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Scanned by CamScanner : ıS TA D E N M önia A parecida Siıva Denise Rus«heı Bandeira A o iniciar o processo psicodiagn óstico, é fundam ental a coleta de inform açõ es aprofunda? s sobre o avaliando, focan do as áfeas m ais im portantes de sua vida e os m otivos que o levaram a buscar aten dim ento Para o levantam ento dessas inform açōes, que irão fundam entar a form ulação das hipóteses diagnósticas iniciais e, consequentem ente, a escolha de instrum entos e técnicas a serem uti ]izados no psicodiagnóstico, os psicólogos, em geral, realizam um a extensa entrevista sobre a história de vida da pessoa E m nossa prática, 1 a realização desse tipo ? entrevista İnicialdeno m inada entrevista de anam nese " , tem dem ons trado ser um recurso fundam ental que subsidia todo o processo de psicodiagnóstico A anam nese é um tipo de entFevista realiza da pafa investigar a história do exam inando, ou seja, os aspectos de sua vida considerados rele vantes para o entendim ento da queixa E tim o logicam ente, a palavra vem do grego anam nesis, composta por " anrl, que se refere à lem brança, ao ato de trazer à m ente, juntam ente com a raiz W m nesis" , que significa recordar, fazer lem brar (Soares et al, 20 14) A ssim , anam nese sig nifica trazer à consciëncia os fatos relacionados à queixa e à história do avaliando U m de seus N a elaboração deste capitulo m uitos exem plos e reflexões foram basdos em nossa prática clĺnica particularm ente rla aluaçao no ıervlço escola C entro de A valiação Psicológica (C A P) da U niversidade Pedera] do R io G rande do Sul (U F R G S) principais objetivos é a busca de um a possível conexão entre os aspectos da vida do avaliando e o problem a apresentado (C unha, 2 0 0 0) P ara esse tipo de coleta de dados, pressupōe se que o infor m ante detenha um conhecim ento sobre a própria vida ou sobre a vida de quem está sendo avalia do sendo necessário que ele recupere da m emória os eventos significativos questionados pelo psicó logo N a prática, quando se avaliam crianças, a anam nese é kita com os pais ou responsáveis N o caso de adolescentes, ela pode ser realizada com o próprio jovem com os pais, ou com am bos, em m om entos diferentes Q uando feita com os pais, a anam nese de adolescentes pode ser com plem en tada e discutida com o jovem Q uando se trata de um a avaliação com adultos ou idosos, o processo geralm ente é feito com o próprio paciente (exce to em casos em que há um quadro psicopatológi co que com prom ete a qualidade das inform ações, com o, por exem plo, em casos de depressão pro funda ou de problem as de m em ória) A anam nese é um tipo de entrevista clinica direcionada a investigar fatos e, por isso, o psi cóıogo tem um a posiçiio m ais ativa nos questįo nam entos D urante o processo, deve se dosar o uso de interpretaçōes ou m esm o de apontam en tos, pois é um m om ento de coleta de inform a çōes D eve se evitar posicionam entos a respei to do avaliando, que poderão ser oportunam ente retom ados na devolução dos resultados A entrevista de anam nese tem caráter in vestigativo, priorizando o levantam ento de in form açōes cronologicam ente organizadas e que Scanned by CamScanner PsIcoD ıA G NósTIco 5 3 吕 uiam a to m ada de decisão sobre com o prosse guir com a avaliaçāo (C unha, 2 0 0 0) Por exem plo, no caso de um adolescente encam inhado ao psicodiagnóst ico por queixa de dificuldades de aprendizagem , inform açōes sobre com o foi a vida escolar na infância são essenciais A o se detectar que as dificuldades já estavam presentes nos pri m eiros anos de escoıarizaç ? io, as hipóteses iniciais do psicólogo podem se direcionar a um a poten cial deĥ ciência intelectual, reforçando se a m aior necessidade de um a avaliação cognitiva Q uando as dificuldades nāo estavam presentes na infância e não há indicios de prejuízos na funcionalidade (ie , capacidade de se com unicar adequadam en te, autonom ia para tarefas da vida diária e para o autocuidado, entre outras), a identificação dos possiveis acontecim entos que antecederam a difi culdade atual e do m om ento em que os problem as com eçaram a ocorrer podem sugerir a prioridade de outro tipo de investigação, com o, por exem plo, a em ocional ou com portam ental C ontudo, m uitas vezes a cronologia da his tória de vida do avaliando nāo é clara O s infor m antes podem expor suas ideias e pensam entos de form a pouco organizada É nosso papel, então, tentar organizar essas inform aqōes em um a ordem cronológica, aj udando o inform ante por m eio de pontos de controle da história Por exem plo, se o inform ante não sabe identificar quando de fato com eçaram a aparecer os prim eiros sinto m as (idade da criança), podem os perguntar : " Isso foi antes ou depois de ela com eçar a cam inhar? " , " A ntes ou depois de ela entrar para a escola? " A anam nese geralm ente é feita em form a de entrevista sem iestruturada, ou seja, há um roteiro prévio contendo aspectos essenciais a serem a bor dados para orientar algum as perguntas, e esse roteiro vai sofrendo adaptações durante a entre vista O psicólogo tem flexibilidade para adequa r as questões ao baclcground socioeducac ional do inform ante, bem com o para adicionar pergu n tas que considere relevantes P ode se tam bém fazer adaptaçōes no roteiro, de m odo a deixar de questionar aspectos percebidos com o não passi veis de resposta ou questōes que já foram respon didas em um m om ento anterior Por exem p lo, frequentem ente recebem os pacientes q ue utili zam os prim eiros m inutos da entre vista com o form a de descarga em ocional de seu so frim ento N esses m inutos, já abordam vários aspectos que deveriam ser investigados por m eio de um ro teiro de anam nese A sugestão, então, é que o ps icólogo verifique se o que foi dito está claro para ele ou se é preciso investigar m elhor alguns aspectos O psicólogo tam bém pode focar a atenção em questões que se revelarem m ais inform ativas. De acordo com a queixa relatada E m um caso de um a criança com enurese noturna, por exem plo, é m uito im portante investigar de form a m ais detalhada com o ocorreu o treino para controle dos esfincteres, tanto pelos pais com o por pessoas que acom panham a criança A ntes de iniciar a anam nese, é necessário estabelecer um rapport adequado com o infor m ante, explicando os objetivos gerais da entrevis ta, bem com o sua duração e seu papel no proces so de psicodiagnóstico E m geral, iniciam os essa etapa perguntando sobre o m otivo da busca da avaliaçåo D edicam os algum tem po para reforçar a participação do inform ante com o algo essencial para o bom andam ento do processo de avaliaçåo e para responder às suas possi【veis dúvidas O psi cólogo deve dem onstrar interesse pelo que a pes soa relata e escutar com atenção os conteúdos das narrativas que ela traz espontaneam ente D eve se deixála confortável e garantir que a conversa flua naturalm ente N esse m om ento, o psicólogo nāo deve dar Jeedbacks sobre possĺveis resulta dos da avaliação e deve ter cuidado com o uso de expressōes e entonaçōes que possam exprim ir cobrança ou julgam ento D urante a entrevista de anam nese, vam os construindo im agens e percepções sobre o ava liando, estando ele presente ou não A lguns aspectos relevantes podem ser observados quan do o avaliando não está presente, com o a visão do inform ante sobre ele e a form a com o são apre sentadas suas caracteristicas e difıculdades P ode ser que, ao final da entrevista, a im agem e as per cepçōes que construim os inicialm ente se m odi ĥ quem de form a substancial ou se m antenham constantes durante as sessōes de avaliação A par tir do mom ento que entram os em contato com o próprio paciente passam os a ter um a im agem de com o ele de fato é, e a observar com o se com unica e aparenta se sentir em relaçio à queixa A com paração da nossa percepção advinda dos relatos da anam nese com aquela observada no contato direto com o paciente ao longo dos atendim entos pode ser um a rica fonte de inform ação A pesar de a entrevista de anam nese ter um papel fundam ental no psicodiagnóstico, é im por tante considerála um recurso lim itado N o encontro inicial com o avaliando ou com quem explicita a queixa, psicólogo e inform ante so frem influências recfprocas de experiências prévias e Scanned by CamScanner kRU G (O RGS 1 ıe eyw tati \ $ st\ hw \\ ptùcso ŅtLtlkqļï\t\$ tt \ n\ do P iï\citwi s deiaħos ¢ ťstobcļ ľ anil lo ptcientť ¢ dt sua etnluo 11o te \īN Ë quase illlposslvel co le 1 w ı($ os dados rť \e\ nntes diw ıdł\ do Įw &liłu\ du M L1 un\« entņevista \s intńmuıaçòcs sĤ o lìïtra \Ę z¢s, sujeitas & falhas e lLi virtude de resls tênclłı,N & rhųoäc quť tn ė ent tevistndo e, por esquecitnentos, dis ton : ões oı\\ıssôes ou 0 1 1 ipu ıaıp(ies intencioı\ais A lém disso, neill seı nprc o psiL û logo está cien te de todtıs as qucst iies impor tantes & serem trata das ntt entrevishı de a nam ne se\ sendo necessairio re b) m iılas em sessōes p oste nores do processo de psico diagnısstico C o ntudo, considera se esse tipo de entrevistł co mo u m ponto de \ rtida es sencilıl O registro da entre vista de anam nese é uı1 1 aspıcto 】nuito im portan te a ser considerado 0 psicóıogo piìecisa t er habilidades par a pergunt ar, escutar prestar atenço na inllorm ante e anotiır o que ele diŁ A s respo stas do entrevistado deve m ser anotadas com ecatidĤ o e, p referencialm ente nas palavras dele a fim de se evitar interferëncias da interpretaçāo do psicólogo n o registro A notar ao m esm o tem po em que se escu ta pode ser desa fıado podendo se perder in form açōes da obser vaçāo e causar certo distanc iam ento do infor m ante C onfiar na m em öria e anotar tudo após a sessāo pode ser arriscado, pois as inform açôes serāo filtradas peıa escuta do psicólogo, per den do se partes im portantes da faıa do inform ante (B enjam in 20 1liU m a alternativa pouco utiliza da é a gravação em áudio da entrevista de ana m nese A s principais vantagens dessa form a de registro sāo a fidedignidade dos dados co letados, podendo se rever a gravação e confirm ar todos os detalhes quando se tem dúvidas A lém disso, o psicólogo pode dedicar se m ais à escuta e à obser vação durante a sessâo A s desvantagens podem ocorrer quando m esm o concordando com a gra vaçåo, o entrevistado se sentir desconfortável e om itir detalhes im portantes por causa do regis tro enı áudio E m alguns casos se o psicólogo tiver optado pela gravaçio e perceber durante a entrevista, que a pessoa está se sentindo descon fortáveıpode interrom pêla e justificar o fato ao m form ante É im portante enfatizar que qualquer registro em áudio ou vídeo tem im plicações éti cas D eve se sem pre inform ar e pedir a autoriza çao do avaliando ou do inform ante para todas as form as de registro R ecom endam os que o con sentim ento para o registro digital de inform açōes sť ia tbltu po r eset lto c a H 1ulvotlo Junto corn os \locum entus p ruduł luos na a valiuçūo lm rclaçtìo ŭ duľ łķ ño, nĤ o hł\ uM Ū regłnsobrĘ 4uł \ ï\tas $ cssocs tlc \ em ser destinadĮ\s Ĥ entreų ts tJ dt anı\m ne sc E tıt nosstt p rática de psicodia8 nóstlco ctlst t\tlliłm os dt stinar o tem po de unia sessūo e, poste tiot niente se houver necessidađe de clıecar intbrm açóes adicionit ìs, solicitamos ao a\ łtlinndo ou ao seu resp°nstYve l que respondain s dūv idos ue ten ham sur$ido G enılm ente utili ziım os um a par te finııl de um il dıłs sessů es de ava liıçño para isso Essłıs dúvidıs podem em erstr ao se esclxver a histötia clfnicn ou no decorrer das denutis sessōes, co ıL1 ł\ observaçiio ou o surgimen to de novas ¡nfo! m açōes do m esm o ou de outro inform ante pelo ĥ \to de o psicodiagnóstico ser um processo de duraçāo lim itada, é preciso usar o tem po disponfve l dıı tor m a m ais eficiente possĺ velE m casos enl que a histó】ia clfnica tem rique za de detalhes rele \ qin tes, com o m uitos aconteci m entos na tinm lļia e na vida do ava liando, uına segunda sessāo po de ser necessária D ependendo da área e iL1 que o psicólogo tra bathe alguns aspectos da anam nese sāo mais im portantes que ou tros C abe ao profissional selecionar as questōes relevan tes de acordo com os objetivos da entrevista, de m odo a distinguir o que é t\ındam ental daqu ilo que pode ser om itido na investigaçāo E xistem m odelos de anam nese preestabelecidos para ajudar o profissional com algum as perguntas im portantes Por exem plo, os serviços de saŭ de às vezes tëm um roteiro de ana m nese padrâo para facilitar a coleta de informa çōes por profissionais que n io têm m uita expert ência N a prática clinica, o psicólogo deve ter um roteiro básico, m as sua experiência e seu conhe cim ento do desenvoıvim ento esperado para cada fase da vida é que nortearāo a entrevista A anam nese nāo é um a técnica exclusiva do psicólogo N a área da saūde, ela é am plam ente utilizada para o entendim ento dos fatores envoı vidos no processo saŭ de doença N as diferentes áreas, tem em com um o objetivo de buscar infor m açōes da história da pessoa que orientem a ela boração de hipóteses, a busca do diagnóstico e a avaliaçāo prognóstica ESP E[ıFıC ID A D ES D A EN T R EV ISTA D E A N A M N ESE CO M P ESSO A S D E D ıFER EN TES G R U P O S ETÁR ıO S A entrevista de anam nese nāo segue a m esm a es trutura para pessoas de diferentes grupos etários 5 4 HU ïı BA NoTW A IRtNī\N \ $ I Scanned by CamScanner A l吕旧n 弱 P瓠 臨 i基口 豸(m p「響 们馏n 1硇山隋, lnr山 petıdentem «iīte da idade, lixï rno a cor figu \ w e as re【òeï fam lMareï , o número ? peçî oałda fi milla lmedlata e a oe ıpaçilo de ciıda membm , a$ ◆ ra«lerlrtl do am biente dom ćstko, a rede d¢ apo)ttdftavallando e asque*tðes referenlesä quei xa Rceom « tda w gue lela felta uma lr ve#tlga çäo da po*lção do avaliando no s) a famiıian qt ¢ pode lier llu$trada por m eio de um gen \ a ma uM a representação grtifica ? famliia (W « lian 吕, 2000) O # leltoreı inteīĮisados encontrarão um capitulo e# \ clfico ¿ebre gent?gram a na te ıi vro O ulr? » aspectos com un$ a as entrevista# de anam nege incıuem (a) evoju«äo da qtłe eu ıeja, háquanto terııpo oavaJndł ) apre$enta opro blema e se teve m (m ) ento$ em que ele foj nıais ou menos com prom etedorj (b) históritx) ? tratamen to$ ? saúde attıaj£ e pr. gr- $o$ (¢) u§o de meda mm te£ (d) efeitos do problem a liebre o funciona m enN psicossociaı do pacim te no m omento atuaı e (e) \ rcepçäo do exam inando em relação å quei xa Entretanto, al 吕 urıs aspecto# se tornam m ais ou menoli im portantes do que outros depm dendo da ida? , o que im plica a necessidade de adaptar as questões da anam nege a es£as especiFicidades N a anam ne$e de crianças, a avaliação da M $ tória pfé e perinatal e o alcance dos m arcos do desm volvim ento tém uma im portåncia central Em relação à história prć e perinatal, são impor tantes inform açöes sobre as eondiçöes de saúde física e m ental da m ãedurante agravi? z eapós o nascimento do bebê, sobre a realização de acom panham ento prénatal e sobre possíveis intercoF rtncjas na \ avidez (quedas, acidm tes e outros evento8 significativos) Tam bém devem ser regis trades detalhesBobre o parto, sobre ? condi ç6e8 em ocionais e de saúde ? m ãe neste m om en to, sobre as condiçõ es da criança ao nascef, so bre o ĺndice A pgar no prim eifo e no quinto m inuto, sobre as características e capacidades iniciais do bebt, sobre a reação dos pais, sobre a o corrên cia de conflitos fam iliares na época, entre out ros É i m portante que seja inveótigada a possivel expo sição da m ãe a teratógenos, agen tes que podem causar danos estruturais na fase em brion áfia e tıo desenvolvim ento do cérebro Entre os pr incipais teratógenos estão as doenças in fecciosas, m edi cam entos com o antibióticos, anticonvu lsivantes, antidepresóivos e antipsicóticos, o uso de drogas, a exposição a substâncias qulm icas com o radia ção, chum bo, m ercıirio e fenilbenz enos, ? deft ciências de vitam inas e a subnutrição da m ãe na 吕 ravidez (Belsk 20 10) / 5 5 l£m rdaço ø dt*«nmlvlrnen dit crlįaĺwd ? ve w eiĺ plorar os Indfcadms eiperadn* paraa ıdde, m volveıxlo o ptrlodø ? iıicanee ? lım r ? f) do deıaw olvm lenloelpeclflco ea \ lidadec{m q ! eacriznçapas« ruadeiempeııharitqae】Įa habillda? Q ueiıti) e* lmp?rıamłw relieıem «e 翁 目 P就 i山de* Iln髀妞ticu , 琳鹹酊 編 《ogniti V illi, *O Ciati, ? ]ocionaİ* ? a? ptat}vai Em r ? laÇão ä linguagem , pode Ie que¢tiaaar ie a a n 《a balbtıcfņ u J x primeiros m¢si?$ , em \ idadefalou as prinıeira* palavra# , qual a quaıida? ?falĄ e qual a neceptivlda? ā* tentativui ? eom u nkação pelo adulto A inw iti \ åo do* m arcos matarei pode incıuir se a criança engatinhou e eın qııe ida? , qtłando com eçou a anda ï e teve P rob para manipular o \ oa 4 m 4 e e ıe Jil houw o contrek doi esfinctere$ diur no e ttoĺ urn? A * habilida? $ \ itivaG podem ser avaliadas por m eio ? queıe* ıobre a ca \ i dade ? criaw em aprcılder cofï as novas, a qua lidade ? brincadeirĄ o* indfcioı ? criativida ? , a* dlficulda? * em tarefas do dia a dia e o de¢eınpenho escola quando for o caso A avalia ção das interaçi}es *ociais e dos aspem s m ocio nais po? incıuir a vinculaçi!o inicial do bebè, a reciprocidade entre a criança e «eïıs cuidadores im ediatos, e os laços afetivos com outras pessoas próxim as, como irm ãos, parm tes e colegas Para crianças que já m traram na escoh pode ıe investi \ r coıno reagiram ä am pliação das intera çOes sociais e å experiência de ile separar de seus pais Por fim , as capacidades ad \ tivæ podeïıı ser fĺ»cadas no nivel de autonom ia e dependência da criawa para resolver tarefas do dia a dia pró prías para a idade, com o vestip alim entarse e pedir ajuda a outras pesso? para atender às suas necessidades Q uando a criança nåo tem certm habilidades ou não deóem penha com portam en tos esperados para a idade, o psicólogo deve estar atento e verificar se isso se deve a um a capacida de reduzida devido a problem as desm volvim en tais ou a fatores am bim tais, com o, por exem plo, a superpfoteção dos pais N o M tim o caso, essa per cepção deve ser discutida com os responsáve is no final do psicodi \ óstico, m as não no m om ento da entfevista de anam nese O utros aspectos bas tante im portantes a serem considerados na a nam nese da criança referem se à am am entação e ao desm am e, à alim m taçāo, à qualidade do sono incluindo inform ações sobre com quem a cr ian ça dorm e, se ela tem o própr io quarto, m tre outras e a sinais específicos com o chupar os dedos, roer as unhas, enurese encoprese, explosões de raiva, PSı[O H AgM Ó$Ī K O Scanned by CamScanner 5 6 / baçāo e crueıda de com arıim ais ( C unha, 2000) para que a anam nese não fique m uito eA ten sa, o psicólogo rıāo precióa perg urıtar sobre es ses m ais geral sobre se houve algum p roblem a em determ inada área e explorar reóp °Staó p°Sitiva s um foteiro básico, q ue deve perm itir a incluóåo m ações que vāo s endo coletadas rıa entrev ista Por exem plo, para inveótigar queó tões m otoras, de ele/ela com eçou a ca m inhar? · e, se a repoóta for ° por volta de um ano de idade " , nāo nos dedi cam os a investigar c om que jdade firm ou a cabe vim ento tenha sido conform e o espera do, já queça ou engatinhou pressupom oó que o deóenvol é previsto que a criança cam inhe p or volta de um ano, e o alcance dessa habilidade m a is complexa indica o sucesso de e tapas anterior es do desenvol Em caso de a criança ser adotada, é necessá rio tentar resgatar o máxim o de dados po sólvel da sua história pregre ssa Às vezes ióso se tor na difĺcil, especialm ente em casos de adoção em que nåo há a i dentificação dos pais bio lógicos da criança N esses casos, a triangulação de dados de diferentes inform antes na an am nese, bem com o os dados com plem entares da história da criança, têm m uita relevância A entrevista de anam nese com a dolescentes deve considerar as diversas m u danças que ocor rem nessa fase, especialm ente as horm onais, tibi cas e relacİonadas à form ação ? ident idade O s m arcos do desenvolvim ento na infãlncia devem ser retom ados de form a m ais breve e g eral, bus cando se identificar se problem as ocorr idos na infancia repercutem ou ainda persistem na a do lescència D eve se dar atenção especial à sociali zação, ao interesse em relacionam entos ĺntim os, às questões relacionadas å sex ualidade, ao hís tórico escolar e aos problem as específicos dessa fase da vida E rickson (1976) caracterizou a ado lescência com o um a fase especial no processo do desenvolvim ento, em que a confusão de paptis e as dificuldades para estabelecer um a identidade própria m arcam a transiçāo entre a infåncia e a vida adulta Essa confusão de paptis esti relacio nada a várias crises e é, portanto, im portante con siderá la em qualquer trabalho com adolescentes Q uanto à socialização, as relações na ado lescência tendem a se tornar m ais am plas e pude hiļ vef um a la¢tiım{h r¢n A 0XXX ,radlıiðe# devalore# el hjçen of Joven li ¢ e apruxjmarem m iałł d¢ a opositore $ p°dem s urgJr ou æ acentï ar ıĵessaï '£ da vida N a aoafnne«e, deve ļw jN ve¢lg r aļ n colega$ , fig ura§ de autnr l? de e ? ldenl ffc (C unha, 20 0 0) A lém dfßtķo, ? ve £e InveitJaa jnære£$e do Jove m em relać lonamentd) § ĺ ' seıı$ poï $ ĺvel$ c onŕlito£ e dlfić ulda? s ? a questão e a$pecu) $ re lać ior tĮado* à Js?x ual d . nıuibo impor tante $ nesta flue da vida A vida escolar tambm ocupa ım de grande imp ortáncía na adolescérıc · do a prirıcipat o cupação ? maioria doı )ovienı 0 deóernpenho a cadém ico pode ser um mpor tarıte jndlcador de p°m cialß pro blemas na vjä dos adoteBcentes, sendo felevante ana isar ı , evolução no tem po Pi]r exem plo, #e o adole*cı te tem um m au deßem penho eßc? lar em vllrlaı disciplinas, destoa nte de um padrão anterior dt aproveitam en t o, ißßo pode asßina lar a presetķ a d¢ eventos pontuais qu e com eçafam a afetar a vidi do jovem em um dado m om en to A identifi \ ãe desses eventos pode aj udar a formulaf hlpóte* ¢ sobre o que aconteceu p afalelam ente ao decïĺ nio do aproveitam ento eßc oJar e que, provave m ente, está afetando tam bém outros ám bltot da vida do adolescente Por sua vez, 6 e o desempe nho escolar é ruim , m as tem se m antido constan te ao longo do tem po, isso po de sugerir um défi cİt cognitivo, o quat exerce um a jn fluêncla mals duradoura e pode explicar os prejuim s do apren dizado T am bém é válido explorar os Jnteresses gerais do adolescente} com o seus /ıobbies, e sua » perspectivas de futuro profissional,a lém de sua satisfação diante desses aspectos e Beu potencial para feaĮizar seus objetivos 0 8 nĺveis de autono m ia, os sentim entos de autoestim a e autoefj cácla e posóíveis conflitos com a aparência slo impor tantes e devem ser considerados C om portamen tos problemático8 , com o fugas de casa, uso abusi vo de álcool e drogas, e atitudes contrárias à$ leis e norm as sociais, quando bem analisadas, podem suscitar hipóteses para o processo psicodiagnós tico N a anam nese com adultos, o desenvolvi m ento nas fases anteriores da vida t investigado em term os da possível ocorrência ? problemas pregressos relevantes, sem grande detalham ento A s questões m ais im portantes referem se a$ dem andas deóenvolvim entais esperadas nos H U TZ, BA N D EIRA , TREN ï IN ı ir KRUó (O R ÓS ) fi bla, mastur Scanned by CamScanner pSıCO D IA G N ÓSTIC0 5 7 âm bitos sexual, fam iliar, social, ocupacional e ffsico H uttem an, H ennecke, O rth, R eitz e Specht (20 14) propõ em que os aspectos m ais centrais da vida dos adultos podem ser organizados em cin co dom inios : (1) relacionam ento intim o, (2) vida fam iliar, (3) vida profissional, (4) vida social e (5) alteraçô es fisicas Q uanto ao reıacionam ento inti m o, é esperado que nessa fase da vida os aduıtos encontrem um parceiro e se adaptem à convivên cia com ele N a entrevista de anam nese, é im por tante que seja avaliada a qualidade das reìaçōes com o parceiro ou cônjuge, envolvendo a satisfa çāo geral com a relação, a área sexualos padrōes com portam entais do casalos pontos positivos e possiveis problem as enfrentados Para os adul tos que não estāo em um relacionam ento ĺntim o, é im portante verificar as expectativas com esse tipo de relação e a existência de relacionam en tos prévios, bem com o sua qualidade C asos de divórcio, de novos casam entos, de perda do côn juge ou de resistência em se envolver afetivam en te devem ser explorados com atenção, pois podem fornecer elem entos signifıcativos para a com pre ensão da queixa Q uanto ao dom inio da vida fam iliar, deve se enfocar a qualidade das relaçōes e de tarefas com o adm inistrar o lar e dividir responsabilidades com os dem ais m em bros ? fam ilia D eve ser dada atenção especial à relação com os filhos, quando for o caso e com as responsabilidades envolvidas na m aternidade/paternidade P ossíveis proble m as de relacionam ento na fam ília, bem com o a necessidade de prover cuidados contínuos a um a pessoa doente, devem ser foco de atenção E m relação à vida profissional, que tem papel central na vida do adulto, m erecem a tenção a situação ocupacional, a satisfação com o pró prio desem penho na carreira, a concre tizaçāo ou nāo de planos e m etas de vida, a satisfação com o trabalho e com as condiçōes financeiras e os rela cionam entos com a chefia, colegas e subordina dos M udanças recorrentes de em prego, estresse ou esgotam ento em ocional relaciona dos ao tra balho devem ser considerados com atençāo N o caso de adultos aposentados, deve se cons iderar os sentim entos predom inantes nessa nova fase da vida Q uanto à vida social, deve se buscar infor m açōes sobre a rede de contatos do a dulto e a im portância que ele atribui aos seus re laciona m entos pode se investigar a capacidade da p es soa enı se divertir e fazer atividades em grupo para além do am biente de trabalho A s aİteraçô es físicas dessa etapa da vida tainbém podem ser abordadas, assim com o questōes relacionadas à fertilidade e possiveis preocupaçōes com a saū de N o caso de adultos de m eia idade e idosos pode se abordar a adaptaçāo a m udanças fisicas indesejadas, com o aquelas relacionadas a horm ô nios (m enopausa ou andropausa), envelhecim en to da pele e dim inuiçâo da força fĺsica N a ana m nese de adultos tam bém é im portante abordar o enfrentam ento de m udanças ocorridas ao lon go dos anos, bem colno reaçōes diante de crises adversidades e outras situaçōes criticas e estres santes (C unha 2 0 0 0) N a anam nese com idosos, é im portante considerar aspectos do envelheci m ento e perdas ocorridas ao longo da vida que possam estar relacionadas à queixa CO M qU EM D EV E S ER R EA LIZA D A A EN TR EV ISTA D E A N A M N ES E? Q uem devem os contatar com o principal infor m ante na entrevista de anam nese é um a decisão im portante A escolha geralm ente é baseada em variáveis com o a idade do avaliando, suas capa cidades intelectuais no m om ento da entrevista, o grau de autonom ia ou de lim itaçāo no exercfcio de atividades da vida diária e o interesse em cola borar Q uando são crianças a serem avaliadas, o m ais indicado é que se cham em os pais N a m aio ria das vezes, é a m ãe quem com parece. e é eİa que, em geral, passa m ais tem po com o filho e ob serva o seu desenvolvim ento E ntretanto, deve se preferencialm ente cham ar am bos os pais, não priorizando o com parecim ento de um único res ponsável para a prim eira entrevista O psicólogo pode tender a cham ar som ente a m ãe da criança ou quem procurou o atendim ento m as pai e m ãe podem ter perspectivas com plem entares O s pais podem , tam bém , já no prim eiro m om ento, reve lar percepçōes diferentes sobre a criança e incon sistências na form a de lidar com ela, dado que po de ajudar na com preensão da queixa E m casos de préadolescentes, além da anam nese com os pais pode se fazer um a entrevista com o jovem , enfo cando brevem ente as queixas apresentadas peļos responsáveis para verificar a form a com o o ado ıescente percebe e experim enta esses possiveis problem as N a entrevista de anaJn nese de adolescentes. por vezes a escolha do principal inform ante se configura com o a tarefa m ais dificilPor um lado o adolescente já tem as habilidades e com petências Scanned by CamScanner 5 8 / necessárias para falar sobre si, e po ssui conheci m entos sobre sua vida e sobre as dificuldades ou problem as que o trazem à avaliaçāo E ntretan to fatores com o interesse e m otivaçāo pa ra o psi codiagnóstico, caracteristicas da personalidade, com o introversio e extroversão, capac idade co 中 nitiva, entre outras, vão estabelecer se eıe será o principal inform ante ou se ser á m elhor cham ar um responsávelA ssim , não há um a regra geral sobre quem é o m elhor inform ante pa ra o psico diagnóstico de adolescentes A esco lha vai depen der de quem elaborou a dem anda, de que m pro curou o psicólogo para a avaliação, de qua Į é a queixa principal, de qual é o interesse do avalian do, etc Por exem plo, se o adolescente iniciar um a avaliação por queixas de com portam entos perc e bidos com o opositores, ele pode se recusar a falar sobre isso ou não considerar o fato um proble m a E m casos em que o jovem será avaliado por queixas de dificuldades de aprendiza do, ele pode estar interessado em descobrir as causas des sas dificuldades e ser m uito cooperativo A lguns adolescentes não estarão cientes de com o foi seu desenvolvim ento nos prim eiros anos e, nessa hipótese, cham ar os pais pode ser m ais in form a tivo portanto, o psicólogo deve considerar vários fatores para decidir com quem fazer a entrevis ta de anam nese, ou, o que seria ideal, entrevistar tanto o adolescente coJJno os seus responsáveis A com paração de perspectivas costum a ser um a fonte rica de inform ações N o caso de fazer a ana m nese com os pais, o psicólogo deve ser honesto e falar com o adolescente no prim eiro contato, em linhas gerais sobre o que foi dito a respeito dele, \ visando estabelecer um a relação de confiança 0 jovem pode ser incentivado a dizer se concorda com o que foidito e fornecer a sua visão dos fatos E m caso ? psicodiagnóstico de adultos, a anam nese é geralm ente realizada com o próprio avaliando, exceto quando eıe tem lim itaçōes inte lectuais consideráveis ou quando um probıem a o im pede de ser o principal inform ante Por exem plo, pode ser que o adulto seja m uito introverti do, ou esteja m uito deprim ido, e nĮ o consiga falar sobre a queixa ou sobre os dados de sua histó ria N esse caso, é entrevistada um a pessoa próxi m a a ele, que conhece bem a sua história com o pais, cônjuge, um parente um filho ou m esm o . um am igo próxim o E m todos os tipos de anam nese, o psicólogo pode considerar a necessidade e a viabilidade de consultar diferentes inform an tes Q uando o avaliando é um idoso, a anam nese tam bém pode ser feita com o próprio avaliando O U C O D m e sw antena FO N TES CO M P LEM EN TA R ES D E IN FO R M A ÇÃO C onform e afirmamos, na entrevista de anamne se é im portante coletar o m a ior núm ero de irt form açōes possíveis sobre a história do avalian do, de form a que se poss a entender o surgimento , a evolução e a relevância da queixa no m oN en to da entrevista A s fontes com plem entares de in form ação costum am envo lver docum entos co mo exam es, registros escolares, contatos de profissio nais com quem o avaliando faz tratam ento, do cum entos decorrentes de outras avaliaçōest entre outros Às vezes é dificil para o inform ante, prin cipalm ente para aqueles de baixo nível socioedu cacional, relatar com precisão a história de tra tam entos pregressos e seus resultados ; por isso , norm alm ente se pede aos pacientes que tragam esses docum entos consigo para a prim eira entre vista R ecom endam os que sejam feitas fotocópias do m aterial, sem pre com consentim ento do infor m ante, para um a análise posterior dos documen tos E ssa análise dem anda tem po e talvez o psicó İogo precise da ajuda de outros profissionais para interpretar os resultados E xam es neuro1ógicos, genéticos, psiquiátri cos, fonoaudiológicos, entre outros, podem escla recer m uito sobre a queixa do paciente, direcio nar hipóteses diagnósticas e m elhorar a acurácia da avaliação P or exem plo, o fato de a criança ter histórico de repetidas crises convulsivas refor ça a hipótese de um déficit cognitivo A inda, nos casos em que o pediatra descarta um a probİe】 끄 á tica orgânica em crianças com enurese e encopre se, reforça se a necessidade da avaliação de possi veis causas em ocionais ou com portam entais para o fenôm eno O utro exem plo entender que pesso as diagnosticadas com déficit do processam ento auditivo podem apresentar sintom as de desaten ção e dificuldades em tarefas escolares de leitu ra e estrita ajuda o profissional a não interpretar os sintmas com o exclusivam ente relacionados a puţras psicopatologias, com o transtorno de défi cit de atenção/hiperatividade e transtornos espe cfficos de aprendizagem E m alguns casos, ao ler os exam es ou relatos de tratam entos prévios, o psicólogo pode optar por fazer contato com outros profissionais que atenderam ou estão aten dendo o avaliando para qualquer contato com H UTZ, BA N D EıRA , TR E N TIN ı 8 KR U G (O R G S ) ◆ um inform ante chave, analisando se ąs Įs potencialidades e lim itações d es c ritas ırm ente Scanned by CamScanner P SICO D IA G N ÓSTIC0 5 9 outı o proiìssionaldeve se inform aľ o avalian do ou seu responsável e solicitar sua autorização O s registros escolar es, com o cadernos, pro vas, boletins e docum entos produzidos por pro Řssores, taınbém podem ter m uita relevância na avaıiaç ? io Por exem plo, ao avaliar os cadernos escolares, pode se verificar a qualidade da escrita e a capacidade do avaliando para escrever, copiar e resolver problem as, bem com o suas dificuldades em m atérias especfficas C onstatar, pelo boletim , que a criança tem notas m édias a altas para todas as disciplinas, exceto naquelas que envolvem cál culo, com o m atem ática, pode ajudar o psicólo go a levantar hipóteses a serem avaliadas P are ceres de professores são igualm ente ūteis para o entendim ento do com portam ento e do desem pe nho do avaliando no contexto escolar P roduçōes espontåneas tam bém podem ser m uito vilidas, com o as de caráter literário e artistico (C unha, 20 0 0) D esenhos, textos, pinturas e outras produ çö es podem sugerir aspectos do desenvolvim ento do avaliando na época e a circunstância em que ocorreram , podendo ser analisados em term os de sua evolução até o m om ento da entrevista O s registros digitais, por m eio de fotos e vĺdeos, tam bém podem ser fontes preciosas de inform ação A lém de trazerem registros do com portam ento em um am biente natural, eles perm i tem acessar inform ações pregressas do avalian do que não foram observadas pelos inform antes C om a grande expansão das tecnologias na atua lidade, as fam flias costum am ter m uitos reßis tros de aniversários, festas e eventos cotidianos A anáıise desse m aterial, ainda que trabalho sa, pode aum entar a qualidade da investigação e direcionar a escolha de testes e tarefas para o psicodiagnóstico A inda, pode ser útil a o bser vação do avaliando em am biente natural, com o em casa, na escola ou em outros locais relevantes Essa necessidade deve ser avaliada em função da quantidade e da qualidade das inform açōes co le tadas na anam nese e durante a avaliação A ıM pO R TÂN [ıA D O S CO N H ECIM EN TO S TEÓR ICO S PA R A A R EA LıZA ÇÃO D A EN TR EV ıSTA D E A N A M N ESE A entrevista de anam nese exige conhecim entos de áreas diversas, com o desenvolvim ento hum a no, técnicas de entrevista, processos psicológicos e psicopatologia O conhecim ento especia lizado pode guiar as pe conduzir o relato recer aspectos de interesse O psicólogo deve ter conhecim entos sufi cientes sobre os fenôm enos avaliados ou buscar esses conhecim entos para a com preensão pos terior dos dados coletados P or exem plo se na entrevista de anam nese a m ãe relata que retirou a fralda quando a criança tinha seis m eses, o psi cólogo deve saber que isso não é o habitual e pro curar entender os m otivos de tal decisão, bem com o as im plicações do fato no desenvolvim ento da criança D a m esm a form a, se é esperado que a criança cam inhe sem apoio por volta dos 15 m eses, o psicólogo deve investigar os casos que fogem m uito desse padrão T am bém é im portante que o profissional tenha conhecim entos sobre eventos recorrentes na clinica, com o a ação dos psicofárm acos seus efeitos colaterais e suas possíveis interferências no desem penho em testes ou na sintom atolo gia do paciente P or exem plo, doses altas de psi coestim uıantes, que podem ser utilizados para o tratam ento das alteraçōes da atençāo e a hipe ratividade em pacientes com a síndrom e genéti ca do X frágil, podem ocasionar tiques m otores 0 conhecim ento das características dessa sindro m e e dos efeitos colaterais do m edicam ento per m ite descartar a hipótese de transtorno de tique A lém disso um entendim ento básico de exam es m édicos ou a consulta a alguém que detenha esse conhecim ento pode ser fundam ental para a eıa boração de hipóteses diagnósticas Para a prática de anam nese e para a avalia ção psicológica, sugerim os que o psicólogo faça leituras básicas sobre o desenvolvim ento infan til e ao longo das diversas faixas etárias Podem ser realizadas pesquisas em sites confiáveis. com responsáveis técnicos identificados com o o da Sociedade B rasileira de Pediatria e o do M inis tério da Saride A lém disso, recom endam os que sejam feitas consultas a m anuais diagnósticos, com o o M am Äal diagnóstico e estatístico de trans tornos m entais (D SM 5)ou a C lassificação inter nacional de doenças e probłem as relacionados tł satide (C ID 10) A lém disso, é im portante a atualização em resultados de pesquisas recentes publicadas em fontes confiáveis E m websites bra sileiros, as m elhores fontes são aquelas que dispo nibilizam periódicos cientlficos, co mo Scielo e o portal de Periódicos da C oordenação de A perfei çoam ento de P essoal de N ivel Superior (C A P E S) : rguntas e ajudar o psicólogo a do entrevistado a fim de escla Scanned by CamScanner 丁 6o / A lém de consuıtar livros clássicos sobre psico logia do desem nlvi 田 entu, o psicólogo pode fazer bus cas de artigos indexados em bases com o a Biblio teca V irtual em Saūde (B V S) D e\re se estar atento à qualidade da revista enı que o artigo es tá pubıi C ad baseando se em avaliaçôes cientificas (pex Q ualis C A PE S) ıN FO R M A ÇŌES IN SU Fı[IEN T ES E FA TO R ES D E CO N FU SÃO N A EN TR W ISTA D E A N A M N ESE Às vezes podem os fazer entrevistas de anam nese pouco esclarecedoras pode acontecer de o infor m ante fornecer dados insuficientes, devido à con fusão à om issão propositalà discordância de que a queixa seja um problem a às diĥ culdades em re latar os fatos ou ao sim ples desconhecim ento H á ainda casos em que os acontecim entos são relata dos de form a descontinuada no tem po sendo di ficil entender o que precedeu ou o que foi conse quência de um determ inado evento N os casos em que a anam nese é pouco infor m ativa ou confusa torna se necessário recorrer a outras fontes de inform açāo para tentar recons tituir a história do avaliando N a prática clínica, recebem os crianças que vivem em abrigos e que não tiveram contato conn os pais após o nasci m ento e nesse caso perdem os todas as inform a ções sobre a gravidez sobre a história da fam ília biológica e até m esm o sobre o desenvolvim ento inicialQ uando as crianças estão institucionali zadas é com um que a anam nese seja feita com um profissional da instituiçāo, com o um psicó logo ou assistente socialque sabe m uito pou co sobre a história do exam inando Q uando isso ocorre e nâo conseguim os falar com os fam ilia res precisam os basear a avaliaçāo nas poucas inform ações coletadas e levantar hipóteses con siderando o desenvolvim ento do avaliando no m om ento atualÉ necessário expertise para m on tar um quebra cabeça, ou seja, juntar as inform a çōes disponfveis e relacionálas com as observa ções e os dados coletados durante as próxim as sessões do psicodiagnóstico E sse esforço pode ser m uito relevante porque, ao reconstituir a his tória clĺnica m esm o que em parte, e ao escre ver sobre ela no docum ento decorrente do psicodiagnóstico (pex , laudo ou parecer), o psicólogo estará ajudando outros profissionais que atendem a pessoa e que possivelm ente enfrentam as m es m as dificuldades N as entrevistas de anam nese, é c o111u1h coleta de inform açõe s d i V e r g e n t e S S b e históri do avaliando ao se co m parar duas p e r s pectiyąs N ão sāo raros os enca m inham entos por e seok ou médicos em que a fam ília ou o avaliando dis cordam da existência ou da gravidade do proble m a apresentando A s divergências podem ocorrer em virtude de variaçōes do com portainento eill diferentes contextos (p ex , a criança pode per turbar os colegas na esco la m as ficar quieta eln casa assistindo T V ou jogando videogame), pela quantidade de tem p o que o inform ante passa com o avaliando, ou por interesses relacionados à avaliaçāo (os pais podem esconder inform açôes do psicólogo por tem ere m um possível diagnós tico que im plique o encam inham ento do ĥ lho a um tratam ento m edicam entoso) O s inform antes podem ter portanto Percepçõ es e interesses que influenciam seus relatos e o psicólogo deve estar sem pre atento pois isso pode levar a conclusões precipitadas e errôneas P R O C ED IM EN TO S P A R A A U M EN TA R A qU A U D A D E D A S ıN FO R M A çõES D A A N A M N ES E C onform e relatam os, as inform açõ es coletadas na entrevista de anam nese podem estar sujeitas a diferentes am eaças à sua validade A lém da con suita a diferentes fontes de dados, alguns cuida dos podem ser tom ados para aum entar a qualida de das inform açōes Já no infcio da entrevista, é im portante que o psicólogo esteja atento ao nfvel socioeducacional do inform ante, de form a a ade quar as perguntas ao seu vocabulário E m todas as entrevistas, term os técnicos devem ser substi tuídos por outros que sejam de sim ples com pre ensão ou devem ser devidam ente explicados por exem plo, quando questionam os sobre os ĺndices A pgar recebidos pela criança no prim eiro e no quinto m inuto após o nascim ento, é com um que alguns pais fiquem em dťivida quanto à respos ta E ntretanto, quando explicam os que é o nūm e ro dado pela equipe m édica conform e as condi çōes de saúde da criança ao nascer norm alm ente a resposta é fornecida E m caso de confusōes, inform açōes diver gentes ou incom pletas, um a estratégia bastanteūtiı é perguntar a m esm a questāo de diferentesform as e e 田 m om entos diferentes da entrevista A m udança de vocabulário pode favorecer outras associações e m em órias de aspectos não relatados, H UR BA N D EıRĄ ľ R EN TıNı 8 KRuG (O RG S ) Scanned by CamScanner P \ ı[ouıAuN O\ì ı[o 6 1 ıwïr \ \ e 如 nm * W S ï \ Wa ¢ w \om đt o ubıı?\ho \ luli inh\rm an\e$ , ¢ W \M \ inw ntivat ł \ tuk chpt\n do lł \ Ħpctiť&O uç um (\ N lm \a chłwe soBhi Ĥ wr intt ·roB đc& tĻ I\w ťwwplu, a maı anrnla? que ųlu tbr nû Ĥ m « \s \\ctalheli w bťc u stic thl \\itu lm alBuns ų đ$i \ s per*\ınh\s com plť m tnta\ų s pw ctsarāo STT ıitas. \ h\ tipu \ \ uuc vice ť \ m sl\\t rı \ ı \ orm alt ° o\\ " ç um u ĥ i u \lesť nvľtlvim cntu ct\n\ parantlo ť \\1H um irınĤ \ \ uu ct\lc=af " O ıbrnt cl 111cH 10 \lc m an \ts nlwnçlals roue S< ľ ūtiı paıt\ aju \ lar a pesst» \ « se lcn\b】 ł \ t ou a ı\ırnccr dctłt li\cs que nĤ o liìmnt lìcm pensalus antcrioï m ť ntt A s lwrguntas qut subirc\\\ tspostas tliı ctĤ s, do tipo sim ou nđo, u¢vem $er cvltĤ d& s n« \ \ nam nese Ihm b¢m se Uc \ T lin\itnr 0 uso t\c \lutstöcs qw possam inuu#ir o inlbr rm \ntt a co nllım « r uN i \ perccpcAo do pstcóloBt» clue netı1 scm p n ! venladť ira \lòm tlisso cm caso tlt Inlbrm antis U C falam pnuco, o cntı\evista dor deve teï cuida do para n&o omm pıe\ł\ı frases ou m u daıo foco das per8untas ł\ntis quc u11\a respo sta satlsfa tórin c «oinpleta sejt \ tlad« Um sltuacðes coıno essa, u psict\kì8o poıle sc sentir anıioso e pm c\t rulauxiliar o inlbrm antc, m as deve conte r se, « fim de nūo inteľ m m peı o Ħuxo tlc pensi \ m en tos do entre istado ou d¢ quebrar um silttìc io incö m odo quando clc suBeı rcı1cxūo ou e laboroçūo A l8um ūs vezes, o Intbrtnnnt e ı»odc se s¢ntlr ĺncom odtıdo c chorar, c ė importiuıtc que o psi cólo8o deixe o confortłlvel pur a isso N esses m om entosı pode se dnr uniu pequen a pnust \ nn entrevistıı, retom ando em seguidn com ns adnp toçôes necessūrlūn A obscrvaçūo ė um recurso mulkt i W at II \ l \h'prn\lņ \ıu vnl \ +n\llmcnt(\ çtwr¢tn lIn«ņııın tl\ıl T d vl&la\\t\ W \ w pN $l \ m trl \ ıltť l¢ntes scntldn» Pł \ Ił1 Pw ç nsĤ u ua ĥ \ ın ¢$p\\ntĤ nca lisst\s d l1lL uldl \ iles ĶĤ O bt \ stnnlc \ u \ n \ \ n{ł parn ptS $ \\llS ue \ tlndlçties t¢$ Pm issu, Ö scntpľ o V ł\ılun IcBlstlaľ as pnln V ra \lu Inhtť m nntť ņ b\ \ N \ 4 \ r com pľ dcndtr o i*en \\cpcn\lcntüs \ lc ç tm tcxto "cr8untas nbclms sobre o $lrntilł l ilu ile ul»u tht tlpu o que vice qlıis thıe ntals suhľ e \letcľ n\inł\LItl t \ spıç [u podem aju duï ı\ť $se sentido N ļesm o c{1ī\\ tm los LìS cuitıntlos, putteł \ ctm teieľ tlc t) pslcólogo ttı llm entcnui ntų nlu \litť rť ınte \lo u\ıc o Inlblm ante quis expl cs sar Pnľ a dim lnulr Qss¢s probıcm as o protls$lo nnl p°L\ť ıwalinr a u\lıitlndc tle ĥ ızcr L\H \l\ brcve ť xplnnnqūo sobre ns Inliw m nqöes colt tndas ao 11nal dn entrw isto, q\ıestionantıo a eoncorcl&nclłt Llu inlb, m anic com o que Ibi txposto CO N SıD ER A ÇÐES FıN A ıS C onRtrnţ c discutim os nt stc ct \ pltulo a ent revistł\ dc ł \ nan\\1csc t unl recur so esscnclnı pł\ru o conhc eim t nt ◆ \lo nvnılııntlo e pala o nLIcquado diı ocio nnınento do psicoLı In8nıĵ stiço Pnıı\ a anam nese ser bcm ınlizada, o psicólo8o deve Ler conheci m L ntos teóricos sobre o qutpretende avi\llar e es t ◆ I ntcntu a tstr nt4 8ins que otim izem a qułtlidade das inıorm ı \ çòes coletadas lłecom endam os ı\ uti lizaqūo de um roteiro para a entrcvistit de anam nese, on1 virtude da quant idıtdc de inform açö es a serem colctł\das em um curto intervalo de tem po Entrettrnto t nfatiznm os a im poı tĤ ncia do papel ılo psicóıogo pnrł \ udł\ptiıı ¢ m odificar esse rotet r o tlm an[c a ıealizaçăo da entıevista N osso foco principal neste capitulo foi apre sentar os objetivos dn entrevista de anam nese, ı\s q \ ıestócs « serem consideradas antes desse tipo entrevista e os principals aspectos a ser e】11 invcstiBndos co m bnse, principalm ente, em nos sa expor iėncia clinica E xlstcm alguns niode ıos quc podem ajudnıos psicólogos a realizar a Scanned by CamScanner anam nese, contem plando perguntas im portan A G R A D ECıM EN T O S tes de acordo com o contexto de atuação A pre sentam os, a seguir, um roteiro de anam nese para M uitas das ref lexõ es deste capitulo foram possj crianças, um para adolescentes, e um para adul veis graças à experi ência de trabalho em parcerią tos e idosos E sses roteiros foram elaborados pela com os supervisores e estagiários do C entro de equipe de supervisores e estagiários do C entro A valiação P sicológica ( C A P ) da U F R G S A grade de A valiação psicológica da uF R G s e adapta cem os à equipe do C A P pelas experii ncias com dos para este capítulo E speram os que o m aterial partilhadas e tam bém àqueles que trabalharain aqui produzido possa contribuir com estudantes na elaboração dos roteiros e profissionais que estejam iniciando sua prática cli EN TR EV ISTA D E A N A M N ESE CR ıA N Ħ 1 D A D O S N om e Idade (anos) Sexo ( ) M ( ) F D ata de nascim ento Escolari? de Escoıa D ados fam iıiares N om e da m ãe idade Estado civil Profissāo Local de trabaıho Escolaridade pai Idade Estado civil Profissão Local de trabaıho : Escoıaridade ırm ãos? ( ) sim ( ) não N om e : idade O cupação N om e : ıdade O cupaçāo N om e idade O cupação G enogram a (recom endável com três gerações) ııM O TIV O Queixa principaı Evoıução da queixa (breve história cılnica) Efeitos da queixa sobre o funcionam ento presente com o a criança se sente em reıação à queixa? ıııH ıS Ï ÓR ıA P R ÉVıA a) G ravidez Planejada? ( ) sim ( ) não Desejada? ( ) sim ( ) não Préna « ) sim ( ) nāo Condições de saúde da m ãe Doenças/hospitalizaçōes Uso de medicação? Especificar Exposição a substâncias quĺm icas ou raio X ? Dificuldades em se alim entar ou falta de alim entos? Abortos? ( ) sim ( ) não quantos? causa Scanned by CamScanner PSICO D IA G N ÓSTIC0 6 3 b) ř oı u ţ ) N ormal L ) cesariana w ( : O Reaçäo dos pais ao ver o bebė c) D esenvoıvim ento A mam entaçao da criança Engatinhar/cam inhar Controıe esfincteriano Linguagem Entrada na escola Relações sociais H ospitalizagões/ciruias Perdas/separações/distanciamentos (Estranha ficar longe dos responsáveis? Como se adapta a ambientes diferentes?) Independência (O que faz sozinho (a)? N o que precisa de a? ) Com o é o sono? Com m dorme? Im pacto com o nascimento de irmāos D escreva um dia de rotina/fim de sem ana da criança d) M om ento atual H istória escolar Entrada na escola D ificuldades Repeténcia (Quantas vezes? Em qual série/ano?) Relações interpessoais na escola H istória «ıĺnica D oenças que já teve ou tem Fez ou faz uso de m edicamento? (qual? D osagem e form a de adm inistração? D esde quando? Se parou, por quê?) Fez ou faz tratam ento psiquiátrico, neuroıógico, fonoaudioıógico, genético ou outro? (Desde quando? Se parou, por quê?) Fez ou faz tratamento psicológico? (quando iniciou? por quê? Se foi interrompido, qual o m otivo?) H istória fam iıiar Como é a relação ? criança com os pais? Reıacionamento com irm ãos, colegas, amigos, extensāo e fam ĺıia Com o a criança ıida com frustrações, im posiçāo de reglas, norm as e ıim ites em casa? A m biente doméstico com o é a casa? O nde ele (a) dormeT Tem seu próio quarto? O nde ele (a) gosta de estar? Com quem ? organização, etc) E m casa? (A rrum ar o quarto, ajudar na ıim peza e Para o entrevistador 1 0 utras informaçôes relevantes 2 Relate suas impressōes sobre a entrevista e o envoıvimento do informante na avaliação Vı5TA D E A N A M N ESE C R IA N çA Scanned by CamScanner 6 4 H U TZ, UANDLIR 1R IN IıN I u hı\ u u \ A D OlESCEN TE ıD A D O S N ome idade : Sexo : U F Escola Data de nascimento : Esco lorldade IJ D ados famlııares N ome da mäe : E 引ado cıvıl : Profissäo ıdade : Escolarıdade Locaı de trabalho Pai Estado clvlı: Profissão ıdade Escolaridade Local de trabalho N ome : idade : O cupaç@ N ome : ıdade : O cupa N ome : idade O cupação Genograma (recomendável com trės geragges II M O T IV O queixa princiEaļ Evolução da queixa (breve história clĺnica Efeitos da queixa sobre o funciona mento presente como a criança se sente em relação ueixa ? ıiıH ISTóR ıA D E W D A 1) H istória pré e perinatal a) G estação Deseja? ? ( ) sim ( ) não prénatal? ( ) sim { ) não como foi durante a gestaçäo (ocorrência de eventos im portantes)? A mãe fez uso de drogas, medicaçāo? Abortos? ( ) sim ( ) não Quantos? causa b) Parto Relação con dos pais nesse periodo condição econömica/sociaı/cultural 2) D esenvolvim ento do (a) adoıescente Como ocorreu o desenvoıvimento? Fatos marcantes durante o desenvolvimento Como foi a entrada na escoıa? Como são as relações sociais? Hospitalizaçõeszcirurgias perdas/separações/distanciamentos (Estranhou ficar ıonge dos responsáveis? como se adaptav a a ambientes diferentes)? 3 ) M om ento atual Funções básicas Scanned by CamScanner psıceoll únösï lCo 6 5 A O O t sono Alimentao Hábitos de hıgiene História escolar Oificuıdades @ etëncia (9uantas vezes? Em qual $érieTano?) Reıa \ interpessoais História ocupacionaı (aso o (a) adoıes«ente trabalhe, obter inleimaçðe$ sobfe o seu tıaibalho e sobre o5 aspectos envolvidos H istória cıinlca D o W ej ıeve ou tem Fez ou faz lralamento pslquıálrlai, neurológi«o, fonoaudlológko, genélko ou outro?U ando? ser 9 Fez ou faz uso de medtcamen? (quaı? OesdeĢjErou, por Fez ou ïaz aıgum tfatamm lo psicoıógico? (Quando iniciou? por quë? Se foi interrem pido, qual o motivo H istória fam iıiar W dos pais (om o (a) adolexenle Com o é a relaçäo do(aescente com o$ rw Reıacionamento com irm äos, C O g ? e famlłia Conflitos entre os membros da famiıia , conHitos inlergeracionais Dependênclalindependëncla dospa Com o o (a) adolescente lida com frustraçůes e c om a ïmpos}çäo de regras, norm as e ıim ites em casa? A m biente doméstico Como é a casa? O nde ele (a) dorme? Tem seu própno quarto? 0 (a) adolescente tem pnvacidade? O nde gosta de estar? Com quem ? Eıe (a) realiza tarefas em casa? (A rrumar o quaĺ to, ajudar na limpeza e organlzaçao, etc) quais? R eıações sociais Circuıo de am izades (escoıa/fota da escola) Reıacionam entos intimose sexuaıidade Capacidade pala se ielacionar Interesses sociais , culturais e de lazer (Gosta de passar tempo com outras pessoas? 0 q faz para se divertir? Com que frequëncia?) Relações (om pessoas do m esmo sexo ou do sexo oıosto Liderança nos guw a que pertence H ouve m udanças de interesses, de vestuário, de atençäo, de (oncentraçao, de me mória, de fala, de caráter, de hum or? Em que período? Qualidades positivas e negativas que os pais ou pessoas próxirrıas relatam sobre o (a) adolescente questões especificas da adolescência Fuga de casa Áıcool/cigano/outras drogas (Que drogas? Com que fiequëncia?) O besidade Transtornos aıim entares (anorexia, bulimia, tianstorno de compulsäo alim entar periódica sentim eııuos de inferioridade continua Scanned by CamScanner 6 6 HuTZ, BA N D EıRA , TREN TIN I 8 KRU G (O RG S ) A h A M N Ħ A D O ı SCEN TE Rebeldia se presentes, como os p ais ou responsáveis reag em (reagram ) ante essas 9 u est ŝ ies? D es«reva a rotina do (a) adolescente durante a sem ana e o fim de sem ana 1 outras informaçōes relevantes 2 Relate suas impressöes sobre a entrevista e soD re o eH vuıvıııleıllu uo aoolescente ou do informante na avaliaçāo V ISTA D A N A M N ES A D U L O /ıD O SO ıD A D O s N om e idade : (anos) Data de nascimento : / L Estado civil/stotus de reıacionamento Fiıhos? ( ) sim ( ) no N ome N ome N ome sexo : ( » Ļ ) F Escolaridade idade idade ıdade Com quem reside? D ados fam iıiares M ãe ıdade Profissão Estado civil Escolaridade pai ıdade Estado civil profissão : Escoıaridade Irm ãos? ( ) sim ( ) não N ome idade: O cupação N ome idade O cupação N om e idade O cupação Genograma (recomendável com três gerações) ııM oTıvo queixa principal Evolução ? ? Xa (breve história clinica) Efeitos ? queixa sobre o funcionamento presente Como se sente em relação à queixa? Scanned by CamScanner P SICO D IA G NóSTıC0 6 7 W S1 A N A M ı SE A D ı 0 /ı0 0 50 ıII H ıSTÓRıA D E W D A Gest ntos marcanles?) Desenvolvımento (aspectos marcantes, anormalidades?) caracterlsticas na ınfäncıa (山川 do, hiperativo, amistoso, etc) percurso escolar Reıaçðes soclaıs Hospllaılzaçöeslcïrurglas IV pU B ER D A D E E A D O LESCËN CıA Relaçges sociais Hıstória escolar problemas especlficos da adolescência V ID A D E A D U LTA Escoıaridade Estuda? O quê? percurso ocupadonaı Escolha profissionaı O cupaçäo e situação atual Relaçöes com colegas, chefia, subordinados e am biente de trabalho N úm ero de em pregos e duração (expıorar m otivo ? troca) Satisfação com o trabaıho atual (possĺveis problem as, estresse, esgotam ento?) Relações socıais Relacionam ento ĺntim o, qualidade da relação, sexualidade, satisfação Circulo de am izades (trabalho, am igos fora do trabalho, fam ilia, eķ » Capacidade de se relacionar, interesses sociais e intelectuais VııD A D E M A D U R A Alterações flsicas im portantes (Com o se sente?) Crises, adversidades e outras situações crĺticas e estressantes ao ıongo da vida (Com o foi o enfrentam ento?) A spectos do envelhecim ento e perdas ocorridas ao longo da vida Para o entrevistador 1 0 utras inform ações relevantes 2 Relate suas im pressões sobre a entrevista e sobre o envolvi m ento do inform ante na avaliação R EFER ÊN CıA S H uttem an R H ennecke M O rthU Reitz A & Specht}(20 14) D e velopm entaı tasks as a fram ework to study personality deveıopm ent in adulthood and old age European Journal of Personality2 8 (3), 2 67 278 vida Porto A legre A rtm ed B onifácio L A M estieri C P Ism aelR K (2014) R eflexõesBenJamin A (20Į 1)A enırevistadeūjuda(13 Ed)Sāopaulo M artinspontes contemporâneas sobre anam nese na visão do estudante de m edicina C unha J A (2000) A história do examinando In J A C unha (Ed), Revista Brasileira de Educa«ão M édical 38 (3) 3ı4 322 Pslcodlagnóstlco V (5 ed) Porto A legre A rtmed werlangB G (2ooo) A valiação inter e transgeracionaı da fam ilia lnErlckton E (1976) IdclltidadeJuventudeecrise R iodeJaneiro zahar J A C unha (Ed), Psicodıagnóstico V (5 Ed) Porto A ıegre: A rtm ed
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