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Cuidando-se da Lei nº 9.605/98 que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente é correto afirmar que: A Lei dos Crime Ambientais evidencia os Crimes contra a Administração Ambiental, desta forma, marque a opção INCORRETA sobre esses crimes: Segundo Celso Antonio Pacheco Fiorillo, em sua obra intitulada Crimes Ambientais, o Direito Ambiental Criminal possui características peculiares inerentes ao seu caráter -preventivo- fundado na proteção constitucional, justificando a antecipação da tutela penal nos crimes de perigo concreto e nos crimes de perigo abstrato. Assinale a alternativa que melhor distingue tais espécies: De acordo com Art. 225 da CF "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de 1. Não constitui crime adquirir e guardar ovos da fauna silvestre nativa. Não constitui crime, perseguir, apanhar e utilizar espécime da fauna silvestre nativo, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, desde que o espécime não seja morto. Não constitui crime a destruição de ninho, abrigo ou criadouro natural. Não são espécimes da fauna silvestre as espécies migratórias e outras aquáticas ou terrestres, que apenas permaneçam parte de seu ciclo de vida dentro dos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras. No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Gabarito Comentado 2. Conceder o funcionário público licença, autorização ou permissão em desacordo com as normas ambientais, para as atividades, obras ou serviços cuja realização depende de ato autorizativo do Poder Público; Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais. Deixar, aquele que tiver o dever legal ou contratual de fazê-lo, de cumprir obrigação de relevante interesse ambiental; Fazer o funcionário público afirmação falsa ou enganosa, omitir a verdade, sonegar informações ou dados técnico-científicos em procedimentos de autorização ou de licenciamento ambiental; Elaborar ou apresentar, no licenciamento, concessão florestal ou qualquer outro procedimento processual, estudo, laudo ou relatório ambiental total ou parcialmente falso ou enganoso, menos por omissão; Gabarito Comentado Gabarito Comentado Gabarito Comentado 3. São crimes de perigo concreto os que exigem a comprovação da efetiva ocorrência do perigo do risco ao bem jurídico protegido. A tipificação penal exige a exposição ao perigo. Nos crimes de perigo abstrato não se exige a comprovação do risco ao bem protegido. Há uma presunção legal do perigo, independente da existência de perigo real no caso concreto. São crimes de perigo concreto os que o legislador comina uma pena à conduta pelo mero fato de considerá-la perigosa. Não exige a comprovação da efetiva ocorrência do perigo do risco ao bem protegido. Nos crimes de perigo abstrato, depende da existência de perigo real no caso concreto, mas não se exige a comprovação do risco ao bem protegido. Não há presunção legal do perigo, que, portanto, precisa ser provado. São crimes de perigo concreto os que exigem a comprovação da efetiva ocorrência do perigo do risco ao bem protegido. Há uma presunção legal do perigo, independente da existência de perigo real no caso concreto. Nos crimes de perigo abstrato não se exige a comprovação do risco ao bem protegido. O tipo penal requer a exposição a perigo. São crimes de perigo abstrato os que exigem a comprovação da efetiva ocorrência do perigo do risco ao bem protegido. O tipo penal requer a exposição a perigo. Nos crimes de perigo concreto não se exige a comprovação do risco ao bem protegido. Há uma presunção legal do perigo, que, por isso, não precisa ser provado. São crimes de perigo abstrato os que exigem a comprovação da efetiva ocorrência do perigo do risco ao bem protegido. O tipo penal dispensa a exposição a perigo. Nos crimes de perigo concreto não se exige a comprovação do risco ao bem protegido. Há uma presunção legal do perigo que precisa ser provado. Gabarito Comentado Gabarito Comentado 4. defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações". O § 1º do art. 225 do mesmo diploma legal estabelece que "Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público": Toda a aplicação da pena tem que passar por uma dosimetria necessária, em que são verificados os motivos, as causas, as maneiras, as condições de execução, entre outros fatores. De acordo com o previsto no Art.6º da Lei de Crimes Ambientais, para a imposição e gradação da penalidade, a autoridade competente observará: I- a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas conseqüências para a saúde pública e para o meio ambiente. II- a situação econômica do infrator, no caso de multa. III- se o crime foi cometido por motivo de relevante valor social ou moral. De acordo com o Texto Constitucional de 1988 é CORRETO afirmar que: No Art. 4º da Lei 9 .605/98 o legislador adotou a teoria que objetiva a proteção da autonomia patrimonial da pessoa jurídica, assegurando a distinção entre ela e seus integrantes, de modo a coibir fraudes e abusos de toda ordem e evitar eventual frustração ao ressarcimento dos prejuízos causados à qualidade do meio ambiente. Esta teoria, que teve sua origem na jurisprudência americana (disregard doctrine) é denominada: proteger a fauna e a flora, permitidas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade proteger somente a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma do regulamento, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade proteger somente a fauna, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade Gabarito Comentado Gabarito Comentado 5. Somente as alternativas I e III estão corretas. Somente a alternativa II está correta. Somente a alternativa III está correta. Somente as alternativas II e III estão corretas. Somente as alternativas I e II estão corretas. Gabarito Comentado Gabarito Comentado Gabarito Comentado 6. as pessoas físicas não podem cometer infrações penais as pessoas jurídicas não podem cometer infrações penais as pessoas jurídicas podem cometer infrações penais as pessoas jurídicas podem cometer infrações penais, mas as pessoas físicas não somente as pessoas físicas podem cometer infrações penais Gabarito Comentado Gabarito Comentado 7. Teoria da consideração da pessoa jurídica Teoria do abuso de direito da pessoa jurídica Teoria da desconsideração da pessoa jurídica Teoria da despersonalização da pessoa jurídica Teoria da dissociação da pessoa jurídica Sobre a Responsabilidade Ambiental na esfera penal, verifica-se que: Gabarito Comentado Gabarito Comentado 8. considera-se infração administrativa ambiental a concessão de licença, autorização ou permissão em desacordo com as normas ambientais. para a jurisprudência do STJ é possível a responsabilização penal da Pessoa Jurídica desde que cumulada com a responsabilidade da pessoa física que age com o elementosubjetivo próprio do evento criminoso. é possível a desconsideração da Pessoa Jurídica sempre que a personalidade servir de obstáculo à responsabilização individual do agente criminoso. são penas restritivas de direitos da Pessoa Jurídica: a prestação de serviços à comunidade, a interdição temporária de direitos e a prestação pecuniária. a responsabilidade da Pessoa Jurídica exclui a da pessoa física, desde que o ilícito seja cometido por decisão do representante legal ou contratual no interesse da entidade.
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