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6 Avaliação Psicológica - A entrevista da Anamnese

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Scanned by CamScanner
: ıS TA D E N
M önia A parecida Siıva
Denise Rus«heı Bandeira
A o iniciar o processo psicodiagn
óstico,
é fundam ental a coleta de inform açõ es
aprofunda? s sobre o avaliando, 
focan
do as áfeas m ais im portantes de sua vida e os
m otivos que o levaram a buscar aten
dim ento
Para o levantam ento dessas inform açōes, que
irão fundam entar a form ulação das hipóteses
diagnósticas iniciais e, consequentem ente, a
escolha de instrum entos e técnicas a serem uti
]izados no psicodiagnóstico, os psicólogos, em
geral, realizam um a extensa entrevista sobre a
história de vida da pessoa E m nossa prática, 
1 a
realização desse tipo ? entrevista İnicialdeno
m inada entrevista de anam nese
"
, tem dem ons
trado ser um recurso fundam ental que subsidia
todo o processo de psicodiagnóstico
A anam nese é um tipo de entFevista realiza
da pafa investigar a história do exam inando, ou
seja, os aspectos de sua vida considerados rele
vantes para o entendim ento da queixa E tim o
logicam ente, a palavra vem do grego anam nesis,
composta por 
"
anrl, que se refere à lem brança,
ao ato de trazer à m ente, juntam ente com a
raiz W m nesis" , que significa recordar, fazer lem
brar (Soares et al, 20 14) A ssim , anam nese sig
nifica trazer à consciëncia os fatos relacionados
à queixa e à história do avaliando U m de seus
N a elaboração deste capitulo m uitos exem plos e reflexões
foram basdos em nossa prática clĺnica particularm ente rla
aluaçao no ıervlço escola C entro de A valiação Psicológica
(C A P) da U niversidade Pedera] do R io G rande do Sul (U F R G S)
principais objetivos é a busca de um a possível
conexão entre os aspectos da vida do avaliando e
o problem a apresentado (C unha, 2 0 0 0) P ara esse
tipo de coleta de dados, pressupōe se que o infor
m ante detenha um conhecim ento sobre a própria
vida ou sobre a vida de quem está sendo avalia
do sendo necessário que ele recupere da m emória
os eventos significativos questionados pelo psicó
logo N a prática, quando se avaliam crianças, a
anam nese é kita com os pais ou responsáveis N o
caso de adolescentes, ela pode ser realizada com
o próprio jovem com os pais, ou com am bos, em
m om entos diferentes Q uando feita com os pais,
a anam nese de adolescentes pode ser com plem en
tada e discutida com o jovem Q uando se trata de
um a avaliação com adultos ou idosos, o processo
geralm ente é feito com o próprio paciente (exce
to em casos em que há um quadro psicopatológi
co que com prom ete a qualidade das inform ações,
com o, por exem plo, em casos de depressão pro
funda ou de problem as de m em ória)
A anam nese é um tipo de entrevista clinica
direcionada a investigar fatos e, por isso, o psi
cóıogo tem um a posiçiio m ais ativa nos questįo
nam entos D urante o processo, deve se dosar o
uso de interpretaçōes ou m esm o de apontam en
tos, pois é um m om ento de coleta de inform a
çōes D eve se evitar posicionam entos a respei
to do avaliando, que poderão ser oportunam ente
retom ados na devolução dos resultados
A entrevista de anam nese tem caráter in
vestigativo, priorizando o levantam ento de in
form açōes cronologicam ente organizadas e que
Scanned by CamScanner
PsIcoD ıA G NósTIco 5 3
吕 uiam a to
m ada de decisão sobre com o prosse
guir com a 
avaliaçāo (C unha, 2 0 0 0) Por exem
plo, no caso 
de um adolescente encam inhado ao
psicodiagnóst
ico por queixa de dificuldades de
aprendizagem , inform açōes sobre com o foi a vida
escolar na infância são essenciais A o se detectar
que as dificuldades já estavam presentes nos pri
m eiros anos de escoıarizaç ? io, as hipóteses iniciais
do psicólogo podem se direcionar a um a poten
cial deĥ ciência intelectual, reforçando se a m aior
necessidade de um a avaliação cognitiva Q uando
as dificuldades nāo estavam presentes na infância
e não há indicios de prejuízos na funcionalidade
(ie , capacidade de se com unicar adequadam en
te, autonom ia para tarefas da vida diária e para
o autocuidado, entre outras), a identificação dos
possiveis acontecim entos que antecederam a difi
culdade atual e do m om ento em que os problem as
com eçaram a ocorrer podem sugerir a prioridade
de outro tipo de investigação, com o, por exem plo,
a em ocional ou com portam ental
C ontudo, m uitas vezes a cronologia da his
tória de vida do avaliando nāo é clara O s infor
m antes podem expor suas ideias e pensam entos
de form a pouco organizada É nosso papel, então,
tentar organizar essas inform aqōes em um a
ordem cronológica, aj udando o inform ante por
m eio de pontos de controle da história Por exem
plo, se o inform ante não sabe identificar quando
de fato com eçaram a aparecer os prim eiros sinto
m as (idade da criança), podem os perguntar :
" Isso
foi antes ou depois de ela com eçar a cam inhar?
"
,
" A ntes ou depois de ela entrar para a escola?
"
A anam nese geralm ente é feita em form a de
entrevista sem iestruturada, ou seja, há um roteiro
prévio contendo aspectos essenciais a serem a
bor
dados para orientar algum as perguntas, e esse
roteiro vai sofrendo adaptações durante a entre
vista O psicólogo tem flexibilidade para adequa
r
as questões ao baclcground socioeducac
ional do
inform ante, bem com o para adicionar pergu
n
tas que considere relevantes P ode se 
tam bém
fazer adaptaçōes no roteiro, de m odo a 
deixar de
questionar aspectos percebidos com o 
não passi
veis de resposta ou questōes que já foram respon
didas em um m om ento anterior Por exem p
lo,
frequentem ente recebem os pacientes q
ue utili
zam os prim eiros m inutos da entre
vista com o
form a de descarga em ocional de seu so
frim ento
N esses m inutos, já abordam vários aspectos que
deveriam ser investigados por m eio de um ro
teiro
de anam nese A sugestão, então, é que o ps
icólogo
verifique se o que foi dito está claro para 
ele ou
se é preciso investigar m elhor alguns aspectos
O psicólogo tam bém pode focar a atenção em
questões que se revelarem m ais inform ativas. De
acordo com a queixa relatada E m um caso de
um a criança com enurese noturna, por exem plo,
é m uito im portante investigar de form a m ais
detalhada com o ocorreu o treino para controle
dos esfincteres, tanto pelos pais com o por pessoas
que acom panham a criança
A ntes de iniciar a anam nese, é necessário
estabelecer um rapport adequado com o infor
m ante, explicando os objetivos gerais da entrevis
ta, bem com o sua duração e seu papel no proces
so de psicodiagnóstico E m geral, iniciam os essa
etapa perguntando sobre o m otivo da busca da
avaliaçåo D edicam os algum tem po para reforçar
a participação do inform ante com o algo essencial
para o bom andam ento do processo de avaliaçåo
e para responder às suas possi【veis dúvidas O psi
cólogo deve dem onstrar interesse pelo que a pes
soa relata e escutar com atenção os conteúdos das
narrativas que ela traz espontaneam ente D eve se
deixála confortável e garantir que a conversa
flua naturalm ente N esse m om ento, o psicólogo
nāo deve dar Jeedbacks sobre possĺveis resulta
dos da avaliação e deve ter cuidado com o uso
de expressōes e entonaçōes que possam exprim ir
cobrança ou julgam ento
D urante a entrevista de anam nese, vam os
construindo im agens e percepções sobre o ava
liando, estando ele presente ou não A lguns
aspectos relevantes podem ser observados quan
do o avaliando não está presente, com o a visão
do inform ante sobre ele e a form a com o são apre
sentadas suas caracteristicas e difıculdades P ode
ser que, ao final da entrevista, a im agem e as per
cepçōes que construim os inicialm ente se m odi
ĥ quem de form a substancial ou se m antenham
constantes durante as sessōes de avaliação A par
tir do mom ento que entram os em contato com o
próprio paciente passam os a ter um a im agem de
com o ele de fato é, e a observar com o se com unica
e aparenta se sentir em relaçio à queixa A com
paração da nossa percepção advinda dos relatos
da anam nese com aquela observada no contato
direto com o paciente ao longo dos atendim entos
pode ser um a rica fonte de inform ação
A pesar de a entrevista de anam nese ter um
papel fundam ental no psicodiagnóstico, é im por
tante considerála um recurso lim itado N o
encontro inicial com o avaliando ou com quem
explicita a queixa, psicólogo e inform ante so
frem
influências recfprocas de experiências prévias e
Scanned by CamScanner
kRU G (O RGS 1
ıe eyw tati \ $ st\
hw \\ ptùcso ŅtLtlkqļï\t\$ tt
\ n\ do P iï\citwi
s deiaħos ¢ ťstobcļ ľ anil
lo ptcientť ¢ 
dt 
sua etnluo 11o te \īN 
Ë quase illlposslvel co
le
1 w ı($ os dados rť \e\
nntes diw ıdł\ do Įw
&liłu\
du M L1 un\« entņevista
\s intńmuıaçòcs sĤ o 
lìïtra
\Ę z¢s, sujeitas & falhas e
lLi virtude de resls
tênclłı,N & rhųoäc quť tn ė ent tevistndo e, por
esquecitnentos, dis
ton : ões oı\\ıssôes ou 
0 1 1 ipu
ıaıp(ies intencioı\ais
A lém disso, neill seı
nprc o
psiL û logo está cien
te de todtıs as qucst
iies impor
tantes & serem trata
das ntt entrevishı de a
nam ne
se\ sendo necessairio re
b) m iılas em sessōes p
oste
nores do processo de psico
diagnısstico C o
ntudo,
considera se esse tipo 
de entrevistł co mo u
m
ponto de \ rtida es
sencilıl
O registro da entre
vista de anam nese é uı1
1
aspıcto 】nuito im portan
te a ser considerado
0 psicóıogo piìecisa t
er habilidades par a pergunt
ar,
escutar prestar atenço na inllorm
ante e anotiır o
que ele diŁ A s respo
stas do entrevistado deve
m
ser anotadas com ecatidĤ o e, p
referencialm ente
nas palavras dele a fim 
de se evitar interferëncias
da interpretaçāo do psicólogo n
o registro A notar
ao m esm o tem po em que se escu
ta pode ser desa
fıado podendo se perder in
form açōes da obser
vaçāo e causar certo distanc
iam ento do infor
m ante C onfiar na m em öria e anotar 
tudo após
a sessāo pode ser arriscado, pois as 
inform açôes
serāo filtradas peıa escuta do psicólogo, per
den
do se partes im portantes da faıa 
do inform ante
(B enjam in 20 1liU m a alternativa pouco utiliza
da é a gravação em áudio da entrevista 
de ana
m nese A s principais vantagens dessa form a 
de
registro sāo a fidedignidade dos dados co
letados,
podendo se rever a gravação e confirm ar todos
os detalhes quando se tem dúvidas A lém disso, o
psicólogo pode dedicar se m ais à escuta e à obser
vação durante a sessâo A s desvantagens podem
ocorrer quando m esm o concordando com a gra
vaçåo, o entrevistado se sentir desconfortável e
om itir detalhes im portantes por causa do regis
tro enı áudio E m alguns casos se o psicólogo
tiver optado pela gravaçio e perceber durante a
entrevista, que a pessoa está se sentindo descon
fortáveıpode interrom pêla e justificar o fato ao
m form ante É im portante enfatizar que qualquer
registro em áudio ou vídeo tem im plicações éti
cas D eve se sem pre inform ar e pedir a autoriza
çao do avaliando ou do inform ante para todas as
form as de registro R ecom endam os que o con
sentim ento para o registro digital de inform açōes
sť ia tbltu po
r eset lto c a
H 1ulvotlo Junto corn os
\locum entus p
ruduł luos na a
valiuçūo
lm rclaçtìo ŭ duľ 
łķ ño, nĤ o hł\ uM Ū regłnsobrĘ
4uł \ ï\tas $
cssocs tlc \ em 
ser destinadĮ\s Ĥ entreų ts
tJ dt anı\m ne
sc E tıt nosstt p
rática de psicodia8
nóstlco ctlst
t\tlliłm os 
dt stinar o tem po de unia
sessūo e, poste
tiot niente se 
houver necessidađe
de clıecar intbrm
açóes adicionit
ìs, solicitamos ao
a\ łtlinndo ou ao 
seu resp°nstYve
l que respondain
s dūv idos ue ten
ham sur$ido G enılm ente utili
ziım os um a par 
te finııl de um il dıłs sessů es de ava
liıçño para isso Essłıs 
dúvidıs podem em erstr ao
se esclxver a 
histötia clfnicn ou no decorrer das
denutis sessōes, co
ıL1 ł\ observaçiio ou o surgimen
to de novas ¡nfo! m
açōes do m esm o ou de outro
inform ante pelo 
ĥ \to de o psicodiagnóstico ser
um processo de 
duraçāo lim itada, é preciso usar
o tem po disponfve
l dıı tor m a m ais eficiente possĺ
velE m casos enl que a 
histó】ia clfnica tem rique
za de detalhes rele \ qin
tes, com o m uitos aconteci
m entos na tinm lļia e na vida do ava
liando, uına
segunda sessāo po
de ser necessária
D ependendo da área e
iL1 que o psicólogo tra
bathe alguns aspectos 
da anam nese sāo mais
im portantes que ou
tros C abe ao profissional
selecionar as questōes relevan
tes de acordo com
os objetivos da entrevista, de m odo a distinguir o
que é t\ındam ental daqu
ilo que pode ser om itido
na investigaçāo E xistem m odelos de anam nese
preestabelecidos para ajudar o profissional com
algum as perguntas im portantes
Por exem plo, os
serviços de saŭ de às vezes tëm um roteiro de ana
m nese padrâo para facilitar a coleta de informa
çōes por profissionais que n io têm m uita expert
ência N a prática clinica, o psicólogo deve ter um
roteiro básico, m as sua experiência e seu conhe
cim ento do desenvoıvim ento esperado para cada
fase da vida é que nortearāo a entrevista
A anam nese nāo é um a técnica exclusiva do
psicólogo N a área da saūde, ela é am plam ente
utilizada para o entendim ento dos fatores envoı
vidos no processo saŭ de doença N as diferentes
áreas, tem em com um o objetivo de buscar infor
m açōes da história da pessoa que orientem a ela
boração de hipóteses, a busca do diagnóstico e a
avaliaçāo prognóstica
ESP E[ıFıC ID A D ES D A EN T R EV ISTA
D E A N A M N ESE CO M P ESSO A S D E
D ıFER EN TES G R U P O S ETÁR ıO S
A entrevista de anam nese nāo segue a m esm a es
trutura para pessoas de diferentes grupos etários
5 4 HU ïı BA NoTW A 
IRtNī\N \ $ I
Scanned by CamScanner
A l吕旧n 弱 P瓠 臨 i基口 豸(m p「響 们馏n 1硇山隋, lnr山
petıdentem «iīte 
da idade, lixï rno a cor figu \ w e
as re【òeï fam lMareï , o número ? peçî oałda fi
milla lmedlata e a oe ıpaçilo de ciıda membm
, a$
◆ ra«lerlrtl do am biente dom ćstko, a rede d¢
apo)ttdftavallando e asque*tðes referenlesä quei
xa Rceom « tda w gue lela felta uma lr ve#tlga
çäo da po*lção do avaliando no s) a famiıian
qt ¢ pode lier llu$trada por m eio de um gen \ a
ma uM a representação grtifica ? famliia (W «
lian 吕, 2000) O # leltoreı inteīĮisados encontrarão
um capitulo e# \ clfico ¿ebre gent?gram a na te ıi
vro O ulr? » aspectos com un$ a as entrevista#
de anam nege incıuem (a) evoju«äo da qtłe eu
ıeja, háquanto terııpo oavaJndł ) apre$enta opro
blema e se teve m (m ) ento$ em que ele foj nıais ou
menos com prom etedorj (b) históritx) ? tratamen
to$ ? saúde attıaj£ e pr. gr- $o$ (¢) u§o de meda
mm te£ (d) efeitos do problem a liebre o funciona
m enN psicossociaı do pacim te no m omento atuaı
e (e) \ rcepçäo do exam inando em relação å quei
xa Entretanto, al 吕 urıs aspecto# se tornam m ais ou
menoli im portantes do que outros depm dendo da
ida? , o que im plica a necessidade de adaptar as
questões da anam nege a es£as especiFicidades
N a anam ne$e de crianças, a avaliação da M $
tória pfé e perinatal e o alcance dos m arcos do
desm volvim ento tém uma im portåncia central
Em relação à história prć e perinatal, são impor
tantes inform açöes sobre as eondiçöes de saúde
física e m ental da m ãedurante agravi? z eapós o
nascimento do bebê, sobre a realização de acom
panham ento prénatal e sobre possíveis intercoF
rtncjas na \ avidez (quedas, acidm tes e outros
evento8 significativos) Tam bém devem ser regis
trades detalhesBobre o parto, sobre ? condi
ç6e8 em ocionais e de saúde ? m ãe neste m om en
to, sobre as condiçõ es da criança ao nascef, so
bre
o ĺndice A pgar no prim eifo e no quinto m inuto,
sobre as características e capacidades iniciais 
do
bebt, sobre a reação dos pais, sobre a o
corrên
cia de conflitos fam iliares na época, entre out
ros
É i m portante que seja inveótigada a possivel expo
sição da m ãe a teratógenos, agen
tes que podem
causar danos estruturais na fase em brion
áfia e tıo
desenvolvim ento do cérebro Entre os pr
incipais
teratógenos estão as doenças in
fecciosas, m edi
cam entos com o antibióticos, anticonvu
lsivantes,
antidepresóivos e antipsicóticos, 
o uso de drogas,
a exposição a substâncias qulm
icas com o radia
ção, chum bo, m ercıirio e fenilbenz
enos, ? deft
ciências de vitam inas e a subnutrição da 
m ãe na
吕 ravidez (Belsk 20 10)
/ 5 5
l£m rdaço ø dt*«nmlvlrnen dit crlįaĺwd ? ve w eiĺ plorar os Indfcadms eiperadn* paraa ıdde, m volveıxlo o ptrlodø ? iıicanee ? lım
r ? f) do deıaw olvm lenloelpeclflco ea \ lidadec{m q ! eacriznçapas« ruadeiempeııharitqae】Įa habillda? Q ueiıti) e* lmp?rıamłw relieıem «e
翁 目 P就 i山de* Iln髀妞ticu , 琳鹹酊 編 《ogniti
V illi, *O Ciati, ? ]ocionaİ* ? a? ptat}vai Em r ? laÇão ä linguagem , pode Ie que¢tiaaar ie a a n
《a balbtıcfņ u J x primeiros m¢si?$ , em \ idadefalou as prinıeira* palavra# , qual a quaıida? ?falĄ e qual a neceptivlda? ā* tentativui ? eom u
nkação pelo adulto A inw iti \ åo do* m arcos
matarei pode incıuir se a criança engatinhou e
eın qııe ida? , qtłando com eçou a anda ï e teve
P rob para manipular o \ oa 4 m
4 e e ıe Jil houw o contrek doi esfinctere$ diur
no e ttoĺ urn? A * habilida? $ \ itivaG podem
ser avaliadas por m eio ? queıe* ıobre a ca \ i
dade ? criaw em aprcılder cofï as novas, a qua
lidade ? brincadeirĄ o* indfcioı ? criativida
? , a* dlficulda? * em tarefas do dia a dia e o
de¢eınpenho escola quando for o caso A avalia
ção das interaçi}es *ociais e dos aspem s m ocio
nais po? incıuir a vinculaçi!o inicial do bebè, a
reciprocidade entre a criança e «eïıs cuidadores
im ediatos, e os laços afetivos com outras pessoas
próxim as, como irm ãos, parm tes e colegas Para
crianças que já m traram na escoh pode ıe
investi \ r coıno reagiram ä am pliação das intera
çOes sociais e å experiência de ile separar de seus
pais Por fim , as capacidades ad \ tivæ podeïıı
ser fĺ»cadas no nivel de autonom ia e dependência
da criawa para resolver tarefas do dia a dia pró
prías para a idade, com o vestip alim entarse e
pedir ajuda a outras pesso? para atender às suas
necessidades Q uando a criança nåo tem certm
habilidades ou não deóem penha com portam en
tos esperados para a idade, o psicólogo deve estar
atento e verificar se isso se deve a um a capacida
de reduzida devido a problem as desm volvim en
tais ou a fatores am bim tais, com o, por exem plo, a
superpfoteção dos pais N o M tim o caso, essa per
cepção deve ser discutida com os responsáve
is no
final do psicodi \ óstico, m as não no m om ento
da entfevista de anam nese O utros aspectos bas
tante im portantes a serem considerados na a
nam
nese da criança referem se à am am entação e ao
desm am e, à alim m taçāo, à qualidade 
do sono
incluindo inform ações sobre com quem a cr
ian
ça dorm e, se ela tem o própr
io quarto, m tre outras
e a sinais específicos com o chupar os 
dedos, roer
as unhas, enurese encoprese, 
explosões de raiva,
PSı[O H AgM Ó$Ī K O
Scanned by CamScanner
5 6 /
baçāo e crueıda
de com arıim ais (
C unha, 2000)
para que a anam
nese não fique 
m uito eA ten
sa, o psicólogo 
rıāo precióa perg
urıtar sobre es
ses
m ais geral sobre 
se houve algum p
roblem a em
determ inada área e 
explorar reóp
°Staó p°Sitiva
s
um foteiro básico, q
ue deve perm
itir a incluóåo
m ações que vāo s
endo coletadas 
rıa entrev
ista
Por exem plo, para 
inveótigar queó
tões m otoras,
de ele/ela com eçou a ca
m inhar? 
· 
e, se a 
repoóta
for ° por volta de um 
ano de idade
"
, nāo nos 
dedi
cam os a investigar c
om que jdade 
firm ou a cabe
vim ento tenha sido 
conform e o espera
do, já queça ou engatinhou
pressupom oó que 
o deóenvol
é previsto que 
a criança cam inhe p
or volta de um
ano, e o alcance 
dessa habilidade m a
is complexa
indica o sucesso de e
tapas anterior
es do desenvol
Em caso de a criança ser 
adotada, é necessá
rio tentar resgatar o 
máxim o de dados po
sólvel
da sua história pregre
ssa Às vezes ióso se tor
na difĺcil, especialm ente em 
casos de adoção em
que nåo há a i
dentificação dos pais bio
lógicos da
criança N esses casos, a 
triangulação de dados 
de
diferentes inform antes na an
am nese, bem com o
os dados com plem entares 
da história da criança,
têm m uita relevância
A entrevista de anam nese com a
dolescentes
deve considerar as diversas m u
danças que ocor
rem nessa fase, especialm ente as 
horm onais, tibi
cas e relacİonadas à form ação ? ident
idade O s
m arcos do desenvolvim ento na 
infãlncia devem
ser retom ados de form a m ais breve e g
eral, bus
cando se identificar se problem as ocorr
idos na
infancia repercutem ou ainda persistem na a
do
lescència D eve se dar atenção especial à sociali
zação, ao interesse em relacionam entos 
ĺntim os,
às questões relacionadas å sex ualidade, ao hís
tórico escolar e aos problem as específicos dessa
fase da vida E rickson (1976) caracterizou a ado
lescência com o um a fase especial no processo do
desenvolvim ento, em que a confusão de paptis e
as dificuldades para estabelecer um a identidade
própria m arcam a transiçāo entre a infåncia e a
vida adulta Essa confusão de paptis esti relacio
nada a várias crises e é, portanto, im portante con
siderá la em qualquer trabalho com adolescentes
Q uanto à socialização, as relações na ado
lescência tendem a se tornar m ais am plas e
pude hiļ vef um a
la¢tiım{h r¢n A
0XXX ,radlıiðe# devalore# el
hjçen of Joven li ¢
e apruxjmarem m iałł d¢ a
opositore 
$ p°dem s
urgJr ou æ acentï ar ıĵessaï
'£
da vida N a 
aoafnne«e, 
deve ļw jN ve¢lg r aļ n
colega$ , fig
ura§ de autnr
l? de e ? ldenl ffc
(C unha, 20 0
0) A lém dfßtķo, 
? ve £e InveitJaa
jnære£$e do Jove
m em relać lonamentd) § ĺ
'
seıı$ poï $ ĺvel$ c
onŕlito£ e dlfić ulda? s ? a
questão e 
a$pecu) $ re
lać ior tĮado* à Js?x ual d .
nıuibo impor
tante $ nesta 
flue da vida
A vida escolar 
tambm ocupa ım
de grande imp
ortáncía na adolescérıc ·
do a prirıcipat o
cupação ? maioria 
doı )ovienı
0 deóernpenho a
cadém ico pode ser um mpor
tarıte jndlcador 
de p°m cialß pro
blemas na vjä
dos adoteBcentes, 
sendo felevante ana isar ı ,
evolução no tem po
Pi]r exem plo, #e o adole*cı
te tem um m au 
deßem penho eßc? lar em vllrlaı
disciplinas, destoa
nte de um padrão anterior dt
aproveitam en
t o, ißßo pode asßina
lar a presetķ a d¢
eventos pontuais qu
e com eçafam a afetar a vidi
do jovem em um dado m
om en to A identifi \ ãe
desses eventos pode aj udar a 
formulaf hlpóte* ¢
sobre o que aconteceu p
afalelam ente ao decïĺ
nio do aproveitam ento eßc
oJar e que, provave
m ente, está afetando tam
bém outros ám bltot da
vida do adolescente Por sua vez, 6
e o desempe
nho escolar é ruim , m as tem se m
antido constan
te ao longo do tem po, isso po
de sugerir um défi
cİt cognitivo, o quat exerce um a jn
fluêncla mals
duradoura e pode explicar os prejuim s do apren
dizado T am bém é válido explorar os Jnteresses
gerais do adolescente} com o seus 
/ıobbies, e sua »
perspectivas de futuro profissional,a
lém de sua
satisfação diante desses aspectos e Beu potencial
para feaĮizar seus objetivos 0 8 nĺveis de autono
m ia, os sentim entos de autoestim a e autoefj cácla
e posóíveis conflitos com a aparência slo impor
tantes e devem ser considerados C om portamen
tos problemático8 , com o fugas de casa, uso abusi
vo de álcool e drogas, e atitudes contrárias à$ leis
e norm as sociais, quando bem analisadas, podem
suscitar hipóteses para o processo psicodiagnós
tico
N a anam nese com adultos, o desenvolvi
m ento nas fases anteriores da vida t investigado
em term os da possível ocorrência ? problemas
pregressos relevantes, sem grande detalham ento
A s questões m ais im portantes referem se a$
dem andas deóenvolvim entais esperadas nos
H U TZ, BA N D
EIRA , TREN ï
IN ı ir KRUó (O R
ÓS )
fi bla, mastur 
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pSıCO D IA G N ÓSTIC0 5 7
âm bitos sexual, fam iliar, social, ocupacional e
ffsico H uttem an, H ennecke, O rth, R eitz e Specht
(20 14) propõ em que os aspectos m ais centrais da
vida dos adultos podem ser organizados em cin
co dom inios : (1) relacionam ento intim o, (2) vida
fam iliar, (3) vida profissional, (4) vida social e (5)
alteraçô es fisicas Q uanto ao reıacionam ento inti
m o, é esperado que nessa fase da vida os aduıtos
encontrem um parceiro e se adaptem à convivên
cia com ele N a entrevista de anam nese, é im por
tante que seja avaliada a qualidade das reìaçōes
com o parceiro ou cônjuge, envolvendo a satisfa
çāo geral com a relação, a área sexualos padrōes
com portam entais do casalos pontos positivos e
possiveis problem as enfrentados Para os adul
tos que não estāo em um relacionam ento ĺntim o,
é im portante verificar as expectativas com esse
tipo de relação e a existência de relacionam en
tos prévios, bem com o sua qualidade C asos de
divórcio, de novos casam entos, de perda do côn
juge ou de resistência em se envolver afetivam en
te devem ser explorados com atenção, pois podem
fornecer elem entos signifıcativos para a com pre
ensão da queixa
Q uanto ao dom inio da vida fam iliar, deve se
enfocar a qualidade das relaçōes e de tarefas com o
adm inistrar o lar e dividir responsabilidades com
os dem ais m em bros ? fam ilia D eve ser dada
atenção especial à relação com os filhos, quando
for o caso e com as responsabilidades envolvidas
na m aternidade/paternidade P ossíveis proble
m as de relacionam ento na fam ília, bem com o a
necessidade de prover cuidados contínuos a um a
pessoa doente, devem ser foco de atenção
E m relação à vida profissional, que tem
papel central na vida do adulto, m erecem a
tenção
a situação ocupacional, a satisfação com o pró
prio desem penho na carreira, a concre
tizaçāo ou
nāo de planos e m etas de vida, a satisfação com 
o
trabalho e com as condiçōes financeiras e os rela
cionam entos com a chefia, colegas e subordina
dos M udanças recorrentes de em prego, estresse
ou esgotam ento em ocional relaciona
dos ao tra
balho devem ser considerados com atençāo N o
caso de adultos aposentados, deve se cons
iderar
os sentim entos predom inantes nessa nova 
fase da
vida
Q uanto à vida social, deve se buscar infor
m açōes sobre a rede de contatos do a
dulto e a
im portância que ele atribui aos seus re
laciona
m entos pode se investigar a capacidade da p
es
soa enı se divertir e fazer atividades em grupo
para além do am biente de trabalho A s aİteraçô es
físicas dessa etapa da vida tainbém podem ser
abordadas, assim com o questōes relacionadas à
fertilidade e possiveis preocupaçōes com a saū
de N o caso de adultos de m eia idade e idosos
pode se abordar a adaptaçāo a m udanças fisicas
indesejadas, com o aquelas relacionadas a horm ô
nios (m enopausa ou andropausa), envelhecim en
to da pele e dim inuiçâo da força fĺsica N a ana
m nese de adultos tam bém é im portante abordar
o enfrentam ento de m udanças ocorridas ao lon
go dos anos, bem colno reaçōes diante de crises
adversidades e outras situaçōes criticas e estres
santes (C unha 2 0 0 0) N a anam nese com idosos,
é im portante considerar aspectos do envelheci
m ento e perdas ocorridas ao longo da vida que
possam estar relacionadas à queixa
CO M qU EM D EV E S ER
R EA LIZA D A A EN TR EV ISTA
D E A N A M N ES E?
Q uem devem os contatar com o principal infor
m ante na entrevista de anam nese é um a decisão
im portante A escolha geralm ente é baseada em
variáveis com o a idade do avaliando, suas capa
cidades intelectuais no m om ento da entrevista, o
grau de autonom ia ou de lim itaçāo no exercfcio
de atividades da vida diária e o interesse em cola
borar Q uando são crianças a serem avaliadas, o
m ais indicado é que se cham em os pais N a m aio
ria das vezes, é a m ãe quem com parece. e é eİa
que, em geral, passa m ais tem po com o filho e ob
serva o seu desenvolvim ento E ntretanto, deve
se preferencialm ente cham ar am bos os pais, não
priorizando o com parecim ento de um único res
ponsável para a prim eira entrevista O psicólogo
pode tender a cham ar som ente a m ãe da criança
ou quem procurou o atendim ento m as pai e m ãe
podem ter perspectivas com plem entares O s pais
podem , tam bém , já no prim eiro m om ento, reve
lar percepçōes diferentes sobre a criança e incon
sistências na form a de lidar com ela, dado que po
de ajudar na com preensão da queixa E m casos de
préadolescentes, além da anam nese com os pais
pode se fazer um a entrevista com o jovem , enfo
cando brevem ente as queixas apresentadas peļos
responsáveis para verificar a form a com o o ado
ıescente percebe e experim enta esses possiveis
problem as
N a entrevista de anaJn nese de adolescentes.
por vezes a escolha do principal inform ante se
configura com o a tarefa m ais dificilPor um lado
o adolescente já tem as habilidades e com petências
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5 8 /
necessárias para falar sobre si, e po
ssui conheci
m entos sobre sua vida e sobre as 
dificuldades ou
problem as que o trazem 
à avaliaçāo E ntretan
to fatores com o interesse e m otivaçāo pa
ra o psi
codiagnóstico, caracteristicas 
da personalidade,
com o introversio e extroversão, capac
idade co 中
nitiva, entre outras, vão estabelecer se 
eıe será o
principal inform ante ou se ser
á m elhor cham ar
um responsávelA ssim , não há um a 
regra geral
sobre quem é o m elhor inform ante pa
ra o psico
diagnóstico de adolescentes A esco
lha vai depen
der de quem elaborou a dem anda, de que
m pro
curou o psicólogo para a avaliação, de qua
Į é a
queixa principal, de qual é o interesse 
do avalian
do, etc Por exem plo, se o adolescente 
iniciar um a
avaliação por queixas de com portam entos perc
e
bidos com o opositores, ele pode se recusar a falar
sobre isso ou não considerar o fato um proble
m a E m casos em que o jovem será avaliado por
queixas de dificuldades de aprendiza
do, ele pode
estar interessado em descobrir as causas des
sas dificuldades e ser m uito cooperativo A lguns
adolescentes não estarão cientes de com o foi seu
desenvolvim ento nos prim eiros anos e, nessa
hipótese, cham ar os pais pode ser m ais in
form a
tivo portanto, o psicólogo deve considerar vários
fatores para decidir com quem fazer a entrevis
ta de anam nese, ou, o que seria ideal, entrevistar
tanto o adolescente coJJno os seus responsáveis
A com paração de perspectivas costum a ser um a
fonte rica de inform ações N o caso de fazer a ana
m nese com os pais, o psicólogo deve ser honesto e
falar com o adolescente no prim eiro contato, em
linhas gerais sobre o que foi dito a respeito dele, 
\
visando estabelecer um a relação de confiança
0 jovem pode ser incentivado a dizer se concorda
com o que foidito e fornecer a sua visão dos fatos
E m caso ? psicodiagnóstico de adultos, a
anam nese é geralm ente realizada com o próprio
avaliando, exceto quando eıe tem lim itaçōes inte
lectuais consideráveis ou quando um probıem a o
im pede de ser o principal inform ante Por exem
plo, pode ser que o adulto seja m uito introverti
do, ou esteja m uito deprim ido, e nĮ o consiga falar
sobre a queixa ou sobre os dados de sua histó
ria N esse caso, é entrevistada um a pessoa próxi
m a a ele, que conhece bem a sua história com o
pais, cônjuge, um parente um filho ou m esm o
.
um am igo próxim o E m todos os tipos de anam
nese, o psicólogo pode considerar a necessidade
e a viabilidade de consultar diferentes inform an
tes Q uando o avaliando é um idoso, a anam nese
tam bém pode ser feita com o próprio avaliando
O U C O D
m e sw
antena
FO N TES CO M P LEM EN TA R ES
D E IN FO R M A ÇÃO
C onform e afirmamos, na entrevista de anamne
se é im portante coletar o m a
ior núm ero de irt 
form açōes possíveis sobre a 
história do avalian
do, de form a que se poss
a entender o surgimento
,
a evolução e a relevância da queixa no m oN en
to da entrevista A s fontes com plem entares de in
form ação costum am envo
lver docum entos co mo
exam es, registros escolares, contatos de profissio
nais com quem o avaliando faz tratam ento, do
cum entos decorrentes de outras avaliaçōest entre
outros Às vezes é dificil para o inform ante, prin
cipalm ente para aqueles 
de baixo nível socioedu 
cacional, relatar com precisão a história de tra
tam entos pregressos e seus resultados ; por isso
,
norm alm ente se pede aos pacientes que tragam
esses docum entos consigo para a prim eira entre
vista R ecom endam os que sejam feitas fotocópias
do m aterial, sem pre com consentim ento do infor 
m ante, para um a análise posterior dos documen
tos E ssa análise dem anda tem po e talvez o psicó 
İogo precise da ajuda de outros profissionais para
interpretar os resultados
E xam es neuro1ógicos, genéticos, psiquiátri
cos, fonoaudiológicos, entre outros, podem escla
recer m uito sobre a queixa do paciente, direcio
nar hipóteses diagnósticas e m elhorar a acurácia
da avaliação P or exem plo, o fato de a criança ter
histórico de repetidas crises convulsivas refor
ça a hipótese de um déficit cognitivo A inda, nos
casos em que o pediatra descarta um a probİe】 끄 á
tica orgânica em crianças com enurese e encopre
se, reforça se a necessidade da avaliação de possi
veis causas em ocionais ou com portam entais para
o fenôm eno O utro exem plo entender que pesso
as diagnosticadas com déficit do processam ento
auditivo podem apresentar sintom as de desaten
ção e dificuldades em tarefas escolares de leitu
ra e estrita ajuda o profissional a não interpretar
os sintmas com o exclusivam ente relacionados a
puţras psicopatologias, com o transtorno de défi
cit de atenção/hiperatividade e transtornos espe
cfficos de aprendizagem E m alguns casos, ao
ler os exam es ou relatos de tratam entos prévios,
o psicólogo pode optar por fazer contato com
outros profissionais que atenderam ou estão aten
dendo o avaliando para qualquer contato com
H UTZ, BA N D EıRA , TR E
N TIN ı 8 KR U G (O R G S )
◆ um inform ante chave, analisando se ąs
Įs potencialidades e lim itações d es c ritas
ırm ente
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P SICO D IA G N ÓSTIC0 5 9
outı o proiìssionaldeve se inform aľ o avalian
do ou seu responsável e solicitar sua autorização
O s registros escolar es, com o cadernos, pro
vas, boletins e docum entos produzidos por pro
Řssores, taınbém podem ter m uita relevância na
avaıiaç ? io Por exem plo, ao avaliar os cadernos
escolares, pode se verificar a qualidade da escrita
e a capacidade do avaliando para escrever, copiar
e resolver problem as, bem com o suas dificuldades
em m atérias especfficas C onstatar, pelo boletim ,
que a criança tem notas m édias a altas para todas
as disciplinas, exceto naquelas que envolvem cál
culo, com o m atem ática, pode ajudar o psicólo
go a levantar hipóteses a serem avaliadas P are
ceres de professores são igualm ente ūteis para o
entendim ento do com portam ento e do desem pe
nho do avaliando no contexto escolar P roduçōes
espontåneas tam bém podem ser m uito vilidas,
com o as de caráter literário e artistico (C unha,
20 0 0) D esenhos, textos, pinturas e outras produ
çö es podem sugerir aspectos do desenvolvim ento
do avaliando na época e a circunstância em que
ocorreram , podendo ser analisados em term os de
sua evolução até o m om ento da entrevista
O s registros digitais, por m eio de fotos e
vĺdeos, tam bém podem ser fontes preciosas de
inform ação A lém de trazerem registros do com
portam ento em um am biente natural, eles perm i
tem acessar inform ações pregressas do avalian
do que não foram observadas pelos inform antes
C om a grande expansão das tecnologias na atua
lidade, as fam flias costum am ter m uitos reßis
tros de aniversários, festas e eventos cotidianos
A anáıise desse m aterial, ainda que trabalho
sa, pode aum entar a qualidade da investigação
e direcionar a escolha de testes e tarefas para o
psicodiagnóstico A inda, pode ser útil a o
bser
vação do avaliando em am biente natural, com o
em casa, na escola ou em outros locais relevantes
Essa necessidade deve ser avaliada em função da
quantidade e da qualidade das inform açōes co
le
tadas na anam nese e durante a avaliação
A ıM pO R TÂN [ıA D O S
CO N H ECIM EN TO S TEÓR ICO S
PA R A A R EA LıZA ÇÃO D A
EN TR EV ıSTA D E A N A M N ESE
A entrevista de anam nese exige conhecim entos
de áreas diversas, com o desenvolvim ento 
hum a
no, técnicas de entrevista, processos psicológicos
e psicopatologia O conhecim ento especia
lizado
pode guiar as pe
conduzir o relato
recer aspectos de interesse
O psicólogo deve ter conhecim entos sufi
cientes sobre os fenôm enos avaliados ou buscar
esses conhecim entos para a com preensão pos
terior dos dados coletados P or exem plo se na
entrevista de anam nese a m ãe relata que retirou
a fralda quando a criança tinha seis m eses, o psi
cólogo deve saber que isso não é o habitual e pro
curar entender os m otivos de tal decisão, bem
com o as im plicações do fato no desenvolvim ento
da criança D a m esm a form a, se é esperado que
a criança cam inhe sem apoio por volta dos 15
m eses, o psicólogo deve investigar os casos que
fogem m uito desse padrão
T am bém é im portante que o profissional
tenha conhecim entos sobre eventos recorrentes
na clinica, com o a ação dos psicofárm acos seus
efeitos colaterais e suas possíveis interferências
no desem penho em testes ou na sintom atolo
gia do paciente P or exem plo, doses altas de psi
coestim uıantes, que podem ser utilizados para
o tratam ento das alteraçōes da atençāo e a hipe
ratividade em pacientes com a síndrom e genéti
ca do X frágil, podem ocasionar tiques m otores
0 conhecim ento das características dessa sindro
m e e dos efeitos colaterais do m edicam ento per
m ite descartar a hipótese de transtorno de tique
A lém disso um entendim ento básico de exam es
m édicos ou a consulta a alguém que detenha esse
conhecim ento pode ser fundam ental para a eıa
boração de hipóteses diagnósticas
Para a prática de anam nese e para a avalia
ção psicológica, sugerim os que o psicólogo faça
leituras básicas sobre o desenvolvim ento infan
til e ao longo das diversas faixas etárias Podem
ser realizadas pesquisas em sites confiáveis. com
responsáveis técnicos identificados com o o da
Sociedade B rasileira de Pediatria e o do M inis
tério da Saride A lém disso, recom endam os que
sejam feitas consultas a m anuais diagnósticos,
com o o M am Äal diagnóstico e estatístico de trans
tornos m entais (D SM 5)ou a C lassificação inter
nacional de doenças e probłem as relacionados
tł satide (C ID 10) A lém disso, é im portante a
atualização em resultados de pesquisas recentes
publicadas em fontes confiáveis E m websites bra
sileiros, as m elhores fontes são aquelas que dispo
nibilizam periódicos cientlficos, co mo Scielo e o
portal de Periódicos da C oordenação de A perfei
çoam ento de P essoal de N ivel Superior (C A P E S)
: rguntas e ajudar o psicólogo a
do entrevistado a fim de escla
Scanned by CamScanner
丁
6o /
A lém de consuıtar livros clássicos sobre psico
logia
do desem nlvi 田 entu, o psicólogo pode fazer 
bus
cas de artigos indexados em bases com o a 
Biblio
teca V irtual em Saūde (B V S) D e\re se estar atento
à qualidade da revista enı que o artigo es
tá pubıi
C ad baseando se em avaliaçôes cientificas (pex
Q ualis C A PE S)
ıN FO R M A ÇŌES IN SU Fı[IEN T ES
E FA TO R ES D E CO N FU SÃO N A
EN TR W ISTA D E A N A M N ESE
Às vezes podem os fazer entrevistas de anam nese
pouco esclarecedoras pode acontecer 
de o infor
m ante fornecer dados insuficientes, devido à con
fusão à om issão propositalà discordância 
de que
a queixa seja um problem a às diĥ culdades em re
latar os fatos ou ao sim ples desconhecim ento H á
ainda casos em que os acontecim entos são relata
dos de form a descontinuada no tem po sendo di
ficil entender o que precedeu ou o que foi conse
quência de um determ inado evento
N os casos em que a anam nese é pouco infor
m ativa ou confusa torna se necessário recorrer a
outras fontes de inform açāo para tentar recons
tituir a história do avaliando N a prática clínica,
recebem os crianças que vivem em abrigos e que
não tiveram contato conn os pais após o nasci
m ento e nesse caso perdem os todas as inform a
ções sobre a gravidez sobre a história da fam ília
biológica e até m esm o sobre o desenvolvim ento
inicialQ uando as crianças estão institucionali
zadas é com um que a anam nese seja feita com
um profissional da instituiçāo, com o um psicó
logo ou assistente socialque sabe m uito pou
co sobre a história do exam inando Q uando isso
ocorre e nâo conseguim os falar com os fam ilia
res precisam os basear a avaliaçāo nas poucas
inform ações coletadas e levantar hipóteses con
siderando o desenvolvim ento do avaliando no
m om ento atualÉ necessário expertise para m on
tar um quebra cabeça, ou seja, juntar as inform a
çōes disponfveis e relacionálas com as observa
ções e os dados coletados durante as próxim as
sessões do psicodiagnóstico E sse esforço pode
ser m uito relevante porque, ao reconstituir a his
tória clĺnica m esm o que em parte, e ao escre
ver sobre ela no docum ento decorrente do psicodiagnóstico (pex , laudo ou parecer), o psicólogo
estará ajudando outros profissionais que atendem
a pessoa e que possivelm ente enfrentam as m es
m as dificuldades
N as entrevistas de anam nese, é c o111u1h
coleta de inform açõe s 
d i V e r g e n t e S S b e históri
do avaliando ao se co
m parar duas p e r s pectiyąs
N ão sāo raros os enca
m inham entos por e seok
ou médicos em que a 
fam ília ou o avaliando dis
cordam da existência 
ou da gravidade do proble
m a apresentando
A s divergências podem ocorrer
em virtude de variaçōes 
do com portainento eill
diferentes contextos (p ex , a criança pode per
turbar os colegas na esco
la m as ficar quieta eln
casa assistindo T V ou jogando videogame), pela
quantidade de tem p
o que o inform ante passa
com o avaliando, ou por interesses relacionados
à avaliaçāo (os pais podem esconder inform açôes
do psicólogo por tem ere
m um possível diagnós
tico que im plique o encam
inham ento do 
ĥ lho a
um tratam ento m edicam entoso) O s inform antes
podem ter portanto Percepçõ es e interesses que
influenciam seus relatos e o psicólogo deve estar
sem pre atento pois isso pode levar a conclusões
precipitadas e errôneas
P R O C ED IM EN TO S P A R A A U M EN TA R
A qU A U D A D E D A S ıN FO R M A çõES
D A A N A M N ES E
C onform e relatam os, as inform açõ es coletadas
na entrevista de anam nese podem estar sujeitas a
diferentes am eaças à sua validade A lém da con
suita a diferentes fontes de dados, alguns cuida
dos podem ser tom ados para aum entar a qualida
de das inform açōes Já no infcio da entrevista, é
im portante que o psicólogo esteja atento ao nfvel
socioeducacional do inform ante, de form a a ade
quar as perguntas ao seu vocabulário E m todas
as entrevistas, term os técnicos devem ser substi
tuídos por outros que sejam de sim ples com pre
ensão ou devem ser devidam ente explicados por
exem plo, quando questionam os sobre os ĺndices
A pgar recebidos pela criança no prim eiro e no
quinto m inuto após o nascim ento, é com um que
alguns pais fiquem em dťivida quanto à respos
ta E ntretanto, quando explicam os que é o nūm e
ro dado pela equipe m édica conform e as condi
çōes de saúde da criança ao nascer norm alm ente
a resposta é fornecida
E m caso de confusōes, inform açōes diver
gentes ou incom pletas, um a estratégia bastanteūtiı é perguntar a m esm a questāo de diferentesform as e e 田 m om entos diferentes da entrevista
A m udança de vocabulário pode favorecer outras
associações e m em órias de aspectos não relatados,
H UR BA N D EıRĄ ľ R EN TıNı 8 KRuG (O RG S )
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P \ ı[ouıAuN O\ì ı[o 6 1
ıwïr \ \ e 如 nm * W S ï \ Wa ¢ w \om đt o ubıı?\ho \ luli
inh\rm an\e$ , ¢ W \M \ inw ntivat ł \ tuk chpt\n
do lł \ Ħpctiť&O uç um (\ N lm \a chłwe soBhi
Ĥ wr intt ·roB đc& tĻ I\w ťwwplu, a maı anrnla?
que ųlu tbr nû Ĥ m « \s \\ctalheli w bťc u stic thl \\itu
lm alBuns ų đ$i \ s per*\ınh\s com plť m tnta\ų s pw
ctsarāo STT ıitas. \ h\ tipu \ \ uuc vice ť \ m sl\\t rı \
ı \ orm alt ° o\\ " ç um u ĥ i u \lesť nvľtlvim cntu ct\n\
parantlo ť \\1H um irınĤ \ \ uu ct\lc=af
" O ıbrnt cl
111cH 10 \lc m an \ts nlwnçlals roue S< ľ ūtiı paıt\
aju \ lar a pesst» \ « se lcn\b】 ł \ t ou a ı\ırnccr dctłt
li\cs que nĤ o liìmnt lìcm pensalus antcrioï m ť ntt 
A s lwrguntas qut subirc\\\ tspostas tliı ctĤ s,
do tipo sim ou nđo, u¢vem $er cvltĤ d& s n« \ \ nam
nese Ihm b¢m se Uc \ T lin\itnr 0 uso t\c \lutstöcs
qw possam inuu#ir o inlbr rm \ntt a co
nllım « r
uN i \ perccpcAo do pstcóloBt» clue netı1 scm p
n ! 
venladť ira \lòm tlisso cm caso tlt Inlbrm antis
U C falam pnuco, o cntı\evista
dor deve teï cuida
do para n&o omm pıe\ł\ı frases ou m u
daıo foco
das per8untas ł\ntis quc u11\a respo
sta satlsfa
tórin c «oinpleta sejt \ tlad« Um sltuacðes coıno
essa, u psict\kì8o poıle sc sentir 
anıioso e pm c\t
rulauxiliar o inlbrm antc, m as deve conte
r se, «
fim de nūo inteľ m m peı o Ħuxo tlc pensi \ m en
tos
do entre istado ou d¢ quebrar um silttìc
io incö
m odo quando clc suBeı rcı1cxūo ou e
laboroçūo
A l8um ūs vezes, o Intbrtnnnt
e ı»odc se s¢ntlr
ĺncom odtıdo c chorar, c ė importiuıtc que o psi
cólo8o deixe o confortłlvel pur
a isso N esses
m om entosı pode se dnr uniu pequen
a pnust \ nn
entrevistıı, retom ando em seguidn com 
ns adnp
toçôes necessūrlūn A obscrvaçūo ė um 
recurso
mulkt i
W at II \ l
\h'prn\lņ \ıu vnl \ +n\llmcnt(\ çtwr¢tn lIn«ņııın tl\ıl T d
vl&la\\t\ W \ w pN $l \ m trl \ ıltť l¢ntes scntldn» Pł \ Ił1
Pw ç nsĤ u ua ĥ \ ın ¢$p\\ntĤ nca lisst\s d l1lL uldl \ iles
ĶĤ O bt \ stnnlc \ u \ n \ \ n{ł parn ptS $ \\llS ue \ tlndlçties
t¢$ Pm issu, Ö scntpľ o V ł\ılun IcBlstlaľ as pnln
V ra \lu Inhtť m nntť ņ b\ \ N \ 4 \ r com pľ dcndtr o i*en
\\cpcn\lcntüs \ lc ç tm tcxto "cr8untas nbclms sobre
o $lrntilł l ilu ile ul»u tht tlpu o que vice qlıis
thıe ntals suhľ e \letcľ n\inł\LItl t \ spıç [u podem aju
duï ı\ť $se sentido N ļesm o c{1ī\\ tm los LìS cuitıntlos,
putteł \ ctm teieľ tlc t) pslcólogo ttı llm entcnui
ntų nlu \litť rť ınte \lo u\ıc o Inlblm ante quis expl cs
sar Pnľ a dim lnulr Qss¢s probıcm as o protls$lo
nnl p°L\ť ıwalinr a u\lıitlndc tle ĥ ızcr L\H \l\ brcve
ť xplnnnqūo sobre ns Inliw m nqöes colt tndas ao
11nal dn entrw isto, q\ıestionantıo a eoncorcl&nclłt
Llu inlb, m anic com o que Ibi txposto
CO N SıD ER A ÇÐES FıN A ıS
C onRtrnţ c discutim os nt stc ct \ pltulo a ent revistł\
dc ł \ nan\\1csc t unl recur so esscnclnı pł\ru o conhc
eim t nt ◆ \lo nvnılııntlo e pala o nLIcquado diı ocio
nnınento do psicoLı In8nıĵ stiço Pnıı\ a anam nese
ser bcm ınlizada, o psicólo8o deve Ler conheci
m L ntos teóricos sobre o qutpretende avi\llar e es
t ◆ I ntcntu a tstr nt4 8ins que otim izem a qułtlidade
das inıorm ı \ çòes coletadas lłecom endam os ı\ uti
lizaqūo de um roteiro para a entrcvistit de anam
nese, on1 virtude da quant idıtdc de inform açö es a
serem colctł\das em um curto intervalo de tem po
Entrettrnto t nfatiznm os a im poı tĤ ncia do papel
ılo psicóıogo pnrł \ udł\ptiıı ¢ m odificar esse rotet
r o tlm an[c a ıealizaçăo da entıevista
N osso foco principal neste capitulo foi apre
sentar os objetivos dn entrevista de anam nese, ı\s
q \ ıestócs « serem consideradas antes desse 
tipo
entrevista e os principals aspectos a ser e】11
invcstiBndos co m bnse, principalm ente, em nos
sa expor iėncia clinica E xlstcm alguns niode
ıos quc podem ajudnıos psicólogos a realizar a
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anam nese, contem plando perguntas im portan A G R A D ECıM EN T
O S
tes de acordo com o contexto de atuação A pre
sentam os, a seguir, um roteiro de anam nese para M uitas das ref
lexõ es deste capitulo foram possj
crianças, um para adolescentes, e um para adul veis graças à experi
ência de trabalho em parcerią
tos e idosos E sses roteiros foram elaborados pela com os supervisores e estagiários do C entro de
equipe de supervisores e estagiários do C entro A valiação P sicológica (
C A P ) da U F R G S A grade
de A valiação psicológica da uF R G s e adapta cem os à equipe do 
C A P pelas experii ncias com
dos para este capítulo E speram os que o m aterial partilhadas e tam
bém àqueles que trabalharain
aqui produzido possa contribuir com estudantes na elaboração dos roteiros
e profissionais que estejam iniciando sua prática
cli
EN TR EV ISTA D E A N A M N ESE CR ıA N Ħ
1 D A D O S
N om e
Idade (anos) Sexo ( ) M ( ) F
D ata de nascim ento Escolari? de Escoıa
D ados fam iıiares
N om e da m ãe
idade Estado civil Profissāo
Local de trabaıho Escolaridade
pai
Idade Estado civil Profissão
Local de trabaıho : Escoıaridade
ırm ãos? ( ) sim ( ) não
N om e : idade O cupação
N om e : ıdade O cupaçāo
N om e idade O cupação
G enogram a (recom endável com três gerações)
ııM O TIV O
Queixa principaı
Evoıução da queixa (breve história cılnica)
Efeitos da queixa sobre o funcionam ento presente
com o a criança se sente em reıação à queixa?
ıııH ıS Ï ÓR ıA P R ÉVıA
a) G ravidez Planejada? ( ) sim ( ) não
Desejada? ( ) sim ( ) não
Préna « ) sim ( ) nāo
Condições de saúde da m ãe
Doenças/hospitalizaçōes
Uso de medicação? Especificar
Exposição a substâncias quĺm icas ou raio X ?
Dificuldades em se alim entar ou falta de alim entos?
Abortos? ( ) sim ( ) não quantos? causa
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PSICO D IA G N ÓSTIC0 6 3
b) ř oı u ţ ) N ormal L ) cesariana
w ( : O
Reaçäo dos pais ao ver o bebė
c) D esenvoıvim ento A mam entaçao
da criança Engatinhar/cam inhar
Controıe esfincteriano
Linguagem
Entrada na escola
Relações sociais
H ospitalizagões/ciruias
Perdas/separações/distanciamentos (Estranha ficar longe dos responsáveis?
Como se adapta a ambientes diferentes?)
Independência (O que faz sozinho (a)? N o que precisa de a? )
Com o é o sono? Com m dorme?
Im pacto com o nascimento de irmāos
D escreva um dia de rotina/fim de sem ana da criança
d) M om ento atual H istória escolar
Entrada na escola
D ificuldades
Repeténcia (Quantas vezes? Em qual série/ano?)
Relações interpessoais na escola
H istória «ıĺnica
D oenças que já teve ou tem
Fez ou faz uso de m edicamento? (qual? D osagem e form a de adm inistração?
D esde quando? Se parou, por quê?)
Fez ou faz tratam ento psiquiátrico, neuroıógico, fonoaudioıógico, genético ou
outro? (Desde quando? Se parou, por quê?)
Fez ou faz tratamento psicológico? (quando iniciou? por quê? Se foi
interrompido, qual o m otivo?)
H istória fam iıiar
Como é a relação ? criança com os pais?
Reıacionamento com irm ãos, colegas, amigos, extensāo e fam ĺıia
Com o a criança ıida com frustrações, im posiçāo de reglas, norm as e ıim ites
em casa?
A m biente doméstico
com o é a casa?
O nde ele (a) dormeT Tem seu próio quarto?
O nde ele (a) gosta de estar? Com quem ?
organização, etc)
E m casa? (A rrum ar o quarto, ajudar na ıim peza e
Para o entrevistador
1 0 utras informaçôes relevantes
2 Relate suas impressōes sobre a entrevista e o envoıvimento do informante
na avaliação
Vı5TA D E A N A M N ESE C R IA N çA
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6 4 H U TZ, UANDLIR 1R IN IıN I u 
hı\ u u \
A D OlESCEN TE
ıD A D O S
N ome
idade : Sexo : 
U F 
Escola
Data de nascimento : Esco
lorldade
IJ
D ados famlııares
N ome da mäe : 
E 引ado cıvıl : 
Profissäo
ıdade : Escolarıdade
Locaı de trabalho
Pai 
Estado clvlı: 
Profissão
ıdade Escolaridade
Local de trabalho
N ome : idade : 
O cupaç@
N ome : ıdade : 
O cupa
N ome : idade 
O cupação
Genograma (recomendável com 
trės geragges
II M O T IV O
queixa princiEaļ
Evolução da queixa (breve história clĺnica
Efeitos da queixa sobre o funciona
mento presente
como a criança se sente em relação ueixa ?
ıiıH ISTóR ıA D E W D A
1) H istória pré e perinatal
a) G estação 
Deseja? ? ( ) sim ( ) não
prénatal? ( ) sim { ) não
como foi durante a gestaçäo (ocorrência de eventos 
im portantes)?
A mãe fez uso de drogas, medicaçāo?
Abortos? ( ) sim ( ) não Quantos? causa
b) Parto 
Relação con dos pais nesse periodo
condição econömica/sociaı/cultural
2) D esenvolvim ento do (a) adoıescente
Como ocorreu o desenvoıvimento?
Fatos marcantes durante o desenvolvimento
Como foi a entrada na escoıa?
Como são as relações sociais?
Hospitalizaçõeszcirurgias
perdas/separações/distanciamentos (Estranhou ficar ıonge dos responsáveis? como se adaptav
a a ambientes
diferentes)?
3 ) M om ento atual
Funções básicas
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psıceoll únösï lCo 6 5
A O O t
sono
Alimentao
Hábitos de hıgiene
História escolar Oificuıdades
@ etëncia (9uantas vezes? Em qual $érieTano?)
Reıa \ interpessoais
História ocupacionaı (aso o (a) adoıes«ente trabalhe, obter inleimaçðe$ sobfe o seu tıaibalho e sobre o5
aspectos envolvidos
H istória cıinlca D o W ej ıeve ou tem
Fez ou faz lralamento pslquıálrlai, neurológi«o, fonoaudlológko, genélko ou outro?U ando? ser 9
Fez ou faz uso de medtcamen? (quaı? OesdeĢjErou, por
Fez ou ïaz aıgum tfatamm lo psicoıógico? (Quando iniciou? por quë? Se foi interrem 
pido, qual o motivo
H istória fam iıiar W dos pais (om o (a) adolexenle
Com o é a relaçäo do(aescente com o$ rw
Reıacionamento com irm äos, C O g ? e famlłia
Conflitos entre os membros da famiıia
, conHitos inlergeracionais
Dependênclalindependëncla dospa
Com o o (a) adolescente lida com frustraçůes e c om a ïmpos}çäo de regras, norm as e
ıim ites em casa?
A m biente doméstico Como é a casa?
O nde ele (a) dorme? Tem seu própno quarto?
0 (a) adolescente tem pnvacidade?
O nde gosta de estar? Com quem ?
Eıe (a) realiza tarefas em casa? (A rrumar o quaĺ to, ajudar na limpeza e organlzaçao,
etc) quais?
R eıações sociais Circuıo de am izades (escoıa/fota da escola)
Reıacionam entos intimose sexuaıidade
Capacidade pala se ielacionar
Interesses sociais
, 
culturais e de lazer (Gosta de passar tempo com outras pessoas? 0
q faz para se divertir? Com que frequëncia?)
Relações (om pessoas do m esmo sexo ou do sexo oıosto
Liderança nos guw a que pertence
H ouve m udanças de interesses, de vestuário, de atençäo, de (oncentraçao, de me
mória, de fala, de caráter, de hum or? Em que período?
Qualidades positivas e negativas que os pais ou pessoas próxirrıas relatam sobre o (a)
adolescente
questões especificas
da adolescência
Fuga de casa
Áıcool/cigano/outras drogas (Que drogas? Com que fiequëncia?)
O besidade
Transtornos aıim entares (anorexia, bulimia, tianstorno de compulsäo alim entar
periódica
sentim eııuos de inferioridade
continua
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6 6 HuTZ, BA N D EıRA , TREN TIN I 8 KRU
G (O RG S )
A h A M N Ħ A D O ı SCEN TE
Rebeldia
se presentes, como os p
ais ou responsáveis reag
em (reagram ) ante essas 9 u est
ŝ
ies?
D es«reva a rotina do (a)
adolescente durante
a sem ana e o fim de
sem ana
1 outras informaçōes relevantes
2 Relate suas impressöes sobre a 
entrevista e soD re o eH vuıvıııleıllu uo aoolescente
ou do informante na avaliaçāo
V ISTA D A N A M N ES A D U L O /ıD O SO
ıD A D O s
N om e
idade : (anos)
Data de nascimento : / L
Estado civil/stotus de reıacionamento
Fiıhos? ( ) sim ( ) no
N ome
N ome
N ome
sexo : ( » Ļ ) F
Escolaridade
idade
idade
ıdade
Com quem reside?
D ados fam iıiares
M ãe
ıdade
Profissão
Estado civil
Escolaridade
pai
ıdade Estado civil
profissão : Escoıaridade
Irm ãos? ( ) sim ( ) não
N ome idade: O cupação
N ome idade O cupação
N om e idade O cupação
Genograma (recomendável com três gerações)
ııM oTıvo
queixa principal
Evolução ? ? Xa (breve história clinica)
Efeitos ? queixa sobre o funcionamento presente
Como se sente em relação à queixa?
Scanned by CamScanner
P SICO D IA G NóSTıC0 6 7
W S1 A N A M ı SE A D ı 0 /ı0 0 50
ıII H ıSTÓRıA D E W D A
Gest ntos marcanles?)
Desenvolvımento (aspectos marcantes, anormalidades?)
caracterlsticas na ınfäncıa (山川 do, hiperativo, amistoso, etc)
percurso escolar
Reıaçðes soclaıs
Hospllaılzaçöeslcïrurglas
IV pU B ER D A D E E A D O LESCËN CıA
Relaçges sociais
Hıstória escolar
problemas especlficos da adolescência
V ID A D E A D U LTA
Escoıaridade Estuda? O quê?
percurso ocupadonaı Escolha profissionaı
O cupaçäo e situação atual
Relaçöes com colegas, chefia, subordinados e am biente de
trabalho
N úm ero de em pregos e duração (expıorar m otivo ? troca)
Satisfação com o trabaıho atual (possĺveis problem as, estresse,
esgotam ento?)
Relações socıais Relacionam ento ĺntim o, qualidade da relação, sexualidade,
satisfação
Circulo de am izades (trabalho, am igos fora do trabalho, fam ilia,
eķ »
Capacidade de se relacionar, interesses sociais e intelectuais
VııD A D E M A D U R A
Alterações flsicas im portantes (Com o se sente?)
Crises, adversidades e outras situações crĺticas e estressantes ao ıongo da vida (Com o foi o enfrentam ento?)
A spectos do envelhecim ento e perdas ocorridas ao longo da vida
Para o entrevistador 1 0 utras inform ações relevantes
2 Relate suas im pressões sobre a entrevista e sobre o envolvi
m ento do inform ante na avaliação
R EFER ÊN CıA S H uttem an R H ennecke M O rthU Reitz A & Specht}(20 14) D e
velopm entaı tasks as a fram ework to study personality deveıopm ent in
adulthood and old age European Journal of Personality2 8 (3), 2 67 278
vida Porto A legre A rtm ed 
B onifácio L A M estieri C P Ism aelR K (2014) R eflexõesBenJamin A (20Į 1)A enırevistadeūjuda(13 Ed)Sāopaulo M artinspontes contemporâneas sobre anam nese na visão do estudante de m edicina
C unha J A (2000) A história do examinando In J A C unha (Ed), Revista Brasileira de Educa«ão M édical 38 (3) 3ı4 322
Pslcodlagnóstlco V (5 ed) Porto A legre A rtmed werlangB G (2ooo) A valiação inter e transgeracionaı da fam ilia lnErlckton E (1976) IdclltidadeJuventudeecrise R iodeJaneiro zahar J A C unha (Ed), Psicodıagnóstico V (5 Ed) Porto A ıegre: A rtm ed

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