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TECNOLOGIA FARTEMACEUTICA I
Universidade Jean Piaget 
1
CAPSULAS 
CÁPSULAS
Preparações constituídas por invólucros gelatinosos ocos, de forma esférica, ovóide, com uma ponta alongada ou cilíndrica, corados ou não, contendo substâncias medicamentosas sólidas, pastosas ou líquidas. 
CÁPSULAS
 História
A primeira descrição da utilização de cápsulas de gelatina dura é data de 1834, por Mothes e Dublanc.
Essas cápsulas possuíam a forma de azeitonas e, após o enchimento eram fechadas com uma gota de solução de gelatina aquecida.
CÁPSULAS 
Lepinois obtive cápsulas de gelatina mole por um método de imersão.
Atribui-se a invenção das cápsulas duras a Lehuby em 1846, que utilizou tapioca e geleia.
Em 1848 James Murdock obteve a patente para cápsulas de gelatina constituídas por duas peças que se encaixavam.
CÁPSULAS 
Generalidades 
As cápsulas gelatinosas podem ser classificadas como 
Duras - quando o invólucro é constituído apenas por gelatina 
 
Moles - quando adicionam á gelatina emolientes como a glicerina ou o sorbitol.
CÁPSULAS 
As cápsulas são actualmente, uma das formas farmacêuticas mais utilizadas igual aos comprimidos até mesmo as drageias.
As substâncias medicamentosas contidas nas cápsulas são convenientemente protegidas da acção da luz, do ar e da humidade.
CÁPSULAS 
São facilmente administradas e libertadas no ambiente gastroentérico.
Podem ser preparados com revestimentos gastro-resistentes de forma a proporcionar que a libertação do fármaco ocorra apenas no intestino.
CÁPSULAS 
Existe a possibilidade de preparação de formas farmacêuticas de libertação prolongada, pois as cápsulas gelatinosas permitem a incorporação de microgrânulos capazes de proporcionar a desagregação em tempos diversos.
As cápsulas gelatinosas podem ser preparadas para diferentes vias de administração: 
Oral
Rectal
Nasal
 vaginal.
CÁPSULAS 
As cápsulas devem possuir as seguintes 
propriedades:
As substâncias activas devem ser estáveis;
Os invólucros gelatinosos devem ser estáveis a ponto de não sofrerem alterações em razão do clima;
Os compostos devem libertar-se rapidamente dos invólucros, sem causar irritação.
CÁPSULAS 
Os adjuvantes utilizados não devem possuir qualquer actividade farmacológica ;
Os componentes dos invólucros não devem causar qualquer inconveniente no acto da administração do medicamento (cheiro ou sabor)
CÁPSULAS 
Fabrico dos invólucros
As cápsulas de gelatina dura são produzidas exclusivamente com gelatina hidratada.
As cápsulas de gelatina mole possuem, para além de gelatina hidratada, substâncias emolientes como a glicerina, o sorbitol, a sacarose, o propilenoglicol.
CÁPSULAS 
Podem conter diversas substâncias como 
corantes, 
conservantes, 
agentes microbicidas, entre outros.
CÁPSULAS 
As gelatinas actualmente utilizadas no processo de produção de cápsulas podem ser:
Gelatina de ossos: proveniente de ossos 
desengordurados e desmineralizados (colagenos dos ossos)
Gelatina obtida da pele de bovinos - tratada 
directamente com água de cal;
Gelatina extraída da pele de suínos - tratadas com ácidos (pH 3,5).
CÁPSULAS 
As qualidades essenciais de um bom invólucro são:
Devem ser facilmente digeríveis;
Não devem perder nem absorver quantidades significativas de humidade;
CÁPSULAS 
Não devem ser facilmente alteráveis (controlar a temperatura de armazenagem;
CÁPSULAS 
A qualidade da gelatina a ser usada para o fabrico dos invólucros é controlada por parâmetros que consistem em várias determinações químicas e bacteriológicas que permitem atestar o seu grau de pureza e outras de natureza física como a viscosidade e o índice de Bloom.
A gelatina é considerada própria para o fabrico de cápsulas quando a respectiva solução a 6,66% tiver viscosidade entre 42 e 48 milipoise e índice de Bloom for igual ou superior a 250g.
O índice de Bloom é um valor empírico relacionado com a estrutura e a rigidez e da gelatina 
CÁPSULAS 
Os invólucros são vendidos de acordo com o tamanho. Os tamanhos usados para o uso humano variam desde 0, o maior, a 5, o menor.
Geralmente, quando adquiridos do fabricante, os invólucros possuem uma humidade aproximada de 12 a 15%, que devem ser mantidos durante a armazenagem, no contentor original. 
CÁPSULAS 
Em ambientes demasiadamente húmidos, os invólucros absorvem humidade podendo tornar-se moles e pegajosos. Em situações extremas a absorção de humidade pode levar à sua deformação devido ao aumento de peso.
Para níveis de humidade reduzidos, os invólucros tornam-se quebradiços com alteração das suas dimensões.
CÁPSULAS 
Devem ser manuseados em ambientes que possuam uma humidade relativa situada entre 30 e 45%.
Quando se utiliza equipamento de enchimento de elevada velocidade, deve ser considerada a utilização de aparelhos de ar condicionado que permitam o controlo da temperatura e da humidade.
CÁPSULAS DURAS 2º aula 
CÁPSULAS 
Materiais dos invólucros 
Os invólucros são feitos de misturas de gelatina podendo conter pequenas quantidades de:
 corantes, 
 conservantes
Estes são produzidos pela imersão de moldes de aço inoxidável na solução de gelatina.
CÁPSULAS 
As máquinas automáticas mais usadas para a produção de invólucros têm mecanismos que 
imergem automaticamente,
 rodam, 
secam, 
removem os invólucros,
 aparam a arestas e juntam as duas partes do invólucro.
CÁPSULAS 
Dimensões dos Invólucros 
Os pinos de inox sobre os quais os invólucros são formados são responsáveis pelas dimensões dos invólucros.
Os pinos giram para que a gelatina se distribua uniformemente sobre a sua superfície, ao mesmo tempo que uma corrente de ar frio gelifica a gelatina.
CÁPSULAS 
Os pinos passam por estufas de ar quente para a remoção controlada da água. Humidade permitida (12 a 15%)
Os invólucros são removidos por maxilas de bronze e aparados por lâminas estacionárias, até terem o comprimento adequado.
CÁPSULAS 
Operações de enchimento de capsulas duras 
 envolvem essencialmente três factores: 
a escolha dos invólucros de capacidade adequada
o método de enchimento
as características do produto a ser encapsular
CÁPSULAS 
O método de enchimento das cápsulas é muito variável, podendo ser 
manual, 
semi-automático ou 
 totalmente automatizado
CÁPSULAS 
Problemas durante os processos de mistura e de enchimento das cápsulas
O operador depara-se com diversos problema durante: 
Durante a formulação e manuseamento dos
pós.
 
durante as fases de mistura e de enchimento das 
cápsulas.
 
CÁPSULAS 
Alguns desses problemas:
1) Escoamento inadequado dos pós após o processo de mistura, o que pode causar o enchimento desigual de diversas cápsulas durante a produção. 
- Este problema pode ser resolvido com a adição de lubrificante adequados para facilitar o processo de escoamento.
CÁPSULAS 
2) Formação de poeira durante o processo de manuseamento e enchimento das cápsulas. 
- Pode- se resolver este problema com adição de alguns óleos inertes e comestíveis à formulação
CÁPSULAS 
Controlo durante as operações de enchimento
 Na maioria dos casos é necessário efectuar o controlo da conformidade de peso de todas as cápsulas produzidas.
-As cápsulas cheias e acabadas passam pelos testes de controlo: 
 variação de peso, 
uniformidade de conteúdo,
 solubilidade e desintegração.
CÁPSULAS 
Teste de uniformidade da massa
O teste de uniformidade da massa consiste na análise sequencial de 20 cápsulas pesadas individualmente, determinando-se o peso médio do conjunto. 
Nenhum dos pesos individuais das cápsulas deverá ser inferior a 90% ou superior a 110% do peso médio.
O lote passa no teste , quando apenas duas cápsulas forem superiores a 10% da média, ou se nenhuma das cápsulas tiver peso superiores a 25% da média.
CÁPSULAS 
Teste de uniformidade de teor
Para a suarealização seleccionam-se 30 cápsulas, doseadas acordo com as monografias específicas individuais.
O lote passa no teste se 9 das 10 cápsulas se encontrarem dentro dos limites de 85 a 115% do valor descrito na monografia. 
O lote passa no teste se as 30 cápsulas estiverem dentro dos limites 75 a 125% e não menos de 27 estiverem fora dos limites de 85 a 115% do valor descrito na monografia.
CÁPSULAS 
Acabamento
- Após a operação de enchimento, as cápsulas requerem operações para a remoção de pó antes de se iniciar a embalagem.
- Essas operações variam de acordo com os equipamentos para o enchimento e a aparência que se desejar para o produto acabado
CÁPSULAS 
Polimento em bacia
devido à sua forma, a bacia de revestimento pode ser usada para desempoeirar e polir as cápsulas. 
Pode-se colocar dentro da bacia um revestimento de poliuretano, que permite fazer a retenção do pó, bem como conferir brilho às cápsulas.
CÁPSULAS 
Desempoeiramento com tecido: 
- Nesta técnica as cápsulas são enroladas em um tecido que pode estar ou não impregnado com um óleo inerte. 
- Trata-se de uma técnica manual, consegue-se remover materiais que possam ter aderido fortemente a cápsula e confere brilho às mesmas.
CÁPSULAS 
Escovagem: 
Nesta técnica as cápsulas são colocadas ente escovas rotativas moles que removem a poeira dos invólucros. 
 
CÁPSULAS 
Impressão
 o fabricante apresentar na cápsula informações sobre o produto. 
CÁPSULAS 
CÁPSULAS 
Calcular a quantidade do(s) componente(s) da formulação;
1)Escolher o tamanho da cápsula
2)Calcular o factor de correcção, se necessário:
Fc = Peso molecular do sal
 Peso molecular da base
3)Calcular a densidade aparente da mistura
da = Massa (g)
 Volume (mL)
CÁPSULAS 
Pesar o(s) pó(s);
Transferir para a proveta e medir o volume;
 completar o volume total do pó, se necessário;
Homogeneizar/ triturar o pó;
Encapsular;
Limpar;
Realizar o C.Q;
Acondicionar.
CÁPSULAS 
Ex: Fármaco que necessita de Fc
Ranitidina 300mg...............60 cápsulas
 
 Calcular o factor de correcção da ranitidina 
 Fc = Peso molecular do sal
 Peso molecular da base
PM Ranitidina base = 314,41 
 PM Ranitidina cloridrato = 350,86
Factor de correcção do cloridrato de ranitidina = 1,12
 
CÁPSULAS 
CÁPSULAS 
Calculado o Fc (1,12)
Pesar a quantidade de ranitidina:
0,3g x 60 cáp. = 18,0g (ranitidina) x 1,12 = 20,16g (cloridrato de ranitidina)
Escolher a cápsula: nº 1 (200 a 300mg)
Calcular a densidade aparente:
0,50mL x 60 cápsulas = 30 mL (volume total)
CÁPSULAS 
Transferir a ranitidina para a proveta, completar com lactose para 30mL;
Em gral, homogeneizar o pó;
Encapsular;
Limpar;
CQ;
Acondicionar.
CÁPSULAS 
Ex: Fármaco que não necessita de Fc
Gelatina 500mg...............120 cápsulas
Calcular e pesar a quantidade de gelatina
0,5g x 120 cápsulas = 60,0g
Escolher a cápsula – nº 00 (500 a 700mg)
Calcular a densidade aparente:
0,95mL x 120 cápsulas = 114 mL
CÁPSULAS 
Transferir a gelatina para a proveta, e se necessário, completar com lactose para 114mL;
Em gral, homogeneizar o pó;
Encapsular, limpar, realizar o CQ e 
CÁPSULAS 
CÁPSULAS DE GELATINA MOLE 
CÁPSULAS 
DEFINICÃO
As cápsulas moles ou elásticas são constituídas por invólucros de gelatina e substâncias emolientes, como a glicerina, o propilenoglicol, o sorbitol, os polietilenoglicóis, entre outros.
CÁPSULAS 
As cápsulas de gelatina mole têm sido utilizadas para vários fins na indústria farmacêutica:
Como forma farmacêutica de uso humano ou 
veterinário, 
como forma farmacêutica de aplicação rectal ou vaginal.
CÁPSULAS 
As formas rectais têm aplicação em pediatria e geriatria.
Diferentes formas de administração das Cápsulas moles 
Cápsula mole administrada por via oral - 
cápsula mole administrada oralmente pode conter soluções ou suspensões de fácil deglutição a qual libera o seu conteúdo no estômago é mais comum. 
1)Cápsulas mole mastigáveis – o invólucro aromatizado quando mordido a matriz de enchimento liquida cede o fármaco. 
Cápsulas 
2)Cápsulas moles de dissolução bucal – o involucro contem produtos aromatizados a ser dissolvido. A Matriz de enchimento é liquida.
3)Cápsulas moles de gelatina para fusão – são usados como óvulos ou supositórios. 
54
CÁPSULAS 
Basicamente, existem quatro tipos de cápsulas de gelatina mole:
- Cápsulas propriamente ditas - são cápsulas de forma ovóide cuja capacidade é de aproximadamente 0,5 ml. O seu peso total (invólucro e substância activa) é de aproximadamente 1 g, podendo ser o seu conteúdo sólido ou líquido.
- Capsulinas - que são cápsulas pequenas, de forma esférica, sendo a sua capacidade total de aproximadamente 0,25 ml. O seu peso total é de 0,5 g e pode comportar princípios activos sólidos ou líquidos.
CÁPSULAS 
Pérolas - são essencialmente idênticas às capsulinas, porém o princípio activo é líquido.
 Glóbulos - são cápsulas de grande tamanho podendo conter substâncias activas líquidas ou sólidas em quantidades superiores a 0,5 g.
Vantagens /cápsulas moles
Segurança – para os operadores porque evita a formação de pós. ( mais apropriado para preparação de fármacos Citotóxicos – Suspensões e soluções)
Adesão do paciente ao tratamento – fácil deglutição ausência de sabor desagradável 
Uniformidade de dose- fármacos em solução tem mais homogeneidade em comparação com os pós ou grânulos. 
 Estabilidade- os fármacos estão protegidos da degradação oxidativa pelo involucro das cápsulas moles 
CÁPSULAS 
O processo de produção dos invólucros das cápsulas moles ( é feito essencialmente por dois processos)
1) Imersão
2) Compressão
CÁPSULAS 
O processo de obtenção de invólucros de gelatina mole por imersão comporta quatro fases:
1.Preparação da massa de gelatina: 
- inicialmente macera-se gelatina durante 12 horas em água, escorre-se e mergulha-se numa solução de água glicerinada. 
CÁPSULAS 
- Dissolve-se a gelatina por aquecimento em banho-maria num recipiente até que seja obtida a consistência adequada. 
- É durante esta etapa que se adicionam os corantes, caso necessário. 
CÁPSULAS 
Deve-se tomar varias precauções para se obter gelatina de boa qualidade:
- Durante o processo não pode haver formação de espuma para evitar que bolhas de ar fiquem retidas na massa de gelatina. 
- A solução de gelatina obtida pode ser imediatamente utilizada para a confecção a dos invólucros ou então guardada, após a adição de conservante, visto que constituem um bom meio de multiplicação de microrganismos.
CÁPSULAS 
2. Preparação dos invólucros
- A massa de gelatina é fundida num recipiente largo a uma temperatura que varia de 45 a 60ºC, mergulhando-se seguida por vezes repetidas os moldes com o formato desejado para os invólucros. 
- Mergulham-se os moldes que se encontram afixados a uma base por alguns segundo, retirando-os de seguida e deixando escorrer. 
- Este procedimento é repetido até que se obtenham os invólucros com a espessura desejada. 
CÁPSULAS 
- Normalmente, esses moldes são constituídos de alumínio ou estanho. O cobre é raramente utilizado, pois é facilmente oxidado. 
CÁPSULAS 
3. Enchimento dos recipientes
- Logo a seguir à obtenção dos invólucros, procede-se ao seu enchimento pela abertura na extremidade pela qual a haste do molde foi retirada. 
- O enchimento com substâncias líquidas é feito por meio de pipetas ou de buretas. 
CÁPSULAS 
4. Fecho das cápsulas
- O fecho das cápsulas pode ser obtido por meio de uma gota de gelatina sobre a extremidade aberta ou pela fusão da aresta da abertura com uma espátula metálica aquecida. 
- De seguida, as cápsulas são imersas pela extremidade de fecho na solução. 
- As cápsulas são então lavadas com álcool a 90% ou éter, deixando-se secar livremente.
CÁPSULAS 
CompressãoEste é o processo mais usado para a obtenção de cápsulas de gelatina mole. 
As cápsulas obtidas por este processo exigem massas gelatinosas ligeiramente mais duras do que aquelas utilizadas na preparação pelo método de imersão, podendo conseguir-se pela adição de açúcar e gomas na sua composição.
CÁPSULAS 
O processo baseia-se no aprisionamento das substâncias medicamentosas entre duas folhas de gelatina glicerinada que são soldadas e cortadas por compressão.
CÁPSULAS 
Existem duas variantes para este processo. 
1º A primeira consiste na utilização de um capsulador constituído por duas placas
Uma das placas é aquecida por vapor de água e sobre ela é colocada uma folha de gelatina mole de espessura adequada que devera adaptar à placa e adquirir o formato do molde. 
CÁPSULAS 
As substâncias medicamentosas são depositadas nas cavidades na 1º placa formados. 
Na outra placa, coloca-se a segunda folha de gelatina e procede-se ao seu aquecimento por vapor de água. 
Justapõe-se as duas placas, ajustando-se a posição das duas placas inferiores e superiores. 
CÁPSULAS 
A soldadura é executada em uma prensa apropriada. 
Este processo, permite apenas trabalhar com escalas reduzidas.
CÁPSULAS 
2º A segunda variante, é o processo usado nas industrias. 
Utiliza-se a máquina em que duas folhas de gelatina são obrigadas a passar por entre duas matrizes cilíndricas rotativas que formam a cápsula ao mesmo tempo o liquido medicamentoso é injectado.
CÁPSULAS 
Dissolução ou desagregação das cápsulas
Processa-se em duas fases distintas:
Na primeira o invólucro dissolve-se e liberta o conteúdo da cápsula.
Num segundo tempo, opera-se a dissolução dos receptáculos gelatinosos. 
CÁPSULAS 
O tempo de desagregação das cápsulas pode ser avaliado por simples imersão, à temperatura de 37ºC, em água destilada.
Paralelamente aos ensaios de desagregação existem os testes de dissolução que é feita de modo idêntico à dissolução dos comprimidos. 
Cápsulas 
São efectuados outros testes como : 
Aparência e dosagem das substâncias activas 
Uniformidade 
E testes microbiológicos 
Cápsulas 
Acondicionamento e Armazenamento das Cápsulas 
A escolha criteriosa de embalagens para cápsulas deve ter em atenção a região onde o produto é consumido, cujo clima influi na estabilidade do mesmo, e a sensibilidade relativa da preparação. 
Cápsulas 
Deve-se tomar cuidado especiais no acondicionamento de cápsulas destinadas as regiões com os climas húmidos e quentes.
Para evitar a sua destruição 
 
Cápsulas 
Foram estudados vários tipos de embalagem e chegou-se à conclusão de que:
 os recipientes constituídos por vidro, polietileno ou por alumínio podem considerar eficientes, desde que fiquem hermeticamente fechados.
 o poliestireno não se revelou eficaz, deixando passar água através das suas paredes, quando foram expostas a uma atmosfera de humidade relativamente elevada.
Cápsulas 
Portanto, é preferível proceder ao acondicionamento das cápsulas em frascos de vidro, alumínio ou polietileno. 
Cápsulas 
Em muitos casos, inclui-se no recipiente onde se acondicionam as cápsulas pequenos excicadores contendo gel de sílica, os quais exercem o seu efeito fixador da humidade, principalmente após a abertura dos recipientes. 
Actualmente, inúmeras fórmulas de cápsulas são acondicionadas em embalagens tipo “blister”, idênticas às usadas para os comprimidos
Cápsulas 
Durante o acondicionamento, deve se controlar a humidade da sala. 
É importante que a temperatura e o grau de humidade sejam regulados de acordo com a sensibilidade dos princípios medicamentosos.
Cápsulas 
ARMAZENAGEM DE CÁPSULAS
- Armazenar e administrar um almoxarifado de medicamentos não é como armazenar alimentos, apesar da importância das duas actividades para a saúde humana. 
- O alimento estragado, na maioria das vezes, é facilmente identificável.
- No caso dos medicamentos a realidade é outra.
Se eles têm o seu estado normal alterado, tornam-se 
inactivos ou nocivos à saúde e, o que é pior, são difíceis de reconhecer
Cápsulas 
O pessoal envolvido na armazenagem de cápsulas, tanto no seu manuseio, como no seu controle, deve possuir conhecimentos e experiência nesse ramo.
O armazenamento incorrecto pode torná-los ineficazes.
Cápsulas 
Qualquer edifício destinado a armazenagem de cápsulas, deve ter localização adequadas para facilitar sua:
 manutenção, 
limpeza e
Espaço suficiente para armazenagem adequada do medicamento. 
Cápsulas 
O local de armazenagem deve ser mantido limpo e isentos de pó e contaminação. 
Cápsulas 
Devem existir instruções por escrito, descrevendo com detalhes a recepção, e os métodos de armazenagem.
 No acto da recepção, cada entrada deve ser examinada exaustivamente quanto a sua 
Documentação 
 Quantidade 
Embalagem (não foi violada.)
Cápsulas 
Os stocks devem ser inspeccionados com frequência para verificar qualquer degradação visível.
Cápsulas com prazos de validade vencidos, devem ser excluídos do stock e destruídos, com registo justificado por escrito pelo farmacêutico responsável, obedecendo o disposto na legislação.
Cápsulas 
A armazenagem, quer em, armários, prateleiras, deve permitir a fácil visualização das seguintes informações : nome, lote e prazo de validade. 
A armazenagem nunca deve ser efectuada e em contacto directo com o solo e nem em lugar que receba luz solar directa. 
Cápsulas 
A libertação de cápsulas para entrega deve obedecer a ordem cronológica de seus lotes de fabricação, ou seja, expedição dos lotes mais antigos antes dos mais novos.

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