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Questão 01
Ao verificarmos o exposto no texto, a reforma está passando por análises e a grosso modo o texto final foi modificado afim de diminuir o impacto na agressiva mudança que estão propondo, o que não diminui a sua os prejuízos que irão trazer para a grande massa da população brasileira. A alteração proposta com o aval governamental não se baseia em nenhum estudo a princípio, nos impactos que serão causados tais como diminuição do número de segurados, elevação no tempo de contribuição dos mesmos. A conta feira pelo executivo se baseia estritamente no levantamento financeiro, o mesmo alega a insolvência do sistema, mas se esquece que o real problema está no inadimplemento do qual é vitima e a sua inércia na captação desses recursos que é de sua responsabilidade. O sistema hoje fadado ao falecimento é de longe culpa de sua estrutura, o real problema que podemos verificar é a mansidão do governo em cobras do sujeito ativo (empregadores) o repasse das devidas contribuições que são retidas dos trabalhadores e em contrapartida devem ser recolhidas aos cofres do governo para custear todo o processo. A conta é básica, os que trabalham devem sustentar aqueles que já trabalharam e/ou já contribuíram. Empurrar o problema aos cidadãos com o aumento expressivo na idade mínima e no tempo de contribuição é agir de forma truculenta sem levar em consideração que o país tem um histórico de dividas sociais, o trabalho rural, industrial da qual grande parte da população faz parte é penoso e estudos comprovam que o trabalhador não tem condições mínimas de poder contribuir trabalhando mais visto que o acesso a saúde e proteção social são escassos. Os mais pobres não tem acesso a alimentação de qualidade e os trabalhos onerosos elevam as suas incapacidades. O sistema não deve punir aqueles que mais dependem dele.
Questão 02
O poder executivo alega a insolvência do sistema, faz previsões catastróficas no que diz respeito as entradas e saídas de capital. Nenhum estudo confiável foi feito acerca da real situação de nosso sistema previdenciário, alias toda alegação e dados fornecidas são contestadas pelos órgãos observacionais de que são mera maquiagem afim de empurrar goela a baixo a aprovação de regras que irão impactar a curto e a longo prazo grande parte da população que contribui e deverá ter o retorno daquilo que contribuiu. A reforma deve existir de uma forma que seja eficaz e atue diretamente no foco do problema, a grande inadimplência do segmento empresarial, a fragilidade do sistema que corrobora para os desvios existentes são pontos que devem ser atacados. A reforma deve levar em questão o aumento estratosférico da informalidade, o elevado índice de desemprego que a outra reforma ‘’trabalhista’’ já demonstra irá desencadear na redução da arrecadação previdenciária. O tiro saiu pela culatra e impactou diretamente no setor previdenciário.
Questão 03
O seguro desemprego passou por diversas mudanças, sendo uma delas o acesso restrito ao mesmo através da exigência de mais contribuições sendo criadas regras para primeira, segunda ou terceira solicitação. O governo até tentou a reinserção de trabalhadores no mercado de trabalho através de cursos qualificadores atrelados a solicitação do seguro. A meu ver a intenção do seguro é de perto interessante, mas não traz de longe benefício a longo prazo. O mesmo desprotege o trabalhador que passa de contribuinte à segurado e traz instabilidade emocional. Na pratica o trabalhador perde dias, as vezes até semanas afim de agilizar toda documentação exigida. Não há fiscalização do governo, embora uma de suas regras é o segurado não possuir renda, mesmo que seja informal. Certo seria a reinserção deste segurado junto ao mercado de trabalho, através de políticas públicas de qualificação e/ou requalificação, incentivos a empresas para a contratação de trabalhadores nesta condição, rastreamento da real necessidade do segurado. O seguro deve ser a ultima alternativa ao trabalhador, o governo deve cumprir o seu papel de sujeito ativos nas relações visto que depende da arrecadação de pessoas socialmente ativas nos mercados de trabalho e deve prezar pela manutenção da ordem social. A edição de novas regras reduziu drasticamente o acesso aqueles que por exemplo, trabalhavam somente 06 meses e já tinham direito à 03 parcelas do seguro, mas de longe faz o sistema ser eficaz. O ‘’seguro desespero’’ como é vulgarmente chamado pelos seus segurados faz jus ao fato da sua instabilidade econômica e social e faz parte do pacote de benefícios de cunho eleitoreiro do qual os governantes se gabam de propagar afim de alegar ajuda a grande parcela da população que ainda carece de educação de qualidade e acesso a qualificação profissional. 
 
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