de um gás Os níveis termicamente acessíveis são ilustrados pela faixa colorida. A energia média das moléculas também aumenta com o aumento da temperatura, isto é, a energia interna e a entropia aumenta com a temperatura Distribuição de energia Tentaremos visualizar agora, de maneira muita simplificada, a questão da probabilidade de energia Consideremos que N partículas possam ocupar uma série de níveis de energia. A 0 K, todas as partículas se encontrarão no estado de menor energia. Neste caso, existe apenas uma possibilidade de distribuição das partículas, ou seja, um microestado Se a temperatura for aumentada, partículas irão ocupar níveis mais elevados de energia, de acordo com a distribuição de Maxwell Imaginemos a situação em que apenas uma das partículas encontre-se no segundo nível de energia e todas as demais no primeiro nível. Qual o número de microestados correspondentes a esta situação??? Agora, imaginemos a situação em que duas partículas encontra-se no segundo nível de energia e todas as demais no primeiro nível. Qual o número de microestados correspondentes a esta situação??? Então, imaginemos agora a situação em que uma das partículas encontre-se no segundo nível de energia, uma no terceiro nível e todas as demais no primeiro nível. Qual o número de microestados correspondentes a esta situação??? Um número máximo de microestados corresponde à situação em que cada molécula esteja ocupando um diferente nível de energia Qual o número de microestados correspondentes a esta situação??? OBSERVE!!! Quanto mais ampla a distribuição de energia, maior o número de microestados correspondente, ou seja, maior a probabilidade e a entropia Segunda lei da termodinâmica Estados com maior dispersão de matéria e de energia correspondem a estados de maior probabilidade, ou seja, maior a entropia, e é esse o sentido espontâneo da transformação Não podemos esquecer que não basta analisar as variações de entropia do sistema, tem-se que levar em consideração o universo como um todo, sendo que a liberação ou absorção de energia irá modificar a entropia das vizinhanças Equação de probabilidade de Boltzmann S = k.lnΩ Ω = número de microestados compatíveis com um determinado estado do sistema Iremos, agora atrás de uma definição matemática para a entropia Ciclo de Carnot 1 → 2 Expansão isotérmica reversível 2 → 3 Expansão adiabática reversível 3 → 4 Compressão isotérmica reversível 4 → 1 Compressão adiabática reversível 1 → 2 Expansão isotérmica reversível É uma isoterma, onde tem-se aumento de volume 2 → 3 Expansão adiabática reversível É uma expansão, onde não ocorre troca de calor 3 → 4 Expansão isotérmica reversível É uma isoterma, onde tem-se aumento de volume 4 → 1 Expansão adiabática reversível É uma expansão, onde não ocorre troca de calor Trabalho Para as etapas adiabáticas e reversíveis como T2>T1, o calor extraído da fonte quente é maior do que o calor cedido à fonte fria A diferença é utilizada para gerar trabalho Ciclos reversíveis Corresponde a uma propriedade de estado. Esta propriedade é a entropia A modificação da dispersão da matéria e/ou energia depende da quantidade de calor envolvida no processo Mas “q” não é uma propriedade de estado, e assim, depende do caminho percorrido Interpretação da segunda lei da termodinâmica Qualquer transformação que ocorre na natureza leva a um aumento da entropia do UNIVERSO. Importante salientar que o aumento é na ENTROPIA DO UNIVERSO. Mas a entropia do sistema pode diminuir desde que haja um aumento da entropia das vizinhanças (e este deve ser maior do que a diminuição da entropia dosistema) Quando que se tem Δssistema < 0??? Transformações exotérmicas, onde tem-se calor liberado para vizinhanças (calor este responsável pelo aumento da entropia nas vizinhanças). Mas a temperatura deverá ser suficientemente baixa para que o calor transferido possa causar um aumento da entropia suficientemente grande Energia livre de Gibbs A espontaneidade de um processo será dado pela energia livre de Gibbs. G = H-TS (temperatura constante) Suniv = Ssis+ viz = sis + (- Hsis/T) T Suniv = Hsis - T sis G = T Suniv G = H - TS Recebeu esse nome em função de ter sido deduzida pelo cientista Josiah Willard Gibbs Por que o sinal de ΔG nos diz sobre a espontaneidade das reações? O que é “livre” na energia livre? Usando a energia livre de Gibbs podemos, relacionar ΔGuniv às grandezas que dependem apenas das variações no sistema, ou seja ΔH e ΔS A segunda lei da termodinâmica governa a espontaneidade dos processos, mas para se aplicar a segunda lei, devemos primeiramente determinar ΔGuniv que geralmente é difícil de avaliar Temperatura constante ΔS é igual à quantidade de calor que seria transferida do sistema em um processo reversível, divido pela temperatura S = qrev/T A entropia é uma função de estado, varia não importado se o sistema varia reversível ou irreversivelmente A variação da entropia da vizinhança é determinada pelo calor transferido para a vizinhança, qviz, dividido pela temperatura. Uma vez que o calor transferido para a vizinhança deve ser transferido do sistema, assim: qviz = - qsis Sviz = qviz/T = - qsis/T Se p também é cosntante, qsis = qp = H Sviz = qviz/T = - H /T Processo reversível: G = H - T S = 0 Processo irreversível: G = H - T S < 0 A ordem de grande da energia livre também é importante. Quando G é grande e negativo é muito mais capaz de realizar trabalho na vizinhança que uma reação para a qual G é pequeno e negativo A variação na energia livre para um processo, G é igual ao trabalho máximo útil que pode ser realizado pelo sistema em sua vizinhança em um processo espontâneo ocorrendo a temperatura e pressão constante Wmax = G Essa relação explica por que o G é chamado de energia livre. É a parte da variação da energia de um processo espontâneo que está LIVRE para realizer trabalho útil. O restante da energia entra no ambiente como valor se G < 0 o processo é espontâneo. se G = 0 há uma condição de equilíbrio. se G > 0 o processo não espontâneo A energia livre de Gibbs de um sistema químico diminui até que ela atinja um valor mínimo A energia livre de Gibbs é uma função de estado G > 0, a variação de energia livre é uma medida de quantidade minima de trabalho que deve ser realizada para fazer com que o processo ocorra Variação de Energia Livre Padrão G para um processo é dada por
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