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Aula 4 – IED2 – Anotações 1.1.3. O problema da Unidade Multiplicidade de normas e fontes Fontes: Reconhecidas Delegadas O que é fonte do Direito? As formas pelas quais o Direito se revela: leis, costume, jurisprudência, contratos, dogmática jurídica. Como sistematizar o conjunto de fontes? Pressuposto: O Estado é o centro de produção normativa. Positivistas: legislação. Se houver outra fonte de produção de normas, esta tem de ser ou reconhecida (exemplo: costume); ou delegada (exemplo: contratos) pelo Estado. Centros produtores de norma antecedem a “participação” do Estado. Construção escalonada = todas as normas não têm o mesmo status, são separadas em escalões. Norma necessita de um critério de pertencimento hierarquia validade. - Pirâmide pode ser lida de cima a baixo; ou de baixo a cima. Quando não há lei, pode haver direito através do reconhecimento ou delegação, que se estabelece em hierarquia, encadeando os atos legislativos. Norma fundamental como critério de unificação Norma fundamental = hipotética, não possui conteúdo, pressuposto lógico. Solução para a retroação da validade das normas. Permite reafirmar a centralidade do Estado. 1.1.4 – O Problema da Coerência Da multiplicidade à Ordenação Existe ordenação contraditória? Norma A requer conduta A. / Norma B requer conduta não-A. Diminuição da capacidade de ordenar Diminuição do poder do Estado. Sistema coerente O ordenamento é um sistema coerente, pois diante de antinomia, pode-se escolher a qual obedecer. Antinomias = conflito entre normas, ambas do mesmo sistema, válidas, mesmo âmbito de validade e regulam a mesma conduta. Como resolver? Princípio da: Hierarquia Temporalidade Especialidade Antinomias de segundo grau = ocorre entre os próprios critérios, ou quando estes se cruzam. análise factual Positivista & antinomia – conflito entre regras, não entre princípios e regras, ou princípios e princípios. Princípios ajudam a resolver os conflitos. Sistema é incoerente no sentido fático, mas consegue ser coerente no sentido global pois permite uma resposta. 1.1.5 – O Problema da completude Ausência de lacunas? Afirmação de que o Direito é completo. Há lacunas? É completo no sentido dogmático por onisciência do legislador (atributos divinos). / Sociedades complexas e tempo suplantam a previsão do legislador. Lacunas entendidas como legislação existem. Lacunas considerando outras fontes (contrato, costume,...) aparentemente existe, mas é resolvida. Sistema incompleto no sentido fático, mas consegue ser completo no sentido global, pois permite uma resposta. Completude como dogma Para cada problema que surge, há uma regra. Quando não há, é preenchida por um sistema de integração. Heterointegração Autointegração Não é um sistema completo na partida, mas é completo na chegada. 1.1.6 – O problema da relação entre ordenamentos Concorrência de ordenamentos. Pluralismo = pluralidade de ordenamentos. Relações de coordenação = não há hierarquia (exemplo: entre ordenamentos de dois Estados – composto por território, povo e soberania – diferentes). Relações de subordinação = fonte concorrente de organização. Além do Estatal, há outros ordenamentos. Exemplo: entre Igreja e Estado ou movimentos de contestação do poder do Estado. Extensão limites Validade Indiferença Recusa Absorção
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