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Ergonomia no Posto de Trabalho

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Ana Q. Romão Chondiza 
Anica Marcela Machaca 
Antónia Jone 
Joana António 
Joaquina P. Capitania Amide 
Natália Martinho 
Orlando João Chitsumba 
Rosaria Zaituna Comudela 
 
 
 
 
Tema: 
Ergonomia no Posto de Trabalho 
Licenciatura em Psicologia 
4° Ano 
 
 
 
 
 
Universidade Pedagógica 
Beira 
2018 
 
 
Ana Q. Romão Chondiza 
Anica Marcela Machaca 
Antónia Jone 
Joana António 
Joaquina P. Capitania Amide 
Natália Martinho 
Orlando João Chitsumba 
Rosaria Zaituna Comudela 
 
 
Ergonomia no Posto de Trabalho 
Licenciatura em Psicologia 
4° Ano 
 
 
 
 
 
 
Docente: MSc. Paulo Bulaque Zebo 
 
 
Universidade Pedagógica 
Beira 
2018
Trabalho de Pesquisa Bibliográfica a ser 
entregue no Departamento de Psicologia 
na Cadeira de Estudos Contemporâneos e 
Comportamento Organizacional (ECCO) 
para fins de Avaliação. 
 
 
Índice 
 
1 Introdução ....................................................................................................................................... 4 
2 Breves Considerações ..................................................................................................................... 5 
2.1 Estudos Contemporâneos ........................................................................................................ 5 
3 Estudos Contemporâneos no Comportamento Organizacional ....................................................... 5 
3.1 Conceito de Comportamento Organizacional ......................................................................... 6 
4 Ergonomia no posto de trabalho. ..................................................................................................... 6 
4.1 Ergonomia ............................................................................................................................... 6 
4.2 Ergonomia no Trabalho ........................................................................................................... 7 
4.2.1 Ergonomia Organizacional .............................................................................................. 7 
4.3 Ergonomia Organizacional e Melhoria das Condições de Trabalho ....................................... 8 
4.4 Pontos de Melhoramento Ergonómicos .................................................................................. 9 
4.4.1 Horários de Trabalho ....................................................................................................... 9 
4.4.2 Polivalência ..................................................................................................................... 9 
4.4.3 Enriquecimento e ampliação de tarefas ......................................................................... 10 
4.4.4 Capacitação Profissional ............................................................................................... 10 
5 Conclusão ...................................................................................................................................... 11 
6 Bibliografia ................................................................................................................................... 12 
 
4 
 
 
1 Introdução 
Sendo um campo interdisciplinar o Comportamento Organizacional sintetiza vários outros 
campos de estudos, sendo a Psicologia, principalmente a Organizacional a que mais 
contribuiu para o campo do Comportamento Organizacional, haja vista que, muitos dos 
conceitos que interessam os psicólogos como diferenças individuais, satisfação, são também 
aspectos centrais do estudo do Comportamento Organizacional. 
A abordagem organizacional se preocupa com a estrutura, com os sistemas de informação e 
coordenação, e com as políticas de gestão de recursos humanos e de desempenho da 
empresa/entidade". Por sua vez, a "análise ergonômica do trabalho centra seus objetivos, 
métodos e desenvolvimentos teóricos sobre a atividade de trabalho efetivamente desenvolvida 
pelas pessoas, suas dificuldades físicas e/ou cognitivas, e sobre as condições de trabalho 
encontradas nas empresas". 
 
Neste presente trabalho ira se falar sobre a ergonomia no ambiente te trabalho, especialmente 
na psicologia organizacional. A ergonomia de ponto de vista organizacional, ajuda as 
organizações a promoverem melhor desempenho dos seus funcionários. 
 
5 
 
 
2 Breves Considerações 
2.1 Estudos Contemporâneos 
De outra parte, ignorando ou em conflito com os achados da psicologia dita científica, vê-se 
no século XX um crescente sucesso da psicologia aplicada, não apenas nos domínios da 
clínica ou dos testes, mais conhecidos do público leigo, como nos mais diversos campos da 
actividade humana. Seria esta uma advertência de dever a psicologia ater-se ao domínio 
mágico da intuição e do casuísmo e abandonar uma batalha inglória? Ou, pelo contrário, o 
erro básico não estaria na escolha do modelo científico que parece perseguido pelos 
psicólogos, predominantemente positivista, à maneira da física e das ciências naturais? Certo, 
como ciência, a psicologia tem sido quase sempre encarada como uma ciência natural. Mas, 
pensando sem preconceitos, a psicologia é uma ciência natural? (Rosas, 2010) 
 A partir do século XIX, os estudos da Psicologia, que eram exclusivos dos filósofos, 
começam a ser investigados pela fisiologia e neurofisiologia, porque se passa a considerar o 
pensamento, as percepções e os sentimentos como produtos do sistema nervoso central. 
Os fenómenos psicológicos começaram a ser estudados pela psicofísica por volta de 1860, 
com Gustav T. Fechner e Ernst H. Weber. Outra contribuição importante foi a criação do 
laboratório de psicofisiologia, na Universidade de Leipzig, na Alemanha (1879), por Wilhelm 
Wundt, considerado o pai da Psicologia científica. 
Edward B. Titchener, aluno de Wundt, foi o principal responsável pela divulgação da 
psicologia no campo das ciências naturais nos Estados Unidos. 
Surgem assim três escolas importantes: Funcionalismo, Estruturalismo e Associacionismo. 
Após a Primeira Guerra Mundial, a Psicologia se estrutura como ciência. À medida que se 
desenvolve, as controvérsias teóricas se acentuam, provocando o aparecimento de abordagens 
diversas, dentre as quais, quatro se destacam como marcos da psicologia no século XX: 
Behaviorismo, Gestalt, Psicanálise e Humanismo 
3 Estudos Contemporâneos no Comportamento Organizacional 
No que diz respeito a evolução dos conceitos e teorias que tentam definir e caracterizar o 
comportamento organizacional, Melo, (2013) afirma que: O objectivo primário do 
Comportamento Organizacional é descrever as relações entre duas ou mais variáveis 
comportamentais. As teorias acerca do campo de estudo não podem prever com certeza que 
alteração no ambiente de trabalho irá aumentar a performance individual do funcionário, 
6 
 
 
contudo, pode indicar que há relações positivas entre a satisfação do funcionário e a 
percepção das condições do trabalho, entre outros aspectos. 
Sendo assim, ao passo que a teoria e os conceitos inerentes ao campo de estudo do 
comportamento organizacional forem desenvolvidos podem auxiliar a gestão de forma 
significativa, podendo esclarecer os factores relacionados à gestão, descrevendo o complexo 
contexto organizacional e as dificuldades associadas a ele. 
3.1 Conceito de Comportamento Organizacional 
As organizações contemporâneas têm percebido a importância do comportamento 
organizacional como factor competitivo nos últimos tempos […] Comportamento 
organizacional é o estudo do comportamento dos indivíduos e grupos em situação de 
trabalho e seus impactos no ambiente empresarial. O estudodesses comportamentos está 
relacionado a factores de grande influência nos resultados alcançados pelas empresas como: 
liderança, estruturas e processos de grupo, percepção, aprendizagem, atitude, adaptação às 
mudanças, conflito, dimensionamento do trabalho, entre outros que afectam os indivíduos e 
as equipes organizacionais 
4 Ergonomia no posto de trabalho. 
Conceitos 
4.1 Ergonomia 
Ergonomia consiste no conjunto de disciplinas que estuda a organização do trabalho no qual 
existem interacções entre seres humanos e máquinas. 
Este termo se originou a partir do grego ergon, que significa “trabalho”, e nomos, que quer 
dizer “leis ou normas”. 
O principal objectivo da ergonomia é desenvolver e aplicar técnicas de adaptação de 
elementos do ambiente de trabalho ao ser humano, com o objectivo de gerar o bem-estar 
do trabalhador e consequentemente aumentar a sua produtividade.1 (Dicionário informar 
2018) 
Segundo (Ergonomia, 2012). Ciência que estuda a relação entre o Homem e o trabalho que 
executa, procurando desenvolver uma integração perfeita entre as condições de trabalho, as 
 
1 https://www.significados.com.br/ergonomia/. 
7 
 
 
capacidades e limitações físicas e psicológicas do trabalhador e a eficiência do sistema 
produtivo. 
Objectivos da ergonomia 
 Aumentar a eficiência organizacional (e.g., produtividade e lucros) 
 Aumentar a segurança, a saúde e o conforto do trabalhador 
4.2 Ergonomia no Trabalho 
A preocupação com a segurança do trabalhador foi tema para a literatura pela primeira vez em 
1700, quando o médico Bernardino Ramazzini publicou seu livro sobre as doenças 
ocupacionais (quaisquer problemas de saúde causados pela actividade exercida no ambiente 
de trabalho). Ramazzini foi duramente criticado. […] Hoje, o ergonomista é o profissional 
cuja formação passa pelas áreas da psicologia, engenharia, antropometria, fisiologia entre 
outras. 
Segundo (Abrahão, et al., 2010). “A Ergonomia (ou Factores Humanos) é uma disciplina 
científica relacionada ao entendimento das interacções entre os seres humanos e outros 
elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projectos a fim 
de melhorar o bem-estar humano e o desempenho global do sistema. 
As finalidades da Ergonomia, segundo Wisner (1994) apud (Abrahão, et al., 2010) são pelo 
menos duas: O melhoramento e a conservação da saúde dos trabalhadores, e a concepção 
e o funcionamento satisfatório do sistema técnico do ponto de vista da produção e da 
segurança. Ou seja, a ergonomia visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das 
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a 
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. 
O campo de estudo da ergonomia se divide em três áreas distintas, segundo a Associação 
Internacional de Ergonomia: física, cognitiva e Organizacional. 
4.2.1 Ergonomia Organizacional 
Também chamada de macro ergonomia, a ergonomia organizacional é a área voltada à 
eficiência dos sistemas na busca de um conjunto de processos que maximize o rendimento dos 
trabalhadores. Alguns dos factores observados são: 
 Ética; 
 Motivação; 
8 
 
 
 Satisfação com o trabalho; 
 Gestão do trabalho em equipe; 
 Organização de turnos de trabalho 
Ainda do ponto de vista de (Abrahão, et al., 2010), Ergonomia organizacional - concerne ao 
melhoramento dos sistemas sociotécnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas 
e de processos. Os tópicos relevantes incluem comunicações, gerenciamento de recursos, 
projecto de trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, projecto 
participativo, novos paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo, cultura organizacional, 
organizações em rede, teletrabalho e gestão da qualidade. Esses itens devem interferir directa 
ou indirectamente na forma de actuação do trabalhador e, consequentemente, no resultado do 
trabalho exercido. O comportamento do operador é determinado pelas suas características 
individuais (físicas, psicológicas, intelectual, personalidade, experiências, etc.) e pela 
exigência imposta ao trabalhador, ou seja, os objectivos da actividade de produção e das 
condições de execução por meios técnicos em determinados ambientes, segundo normas e 
regulamentos a observar. 
4.3 Ergonomia Organizacional e Melhoria das Condições de Trabalho 
Em concordância com os autores acima citados, A ergonomia organizacional objectiva 
reduzir a monotonia, a fadiga e os erros, criando ambientes mais cooperativos e motivadores. 
Assim sendo, (Lopes, 2016), Neste contexto, a ergonomia organizacional objectiva reduzir a 
monotonia, a fadiga e os erros, criando ambientes mais cooperativos e motivadores. E um dos 
aspectos importantes que normalmente leva a sua implementação nas empresas é a 
insatisfação dos empregados em relação às condições de trabalho e do clima organizacional, 
bem como algum tipo de problema no ambiente de trabalho, como estrese dos trabalhadores 
causado por competições, exigências e conflitos. 
Por isso, a ergonomia organizacional busca resolver os problemas por meio de algumas 
recomendações, tais como: correta definição das atribuições e tarefas, selecção e treinamento, 
estabelecimento de planos salariais e de carreira, relacionamento saudável entre trabalhadores 
e empresa, etc. Além disso, atua nos sistemas de trabalho, na organização das equipes, no 
arranjo físico do ambiente de trabalho, no manuseio de materiais, nos métodos e 
procedimentos de trabalho, no conteúdo das tarefas, no relacionamento interpessoais, na 
comunicação, no controle do processo e produção, etc. 
9 
 
 
O princípio da ergonomia organizacional inicia-se pela divisão do trabalho, que consiste em 
decompor, dentro de certos critérios, o trabalho numa série de actividades parciais, permitindo 
com isso a identificação das tarefas nos detalhes e racionalizá-las, possibilitando obter maior 
produção e qualidade, sem aumentar o esforço humano. E na sequência, a partir da 
identificação das actividades parciais componentes do sistema de produção, busca o 
estabelecimento da sequência das linhas de produção, a definição dos grupos de actividades 
parciais e suas organizações. 
Além disso, a ergonomia organizacional pode contribuir na definição dos seguintes pontos de 
uma organização do trabalho: horários; polivalência; enriquecimento e ampliação das 
tarefas e capacitação profissional. 
4.4 Pontos de Melhoramento Ergonómicos 
4.4.1 Horários de Trabalho 
Em termos ergonómicos, uma jornada de trabalho com duração diária de 8 horas de actividade 
profissional constitui-se como limite. Quando a jornada de trabalho é superior a este limite, 
em geral, decai a qualidade e/ou a quantidade de trabalho, além de poder provocar danos à 
saúde do trabalhador. Além disso, pode ocorrer a diminuição de rendimento, que pode ser um 
sinal indirecto de fadiga. Entretanto, muitas vezes, o medo de perder o emprego se não 
alcançar a produção exigida (aspecto económico) ou a cadência imposta pela máquina 
(aspecto técnico) impedem que o trabalhador diminua a produção. Por isso, algumas medidas 
ergonómicas em relação ao horário podem ser adoptadas, tais como: redução da duração da 
jornada de trabalho, introdução de pausas de recuperação distribuídas durante o 
trabalho, estabelecimento de períodos de recuperação mais prolongados nos finais de 
semanas e aumento no número de folgas, fornecimento de melhor alimentação e 
melhoria na remuneração nas condições de trabalho. 
4.4.2 Polivalência 
A polivalência é definida como um modo de gestão de pessoas que conduz os trabalhadoresa 
ocupar várias funções ou postos considerados distintos. Existem três funções assumidas pela 
polivalência que são: resolver os problemas de absenteísmo, sem recorrer, a um novo 
trabalhador que geraria custos extras; recriar factores de flexibilidade em um sistema de 
produção instável constantemente obrigado a se adaptar às flutuações da demanda; e aumentar 
a produtividade, eliminando tempos desnecessários, diminuindo o número de interventores 
que participam do processo de trabalho e que sempre causa perda de tempo e de dificuldade 
na gestão. 
10 
 
 
4.4.3 Enriquecimento e ampliação de tarefas 
O enriquecimento de tarefas foi proposto como uma forma de tornar o trabalho sempre novo e 
desafiador, e com isso, satisfazendo às necessidades dos indivíduos e proporcionando 
aumento de produtividade. […] A ampliação das tarefas pode ocorrer no sentido horizontal 
(tarefas de mesma natureza agrupadas em um único cargo) ou vertical (diferentes tarefas 
agrupadas em um único cargo). Assim, a ampliação vertical de tarefas consiste em colocar 
para um trabalhador tarefas suplementares, de natureza diferente daquelas que ele já efectuava 
no posto de trabalho, permitindo ganhos em termos de controlo sobre o ritmo de 
trabalho, diversidade de tarefas e desenvolvimento das competências do trabalhador. 
4.4.4 Capacitação Profissional 
Durante a implantação de um sistema de produção, do ponto de vista ergonómico, 
é importante considerar não somente as qualificações operativas, mas também 
as potencialidades que representam as qualificações pessoais, que muitas vezes não 
são consideradas na organização do trabalho. A aprendizagem é um processo de construção e 
de assimilação de uma resposta em relação a uma nova situação de problema. A primeira vez 
que um indivíduo realiza uma tarefa terá maior dificuldade e com maior probabilidade para a 
ocorrência de erros e fadiga. Com o tempo, a coordenação motora e muscular melhora, o 
consumo de energia reduz, a fadiga diminui e sua produtividade aumenta. 
Actualmente, nota-se que a ergonomia tem-se preocupado com a melhoria das condições de 
trabalho e o aumento da eficácia dos sistemas produtivos, em atendimento em três níveis de 
exigências: tecnológicas, relativas ao aparecimento de novas técnicas de produção que 
impõem novas formas de organização do trabalho; económica, relativas a qualidade e ao custo 
de produção que impõem novos condicionantes às atividades de trabalho, como zero defeito, 
zero desperdícios, zero estoques, etc.; e sociais, relativas a uma gestão mais participativa, 
trabalho em tempos e produção enxuta em ambientes de trabalho que impõe uma maior 
capacitação e polivalência profissional. 
Por isso, sempre que for necessário, o ergonomista deve-se interferir na organização do 
trabalho, recomendando a alternância das tarefas e/ou rotatividade nos postos de trabalho, no 
estabelecimento de pausas de recuperação, na adequação da jornada de trabalho, nos métodos 
e procedimentos de trabalho, no ambiente físico, na revisão das metas de produtividade e de 
remuneração, etc., contribuindo com isso para uma maior eficiência do trabalho, bem-estar, 
conforto, segurança e saúde dos trabalhadores. 
11 
 
 
5 Conclusão 
Depois de várias horas de pesquisa bibliográfica os autores colocam como aspetos 
importantes ou aspetos conclusivos os seguintes: 
A ergonomia é uma ciência cujos objectivos práticos são a busca pelo conforto, bem-estar, 
segurança e saúde dos trabalhadores no seu relacionamento com os sistemas de trabalho. É 
uma ciência interdisciplinar, contemplando áreas de conhecimento da engenharia, 
administração, segurança, medicina, fisiologia, psicologia, etc. As principais áreas de 
actuação são: a) fisiologia, que estuda os aspectos energéticos do corpo humano, visando 
encontrar meios para diminuir ou compensar a sobrecarga física do trabalho; 
b) antropometria, que estuda as dimensões do corpo humano para adequação das 
máquinas, equipamentos e ferramentas às compleições físicas dos trabalhadores; c) 
biomecânica, que estuda as posturas corporais adoptadas e a aplicação de forças pelos 
trabalhadores; d) factores ambientais, que estuda aspectos do ambiente de trabalho em relação 
às condições climáticas, iluminação, vibração, ruído, gases e poeiras; e) organização do 
trabalho, que busca planejar e racionalizar os sistemas produtivos para que as actividades 
sejam executadas de forma adequada do ponto de vista ergonómico. 
 
12 
 
 
6 Bibliografia 
Abrahão, Júlia, et al. 2010. Um estudo teórico à partir do livro: Introdução à Ergonomia: da 
prática à teoria. [Online] 2010. http://psicologiadotrabalhobh.blogspot.com/p/ergonomia-
aet.html. 
Ergonomia, Kit. 2012. O Que é a Ergonomia. [Online] 8 de Julho de 2012. [Citação: 5 de 
Abril de 2018.] http://www.crpg.pt/empresas/recursos/kitergonomia/Paginas/ergonomia.aspx. 
Lopes, Eduardo da Silva. 2016. Ergonomia Organizacional e Melhoria das Condições de 
Trabalho. [Online] 18 de Outubro de 2016. 
http://www.mundohusqvarna.com.br/coluna/ergonomia-organizacional-na-melhoria-das-
condicoes-de-trabalho/. 
Melo, Lucieane. 2013. Analise do Comportamento nas organizações . Comportamento 
Organizacional Contemporâneo. [Online] 27 de Marco de 2013. [Citação: 5 de Abril de 
2018.] http://acorganizacoes.blogspot.com/2013/03/comportamento-organizacional.html. 
Rosas, Paulo da Silveira. 2010. O dilema da Psicologia Contemporânea. SciElo. [Online] 
Dezembro de 2010. [Citação: 5 de Abril de 2018.] 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932010000500003. 
Seminério, Franco Lo Presti. 2010. História da Psicologia. Aquivos Brasileiros de Psicolgia 
. [Online] 2010. [Citação: 5 de Abril de 2018.] 
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/abp/article/view/18257. 
Teixeira, Deyviane. 2014. Comportamento organizacional. [Online] 29 de Dezembro de 
2014. [Citação: 5 de Abril de 2018.] http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/o-
que-e-comportamento-organizacional/83641/.

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