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linguistica definitivo

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Alunos: Diego, Mábile
Curso: Letras literatura noite 1° ano
FORMALISMO
Em um primeiro momento foi feito um recorte nos estudos, privilegiando a sua forma. Esse recorte consistia em analisar a língua em si mesma, fazendo uma análise da sua estrutura, considerando os elementos que integram uma oração, o formalismo, cuja abordagem privilegia o estudo do funcionamento interno do sistema linguageiro, as características internas à língua, ou seja, o aspecto formal da língua, movimento que teve várias correntes das quais se destacaram duas: O Círculo Lingüístico de Moscou tinha como objetivo sistematizar as descobertas sobre os problemas da linguagem prática e linguagem poética, enquanto o OPOJAZ visava elaborar princípios de descrição sincrônica e definir os dispositivos específicos da língua poética, entre os expoentes do formalismo linguístico podem-se incluir também os linguistas vinculados ao estruturalismo norte-americano (Leonard Bloomfield, Fries, Harris), bem como aqueles que contribuíram, de algum modo, nos sucessivos modelos do gerativismo de Noam Chomsky, que estudaram a língua do ponto de vista FORMAL dando destaque à autonomia das formas linguísticas (especialmente na sintaxe), concebendo as unidades da língua como parte essencial da gramática (mental) que compõe a competência linguística do falante, ou seja, estudar a língua como um conjunto de orações, cujo correlato psicológico é a competência, isto é, a capacidade de produzir, interpretar e julgar a gramaticalidade das orações. Segue-se que as orações devem ser descritas independentemente de sua localização contextual, e a Sintaxe é autônoma com respeito à Semântica e à Pragmática. “A busca de uma adequação explicativa requer que a estrutura da linguagem seja invariável” (Chomsky, 2000).
Leonard Bloonfield
Leonard Bloonfield, influenciado pelos behavioristas e pelos estudos de Boas e Sapir, apresenta uma abordagem mecanicista e comportamentista da língua. A língua é vista “em termos de estímulo e resposta [...] um estímulo externo leva alguém a falar, esta resposta linguística do locutor constitui para o ouvinte um estímulo linguístico que provoca uma resposta prática” (LEPSCHY, 1974, p. 89), sendo a resposta do estímulo o ato linguístico.
Para Bloomfield, falar é uma das formas de comportamento que pode ser diretamente observável e descrita. Nesse sentido, a análise do significado é, para o autor, o “ponto fraco dos estudos da linguagem”, o significado é, tão somente, a situação em que o falante pronuncia uma forma linguística e a reação que isso provoca no ouvinte, e está associado a movimentos físicos que se referem à linguagem (BLOOMFIELD, 1982),ele considera a sincronia e diacronia como ponto principal da abordagem saussureana, por possibilitar os estudos descritivos da língua e não apenas os estudos comparativos considerando Saussure como um sistematizador de idéias e não com criador de uma nova teoria.
Chomsky e o gerativismo
O gerativismo surge como uma resposta à abordagem behaviorista da linguagem e destacam-se as publicações iniciais de Chomsky, o livro Estruturas Sintáticas, de 1957, e a resenha crítica em relação ao livro Verbal Behavior de Skinner, em 1959, como marcos de seu início. Esses estudos apresentam uma rejeição à visão da linguagem como condicionada socialmente através de hábitos e externa ao indivíduo, a relação estímulo-resposta, como apresentada pelo estruturalismo de Bloomfield.
Para Chomsky, a competência é o conhecimento potencial internalizado que o indivíduo possui da língua e que o permitirá avaliar as sentenças produzidas, e a performance diz respeito ao uso efetivo da língua em situações concretas de uso. Dessa forma, Chomsky estabelece a competência como objeto de estudo da linguística, pois, para ele, a performance não pode refletir a competência, dado o fato de que a língua em uso apresenta uma série de mudanças e desvios do sistema de regras que o indivíduo domina.
Chomsky acredita que o processo é possível graças à gramática universal. Segundo ele, há regras gramaticais universais e específicas para cada língua. Tal modelo supõe o conhecimento inato e inconsciente possuído por qualquer pessoa para compreender as orações de seu idioma. 
Zellig Sabbetai Harris 
Zellig Sabbetai Harris foi um linguista americano, que se destacou por seus trabalhos distribucionalistas. Tendo como seu aluno na universidade Noam Chomsky, apesar de no decorrer de sua carreira ter rompido com o mestre, através da gramática gerativa (1957) que se espalhou como uma epidemia. “Veio a se tornar um divisor de águas na lingüística do século XX” (WEEDWOOD, 2002, p. 132), Harris que posteriormente fundou a teoria da gramática gerativa. Principalmente por que foi um dos influenciadores de Michel Pêcheux, considerado por muitos como o fundador da Análise do Discurso, quando em 1952, publica um artigo com esse título. Para Harris, o discurso é o linguístico que ultrapassa os limites da sentença. Foi assim que esboçou uma análise transfrástica. É justamente isso que afirma Brandão (1993, p. 15). O objetivo da linguística distribucional, segundo esse pensador, era mostrar que o sistema da língua funciona segundo regularidades demonstráveis (PAVEAU, 2006, 154). 
Referencias:
– www.estudantedefilosofia.com.br
– www.scielo.br
– www.estudantedefilosofia.com.br
–www.periodicos.ufes.br/formalismo x funcionalismo: Abordagens excludentes?Cinara Monteiro Cortez
– www.letras.ufscar.br
– www.gel.org.br/estudoslinguisticos
–www.teoriaslinguisticas.files.wordpress.com

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