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Ptg Ed Física Lic Produção Textual Grupo (DANÇA, SAÚDE, PRIMEIROS SOCORROS E TRABALHO COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA)

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FISICA
Karina da Cruz Reis
Lorrany Chrystina Tavares de Oliveira
lucyana silva dias franco severino 
rubia silva mota 
dança, saúde, primeiros socorros e trabalho com alunos com deficiência
São Felix do Xingu- PA
2017
Karina da Cruz Reis
Lorrany Chrystina Tavares de Oliveira
lucyana silva dias franco severino 
rubia silva mota
dança, saúde, primeiros socorros e trabalho com alunos com deficiência
Trabalho apresentado ao Curso Licenciatura em Educação Física da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, 4º semestre regular, para as disciplinas de: Metodologia do Ensino da Atividade Rítmica e Dança – Prof.ª Patricia Procêncio; Educação Física Escolar e Saúde – Prof. Túlio Moura; Metodologia do Ensino da Ginástica Escolar –Pof.ª Luana Conti; Educação Física Adaptada e Primeiros Socorros – Prof.ª Eloise Werle de Almeida e Seminário da Prática – Prof.ª Alessandra Begiatto Porto.
Tutora de sala: Maria das Graças Ribeiro Zatarin
São Félix do Xingu – PA 
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO ..............................................................................................4
2.1 A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR ..........4
2.2 ALUNOS COM SÍDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ......6
2.3 O TRABALHO COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA-PESQUISA DE CAMPO: ENTREVISTA NA ESCOLA.......................................................................................................................8
3CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................10
REFERÊNCIAS .........................................................................................................12
ANEXOS ....................................................................................................................13
ANEXO A - Pesquisa de Campo: Entrevista na Escola ..............................................14
3
1 INTRODUÇÃO
O processo de inclusão exige uma reestruturação no sistema de ensino, com projetos voltados para o respeito e aceitação das diversidades e combate a qualquer tipo de preconceito e violência. Para adequar a escola às diferenças para trabalhar com todos os educandos, de uma forma igual, sem fazer distinção de características pessoais e físicas, é necessário compreender os diferentes tipos de necessidades especiais. 
Neste trabalho abordaremos como pode acontecer o processo de inclusão através da disciplina de Educação física utilizando a dança e suas diferentes abordagens e os benefícios que ela pode trazer para os alunos de forma em geral e mais especificamente aos alunos com síndrome de Down, promovendo interação social, consciência corporal e equilíbrio.
Através de uma pesquisa de campo também poderemos ter um pouco mais de conhecimento sobre como é a realidade do trabalho dos professores de educação física com alunos com deficiência e como é realizado os cuidados com os primeiros socorros e saúde nas escolas.
2 desenvolvimento
2.1A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
A dança é considerada uma das artes mais antigas capaz de transmitir vários conhecimentos, é a única que precisamos usar somente a linguagem corporal, a criatividade, o seu jeito de se expressar. A dança tem um papel de extrema importância para alcançar os objetivos no ambiente escolar, pois através da dança os alunos criam laços afetivos e sociais, transformando-os assim em cidadãos melhores proporcionando-os assim grandes descobertas ao que se refere na sua forma de se expressar e pensar além de conhecerem diferentes culturas, outras crenças, modos de viver diferentes, resgatando o padrão cultural no mundo da dança, despertando então grande interesse em pesquisas, assim ampliam seus conhecimentos levando-os a se tornarem cidadãos críticos, participativos e responsáveis. 
Assim é essencial que a dança seja levada para o cotidiano da sala de aula, de preferência quando a criança é inserida no habito escolar, pois com a arte da dança leva o aluno a desenvolver suas habilidades e competências. Uma aula de dança ajuda o professor conhecer melhor os seus alunos, pois a traves da aula ele vai observar suas preferências, estilos musicais, o que gosta de ouvir, cantar, de brincar, vai fazer fluir a imaginação do aluno, tornando assim uma aula divertida, porem com muito aprendizado, constituindo assim a cidadania. Existem várias formas de introduzir a dança no conceito escolar, não pode ficar apenas naquela velha formula de levar uma coreografia pronta para a aula, e fazer os alunos “copiarem”, isso não contribui a nada! O ideal é juntar ideias, apresentar os diferentes tipos de dança, fazer a criatividade do aluno fluir, mostrar os diferentes tipos de gêneros como o aprendizado pode ser muito divertido, como diz no artigo da professora Silvia Pavesi, na revista Neira “Cabe à disciplina proporcionar experiências que viabilizem práticas significativas com as danças presentes no universo cultural próximo e afastado”, ou seja, explicar o que já é conhecido pelas crianças e fazer elas aproveitarem ainda mais as suas vivencias. No Brasil mesmo existem muitas danças conhecidas por todos, é de cultura brasileira cada região ter a sua dança típica, por exemplo: o samba, o frevo, o maracatu, bumba meu boi, forro, catira, danças folclóricas, danças indígenas e carimbó. A tematização da cultura na dança proporciona os alunos a apreciar diversas etnias que nunca haviam percebido, ou até que nunca teriam a chance de conhecer, atravessando assim as barreiras da ideia fixa de que a dança é somente movimentos corporais com ritmos musicais. A dança carrega muitas emoções, significados, movimentos incríveis e históricos. 
Infelizmente os profissionais de educação física ainda são muito influenciados pela metodologia do esporte, alguns ainda continuam restringindo alguns conteúdos das aulas e passando somente os esportes tradicionais, como por exemplo, o futebol, o voleibol, queimado... algumas vezes esses esportes são passados de formas desorganizadas, sem nenhum critério, e já não bastando esse fato, algumas vezes ainda são passado de forma superficial, visando somente “o saber fazer”, que acaba ocasionando a falta de conhecimento no conteúdo. 
Analisando então todos os benefícios que a dança contribui para uma boa formação do aluno, fica então o questionamento: Porque existe tanta descriminação com essa modalidade ainda? Sendo que a dança é uma atividade que envolve os indivíduos de forma global, nos aspectos físicos, psicológicos e sociais, podendo ser praticada regularmente, prevenindo o sedentarismo e aumentando a qualidade de vida das pessoas, então ela tem que ser sim cada vez mais incluída.
2.2 ALUNOS COM SÍDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
A síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Isso ocorre na hora da concepção de uma criança. As pessoas com síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população.As crianças, os jovens e os adultos com síndrome de Down podem ter algumas características semelhantes e estar sujeitos a uma maior incidência de doenças, mas apresentam personalidades e características diferentes e únicas.
“Características físicas presentes são:
Cabeça menor que o normal, com a parte posterior (de trás) achatada, dando a impressão de um rosto arredondado;
Fontanelas (moleiras) maiores, que demoram mais tempo para se fechar, além de moleira falsa na sutura sagital (onde os dois ossos parietais do crânio se encontram);
Cabelos lisos e finos, de cor herdada dos pais, assim como alopecia parcial (falhasno cabelo) ou total (sem cabelos);
Ossos faciais pouco desenvolvidos, dando impressão de contorno do rosto achatado;
Nariz pequeno, osso nasal afundado, passagens nasais estreitas;
Olhos com inclinação lateral, amendoados, com a prega do canto interno “puxada”, semelhante aos olhos orientais;
Orelhas pequenas, em um nível mais baixo, com borda superior dobrada;
Os canais do ouvido podem ser pequenos;
Boca pequena, que pode ficar constantemente aberta, de modo que a língua se projete para fora;
Palato (céu da boca) estreito;
Atraso na erupção dos dentes de leite, assim como falta de alguns dentes;
Sobreposição de dentes devido à pequena mandíbula;
Pescoço largo, com pele redundante na nuca;
Abdômen saliente;
Osso esterno (peitoral) afundado ou projetado (peito de pomba);
Mãos e pés de tamanho reduzido;
Falta de uma falange no dedo mínimo, pode ocorrer nas mãos e nos pés;
Espaço grande entre o hálux (dedão do pé) e outros dedos;
Ligamentos articulares enfraquecidos;
Hipogonadismo (genitálias pequenas);
Homens estéreis e mulheres com períodos irregulares de ovulação.”
É muito importante a inserção dos alunos com síndrome de Down nas aulas de educação física, porquanto tem se observado que um número, muito grande de pessoas com essa condição estão acima do peso.Eles têm uma tendência à obesidade, é preciso que sejam estimulados desde pequenos a se alimentarem de forma saudável e a praticar alguma atividade física. É sabido que atividade física colabora para uma qualidade de vida com mais saúde. Para os portadores da condição de síndrome de Down é necessário que seja feito um acompanhamento com professor que esteja atento às limitações motoras dessas crianças para evitar de sobrecarregá-las ou de que o exercício seja insuficiente. Ao incluir os alunos nessa condição nas aulas de educação física os professores devem estar atentos ao fato de que o aluno com SD gosta de dançar e de se expressar de forma divertida, ou seja, o professor precisa criar situações em que o aluno sinta que de fato está participando da atividade.
Alguns cuidados são necessários de serem observados ao lidar com alunos com síndrome de Down pois eles têm: 
“Instabilidade atlanto-axial (IAA) – É o aumento da distância entre duas vértebras da coluna cervical (C1 e C2), localizada na parte superior do pescoço, que deve ter uma distância entre 1 a 4 mm, para ser considerada dentro da normalidade, acima de 5 mm, o mesmo deverá ter maiores cuidados pois suas funções básicas não serão exercidas com eficiência, na qual será a proteção medular. Neste caso o docente deverá estar atento aos possíveis sintomas como: torcicolos frequentes, postura anormal da cabeça, dor localizada, em casos mais graves deterioração motora progressiva, que pode levar o aluno a ter dificuldades para andar e posteriormente se tornar dependente para todas as atividades. Atividades contraindicadas seriam: alguns estilos de natação, como borboleta e peito; ginástica artística, por causa dos rolamentos, saltos de aparelhos e quaisquer outros exercícios que coloquem sobre pressão a cabeça e/ou pescoço. Devendo ressaltar que o indivíduo de IAA, deverá fazer atividades físicas tendo como exceção somente as atividades acima citadas.” 
Dança é uma linda forma de expressar o corpo e o que a pessoa sente e como é. O professor de educação física pode explorar esse esporte para que o aluno saiba e perceba o funcionamento de seu corpo e entenda suas emoções de forma lúdica, amistosa e isso favorece também a socialização de todos os alunos. Bem como a compreensão dos outros alunos do que é a síndrome e de que conviver com alunos nessa condição não é nada anormal. 
2.3 O TRABALHO COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA - PESQUISA DE CAMPO: ENTREVISTA NA ESCOLA
A educação tem sido caracterizada como a área que mais enfrenta desafios e conflitos políticos e econômicos em uma sociedade que está em constante mudança. A Educação Física escolar que faz parte do componente curricular também sofre muito com esses diversos problemas sociais, onde encontramos muitos professores e insatisfeitos. Todos esses problemas refletem diretamente na qualidade de vida do profissional e na qualidade da sua prática. Existem muitos estudos publicados onde apontam a desmotivação como o principal problema da educação no Brasil. Cabe neste contexto, uma profunda e urgente mudança, tarefa que deve ser organizada pelo verdadeiro educador. Por esses motivos que procuramos ressaltar nesse relato de experiência, como objetivo, todas as dificuldades que o profissional de educação física encontra no âmbito escolar, juntamente com a necessidade de discuti-las na busca de ações concretas na determinação de seu desenlace.
Esta entrevista foi uma experiência muito importante para o processo de aprendizagem e para nossa formação, pois vimos todas as dificuldades que os professores encontram no processo de ensino-aprendizagem. O professor de Educação Física acaba enfrentando muitas dificuldades no processo de ensino-aprendizagem de alunos com deficiência, principalmente em escolas públicas. Dificuldades que muitas vezes acabam desmotivando esse profissional. A prática da Educação Física, como a metodologia de ensino inadequada, conteúdos que não favorecem a aprendizagem, relacionamento professor-aluno, postura desinteressada do educador, falta de coordenação de área, orientação, supervisão ou direção da escola e a ausência de significado sobre o real papel da Educação Física no contexto escolar.Mostrando quais as dificuldades enfrentadas pelos professores e servir como ponte para reduzir o distanciamento existente entre a instituição que prepara os profissionais e a realidade concreta de seu campo de atuação nas escolas públicas, encontrando sugestões para uma possível superação dos problemas abordados.
O que acontece muitas vezes é a utilização de esportes coletivos nas aulas de educação física, onde o aluno com deficiência sofre certa exclusão da parte dos alunos e do próprio educador, pois os alunos mais habilidosos já chegam mais motivados e escolhe primeiro sua equipe, o que acaba excluindo os menos habilidosos e os que tem alguma deficiência.Então, a partir daí vem a exclusão e onde o professor alega não ter sido preparado quanto a formação para atender esses alunos com deficiência. Portanto, nesse cenário, falta repensar cuidadosamente os procedimentos didáticos. Uma das situações que explicaria a pouca variação de atividades, seria a de que muitos professores por acomodação ou mesmo por insegurança, tendem a trabalhar com os conteúdos que mais dominam, sendo geralmente algum desporto.
A escolha de uma profissão, normalmente gera confusão e insegurança por não se saber se a decisão será acertada ou concretizada. Muitas das vezes o que leva uma pessoa a escolher uma profissão são os atrativos e facilitadores, que está proporciona como dinheiro segurança isenção social de influência de pessoas importantes.O que deu para perceber nessas entrevistas foi que a formação desses professores não foi o bastante para que eles pudessem atender esses alunos com deficiência. Mas também se percebe o acaso e acomodação da parte deles,a falta de interesse em procura melhorias em relação ao conhecimento para com o trabalho das atividades os exercícios com esses alunos. O Professional para exerce precisa entender que esta não se resume em uma atividade que é essencialmente técnica pois o ato de ensinar não se iguala a aplicação de métodos e técnicas padronizadas.Os professores entrevistados falaram que a dificuldade, já vem de sua formação que não foram preparados para trabalhar com alunos com deficiência. E além disso, ainda tem a falta de recursos materiais e espaço físico para atender esses alunos.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A maioria dos professores não estão preparados para trabalharem com a realidade necessária de enfatizar e aceitar as diferenças como instrumento para formar cidadão mais conscientes e preparados para realidade social atual. A escola não deveexercer somente o papel de ensinar, mas também de educar, conscientizando e respeitando as diferenças raciais, físicas e socioculturais com tolerância e direitos igual para todos, os profissionais de educação física tem um papel importante para contribuir para mudança dessa realidade através das possibilidades disponíveis nas aulas de educação física.
Em relação aos alunos com síndrome de Down, para o professor de educação física, não é fácil se deparar com dificuldades como a falta de materiais, a falta de dados e informações relativas ao quadro do aluno, a impossibilidade de um acompanhamento direto de toda a equipe escolar, devido à estrutura e ao número insuficiente de profissionais capacitados, tudo isso dificulta o trabalho do educador dentro da sala de aula, em contribuir para que o aluno não se sinta diferente e que sua autoestima não fique fragilizada por causa de suas limitações e dos preconceitos.As brincadeiras que por ventura o professor for realizar, deve estar atento ao fato de que o aluno com Down tem uma capacidade física reduzida em alguns movimentos, portanto isso deve ser compensado de forma sutil e com criatividade. Muitos elogios sinceros devem permear também as práticas.
No processo de inclusão é necessário empenho e mudança na forma de agir e pensarde toda a equipe escolar, nos aspectos pedagógicos, metodológicos, curriculares e parcerias, promovendo com isso o reconhecimento da necessidade de ações para se conseguir uma educação para todos. 
A dança exerce um papel muito importante, porque é no espaço escolar que ocorre a socialização através do encontro das diferenças, é através da relação com o outro que o indivíduo se desenvolve, aprende e se constitui, é papel da escola incentivar os alunos a conviverem com as diferenças de forma harmoniosa e pacífica, excluindo as atitudes de desrespeito, discriminação e desigualdade. O ambiente escolar não deve ser trabalhado para treinar o aluno mecanicamente impondo regras e dogmas, mas sim ensinando o educando a procurar recursos e soluções para as atividades cotidianas de acordo com as necessidades e possibilidades de cada um. O processo de ensino não deve ser somente para ensinar conteúdos, porque cada sociedade tem uma cultura diferente e própria e o papel da escola não deve ser de impor determinados padrões e comportamentos, mas sim respeitar e enfatizar, costumes e tradições locais.
Por isso o grande desafio dos profissionais da educação física é de trabalhar e construir uma escola efetivamente inclusiva com qualidade de ensino. E é através da dança nas aulas de educação física ajudam muito nesse contexto por ser uma maneira lúdica e divertida de praticar atividade física e ao mesmo tempo trabalhando e conhecendo danças e brincadeiras da cultura local e regional.
Com a pesquisa de campo pode constatar a falta de informação, preparo e treinamento dos profissionais de educação física para atenderem as demandas e necessidades dos alunos com deficiência e cuidados com primeiros socorros e saúde.
REFERENCIAS
BRASILEIRO, Livia Tenório. O CONTEÚDO “DANÇA” EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: TEMOS O QUE ENSINAR? Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/56/55. Acesso em: 27/10/2017
CARCIANO, Fernanda, Mateus Moreira. Dança Nas Aulas De Educação Física Como Meio De Formação E Integração Dos Alunos Do Ensino Fundamental. Disponível em: https://repositorio.ucb.br/jspui/bitstream/10869/4826/1/Fernanda%20Caciano%20e%20%20Mateus%20Moreira.pdf. Acesso em 25/10/2017.
FERNANDES, Marcela de Melo. Dança escolar: sua contribuição no processo ensino-aprendizagem. Revista Digital – Buenos Aires – Ano 14 – Nº 135 – Agosto de 2009Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd135/danca-escolar-no-processo-ensino-aprendizagem.htm. Acesso em 22/10/2017
NUNES, Bruna Gomes. A inclusão de crianças com Síndrome 
de Down na Educação Física Escolar. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd180/sindrome-de-down-na-educacao-fisica.htm. Acesso em 24/10/2017
RABELO, AnneteScotti. Adaptação Curricular na Inclusão. Revista Integração. Secretaria de Educação Especial. 1999
RAMOS, Bianca Soares. Movimento Down: O que é? Disponível em: http://www.movimentodown.org.br/sindrome-de-down/o-que-e/. Acesso em 24/10/2017
	
	
ANEXOS
ANEXO A – Transcrição das Entrevistas
PESQUISA DE CAMPO – Professor II
Na sua graduação, você já teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com alunos com deficiência? 
R: Disciplina especifica não.
Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento desses alunos?
R: É de suma importância, porque é por meio das atividades adaptadas sugeridas para essa clientela é que vai trabalhar a deficiência do aluno, colaborando assim para o desenvolvimento psicomotor, intelecto e sensorial. 
Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? Quais foram as deficiências com quais você trabalhou?
R: Sim. Deficiência física, na fala, intelectual. É trabalhoso, no entanto faz com que o professor pesquise atividades que esses alunos possam participar. Nesse campo, a minha maior dificuldade foi trabalhar com uma aluna cadeirante e com deficiência no intelecto e na fala. Mas eu gostei de trabalhar com essa aluna, fez-me estudar mais para entendê-la melhor. 
Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica realizada com alunos com deficiência?
R: Primeiro na minha formação, não fui preparado para trabalhar com essa clientela. Depois, a falta de recursos materiais e espaço físicos para atender esses alunos.
Você se sente preparado para trabalho com alunos com deficiência? 
R: Não. Como já mencionei anteriormente, não fui preparado para receber esses alunos nas minhas aulas.
Quais situações, mas comuns que necessária presta primeiros socorros durante a aula de educação física?
R: Lesões nos pés (machucam, ferem os pés), desmaios.
Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária presta primeiros socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de materiais para este fim?
R: Ninguém. Quando estamos na escola, auxiliamos; mas no geral, são encaminhadas ao pronto Socorro. Não.
Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros? 
R: Não. Apenas algumas dicas.
PESQUISA DE CAMPO - Professor II
Na sua graduação, você já teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com alunos com deficiência? 
R: Não. Talvez porque na minha época de formação quase não se falava nesses alunos com deficiência.
Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento desses alunos?
R: É de muita importância, porque é por meio das atividades adaptadas sugeridas para esses alunos é que vai trabalhar a deficiência do aluno, colaborando assim para o desenvolvimento. 
Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? Quais foram as deficiências com quais você trabalhou?
R: Sim. Deficiência física, auditiva. É trabalhoso, no entanto faz com que o professor busque atividades que esses alunos possam participar. Nesse campo, a minha maior dificuldade foi trabalhar com um aluno com deficiência auditiva por não conseguir me comunica. Mas eu gostei de trabalhar com esse aluno, fez-me estudar mais para entendê-la melhor. 
Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica realizada com alunos com deficiência?
R: não fui preparado para trabalhar com essa clientela. Depois, a falta de recursos materiais e espaço físicos para atender esses alunos.
Você se sente preparado para trabalho com alunos com deficiência? 
R: Não. 
Quais situações, mas comuns que necessária presta primeiros socorros durante a aula de educação física?
R: Quedas falta de ar e desmaios.
Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária presta primeiros socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de materiais para este fim?
R: Ninguém. São encaminhadas ao pronto Socorro. Não.
Durante a graduação teve alguma disciplina sobreprimeiros socorros? 
R: Sim. Apenas o básico.

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