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RESUMO PARA AV2 E AV3 DE DIREITO PENAL 2

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RESUMO PARA AV2 E AV3 DE DIREITO PENAL 2
 
AULA 10 - SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA 
ARTIGOS E SÚMULAS CITADAS NA AULA 10
Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - o condenado não seja reincidente em crime doloso; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
III - Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 44 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - A condenação anterior a pena de multa não impede a concessão do benefício.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 2º - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a quatro anos, poderá ser suspensa, por quatro a seis anos, desde que o condenado seja maior de 70 (setenta) anos de idade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 2o A execução da pena privativa de liberdade, não superior a quatro anos, poderá ser suspensa, por quatro a seis anos, desde que o condenado seja maior de setenta anos de idade, ou razões de saúde justifiquem a suspensão. (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998)
Súmula 723
Não se admite a suspensão condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano.
Artigo 89 da Lei nº 9.099 de 26 de Setembro de 1995
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal ).
§ 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições:
I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;
II - proibição de freqüentar determinados lugares;
III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;
IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades.
§ 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado.
§ 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano.
§ 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.
§ 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.
§ 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.
§ 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá em seus ulteriores termos.
Em caso de CIRCUNSTANCIAS JUDICIAIS FAVORAVEIS 
Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - as penas aplicáveis dentre as cominadas; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Critérios especiais da pena de multa
REQUISITOS 
PENA DE 2ATÉ 4 ANOS
(MAIOR DE 70 OU PROBLEMA DE SAÚDE MENTAL)
 
NÃO PODE SER REICIDENTE EM CRIME DOLOSO
CIRCUNTÂNCIAS FAVORÁVEIS (ART 59 )
PERÍODO DE SUSPENSÃO 
CONDENAÇÃO DE ATÉ DOIS ANOS 
 ‘’ ‘’ 2 A 4 ANOS 
 ‘’ ‘’4 ANOS - 4 A 6 ANOS 
LIVRAMENTO CONDICIONAL 
Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
REQUISITOS 
I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
III - comprovado comportamento satisfatório durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover à própria subsistência mediante trabalho honesto; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
V - cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza. (Incluído pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990)
V - cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)
Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinqüir. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Soma de penas
REQUISITOS 
1- 1/3 DA PENA - PREPARAÇÃO DO DANO 
2- 1/2 DA PENA- SE FOR REICIDENTE EM QUALQUER CRIME 
3- 2/3 - DA PENA
 TORTURA
 TERRITORISMO 
 TRÁFICO
 CRIMES HEDIONDOS
4- BOM COMPORTAMENTO APTIDÃO PARA O TRABALHO 
TFD- TRANSCRIÇÃO DE FICHA DISCIPLINAR :  HABEAS CORPUS. Alegação de cumprimento de 1/6 (um sexto) da pena. Requerimento de progressão para regime mais benéfico, bem como visita periódica ao lar e trabalho extramuros. Feito seguindo trâmite regular no juízo da execução, estando no aguardo da vinda da ficha disciplinar.Pedido de visita periódica ao lar e trabalho extramuros que não pode ser apreciado sob pena de supressão de instância. Ordem denegada. 1- Paciente condenado a cinco anos e quatro meses de reclusão em regime fechado pela prática do crime previsto no art. 157 , § 2º , inciso I do CP . 2- O pedido efetivado perante a autoridade dita coatora está sendo regularmente processado, sendo que a dilação do prazo está plausivelmente justificada diante da necessidade da análise da ficha disciplinar(requisito subjetivo). 3- Não havendo requerimento perante o juiz natural de trabalho extramuros e visita periódica ao lar, a apreciação no segundo grau importaria em supressão de instância, legalmente vedada. 3- Denegação da ordem.
132 (INCISO 1 ) DA LEP - “ SERÃO SEMPRE” OBRIGATÓRIA 
132(INCISO 2) DA LEP “ PODERÃO AINDA” FACULTATIVAS ( JUÍZ PODE AVALIAR)
Art. 132. Deferido o pedido, o Juiz especificará as condições a que fica subordinado o livramento.
§ 1º Serão sempre impostas ao liberado condicional as obrigações seguintes:
a) obter ocupação lícita, dentro de prazorazoável se for apto para o trabalho;
b) comunicar periodicamente ao Juiz sua ocupação;
c) não mudar do território da comarca do Juízo da execução, sem prévia autorização deste.
§ 2º Poderão ainda ser impostas ao liberado condicional, entre outras obrigações, as seguintes:
a) não mudar de residência sem comunicação ao Juiz e à autoridade incumbida da observação cautelar e de proteção;
b) recolher-se à habitação em hora fixada;
c) não freqüentar determinados lugares.
d) (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010)
OBS SOBRE INCISO 1 DO ART 132 DA LEP : A)OCUPAÇÃO LICITA NÃO É NECESSÁRIAMENTE O EMPREGO .
B) COMUNICAR PERIODICAMENTE AO JUÍZ SUA OCUPAÇÃO - MENSALMENTE- 
PROCESSO DE CONHECIMENTO
 PROCESSO DE EXECUÇÃO - CODJERJ
 
VARA DE EXECUÇÕES PENAIS 
DESPACHA- FALAR DIRETAMENTE AO JUÍZ - FALAR PESSOALMENTE 
REVOGAÇÃO DO LIVRAMENTO CONDICIONAL 
OBRIGATÓRIA E FACULTATIVAS 
OBRIGATÓRIA : É QUANDO O LIBERADO VEM A SER NOVAMENTE CONDENADO EM SENTENÇA INRRECORRÍVEL A PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR CRIME COMETIDO DURANTE A VIGÊNCIA DO BENÉFICO . (ART 86)
ART 88 
 OBS:CRIME DOLOSO SEMPRE É REVOGADO.
FACULTATIVAS : Art. 87 - O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o liberado deixar de cumprir qualquer das obrigações constantes da sentença, ou for irrecorrivelmente condenado, por crime ou contravenção, a pena que não seja privativa de liberdade.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Efeitos da revogação
Art. 141. Se a revogação for motivada por infração penal anterior à vigência do livramento, computar-se-á como tempo de cumprimento da pena o período de prova, sendo permitida, para a concessão de novo livramento, a soma do tempo das 2 (duas) penas.
CASO CONCRETO 10- 
R : Jõão cumpre os requisitos e não há direitos subjetivos a concessão e não há prerrogativa do juíz das obrigações 
Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 
Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:                   (Redação dada pela Lei nº 8.930, de 1994) (Vide Lei nº 7.210, de 1984)
I – homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, incisos I, II, III, IV, V, VI e VII);                (Redação dada pela Lei nº 13.142, de 2015)
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;                 (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)
II - latrocínio (art. 157, § 3o, in fine);          (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2o);           (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o);           (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o);                 (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o).                   (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
VII-A – (VETADO)                    (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)
VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, com a redação dada pela Lei no 9.677, de 2 de julho de 1998).           (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)
VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).              (Incluído pela Lei nº 12.978, de 2014)
Parágrafo único.  Consideram-se também hediondos o crime de genocídio previsto nos arts. 1o, 2o e 3o da Lei no 2.889, de 1o de outubro de 1956, e o de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, previsto no art. 16 da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, todos tentados ou consumados.                  (Redação dada pela Lei nº 13.497, de 2017)
MATÉRIAL DO LIVRO 
Outras regras referentes à pena
A aplicação da pena vai além do sistema trifásico, que somente importa às penas privativas de liberdade. As penas restritivas de direitos e a pena de multa também têm regras para sua correta aplicação. Além disso, outros institutos interferem diretamente na execução da pena, como o sursis e o livramento condicional.
Nesse capítulo aprenderemos a manejar corretamente estes institutos, concluindo o estudo da sanção penal.
OBJETIVOS
Aprender a fixar as penas restritivas de direitos e de multa.
Conhecer os institutos que interferem na execução da pena privativa de liberdade, como o sursis e o livramento condicional.
Compreender a inutilidade prática da reabilitação.
Observar a dinâmica das medidas de segurança, última espécie do gênero sanção penal a ser estudada.
5.1 Aplicação das penas restritivas de direitos
Uma vez determinada a pena de prisão através do sistema trifásico, devemos verificar a possibilidade de sua substituição por penas restritivas de direitos. O art. 44 do Código Penal estabelece os requisitos para que esta substituição possa ocorrer.
MULTIMÍDIA
Antes de dar continuidade a seus estudos, assista a um vídeo sobre penas restritivas de direito.
5.1.1 Requisitos para a substituição
A primeira regra a ser observada se encontra no caput do art. 44, quando, após anunciar a autonomia das penas restritivas de direitos, o legislador menciona que elas substituem as penas privativas de liberdade. Apenas estas comportam a substituição. A pena de multa, por exemplo, não pode ser cambiada por penas restritivas.
ATENÇÃO
Alerte-se, contudo, que em casos esporádicos as penas restritivas de direitos poderão ser cominadas diretamente ao tipo penal, ocasião em que perderão o caráter substitutivo, como se dá no art. 28 da Lei nº 11.343, de 2006.
Prossegue o art. 44 do Código Penal, agora em seu inciso I, afirmando que as penas restritivas de direitos substituem as sanções iguais ou inferiores a 4 anos concretamente aplicadas (e não abstratamente cominadas), ou, qualquer que seja o tamanho da pena, quando o crime for culposo. Isso significa que a substituição não ocorre nos crimes dolosos mais graves, em que a pena supera esse patamar.
Devemos aqui considerar a pena resultante do sistema da exasperação, no concurso de crimes?
Sim. O acréscimo determinado pelo sistema deverá ser respeitado. E no caso de cúmulo material, se uma das penas for superior a 4 anos e a outra, não? Nessa hipótese, não se aplicam as penas restritivas, segundo o disposto no art. 69, § 1º, do Código Penal.
Ainda no inciso I, fica estabelecido que, nos crimes dolosos, só há a aplicação das penas restritivas quando o delito é cometido sem violência (física) ou grave ameaça. Assim, crimes como a extorsão (art. 158 do Código Penal), que pressupõe violência ou grave ameaça como meios executórios, não admitem a substituição.
Mas aqui devemos expender uma consideração:
E se a infração, embora cometida mediante violência ou grave ameaça, é de menor potencial ofensivo, como a lesão corporal leve (art. 129 do Código Penal) e o constrangimento ilegal (art. 146 do Código Penal)? Para estas também seria vedada a substituição?
A resposta é negativa. Entendamos: para evitar o encarceramento de criminosos, sobretudo nos crimes de menor gravidade, além das penas restritivas de direitos,temos as medidas alternativas à pena, entre as quais encontramos a transação penal, por exemplo (art. 76 da Lei nº 9.099, de 1995). Essas medidas, em regra, são aplicadas às chamadas infrações de menor potencial ofensivo. Na transação penal, tomada novamente como exemplo, o autor da infração, para evitar a ação penal contra si, poderá, desde logo, aceitar uma proposta do Ministério Público, se obrigando ao cumprimento de certas condições, que poderão ser análogas às penas restritivas de direitos.
Ora, se o autor, sequer denunciado, pode aceitar restrições a direitos para não se ver processado, por que ao ser eventualmente condenado não poderia ser beneficiado por uma pena restritiva?
Por uma questão de proporcionalidade, portanto, nas infrações de menor potencial ofensivo também é cabível a substituição.
O inciso II estabelece que as penas restritivas de direitos só são cabíveis quando o condenado não é reincidente em crime doloso. Ou seja, pouco importa a reincidência entre crimes apenas culposos ou entre um crime doloso e outro culposo. Apenas aquela que ocorre entre delitos dolosos veda o benefício. No entanto, essa regra não pode ser tida como absoluta, pois o próprio art. 44, em seu § 3º, a flexibiliza. Em suma, a proibição somente é absoluta em caso de reincidência específica em crime doloso. A regra, anote-se, não é razoável, pois se o sujeito ativo for reincidente quando da condenação por crime de furto, já que cometera um homicídio em épocas passadas, poderá ser beneficiado; se a reincidência se deu em virtude de dois furtos, não.
Qual é a lógica?
O terceiro inciso estabelece uma prognose de suficiência da substituição. Não se exige que esta prognose seja favorável ao condenado, mas apenas que demonstre a eficiência da pena restritiva a ser imposta. Importante frisar que, caso o magistrado negue a substituição com fulcro neste dispositivo, deverá ele fundamentar a decisão com base no caso concreto, sendo vedadas argumentações do tipo “nego a substituição porque o crime é grave”.
5.1.2 Formas de substituição da pena
As formas de substituição da pena de prisão por pena restritiva de direitos dependem da quantidade de pena a ser substituída: se a pena de prisão for igual ou inferior a 1 ano, pode ela ser substituída por uma pena restritiva de direitos, ou por pena de multa; se superior a 1 ano, por duas penas restritivas de direitos, ou por uma pena restritiva e multa (art. 44, § 2º, Código Penal).
5.1.3 Conversão das penas restritivas de direitos em privativas de liberdade
O descumprimento injustificado das restrições impostas na sentença importa conversão, pelo juízo da Vara de Execução Penal, da pena restritiva em prisão, ou seja, a pena privativa de liberdade anteriormente substituída volta a valer (art. 44, § 4º, Código Penal). No entanto, aquele período de efetivo cumprimento da pena deverá ser subtraído.
EXEMPLO
Pedro foi condenado a 8 meses de detenção, pena esta que foi substituída por prestação de serviços à comunidade. Depois de cumprir 2 meses de pena, o condenado passou a descumpri-la, não oferecendo qualquer justificativa para sua conduta. Assim, a pena de detenção será restabelecida, só que agora com um saldo de 6 meses a cumprir.
O § 4º estabelece, ainda, que deverá ser respeitado o saldo mínimo de 30 dias de prisão a cumprir. Voltando ao nosso exemplo: Pedro, do total de sua pena, cumpriu 7 meses e 15 dias de prestação de serviços à comunidade, deixando de cumprir os dias restantes. A conversão em pena privativa de liberdade ocorrerá, todavia, ao invés de ser estabelecida em 15 dias, será imposta no patamar de 30 dias. Essa regra é inconstitucional, pois acarreta aumento da sanção fixada pelo juízo da condenação, sem ação penal correspondente. Pena cumprida é pena extinta, razão pela qual não poderão ser impostos dias extras de apenação.
O § 5º determina que, sobrevindo à pena restritiva de direitos ainda não integralmente cumprida, nova condenação a pena privativa de liberdade por outro crime, o magistrado da Vara de Execução Penal decidirá pela conversão da primeira pena em prisão, sendo-lhe facultado manter a restrição de direitos, caso não haja conflito entre as sanções penais.
EXEMPLO
A prisão em regime aberto não é incompatível com a prestação de serviços; a prestação pecuniária pode ser cumprida mesmo em face de nova condenação a pena de prisão em regime fechado etc.
5.1.4 Penas restritivas de direitos e crimes hediondos
Embora seja raro, não há óbice para que crimes hediondos e equiparados tenham sua pena fixada em quatro anos ou menos. E nem sempre são eles praticados mediante violência ou grave ameaça (embora muitas vezes o sejam). No estupro de vulnerável, v. g., nem sempre há violência física ou intimidação, como no caso em que a vítima é convencida ao ato sexual. E, na forma tentada, sua pena pode ficar dentro dos limites exigidos para a substituição.
EXEMPLO
Por exemplo, se ao autor for determinada a pena mínima (8 anos) e esta for reduzida pela metade em virtude da tentativa, a pena definitiva será de 4 anos. Em tese, restam cumpridos os requisitos para a imposição de penas restritivas.
Todavia, o regime inicialmente fechado imposto aos crimes hediondos e equiparados é, aparentemente, incompatível para com a disciplina das penas restritivas de direitos: se o legislador opta pelo regime mais gravoso para esses crimes, decerto eles não se coadunam com a substituição da pena de prisão, por uma questão de proporcionalidade.
No caso da Lei de Drogas, ainda há, no art. 44, vedação expressa à substituição, para os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º; assim como para os crimes dos arts. 34 a 37. O STF, todavia, já reputou essa regra inconstitucional, assim como definiu a inconstitucionalidade do trecho do art. 33, § 4º, que tinha igual teor.
5.2 Aplicação da pena de multa
A pena de multa pode ser substitutiva (consoante o disposto no art. 44, § 2º, Código Penal), ou pode vir prevista no preceito secundário de cada delito, de forma cumulativa ou alternativa à pena privativa de liberdade. Em qualquer caso, ela é fixada de acordo com o sistema dos dias-multa.
5.2.1 Sistema dos dias-multa
A aplicação da pena pelo sistema dos dias-multa está regulada pelo art. 49 do Código Penal e pressupõe as seguintes etapas:
(a) determinação do número de dias-multa aplicável à hipótese; 
(b) estipulação do valor de cada dia-multa; 
(c) multiplicação entre o número de dias-multa e o respectivo valor de cada um deles.
Antes de iniciarmos o estudo, deve ser registrado que, hoje, a pena de multa perdeu o atributo da conversibilidade: quando inadimplida, não mais pode ser convertida em pena de prisão. Essa modificação, essencial para compreendermos o sistema dos dias-multa, ocorreu através da Lei nº 9.268, de 1996, como já vimos.
O primeiro passo, portanto, é determinar o número de dias-multa correspondente ao crime praticado. Esse número variará entre 10 e 360 dias-multa (art. 49, caput, do Código Penal). Nada impede, todavia, que lei especial estabeleça regra diferente. Nos crimes eleitorais, por exemplo, a pena de multa é fixada entre 10 e 300 dias-multa (art. 286 da Lei nº 4.737, de 1965); no tráfico de drogas, entre 500 e 1.500 dias-multa (art. 33 da Lei nº 11.343/06).
Mas qual é o parâmetro para a determinação do número de dias-multa?
Como, até 1996, a pena de multa podia ser convertida em pena de prisão, em caso de inadimplemento, estabeleceu-se uma paridade entre a privação de liberdade (ou seja, o sistema trifásico) e a determinação dos dias multa: quanto maior a reprovabilidade da conduta, mais elevada a sanção pecuniária. Caso a pena de multa fosse convertida em prisão, o número de dias-multa determinaria o tamanho da pena a ser cumprida. Deve ser salientado, todavia, que o critério não é especificado no Código Penal, o qual deixa a questão em aberto.
Em seguida, mensura-se o valor de cada dia-multa entre 1/30 e o quíntuplo do maior salário-mínimo mensal vigente à época do fato (art. 49, § 1º, Código Penal).
Aqui deve ser observadaa capacidade econômica do condenado, isto é, em se tratando de pessoa pobre, valor baixo; se abastada, valor alto.
O art. 60 do Código Penal, aliás, incensa a situação econômica como um dos parâmetros de fixação da pena. Ele deve ser lido em conjunto com o disposto no art. 50, que permite o pagamento em parcelas, e seu § 2º, segundo o qual pagamento não pode incidir sobre recursos indispensáveis ao sustento do condenado e de sua família.
Uma vez realizados os dois passos anteriores, a multiplicação dos números permitirá se vislumbre a multa fixada em salários-mínimos.
ATENÇÃO
Esse valor poderá ser triplicado se, embora em seu patamar máximo, a pena de multa se mostre ineficaz, em virtude da saúde financeira do condenado (art. 60, § 1º, Código Penal).
5.2.2 Execução da pena de multa
Uma vez transitada em julgado a sentença condenatória, a pena de multa passa a ser considerada dívida de valor. A ela, portanto, são aplicadas as regras concernentes à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que tange às causas suspensivas e interruptivas da prescrição (art. 51, Código Penal). Segundo entendimento sumulado pelo STJ (Enunciado nº 521):
“a legitimidade para execução fiscal de multa pendente de pagamento imposta em sentença condenatória é exclusiva da Procuradoria da Fazenda Pública”.
Por esta compreensão, a ação de execução do valor devido será promovida não junto à Vara de Execução Penal, mas sim na Vara de Fazenda Pública. A VEP se limita a intimar o condenado para realizar o pagamento e, caso este não o faça, a Procuradoria da Fazenda Pública passa a atuar (e não o Ministério Público).
5.3 Suspensão condicional da pena (sursis)
A suspensão condicional da pena, também chamada de sursis, consiste no sobrestamento, por certo período, de pena privativa de liberdade fixada em sentença condenatória, durante o qual o condenado ficará obrigado a cumprir certas condições para alcançar a extinção da sanção penal. O objetivo da medida é evitar a prisão. Assim, a medida não poderá ser aplicada a penas restritivas de direitos ou à pena de multa.
O sursis é regulado pelos arts. 77 e seguintes do Código Penal e diferencia-se do livramento condicional porque este pressupõe cumprimento de parte da pena, requisito inexistente no livramento condicional. A medida, ainda, é distinta da suspensão condicional do processo, que se encontra prevista no art. 89 da Lei nº 9.099, de 1995.
ATENÇÃO
A suspensão do processo é um instituto despenalizador que impõe o sobrestamento da própria ação penal. Ou seja, diferentemente do que ocorre no sursis, não há sentença condenatória e, consequentemente, pena.
5.3.1 Requisitos para concessão
Cuida-se, a suspensão condicional da pena, de um direito subjetivo do condenado. Isso significa que, se o condenado fizer jus a ele, o benefício não poderá ser negado. Para sua concessão, alguns requisitos devem estar presentes, os quais se encontram arrolados no art. 77 do Código Penal.
São eles:
(a) pena privativa de liberdade igual ou inferior a 2 anos; 
(b) não reincidência em crime doloso; 
(c) análise da culpabilidade, dos antecedentes, da conduta social e da personalidade do agente, bem como dos motivos e circunstâncias do crime, de modo a averiguar a viabilidade da concessão (valoração positiva); 
(d) impossibilidade de substituição da pena de prisão por pena restritiva de direitos (caráter subsidiário do sursis).
Quanto ao requisito da reincidência, já observamos que há quem considere o instituto inconstitucional. Além disso, somente a reincidência específica em crimes dolosos é proibitiva do sursis. Se a condenação anterior for apenas a pena de multa, ainda que haja reincidência em crimes dolosos, nada obsta o benefício (art. 77, § 1º).
5.3.2 Espécies de sursis
Os requisitos enumerados são aplicáveis ao chamado sursis comum. No entanto, há outras espécies de suspensão condicional da pena, que admitirão pequenas alterações.
Nesse diapasão, encontramos o sursis etário, que exige tenha o condenado, na data da sentença, idade superior a 70 anos (art. 77, § 2º, Código Penal). Para sua concessão, a pena, ao invés de igual ou inferior a 2 anos, será igual ou inferior a 4 anos.
É o que acontece também com o sursis humanitário, também previsto no art. 77, § 2º. Todavia, aqui não se observa a idade do condenado, pois o benefício é justificado em virtude de razões de saúde.
A quarta espécie de sursis é o especial. Praticamente idêntico ao sursis comum, exige, além dos requisitos formulados para este, reparação do dano – salvo impossibilidade de fazê-lo – e circunstâncias judiciais inteiramente favoráveis.
ATENÇÃO
A diferença entre sursis simples e especial é que neste as condições a cumprir durante o período de prova serão menos severas.
5.3.3 Condições do sursis
Quais são as condições que o condenado deve cumprir durante o período de prova do sursis?
O art. 78 do Código Penal é vago ao tratar do tema. Diz apenas que o condenado “ficará sujeito à observação e ao cumprimento das condições estabelecidas pelo juiz”. Em seguida, em seu § 1º, afirma que, no primeiro ano do período de prova, o condenado deverá prestar serviços à comunidade ou sujeitar-se à limitação de fim de semana. Em seguida, o art. 79 informa que outras condições poderão ser especificadas na sentença condenatória, “desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do condenado”.
ATENÇÃO
Em caso de sursis especial, a prestação de serviços à comunidade e a limitação de final de semana são substituídas, cumulativamente, por proibição de frequentar determinados lugares, proibição de ausentar-se da comarca onde reside sem autorização do juiz, e comparecimento mensal e obrigatório a juízo para informar e justificar suas atividades.
5.3.4 Revogação do sursis
Uma vez estabelecido, nada impede que o sursis seja revogado. Essa revogação poderá ser obrigatória ou facultativa.
Nos termos do art. 81 do Código Penal, será obrigatória:
(I) Quando o beneficiário for condenado irrecorrivelmente por outro crime doloso; 
(II) Quando frustrar, embora solvente, a execução da pena de multa, ou quando não efetuar, sem motivo justo, a reparação do dano; Ou
(III) Quando descumprir a prestação de serviços à comunidade ou a limitação de fim de semana.
A cláusula que trata da pena de multa é duvidosa, pois impõe à sanção pecuniária uma conversibilidade indireta em pena de prisão, característica nela vedada.
Já a revogação facultativa existe quando o condenado descumprir qualquer outra condição ou for condenado por crime culposo ou contravenção penal a pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos (art. 81, § 1º).
ATENÇÃO
Importa assinalar que, caso o juiz não opte pela revogação facultativa, ele poderá prorrogar o período de prova até o máximo (art. 81, § 3º).
Caso o condenado seja processado, em ação penal diversa, por outro crime ou contravenção (art. 81, § 2º), o período de prova poderá ser prorrogado até o julgamento definitivo.
Seja a revogação obrigatória ou facultativa, ela deverá ser precedida de procedimento judicial, garantido ao condenado o direito à ampla defesa. Considerando que sursis não é pena, uma vez revogado o benefício e restabelecida a pena privativa de liberdade, o tempo decorrido durante o período de prova não será descontado da sanção penal a cumprir.
Caso cumpridas regularmente as condições estabelecidas até o fim do período de prova, sem que haja revogação do sursis, considera-se extinta a pena.
5.3.5 Sursis e Lei de Drogas (Lei nº 11.343, de 2006)
O art. 44 da Lei nº 11.343, de 2006, estabelece a vedação do sursis aos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º; e 34 a 37, todos do mesmo diploma. Há questionamento sobre a constitucionalidade da norma, pois restrições ao direito à liberdade são reservadas ao texto constitucional e a CF não se pronuncia sobre o tema. Instado a se manifestar sobre o tema, o STJ confirmou a vedação ao sursis. No mesmo sentido vem se pronunciando o STF.
AULA 11- MEDIDA DE SEGURANÇA 
SANÇÃO PENAL- PENA -MEDIDA DE SEGURANÇA - Art. 96. As medidas de segurança são: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - Internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, em outro estabelecimento adequado; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
II - sujeição a tratamento ambulatorial. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único - Extinta a punibilidade, não se impõe medida de segurança nem subsiste a que tenha sido imposta. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Imposição da medida de segurança para inimputável
DETENTIVA - HOSPITAL DE CUSTÓDIA 
PRESTRITIVA - TRATAMENTO AMBULATÓRIO
 ART 386 DO CPP ( INCISO 6) VI - existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena (arts. 20, 21, 22, 23, 26 e § 1o do art. 28, todos do Código Penal), ou mesmo se houver fundada dúvida sobre sua existência; (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
Finaliade 
 
Prevenção especial positiva 
Tempo - de um à três anos 
ESPÉCIES - DETENTA- HOSPITAL DE CUSTÓDIA (FICA INTERNADO)
 RESTRITIVA - TRATRAMENTO ABULATÓRIO - ELE NÃO FICA INTERNADO
INSENÇÃO DA PENA- 
ABSORÇÃO IMPRÓPIA - ART 386(INCISO 6) CPP-VI - existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena (arts. 20, 21, 22, 23, 26 e § 1o do art. 28, todos do Código Penal), ou mesmo se houver fundada dúvida sobre sua existência; (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
 INIPUTAVEL -Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Redução de pena
 SEMI - INIPUTÁVEL - Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Súmula 415 -
O período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada.
Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Parágrafo único. Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este apresentava, à época do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste artigo, poderá determinar o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento médico adequado.
Art. 108. O condenado a quem sobrevier doença mental será internado em Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico.
Art. 152. Se se verificar que a doença mental sobreveio à infração o processo continuará suspenso até que o acusado se restabeleça, observado o § 2o do art. 149.
§ 1o O juiz poderá, nesse caso, ordenar a internação do acusado em manicômio judiciário ou em outro estabelecimento adequado.
§ 2o O processo retomará o seu curso, desde que se restabeleça o acusado, ficando-lhe assegurada a faculdade de reinquirir as testemunhas que houverem prestado depoimento sem a sua presença.
 
CESSAÇAO DA PERICULOSIDADE 
ART 97 INCISO 3 - ELE FICA ATÉ UM ANO EM OBSERVAÇÃO .
O PRAZO MÍNIMO É DE 1 A 3 ANOS. O MÁXIMO PODE SER ATÉ A MORTE DELE
 O ÚNICO CASO DE MÁXIMO É QUANDO UM DETENTO COEMETE OUTRO CRIME E CONSEGUIR COMPROVAR . ELE FICARÁ ATÉ O DIA DE SUA LIBERAÇÃO , OU ATÉ ONDE ELE SERÁ CUMPRIDA A SUA PENA. 
MATERIAL DO LIVRO SOBRE A AULA 11
CASO CONCRETO DA AULA 11.
R: 
Aula 12- REABILITAÇÃO - ART 93 E 94 CP 
Art. 93 - A reabilitação alcança quaisquer penas aplicadas em sentença definitiva, assegurando ao condenado o sigilo dos registros sobre o seu processo e condenação. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        Parágrafo único - A reabilitação poderá, também, atingir os efeitos da condenação, previstos no art. 92 deste Código, vedada reintegração na situação anterior, nos casos dos incisos I e II do mesmo artigo.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        Art. 94 - A reabilitação poderá ser requerida, decorridos 2 (dois) anos do dia em que for extinta, de qualquer modo, a pena ou terminar sua execução, computando-se o período de prova da suspensão e o do livramento condicional, se não sobrevier revogação, desde que o condenado:  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        I - tenha tido domicílio no País no prazo acima referido;  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        II - tenha dado, durante esse tempo, demonstração efetiva e constante de bom comportamento público e privado;  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        III - tenha ressarcido o dano causado pelo crime ou demonstre a absoluta impossibilidade de o fazer, até o dia do pedido, ou exiba documento que comprove a renúncia da vítima ou novação da dívida.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        Parágrafo único - Negada a reabilitação, poderá ser requerida, a qualquer tempo, desde que o pedido seja instruído com novos elementos comprobatórios dos requisitos necessários.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        Art. 95 - A reabilitação será revogada, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, se o reabilitado for condenado, como reincidente, por decisão definitiva, a pena que não seja de multa.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
EFEITOS DA CONDENAÇÃO- SÓ SOFRE OS EFEITOS DA CONDENAÇÃO QUANDO O RÉU FOR CONDENADO.
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o). (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o). (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
ART 91 CP- G - AUTOMÁTICA (APÓS A CONDENAÇÃO) 
Art. 91 - São efeitos da condenação: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        II - a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito;
        b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.
§ 1o  Poderá ser decretada a perda de bens ou valores equivalentes ao produto ou proveito do crime quando estes não forem encontrados ou quando se localizarem no exterior.  (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012)
§ 2o  Na hipótese do § 1o, as medidas assecuratórias previstas na legislação processual poderão abranger bens ou valores equivalentes do investigado ou acusado para posterior decretação de perda.  (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012)
92 CP - DEPENDE DA MANIFESTAÇÃO DO JUÍZ (SERÁ CITADO PELO JUÍZ ) 
 Art. 92 - São também efeitos da condenação:(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
       I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: (Redação dada pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública; (Incluído pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)
        b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos. (Incluído pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)
       II - a incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou curatela, nos crimes dolosos, sujeitos à pena de reclusão, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado;  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso.   (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
ATO DE JURISDIÇÃO CIVIL- PENAL
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
CASO CONCRETO 12- 
JOÃO MARIA, pai de ANATÉRCIA, SEMPRÔNEA e CAIO, todos menores impúberes, foi condenado por estupro de vulnerável, afigurando-se como vítima, sua filha ANATÉRCIA. Na sentença condenatória o Juiz o julgou incapaz de exercer o poder familiar. Passado o período legal após o cumprimento da respectiva pena, JOÃO MARIA conseguiu sua reabilitação e dois meses depois está sendo acusado pelo crime de furto simples. Diante da situação narrada, pergunta-se: JOÃO MARIA voltará a exercer o poder familiar s obre seu(s) filho(s) em decorrência da reabilitação a ele concedida?
Não. Embora João Maria tenha cumprido todos os requisitos, s e for condenado por decisão definitiva pelo crime de furto, será reincidente, e, a menos que a pena a cumprir seja a de multa, terá sua reabi litação revogada, e c omo consequencia, a incapacidade para o exercicio do poder familiar. É o que consta no artigo 95 do CP.
Objetivas 
 1) À luz do que dispõe o CP acerca da reabilitação, assinale a opção correta.
 
Caso o condenado seja reabilitado, terá assegurado o sigilo dos registros sobre o s eu processo e a condenação.
 b) Após o decurso de dois anos do dia em que for extinta, de qualquer modo, a pena ou terminar sua execução, o condenado poderá requerer a reabilitação, não se computando o período de prova da suspensão e o do livramento condicional. 
c) Caso o reabilitado seja condenado, como reincidente, por decisão definitiva, à pena de multa, o Ministério Público pode requerer a revogação da reabilitação.
 d) A reabilitação não pode ser revogada de ofício. 
Assinale a opção correta no que se refere a reabilitação. 
a) Considere que Marcelo tenha sido condenado por crime de furto qualificado e que tenha sido reabilitado após regular cumprimento da pena e decurso do prazo legal. Considere, ainda, que, após a reabilitação, ele tenha cometido novo crime, nessa vez, de es tupro. Nessa situação, o juiz, ao proferir sentença condenatória contra Marcelo pela prática do crime de estupro, não poderá considerá-lo reincidente por causa do furto qualificado anteriormente praticado.
 b) Para fins de reabilitação, é desnecessária, em caso de crime contra o patrimônio, a análise de ressarcimento do dano causado pelo crime.
 c) A prescrição da pretensão punitiva do Estado não impede o pedido de reabilitação.
 d) Sendo o reabilitado condenado exclusivamente a pena de multa, a reabilitação não será revo gado.
 LETRA D- BASEADA NA TEORIA ANALISTA DO CRIME
AULA 13 - EXTINÇÃO DE PUNUBILIDADE 
(LER ART 107 ATÉ 120 CP) 
     Extinção da punibilidade
        Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        I - pela morte do agente;
        II - pela anistia, graça ou indulto;
        III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;
        IV - pela prescrição, decadência ou perempção;
        V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;
        VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;
        VII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005)
        VIII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005)
       IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.
        Art. 108 - A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou circunstância agravante de outro não se estende a este. Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        Prescrição antes de transitar em julgado a sentença
        Art. 109.  A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010).
        I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze;
        II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze;
        III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito;
        IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro;
        V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois;
        VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010).
        Prescrição das penas restritivas de direito
        Parágrafo único - Aplicam-se às penas restritivas de direito os mesmos prazos previstos para as privativas de liberdade.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        Prescrição depois de transitar em julgado sentença final condenatória
        Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o condenado é reincidente.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        § 1o  A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010).
        § 2o  (Revogado pela Lei nº 12.234, de 2010).
        Termo inicial da prescrição antes de transitar em julgado a sentença final
        Art. 111 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a correr:  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        I - do dia em que o crime se consumou; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        II - no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa;  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        III - nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência;  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        IV - nos de bigamia e nos de falsificação ou alteração de assentamento do registro civil, da data em que o fato se tornou conhecido.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        V - nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, previstos neste Código ou em legislação especial, da data em que a vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo se a esse tempo já houver sido proposta a ação penal.      (Redação dada pela Lei nº 12.650, de 2012)
        Termo inicial da prescrição após a sentença condenatória irrecorrível
        Art. 112 - No caso do art. 110 deste Código, a prescrição começa a correr: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        I - do dia em que transita em julgado a sentença condenatória, para a acusação, ou a querevoga a suspensão condicional da pena ou o livramento condicional;  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        II - do dia em que se interrompe a execução, salvo quando o tempo da interrupção deva computar-se na pena.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        Prescrição no caso de evasão do condenado ou de revogação do livramento condicional
        Art. 113 - No caso de evadir-se o condenado ou de revogar-se o livramento condicional, a prescrição é regulada pelo tempo que resta da pena.   (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        Prescrição da multa
        Art. 114 - A prescrição da pena de multa ocorrerá: (Redação dada pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)
        I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada; (Incluído pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)
        II - no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade, quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada. (Incluído pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)
        Redução dos prazos de prescrição
        Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        Causas impeditivas da prescrição
        Art. 116 - Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        I - enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa o reconhecimento da existência do crime; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        II - enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        Parágrafo único - Depois de passada em julgado a sentença condenatória, a prescrição não corre durante o tempo em que o condenado está preso por outro motivo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        Causas interruptivas da prescrição
        Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        II - pela pronúncia; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        III - pela decisão confirmatória da pronúncia;  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        IV - pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis; (Redação dada pela Lei nº 11.596, de 2007).
        V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; (Redação dada pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)
        VI - pela reincidência. (Redação dada pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)
        § 1º - Excetuados os casos dos incisos V e VI deste artigo, a interrupção da prescrição produz efeitos relativamente a todos os autores do crime. Nos crimes conexos, que sejam objeto do mesmo processo, estende-se aos demais a interrupção relativa a qualquer deles.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        § 2º - Interrompida a prescrição, salvo a hipótese do inciso V deste artigo, todo o prazo começa a correr, novamente, do dia da interrupção.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        Art. 118 - As penas mais leves prescrevem com as mais graves.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
       Art. 119 - No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        Perdão judicial
        Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
ABSTRATAS 
- IMUNIDADE DIPLOMÁTICA
- DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA 
- ARREPENDIMENTO EFICAZ 
-ESCUSAS ABSOLUTÓRIAS
MORTE DO AGENTE - 
- ANISTIA , GRAÇA E INDULTO - 
INDULTO- . Consiste em ato de clemência do Poder Público, concedido privativamente pelo Presidente da República. Tal benesse faz desaparecer as consequências penais da sentença, “é instrumento de política criminal colocado à disposição do Estado para a reinserção e ressocialização dos condenados que a ele façam jus, segundo a conveniência e oportunidade das autoridades competentes”.No Brasil, o indulto coletivo é concedido anualmente, por meio de um Decreto Presidencial, publicado sempre às vésperas do Natal, como um “presente” do Chefe do Poder Executivo aos condenados. Por este motivo, o referido decreto também é chamado de Decreto Natalino de Indulto. Neste decreto são elencados requisitos objetivos e subjetivos cumpridos até a publicação do decreto que são entre outros:
* Pena privativa de liberdade não superior a oito anos
* Crimes praticados sem grave ameaça ou violência contra a pessoa
* Condenados(as) que tenham completados 60 ou 70 anos de idade
* Condenados recolhidos a no mínimo 15 anos ininterruptamente
* Condenadas mulheres que tenham filhos menores com deficiência.
EX: O presidente Michel Temer concedeu indulto especial e comutação de penas às mulheres presas pelo Dia das Mães. O peemedebista decretou que a clemência será dada às detentas, nacionais ou estrangeiras, que, até o dia 14 de maio, não estejam respondendo ou tenham sido condenadas pela prática de outgro crime cometido mediante violência ou grave ameaça e não tenham sido punidas por falta grave, entre outras condições.
OBS: DECRETO - PRESIDENTE E INDULTO É EXTINTA A PENA E NÃO SAÍDA VOLUNTÁRIA QUE NECESSITA VOLTAR PARA A CADEIA E INDULTO E GRAÇA SÃO ATRAVÉS DE DECRETO.
ANISTIA - LEI- DE FATO -A palavra vem do grego amnestia e significa “esquecimento”, mesma origem da palavra poder público, especialmente o poder legislativo, a indivíduos que foram condenados e considerados culpados por certos crimes. Anistia é considerada um ato de benevolência onde o Estado renuncia ao seu poder de repressão.A anistia geralmente é concedida a presos políticos. Pessoas contrárias a determinado regime político em certas circunstâncias são consideradas criminosas, quando o regime muda ou se abre tornando-se menos autoritário esses presos recebem perdão.
GRAÇA- Se inicia de cima para baixo, um pedido de perdão ao Presidente ,através da graça. Se irá se ceder ou não (Raramente,quase nunca)
Não há parâmetros- Somente o PRESIDENTE 
ABORTO CRIMINIS -  é uma forma de tornar atípica penalmente uma conduta até então proibida pela lei penal, gera como consequência a cassação imediata da execução e dos efeitos penais da sentença condenatória. Ocorre quando uma nova lei penaldescriminaliza determinado fato assim enquadrado por uma lei anterior, ou seja, quando a lei que tipifica criminalmente o fato é revogada.
DECADÊNCIA - RELACIONADAS AO ART 109 PC- CRIMES DE AÇÃO PÚBLICA CONDICIONADA . AÇÃO PENAL PRIVADA .- DECADÊNCIA PUBLICA COND. - Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
PEEREMPÇÃO - PERENTE : MORRER / AÇÃO PENAL PRIVADA - QUEIXA O REQUERIMENTO DA VÍTIMA - OBJETO DE PEREMPÇÃO . 
- PRESCRIÇÃO- PERDA DO DIREITO PRÓPRIO ESTADO, TRASCORRER DO TEMPO. - Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
RETRATAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO -
* CRIMES CONTRA HONRA
* CRIMES DE FALSO TESTEMUNHO - ART 342 CP 
RENÚNCIA - PERDÃO ACEITO , NOS CRIMES DE AÇÃO PENAL PRIVADA.
PERDÃO DO ONFENDIDO 
PERDÃO JUDICIAL- CASOS PREVISTOS EM LEI - ART 121 INCISO 5 
CASO 13 
Descrição Caso concreto PEDROe CALVINO têm em comum o benefício da extinção da punibilidade em relação as suas pretéritas condenações transitadas em julgado . O primei ro foi beneficiad o pela Anistia, enquanto o segundo pelo Indulto. Consultando os processos do Tribunal de Justiça, depreende-se que e ssas duas pessoas possuem novas condenações, assim observadas: PEDRO foi condenado por Tráfico de Drogas (Lei 113 43/2006), enquanto que CALVINO foi condenado por Latrocínio consumado. Diante do caso acima narrado, indaga -se: PEDRO e CALVINO são considerados reincidentes? Resposta justificada. 
Calvino É reincidente pois o indulto é causa extintiva de punibilidade que ocorre após a 
condenação, assim permanecem os efe itos secundários da condenação, dentre eles a 
reincidência. Quanto a Pedro no que se refere a anistia como ela promove a exclusão do crime 
imputável ao agente e la faz desaparecer todos os seus efeitos penais, sendo o principal delas a 
inclusão do nome do rol dos culpados sendo assim ele será considerado primário.
Questões Objetivas 
Assinale a alternativa correta relativamente às causas de extinção da punibilidade.
 a) Dentre as causas interruptivas da prescrição da pretensão punitiva, podem ser citadas a decisão de pronúncia e a reincidência. 
b) Em crimes cujas ações sejam de iniciativa privada ou pública, de competência do Juizado Especial Criminal, a composição civil extingue a punibilidade do autor do fato.
 c) A prescrição da pena de multa ocorrerá em dois anos, quando a multa for a única cominada ou alternativamente aplicada.
 d) Prescrição e Anistia são exemplos de causas de extinção da punibilidade que tanto podem recair sobre a pretensão punitiva quanto sobre a pretensão executória. 
De acordo com o Código Penal, dentre outras, extingue-se a punibilidade nas seguintes situações, exceto: 
a) anistia, graça ou indulto. 
b) renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada
c) doença incapacitante irreversível do agente. d) prescrição, decadência ou perempção. 
e) retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso e pela morte
AV1 DE DIREITO PENAL 
DISCURSIVAS 
7- CASO 9.
 João Inácio, 27 anos, mora com seu tio, Franklin Galvão, 63 anos, há exatos três anos. A Residência em que se dá a referida coabitação é situ ada numa área nobre da cidade do Rio de J aneiro. Em viag em d e férias, pelo sul da Bahia, neste últim o verão, junto com seu referido sobrinho, Franklin Galvão sentiu falta de seu relógio de ouro . Che gando ao Rio de Janeiro, Jo ão Inácio, mostrando-se arrependido, confessou a um amigo seu q ue foi ele quem subtraiu o re lógio de seu tio objetivando o vender p ara comprar drogas, fato este qu e realmente aconteceu no âmbito de seu passeio pelo sul da Bahia. O amigo de João Inácio, advogado c riminalista, sugeriu -lhe con tar todo o ocorrido ao seu ti o, mostrando seu real arrependimento, até porque s e trata de fato p enal que desafia ação pe nal pública condicionada à representação. Cons iderando o c aso acima, indaga -se se assiste razão ao advogado amigo de João Inácio. Responda fundamentadamente.
Assiste razão ao advogado. A previsão legal da necessidade de representação decorre do fato
de os crimes de ação penal pública condicionada afetarem mais o interesse privado do que o interesse públ ico, que então fica em segundo plano. 
8- R : 
9 .Em relação ao instituto da remissão de pena. informe
A situação em que pode ser concedida ea proporção em que ocorre a remissão . 
B) A consequência para o caso de preso com dias remidos que comete falta grave durante o cumprimento da pena .

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