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ORIENTAÇÕES DE ESTUDO E OBJETIVOS DA AULA VIRTUAL Nº 04
	Disciplina: Introdução ao Estudo do Direito – CCJ0334
Aula (antes): 04
Tema: CONCEITOS JURÍDICOS FUNDAMENTAIS
Prezado (a) aluno(a), 
Nesta aula você terá oportunidade de conceituar e distinguir os conceitos jurídicos fundamentais, a saber: direito objetivo, subjetivo, adjetivo, substantivo, natural, positivo, entre outros, como instrumentos técnicos possibilitadores do estudo dos diversos ramos do Direito.
Para este tema, selecionamos as tarefas que deverão ser realizadas ANTES da aula presencial, a fim de que você participe dela mais efetivamente:
1. Prepare-se para a sala de aula fazendo a leitura da Unidade II- Conceituação Básica, da página 58 até a 72, do livro texto Livro Didático de introdução ao Estudo do Direito; 
1. Leia também o Plano de Aula n° 4
1. Saiba que você precisa concluir a Atividade de Campo n° 01 prevista para as Aulas 03 e 04, abaixo também especificada. 
1. Faça o exercícios que está no Plano de Aula n°04 ( no item - Aplicação: articulação teoria e prática): Questão objetiva relativa ao Roteiro de Estudo.
Essas atividades em conjunto o ajudarão a:
· Reconhecer o Direito como ciência e sua metodologia.
· Compreender os conceitos jurídicos fundamentais, a saber: Direito Natural e Positivo, direito substantivo e adjetivo, objetivo e subjetivo, público e privado e, internacional e interno.
· Distinguir os diversos ramos do Direito e seus campos de incidência.
1. Para que sejam atingidos os objetivos finais desta aula, também foram selecionados conteúdos para acesso DEPOIS da aula presencial:
· reflexão e aprofundamento dos estudos em relação ao caso concreto, objeto da atividade de campo n° 01 prevista para as Aulas 03 e 04, a ser realizada e entregue.
ATIVIDADE DE CAMPO n. 01:
Assista ao vídeo indicado abaixo e realize as leituras dos textos que se seguem, para que você consiga realizar as tarefas que lhe são solicitadas como atividade de campo:
O JULGAMENTO DE ANTÍGONA: ENTRE O DIREITO NATURAL E O DIREITO POSITIVO
ASSISTA AO VÍDEO - https://www.youtube.com/watch?v=baGauFAzW3U - Direito e Literatura | Antígona, de Sófocles .
Esse vídeo dispõe sobre os comentários dos professores Vicente Barreto e Lênio Streck, a respeito da tragédia teatral grega intitulada Antígona, do teatrólogo da Grécia Antiga, Sófocles, que pode se revelar uma boa fonte para se entender o que é o direito natural e o direito positivo.
TEXTOS PARA LEITURA 
1. SOBRE A PEÇA TEATRAL ANTÍGONA
Filhos do rei Édipo que morrera no exílio, Polinice enfrentou o irmão Hetéocles visando ao trono de Tebas. O conflito acabou com os dois se matando e, então, assumiu o poder o tio Creonte, irmão de Jocasta, esposa de Édipo que também morreu anteriormente. Usando de seu poder, Creonte estabeleceu que o corpo de Polinice não receberia as honrarias tradicionais dos funerais, pois este tinha lutado contra a pátria. Já ao irmão, Etéocles, o rei determinou que fossem dadas tais honrarias fúnebres. Além disso, determinou pena de morte a quem desobedecesse às suas ordens.
Entretanto, Antígona, irmã dos herdeiros e protagonista da peça, entendeu que esse procedimento do Tio Creonte, agora rei, era arbitrário, não respeitando as leis naturais mais antigas ou divinas que estabeleciam que todo homem devia ter o seu devido sepultamento. Era crença antiga que os rituais de passagem eram importantes para que a alma não ficasse vagando eternamente sem destino. Com essa preocupação, Antígona preferiu correr o risco da morte para enterrar seu irmão despojado.
? CREONTE ? [...] tiveste a ousadia de desobedecer a essa determinação?
ANTÍGONA ? Sim, pois não foi decisão de Zeus; e a Justiça [Diké], a deusa que habita com as divindades subterrâneas, jamais estabeleceu tal decreto entre os humanos; tampouco acredito que tua proclamação tenha legitimidade para conferir a um mortal o poder de infringir as leis divinas [Thémis], nunca escritas, porém irrevogáveis; não existem a partir de ontem, ou de hoje; são eternas, sim! E ninguém pode dizer desde quando vigoram! Decretos como os que proclamaste, eu, que não temo o poder de homem algum, posso violar sem merecer a punição dos deuses! (SÓFOCLES, 2008, p. 96)?.
Devemos perceber que estavam em conflito as leis divinas (Direito Natural), defendidas por Antígona e as leis humanas (Direito Positivo) determinadas pelo arbítrio de Creonte. A finalidade da obra trágica era justamente combater as duas posições extremistas, punindo ambas por não buscarem um acordo e desejarem prevalecer uma sobre a outra. Do lado de Creonte, havia a desobediência das tradições com a criação de uma lei contrária ás tradições. Do lado de Antígona, havia a desobediência das leis de seu país. Foi assim que cada um foi punido ao final, Antígona, por sua desobediência, provocou a morte de mais duas pessoas. Então, ela tornou-se uma heroína dos valores, mas que não gozou de prêmio nenhum. Creonte, por sua ambição e por seu despotismo, perdeu seu filho e sua esposa, evidenciando que devemos pensar sobre a responsabilidade de nossas ações no mundo.
2. JUSNATURALISMO 
É um modo de conceber e justificar a origem do Direito e o porquê de nos submetermos a ele. Para a concepção jusnaturalista o direito vale caso seja justo e a justeza das normas parte de uma justificativa de ordem moral. Inicialmente vinculada à vontade dos deuses cosmológicos (Antiguidade), havia uma justiça natural, emanada da ordem cósmica, havendo uma ligação profunda entre natureza, justiça e direito; depois vinculada à vontade de Deus (Idade Média) e depois vinculada à vontade da razão humana.
Assim, embora se oriente pela busca de uma justiça eterna e imutável, a doutrina do Jusnaturalismo defende a existência de um direito natural que existe independente da vontade humana, mas cuja finalidade é a promoção da justiça entre os homens. O jusnaturalismo pode ser agrupado nas seguintes categorias: a) O jusnaturalismo cosmológico, vigente na Antiguidade clássica; b) o jusnaturalismo teológico, surgido na Idade Média, tendo como fundamento jurídico a ideia do princípio de um Deus criador (a divina providencia) , do qual emana a harmonia do universo e o homem criado à sua imagem e semelhança. Os princípios imutáveis e universais do direito natural podiam ser sintetizados na fórmula segundo a qual o bem deve ser feito, daí advindo os deveres dos homens para consigo mesmos, para com os outros homens e para com Deus ; c) o jusnaturalismo racionalista, surgido no ambiente do Iluminismo e das revoluções liberais burgueses do século XVII e XVIII, tendo como fundamento a razão humana universal que desponta como um código de ética universal e pressupõe um ser humano único em todo o tempo e em todo espaço. Os iluministas acreditavam, assim, que a racionalidade humana, ao invés da providência divina, poderia ordenar a natureza e vida social.; d) o jusnaturalismo contemporâneo concebido no século XX (pós- Segunda Guerra), que concebe a justiça no plano histórico e social, atentando para as diversas acepções culturais acerca do direito justo. Importante apontar que o Jusnaturalismo acompanha o olhar humanista sobre o direito.
3. POSITIVISMO JURÍDICO
No positivismo jurídico enquadram-se todas as teorias que consideram expressar o direito a vontade do legislador, definindo-o como comando e reduzindo-o ao direito do Estado. Esse positivismo tem sido rotulado de positivismo estatal ou positivismo normativista, por dar preponderância à lei sobre as demais fontes do direito ou ao precedente judicial e por fazer depender o direito do Estado. Para essa versão do positivismo, o direito é identificado com o direito estatal: é o criado ou reconhecido pelo Estado, manifestação, portanto, de sua vontade.
Além disso, faça a leitura dos Planos de Aula 03 e 04 da disciplina e dos seus respectivos slides, que podem ser encontrados no ambiente virtual do SAVA (Sala de Aula Virtual).
ATIVIDADE PROPOSTA
O conflito entre o que é justo e o que diz a lei é um tema jamais esgotado pela humanidade, ou seja, de um lado os valores inerentesà natureza humana que compõem uma ordem moral de justiça e de outro as leis escritas, postas pelo Estado. 
Senão vejamos: o direito à vida versus a pena de morte ou mesmo o direito à igualdade humana de um lado e de outro as leis de certos países que impedem o acesso à educação e ao trabalho para meninas e mulheres. O que deve prevalecer? 
Faça uma pesquisa na Internet, relacione com as informações e os textos lidos e responda:
a) Qual deve ser a relação entre o direito e a moral?
b) Que países que possuem pena de morte?
c) O Brasil já teve pena de morte? Por que não tem mais?
d) Existem países que impedem o acesso à educação e ao trabalho para meninas e mulheres? Em caso positivo, quais são e qual o motivo para tal?
Sugestão de sites a serem consultados: 
https://anistia.org.br/noticias/pena-de-morte-em-2018-fatos-e-numeros/
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/04/04/ha-140-anos-a-ultima-pena-de-morte-do-brasil
https://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2018/06/104-paises-proibem-mulher-por-lei-de-fazer-alguma-coisa-e-o-brasil-esta-no-grupo.html
https://www.politize.com.br/7-direitos-das-mulheres-negados-no-mundo/
Produto/Resultado
Suas respostas devem ser apresentadas segundo as orientações dos professor, bem como das instruções normativas institucionais (como as constantes do plano de ensino da disciplina e regulamento de provas). Trata-se, como dito acima, de atividade de campo, a que também se atribui grau, como parte, portanto, dos instrumentos de avaliação para aprovação na disciplina.
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