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Exercícios orçamento público todas as bancas

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Faculdade	de	Direito	da	Universidade	de	São	Paulo	
Departamento	de	Direito	Econômico	e	Financeiro	
Direito	Financeiro	(DEF0211)	–	Período	Diurno	–	Turmas	11	e	12	
	
Professor	Associado	JOSÉ	MAURÍCIO	CONTI	
Coletânea	de	Questões	
Organização:	 Julio	 Cesar	 Moreira	 Barboza	 (Monitor	 Responsável);	 Ana	 Paula	 Chudzinski	 Tavassi,	 Gabriela	
Monteiro	 Avelino,	 Isac	 Silveira	 da	 Costa,	 João	 Victor	 Brandão,	 Luis	 Gustavo	 Faria	 Guimarães,	 Rafael	 Pereira	
Fernandes,	Talita	Salgado	da	Rocha.	
As	 questões	 foram	 extraídas	 de	 diversos	 concursos	 públicos	 nos	 quais	 a	 disciplina	 de	 Direito	 Financeiro	 é	
cobrada	e	foram	organizadas	de	acordo	com	o	programa	das	aulas	teóricas,	sem,	contudo,	se	limitar	ao	conteúdo	
exposto	em	sala.	Nem	sempre	foi	possível	classificar	adequadamente	uma	questão	em	um	único	item,	por	isso	é	
possível	 encontrar	 itens	 a	 serem	 julgados,	 por	 exemplo,	 que	 envolvem	 mais	 de	 um	 tópico	 do	 programa.	 O	
gabarito	é	apresentado	ao	final	do	documento,	após	as	questões.	
São	Paulo,	Inverno	de	2015	
Monitores	de	Direito	Financeiro	
	
Sumário	
1.  Noções	Introdutórias	.................................................................................................................................................................................	2 
2.  Receita	Pública	..............................................................................................................................................................................................	6 
3.  Despesa	Pública	.........................................................................................................................................................................................	10 
4.  Orçamento	Público	...................................................................................................................................................................................	13 
5.  Fiscalização	Financeira	e	Orçamentária	.........................................................................................................................................	21 
6.  Crédito	Público	...........................................................................................................................................................................................	26 
Gabarito	....................................................................................................................................................................................................................	29 
Noções	Introdutórias	....................................................................................................................................................................................	29 
Receita	Pública	.................................................................................................................................................................................................	29 
Despesa	Pública	...............................................................................................................................................................................................	29 
Orçamento	Público	.........................................................................................................................................................................................	29 
Fiscalização	Financeira	e	Orçamentária	...............................................................................................................................................	30 
Crédito	Público	.................................................................................................................................................................................................	31 
	
	
2	
	
1. Noções	Introdutórias	
Tópicos:	
 As	necessidades	públicas	e	a	atividade	financeira	do	Estado.	
 Ciências	das	Finanças	e	Direito	Financeiro.	História	e	evolução	do	Direito	Financeiro.	
 Direito	Financeiro:	definição,	princípios	e	conteúdo.	Política	financeira.	
 Normas	gerais	de	Direito	Financeiro.	A	Lei	4.320/64	e	a	Lei	de	Responsabilidade	Fiscal	(LC	101/2000).	
	
1.1. 	(Femperj/TCE‐RJ/Analista	 de	 Controle	
Externo	 (Ciências	 Contábeis)/2012)	
Segundo	 a	 Constituição	 da	República,	 é	
correto	afirmar	que:		
A)	 os	 créditos	 adicionais	 e	 extraordinários	 terão	
vigência	 no	 exercício	 financeiro	 em	 que	 foram	
autorizados	e	no	ano	civil	imediatamente	seguinte;		
B)	 a	 abertura	 de	 crédito	 extraordinário	 somente	
será	 admitida	 para	 atender	 a	 despesas	
imprevisíveis	 e	 urgentes,	 como	 as	 decorrentes	 de	
guerra,	comoção	interna	ou	calamidade	pública;		
C)	 os	 recursos	 correspondentes	 às	 dotações	
orçamentárias,	 compreendidos	 os	 créditos	
suplementares	 e	 especiais,	 destinados	 aos	 órgãos	
dos	 Poderes	 Legislativo,	 Judiciário,	 do	 Ministério	
Público	 e	 da	 Defensoria	 Pública,	 ser‐lhe‐ão	
entregues	 até	 o	 último	 dia	 útil	 de	 cada	 mês,	 em	
duodécimos;		
D)	a	despesa	com	pessoal	ativo	e	 inativo	da	União,	
dos	 Estados,	 do	 Distrito	 Federal	 e	 dos	 Municípios	
não	poderá	exceder	os	 limites	estabelecidos	em	 lei	
ordinária;		
E)	como	regra	é	permitida	a	vinculação	de	receitas	
próprias	geradas	pelos	impostos.	
1.2. (Femperj/TCE‐RJ/Analista	 de	 Controle	
Externo	 (Ciências	 Contábeis)/2012)	
Sobre	a	lei	orçamentária	anual,	é	correto	
afirmar	que:		
A)	 não	 poderá	 autorizar	 ao	 Poder	 Executivo	 abrir	
créditos	suplementares;		
B)	todas	as	receitas	e	despesas	constarão	pelos	seus	
totais,	vedadas	quaisquer	deduções;		
C)	 deverá	 consignar	 dotações	 globais	 destinadas	 a	
atender	a	despesas	de	pessoal,	material,	serviços	de	
terceiros,	transferências	ou	quaisquer	outras;		
D)	 compreenderá	 todas	 as	 receitas,	 exceto	 as	
receitas	decorrentes	de	operações	de	crédito;		
E)	não	está	adstrita	ao	princípio	da	evidenciação,	ou	
seja,	 o	 de	 revelar	 com	 clareza	 o	 que	 o	 governo	
pretende	 atingir	 para	 cumprir	 suas	 obrigações	
perante	a	sociedade.	
1.3. (Femperj/TCE‐RJ/Analista	 de	 Controle	
Externo	 (Ciências	 Contábeis)/2012)	
Sobre	a	Lei	de	Diretrizes	Orçamentárias,	
é	correto	afirmar:		
A)	 estabelece	 as	 diretrizes,	 objetivos	 e	 metas	 da	
Administração	Pública	para	 as	despesas	de	 capital,	
definindo	 o	 planejamento	 das	 atividades	
governamentais;		
B)	não	poderá	dispor	sobre	limitação	de	empenho;		
C)	compreende	o	orçamento	fiscal,	de	investimento	
e	de	seguridade	social;		
D)	 disporá	 sobre	 o	 equilíbrio	 entre	 receitas	 e	
despesas;		
E)	estima	a	receita	e	fixa	a	despesa.	
1.4. (Femperj/TCE‐RJ/Analista	 de	 Controle	
Externo	 (Ciências	 Contábeis)/2012)	
Segundo	 a	 Constituição	 da	República,	 é	
permitido:		
A)	início	de	programas	ou	de	projetos	não	incluídos	
na	Lei	Orçamentária	Anual;		
B)	 transposição,	 remanejamento	 ou	 transferência	
de	recursos	de	uma	categoria	de	programação	para	
outra	 ou	 de	 um	 órgão	 para	 outro,	 sem	 prévia	
autorização	legislativa;		
C)	concessão	ou	utilização	de	créditos	ilimitados;		
D)	abertura	de	crédito	suplementar	ou	especial	com	
a	 prévia	 autorização	 legislativa	 e	 com	 a	 indicação	
dos	recursos	correspondentes;		
E)	 instituição	de	 fundos	de	qualquer	natureza,	sem	
prévia	autorização	legislativa.	
1.5. 	(Cespe/TCU/Analista	 de	 Controle	
Externo/2007)	 Julgue	 as	 afirmações	 a	
seguir.		
A	 O	 ciclo	 orçamentário,	 também	 denominado	
processo	orçamentário,	 corresponde	ao	período	de	
tempo	em	que	se	processam	as	atividades	típicas	do	
orçamento	 público,	 desde	 sua	 concepção	 até	 sua	
3	
	
apreciação	 final.	 As	 emendas	 ao	 projeto	 de	 lei	 do	
orçamento	anual	ou	aos	projetos	que	o	modifiquem	
somente	 podem	 ser	 aprovadas	 caso	 sejam	
compatíveis	 com	 o	 plano	 plurianual	 (PPA)	 e	 coma	
lei	das	diretrizes	orçamentárias	(LDO).		
B	 A	 LDOfoi	 introduzida	 no	 direito	 financeiro	
brasileiro	 pela	 Constituição	 Federal	 de	 1988,	
tornando‐se,	a	partir	de	então,	o	elo	entre	o	PPA	e	a	
Lei	Orçamentária	Anual.	A	LDO	é	o	instrumento	que	
expressa	 o	 planejamento	 dos	 governos	 federal,	
estadual,	 distrital	 e	municipal	 para	 um	 período	 de	
quatro	 anos,	 objetivando	 garantir	 a	 continuidade	
dos	 planos	 e	 programas	 instituídos	 pelo	 governo	
anterior.	
1.6. 	(Cespe/TCU/Auditor	 (Ministro	
Substituto)/2006)	 Com	 base	 nos	
conceitos	gerais	e	princípios	relativos	ao	
orçamento	 público,	 julgue	 os	 itens	 que	
se	seguem.	
A	O	orçamento	público	compreende,	de	um	 lado,	a	
autorização	 para	 a	 arrecadação	 da	 receita,	 e	 de	
outro,	o	limite	para	a	realização	da	despesa.	
B	 Com	 a	 difusão	 da	 doutrina	 keynesiana,	 o	
orçamento	 público	 consolidou‐se	 como	 um	
instrumento	 de	 política	 fiscal,	 visando	 à	
estabilização	ou	à	expansão	da	atividade	econômica	
dos	países.	
C	A	 inclusão	do	serviço	da	dívida	e	das	receitas	de	
convênios	e	demais	recursos	próprios	relativos	aos	
diversos	 órgãos	 e	 entidades	 da	 administração	
pública	 nos	 orçamentos	 públicos	 resultou	 da	
aplicação	do	princípio	da	totalidade.	
1.7. (Cespe/TCU/Auditor	 Federal	 de	
Controle	 Externo/2013)	 A	 respeito	 dos	
orçamentos	 públicos,	 julgue	 os	 itens	
seguintes.	
A	Configura	crime	de	responsabilidade	a	realização	
de	 investimento	 público	 cuja	 execução	 ultrapasse	
um	 exercício	 financeiro,	 caso	 a	 inclusão	 desse	
investimento	 não	 tenha	 sido	 feita	 no	 plano	
plurianual	e	inexista	lei	que	autorize	essa	inclusão.	
B	Os	orçamentos	anuais,	as	diretrizes	orçamentárias	
e	o	plano	plurianual	são	disciplinados	por	 leis	cuja	
iniciativa	é	do	Poder	Executivo.	
C	A	LDO/2013	prevê	que,	no	caso	de	frustração	da	
receita	 que	 venha	 a	 comprometer	 o	 cumprimento	
das	 metas	 de	 resultado	 primário	 ou	 nominal,	 o	
Poder	 Executivo	 efetuará	 automaticamente,	 a	
qualquer	tempo,	o	contingenciamento	das	dotações	
e	a	 retenção	dos	recursos	correspondentes	a	 todos	
os	poderes	e	ao	Ministério	Público,	situação	que	só	
se	reverterá	se	houver	plena	recuperação	da	receita	
inicialmente	estimada	antes	do	final	do	exercício.	
D	 De	 acordo	 com	 a	 legislação	 em	 vigor,	 toda	 ação	
finalística	 do	 governo	 federal	 deve	 ser	 estruturada	
em	 programas	 orientados	 para	 a	 consecução	 dos	
objetivos	 estratégicos	 definidos	 para	 o	 período	 do	
plano.	 Os	 programas	 serão	 estabelecidos	 em	 atos	
próprios	 de	 cada	 ente	 da	 Federação,	 mas	 deverão	
privilegiar	 a	 descentralização,	 a	 integração	 com	
estados	e	municípios	e	a	formação	de	parcerias	com	
o	setor	privado.	
1.8. 	(CESPE/TRF	 1ª	 Região/Juiz/2013)	 De	
acordo	com	o	princípio	da	não	afetação	
da	receita	de	impostos,	que	rege	tanto	o	
direito	 financeiro	quanto	o	tributário,	o	
legislador	 é	 proibido	 de	 vincular	 a	
receita	 de	 impostos	 a	 órgão,	 fundo	 ou	
despesa.	 Todavia,	 a	 despeito	 desse	
princípio,	 o	 legislador	 pode	 vincular	 a	
receita	do	imposto	de	renda	a:	
A)	pagamento	da	dívida	pública	mobiliária	federal.	
B)	convênios	para	atender	a	despesas	imprevisíveis	
e	urgentes	decorrentes	de	calamidades	públicas.	
C)	despesas	com	aposentadorias	do	RGPS.	
D)	 prestação	 de	 garantias	 às	 operações	 de	 crédito	
por	antecipação	de	receita.	
E)	despesas	com	assistência	social	
1.9. 	(FCC/TRE‐PR/Analista	 Judiciário	
(Contabilidade)/2012)	 Em	 relação	 à	
elaboração,	 discussão,	 votação	 e	
aprovação	 da	 proposta	 orçamentária,	 é	
correto	afirmar	que		
A)	as	emendas	ao	projeto	de	lei	do	orçamento	anual	
somente	 podem	 ser	 aprovadas	 caso	 sejam	
compatíveis	com	o	Plano	Plurianual	e	com	a	Lei	das	
Diretrizes	Orçamentárias.	
B)	 a	 Lei	 Orçamentária	 Anual	 deverá	 conter	 Anexo	
de	 Riscos	 Fiscais,	 no	 qual	 serão	 avaliados	 os	
passivos	 contingentes	 capazes	 de	 afetar	 as	 contas	
públicas.	
C)	 o	 Ministério	 Público,	 por	 ter	 assegurada	 a	 sua	
autonomia	 administrativa	 e	 financeira	 pela	
Constituição	 Federal,	 não	 precisa	 respeitar	 os	
limites	fixados	pela	Lei	de	Diretrizes	Orçamentárias	
na	elaboração	de	sua	proposta	orçamentária.	
D)	a	utilização	de	 recursos	dos	orçamentos	 fiscal	e	
da	 seguridade	 social	 para	 suprir	 necessidades	 ou	
cobrir	 déficit	 de	 empresas	 é	 permitida,	 desde	 que	
autorizada	 por	 decreto	 do	 Chefe	 do	 Poder	
Executivo.	
4	
	
E)	 o	 projeto	 de	 Lei	 Orçamentária	 Anual	 para	 o	
exercício	seguinte	deve	ser	apresentado	pelo	Poder	
Executivo	para	apreciação	do	Poder	Legislativo	até	
o	 último	 dia	 útil	 do	 mês	 de	 abril	 do	 exercício	
corrente.	
	
1.10. (FCC/TRE‐AP/Analista	 Judiciário	
(Contabilidade)/2011)	 São	
instrumentos	de	planejamento	do	 setor	
público,	 previstos	 na	 Constituição	
Federal	 e	 elaborados	 por	 leis	 de	
iniciativa		
A)	 do	 Poder	 Executivo:	 o	 plano	 plurianual,	 as	
diretrizes	orçamentárias	e	os	orçamentos	anuais.	
B)	 da	 Administração	 Direta	 e	 da	 Indireta:	 o	 plano	
plurianual,	 as	 diretrizes	 orçamentárias	 e	 os	
orçamentos	 fiscal,	 da	 seguridade	 social	 e	 das	
empresas	estatais.	
C)	 do	 Poder	 Executivo:	 o	 plano	 plurianual,	 as	
diretrizes	orçamentárias	e	os	relatórios	Resumidos	
da	Execução	Orçamentária	e	Gestão	Fiscal.	
D)	 do	 Poder	 Executivo	 e	 Legislativo:	 os	 planos,	
orçamentos	 e	 as	 diretrizes	 orçamentárias	 e	 os	
relatórios	 Resumidos	 da	 Execução	 Orçamentária	 e	
Gestão	Fiscal.	
E)	de	qualquer	um	dos	Poderes:	o	plano	plurianual,	
as	diretrizes	orçamentárias	e	os	orçamentos	anuais.	
1.11. (FCC/TJ‐PE/Analista	 Judiciário	
(Contabilidade)/2012)	 Conforme	 a	
Constituição	 Federal	 vigente,	 a	 lei	 que	
estabelece	 as	 prioridades	 para	 o	
exercício	 financeiro	 subsequente,	
orienta	 a	 elaboração	 do	 orçamento,	
dispõe	 sobe	 as	 alterações	 na	 legislação	
tributária	 e	 estabelece	 a	 política	 de	
aplicação	 das	 agências	 financeiras	 de	
fomento,	 bem	 como	 define	 as	 metas	 e	
prioridades	em	 termos	de	programas	a	
executar	pelo	governo	é	a	Lei	
A)	do	Orçamento	Anual.	
B)	do	Plano	Plurianual.	
C)	de	Responsabilidade	Fiscal.	
D)	de	Diretrizes	Orçamentárias.	
E)	da	Seguridade	Social.	
1.12. (ESAF/MPOG/EPPGG/2013)	 O	 modelo	
orçamentário	 brasileiro	 é	 definido	 na	
Constituição	Federal	de	1988	do	Brasil.	
Compõe‐se	 de	 três	 instrumentos:	 o	
Plano	 Plurianual	 –	 PPA,	 a	 Lei	 de	
Diretrizes	Orçamentárias	 –	LDO	 e	 a	Lei	
Orçamentária	 Anual	 –	 LOA,	 conforme	
informa	 o	 art.	 165:	 Art.	 165.	 Leis	 de	
iniciativa	 do	 Poder	 Executivo	
estabelecerão:	I	‐	o	plano	plurianual;	II	‐	
as	 diretrizes	 orçamentárias;	 III	 ‐	 os	
orçamentos	 anuais.	 Acerca	 do	
Planejamento	 no	 Brasil	 após	 a	
Constituição	 de	 1988,	 assinale	 a	 opção	
correta.	
A)	O	PPA,	 com	vigência	 de	 quatro	 anos,	 tem	 como	
função	 enunciar	 as	 políticas	 públicas	 e	 respectivas	
prioridades	para	o	exercício	seguinte.	
B)	Cabe	à	LDO	estabelecer	as	diretrizes,	objetivos	e	
metas	de	médio	prazo	da	administração	pública.		
C)	 A	 LOA,	 ao	 identificar	 no	 PPA	 as	 ações	 que	
receberão	prioridade	no	exercício	seguinte,	torna‐se	
o	elo	entre	o	PPA,	que	 funciona	como	um	plano	de	
médio	prazo	do	governo.	
D)	A	LOA	é	a	 lei	orçamentária	da	União	que	estima	
receitas	 e	 fixa	 as	 despesas	 para	 um	 exercício	
financeiro.	De	um	lado,	permite	avaliar	as	fontes	de	
recursos	 públicos	 no	 universo	 dos	 contribuintes	 e,	
de	outro,	quem	são	os	beneficiários	desses	recursos.	
E)	 A	 LDO	 tem	 como	 principais	 objetivos	 estimar	 a	
receita	 e	 fixar	 a	 programação	 das	 despesas	 para	 o	
exercício	financeiro.	
1.13. (ESAF/MPOG/EPPGG/2013)	 A	 Lei	
Orçamentária	Anual	(LOA)	da	União	está	
mencionada	e	detalhada	na	Constituição	
Federal	 no	 art.	 165.	 Estipula	 o	 §	 5o	 do	
artigo	165	da	Constituição	de	1988	que	a	
Lei	OrçamentáriaAnual	compreenderá:		
A)	 o	 orçamento	 fiscal	 referente	 aos	 Poderes	 da	
União.	
	
B)	 os	 fundos,	 órgãos	 e	 entidades	 da	 administração	
direta	e	 indireta,	excluídas	as	fundações	instituídas	
e	mantidas	pelo	Poder	Público.	
	
C)	 o	 orçamento	 de	 investimento	 das	 empresas	 em	
que	a	União,	direta	ou	indiretamente,	detenha	ações,	
independente	 de	 possuir	 maioria	 do	 capital	 social	
com	direito	a	voto.	
	
D)	 o	 orçamento	 da	 seguridade	 social,	 não	
abrangendo	as	entidades	e	órgãos	a	ela	vinculados,	
da	administração	direta	ou	indireta.	
	
E)	 os	 fundos	 e	 fundações	 instituídos	 e	 mantidos	
pelo	Poder	Público	não	são	passíveis	de	inclusão	na	
LOA.	
	
5	
	
1.14. (ESAF/MPOG/EPPGG/2013)	 Apesar	 da	
intenção	da	Constituição	de	harmonizar	
os	 diversos	 instrumentos	 de	
planejamento,	 alguns	 autores	 citam	
algumas	 inconsistências	 entre	 eles	
(LOAS,	LDO	e	PPA).	Afirma‐se	haver	falta	
de	 consonância,	 compatibilidade	 e	
integração	entre	o	PPA,	a	LDO	e	a	LOA.	
Entre	 as	 principais	 inconsistências,	
pode‐se	mencionar	as	abaixo,	exceto:		
A)	 falta	 de	 coerência	 entre	 o	 que	 foi	 planejado	 no	
PPA	e	as	metas	físicas	estabelecidas	nas	LDOs.	
	
B)	 execução	 orçamentária	 de	 programas	 do	
orçamento	 de	 investimento	 das	 estatais	 acima	 da	
dotação	autorizada	na	LOA.	
	
C)	 programas	 prioritários	 que	 não	 foram	
executados.	
	
D)	 divergências	 entre	 as	 metas	 prioritárias	
estipuladas	pelo	Governo	na	LDO	e	as	efetivamente	
registradas	na	LOA.	
	
E)	 a	 obrigatoriedade	 das	 Estatais,	 operando	 nas	
condições	 e	 segundo	 as	 exigências	 do	mercado,	 de	
ter	 suas	 despesas	 e	 receitas	 operacionais	
integrando	o	orçamento	público.		
1.15. 	(AOCP/TCE‐PA/Auditor	 (Conselheiro	
Substituto)/2011)	De	acordo	com	o	art.	
165.	da	Constituição	Federal,	são	Leis	de	
iniciativa	 do	 Poder	 Executivo:	 o	
estabelecimento	 do	 plano	 plurianual,	
das	 diretrizes	 orçamentárias	 e	 dos	
orçamentos	 anuais.	 O	 parágrafo	 3º	 diz	
que	 “O	 Poder	 Executivo	 publicará,	 até	
trinta	dias	após	o	encerramento	de	cada	
bimestre,	 relatório	 resumido	 da	
execução	 orçamentária.”	 E	 o	 parágrafo	
4º	 afirma	 que	 “Os	 planos	 e	 programas	
nacionais,	regionais	e	setoriais	previstos	
nesta	Constituição	serão	elaborados	em	
consonância	 com	 o	 plano	 plurianual	 e	
apreciados	 pelo	 Congresso	 Nacional.”	
Outros	três	artigos	definem	o	que	devem	
conter	 as	 leis	 do	 plano	 plurianual	 (1),	
das	 diretrizes	 orçamentárias	 (2)	 e	 dos	
orçamentos	 anuais	 (3),	 que	 são,	
respectivamente,	 dentre	 outros	
aspectos,	os	seguintes:	
A)	as	diretrizes,	objetivos	e	metas	da	administração	
pública	federal	para	as	despesas	de	capital	e	outras	
delas	decorrentes	e	para	as	relativas	aos	programas	
de	duração	 continuada	 (1);	 as	metas	 e	 prioridades	
da	 administração	 pública	 federal,	 incluindo	 as	
despesas	 de	 capital	 para	 o	 exercício	 financeiro	
subsequente	 (2);	 planos	 de	 arrecadação,	
investimentos	e	seguridade	social	(3).	
B)	 de	 forma	 regionalizada,	 disporá	 sobre	 as	
alterações	 na	 legislação	 tributária	 e	 estabelecerá	 a	
política	 de	 aplicação	 das	 agências	 financeiras	
oficiais	 de	 fomento	 (1);	 as	 diretrizes,	 objetivos	 e	
metas	 da	 administração	 pública	 federal	 para	 as	
despesas	 de	 capital	 (2);	 as	metas	 e	 prioridades	 da	
administração	pública	federal	(3).	
C)	de	forma	regionalizada,	as	diretrizes,	objetivos	e	
metas	 da	 administração	 pública	 federal	 para	 as	
despesas	 de	 capital	 e	 outras	 delas	 decorrentes	 e	
para	 as	 relativas	 aos	 programas	 de	 duração	
continuada	 (1);	 planos	 de	 arrecadação,	
investimentos	e	seguridade	social	(2);	programas	de	
duração	continuada	(3).		
D)	de	forma	regionalizada,	as	diretrizes,	objetivos	e	
metas	 da	 administração	 pública	 federal	 para	 as	
despesas	 de	 capital	 e	 outras	 delas	 decorrentes	 e	
para	 as	 relativas	 aos	 programas	 de	 duração	
continuada	 (1);	 planos	 de	 arrecadação,	
investimentos	 e	 seguridade	 social	 (2);	 as	 metas	 e	
prioridades	 da	 administração	 pública	 federal,	
incluindo	 as	 despesas	 de	 capital	 para	 o	 exercício	
financeiro	subsequente	(3).	
E)	 o	 orçamento	 fiscal	 referente	 aos	 Poderes	 da	
União,	 seus	 fundos,	 órgãos	 e	 entidades	 da	
administração	direta	e	indireta,	inclusive	fundações	
instituídas	 e	 mantidas	 pelo	 Poder	 Público	 (1);	 o	
orçamento	de	investimento	das	empresas	em	que	a	
União,	 direta	 ou	 indiretamente,	 detenha	 a	 maioria	
do	capital	social	com	direito	a	voto	(2);	o	orçamento	
da	seguridade	social,	abrangendo	todas	as	entidades	
e	 órgãos	 a	 ela	 vinculados,	 da	 administração	 direta	
ou	 indireta,	 bem	 como	 os	 fundos	 e	 fundações	
instituídos	e	mantidos	pelo	Poder	Público	(3).	


6	
	
2. Receita	Pública	
Tópicos:	
 Entradas	e	receitas.	Conceito	e	classificações.	
o Receitas	originárias.	Receitas	patrimonial,	agropecuária,	industrial	e	de	serviços.	Receitas	oriundas	
de	minerais	e	energia.	Teoria	dos	preços.	Taxa	e	preço	público.	
o Receitas	derivadas.	Receita	tributária:	impostos,	taxas	e	contribuições.	Receitas	de	multas.	
o A	Lei	de	Responsabilidade	Fiscal	e	as	receitas	públicas:	previsão,	arrecadação	e	renúncia	de	receitas.	
 A	extrafiscalidade.	
 Federalismo	fiscal	e	pacto	federativo.	
o Repartição	de	fontes	de	receita:	a	discriminação	da	competência	tributária.	
o Repartição	 do	 produto	 da	 arrecadação:	 as	 transferências	 intergovernamentais.	 Os	 fundos	
constitucionais.	
o A	autonomia	financeira	dos	entes	federados	e	dos	poderes	constituídos.	
	
2.1. 	(Cespe/TCDF/Analista	 de	
Administração	 Pública/2013)	 Com	
relação	à	receita	pública,	julgue	os	itens	
subsequentes.	
A	 Eventual	 superávit	 financeiro	 apurado	 pelo	
governo	 federal,	 em	 determinado	 exercício,	 no	
orçamento	 fiscal	não	poderá	ser	reconhecido	como	
receita	no	exercício	financeiro	subsequente.	
B	 Antes	 de	 proceder	 ao	 registro	 de	 uma	 receita	
extraorçamentária,	 o	 órgão	 público	 deve,	 em	
primeiro	 lugar,	 definir	 a	 categoria	 econômica	 em	
que	o	registro	será	feito.	
2.2. (FGV/Senado	 Federal/Consultor	
Legislativo	 –	 Consultoria	 e	
Assessoramento	 em	 Orçamentos/2012)	
Os	 municípios	 podem	 receber	
transferências	 voluntárias	 da	 União.	
Para	tanto,	eles	devem	estar	quites	com	
diversas	 obrigações	 exigidas	 pela	
legislação	 pertinente.	 Nesse	 sentido,	
NÃO	 faz	parte	de	uma	obrigação	 listada	
no	 Cadastro	Único	 de	 Convênio	 (CAUC)	
do	Tesouro	Nacional:	
A)	 Publicação	 de	 Relatório	 Resumido	 de	 Execução	
Orçamentária.	
B)	Publicação	de	Relatório	de	Gestão	Fiscal.	
C)	Observância	de	transparência	na	gestão	fiscal.	
D)	Exercício	de	plena	competência	tributária.	
E)	Regularidade	previdenciária.	
2.3. (FGV/Senado	 Federal/Consultor	
Legislativo	 –	 Consultoria	 e	
Assessoramento	 em	 Orçamentos/2012)	
Considerando	 os	 índices	 definidos	 pela	
Lei	 de	 Responsabilidade	 Fiscal	 (Lei	
Complementar	nº	101,	de	4	de	maio	de	
2000)	 e	 pela	Resolução	 nº	 40/2001	 do	
Senado	Federal	como	limites	máximos	a	
serem	 respeitados	 anualmente	 por	
Estados	 e	 Municípios,	 assinale	 a	
alternativa	 em	 que	 os	 índices	
correspondam	 aos	 dispositivos	
regulamentados	 por	 essas	 normas,	
respectivamente	 para	 os	 indicadores	
“Gastos	 com	 Pessoal/Receita	 Corrente	
Líquida”	 e	 “Dívida	 Consolidada	
Líquida/Receita	Corrente	Líquida”:	
A)	50%	nos	Municípios	e	120%	nos	Estados.	
B)	60%	nos	Estados	e	200%	nos	Municípios.	
C)	60%	nos	Municípios	e	200%	nos	Estados.	
D)	50%	nos	Estados	e	120%	nos	Municípios.	
E)	60%	nos	Municípios	e	120%	nos	Estados.	
2.4. (FGV/Senado	 Federal/Consultor	
Legislativo	 –	 Consultoria	 e	
Assessoramento	 em	 Orçamentos/2008)	
Sobre	 o	 Federalismo	 Fiscal,	 NÃO	 é	
correto	afirmar	que:	
A)	o	princípio	básico	do	Federalismo	Fiscal	consiste	
ematribuir	 responsabilidades	 pela	 provisão	 de	
bens	 e	 serviços	 de	 acordo	 com	 a	 abrangência	
geográfica	dos	benefícios	recebidos	pela	população.	
B)	 um	 dos	 principais	 problemas	 existentes	 em	
qualquer	 Federação	diz	 respeito	 à	distribuição	das	
bases	 tributárias	 entre	 os	 governos	 e	 a	 posterior	
repartição	das	receitas	tributárias.	
C)	 no	 Brasil,	 a	 Constituição	 Federal	 vigente	 não	
define	 claramente	 a	 atribuição	 das	 competências	
tributárias	 e	 a	 repartição	 das	 receitas	 entre	 cada	
7	
	
esfera	 de	 governo,	 e,portanto,	 há	 possibilidade	 de	
sobreposição	de	competências.	
D)	 uma	 característica	 do	 sistema	 tributário	
brasileiro	que	foge	à	tradição	internacional	é	o	fato	
de	 existirem	 dois	 impostos	 sobre	 produção	 e	
circulação,	 do	 tipo	 Imposto	 sobre	 Valor	 Agregado,	
sendo	cada	um	administrado	por	um	nível	distinto	
de	governo.	
E)	 o	 mecanismo	 de	 transferências	
intergovernamentais	 tem	 por	 objetivo	 básico	
corrigir	 os	 problemas	 de	 desequilíbrios	 verticais	
(descompassos	 entre	 a	 capacidade	de	 tributar	 e	 as	
responsabilidades	de	gastos	entre	os	diversos	níveis	
governamentais)	e	horizontais	(descompassos	entre	
os	níveis	de	renda	de	governos	no	mesmo	nível	de	
hierarquia)existentes	em	qualquer	Federação.	
2.5. (Cespe/TCE‐TO/Analista	 de	 Controle	
Externo/2009)	 As	 receitas	 públicas	
originárias:	
A)	compreendem	os	tributos	e	as	multas,	 fiscais	ou	
não.	
B)	 são	 auferidas	 pelo	 Estado	 em	 decorrência	 da	
exploração	do	próprio	patrimônio.	
C)	 são	 as	 provenientes	 de	 bens	 pertencentes	 ao	
patrimônio	 dos	 particulares,	 constituindo	 receitas	
obrigatórias.	
D)	são	eventuais,	não	permanentes,	 imprevisíveis	e	
não	integram	permanentemente	o	orçamento,	como	
as	doações.	
E)	 classificam‐se	em	receitas	originárias	de	custeio	
e	de	transferências	correntes,	que	se	limitam	a	criar	
rendimentos	para	os	indivíduos.	
2.6. (ESAF/MPOG/Analista	 de	 Planejamento	
e	Orçamento/2010)	O	federalismo	fiscal	
brasileiro	 tem,	 como	 uma	 de	 suas	
premissas,	 uma	 rígida	 discriminação	
constitucional	 de	 rendas,	 capaz	 de	
assegurar	 a	 autonomia	 financeira	 das	
entidades	 que	 compõem	 a	 Federação.	
Entre	 as	 técnicas	 de	 repartição	 de	
receitas	 tributárias,	 destaca‐se	 a	
discriminação	 pelo	 produto	 mediante	
participação	 direta	 e	 indireta	 na	
arrecadação.	 Levando‐se	 isso	 em	
consideração,	indique	a	opção	correta.	
A)	 A	 parcela	 do	 imposto	 estadual	 sobre	 operações	
relativas	 à	 circulação	 de	 mercadorias	 e	 sobre	
prestações	de	serviços	de	transporte	interestadual	e	
intermunicipal	e	de	comunicação,	a	que	se	refere	o	
art.	 158,	 IV,	 da	 Carta	 Magna,	 pertence,	 de	 pleno	
direito,	 aos	 Municípios,	 mas	 o	 repasse	 da	 quota	
constitucionalmente	 devida	 pode	 sujeitar‐se	 a	
condição	prevista	em	programas	de	benefício	fiscal	
de	âmbito	estadual.	
B)	 A	 obrigatoriedade	 das	 transferências	
intergovernamentais,	 sob	 a	 forma	 de	 participação	
direta	 automática,	 não	 inibe	 eventual	 renúncia	 ou	
concessão	 de	 incentivos	 ou	 benefícios	 de	 natureza	
fiscal	incidentes	sobre	o	tributo	objeto	da	repartição	
constitucional	 de	 rendas,	 tampouco	 enseja	
compensação	 financeira	 ao	 ente	 federativo	
destinatário	 da	 partilha,	 por	 não	 fazer	 jus	 este	 ao	
repasse	 integral	 da	 parcela	 que	 lhe	 cabe	 sobre	 a	
arrecadação	 bruta	 anterior	 à	 renúncia	 de	 receita	
correspondente.	
C)	 As	 parcelas	 do	 ICMS	 pertencentes	 aos	
Municípios,	 previsto	 no	 inciso	 IV	 do	 art.	 158	 da	
Constituição	 Federal,	 podem	 ser	 recebidas	 sob	 a	
forma	 de	 títulos	 públicos,	 convertidos	 em	 moeda	
corrente	 nacional,	 e	 repassados,	 a	 esses,	 pela	
Secretaria	 da	 Fazenda,	 no	 dia	 do	 resgate	 dos	
certificados.	
D)	 É	 vedado	 ao	 Estado	 impor	 condições	 para	
entrega	 aos	 Municípios	 das	 parcelas	 que	 lhes	
compete	na	repartição	das	receitas	tributárias,	salvo	
retenção	e	compensação	de	verbas	municipais	com	
débito	 de	 energia	 elétrica	 perante	 sociedade	 de	
economia	mista.	
E)	A	forma	de	cálculo	do	valor	adicionado,	para	fins	
de	partilha	da	arrecadação	do	ICMS	fixada	no	inciso	
I	do	parágrafo	único	do	artigo	158	da	Constituição	
Federal,	 é	 matéria	 expressamente	 reservada	 à	 lei	
complementar	estadual.		
2.7. (FCC/PGE‐SE/Procurador	 do	
Estado/2005)	 Considere	 as	 seguintes	
afirmações:	
I.	 Cabe	 à	 lei	 complementar	 dispor	 sobre	 o	
acompanhamento,	 pelos	 Estados	 e	 pelo	 Distrito	
Federal,	do	cálculo	das	quotas	e	da	liberação	de	sua	
participação	no	produto	da	arrecadação	do	imposto	
da	 União	 sobre	 renda	 e	 proventos	 de	 qualquer	
natureza,	 incidente	 na	 fonte,	 sobre	 rendimentos	
pagos,	a	qualquer	título,	por	eles,	suas	autarquias	e	
pelas	fundações	que	instituírem	e	mantiverem.	
II.	 É	 vedada	 a	 retenção	 ou	 qualquer	 restrição	 à	
entrega	 e	 ao	 emprego	 dos	 recursos	 atribuídos	 aos	
Estados,	ao	Distrito	Federal	e	aos	Municípios,	neles	
compreendidos	 adicionais	 e	 acréscimos	 relativos	 a	
impostos.	
III.	 A	 União	 e	 os	 Estados	 podem	 condicionar	 a	
entrega	de	recursos	ao	pagamento	de	seus	créditos,	
inclusive	de	suas	autarquias.	
8	
	
IV.	 Pertencem	 aos	 Estados	 e	 ao	 Distrito	 Federal	
vinte	 por	 cento	 do	 produto	 da	 arrecadação	 do	
imposto	 da	 União	 sobre	 renda	 e	 proventos	 de	
qualquer	 natureza,	 incidente	 na	 fonte,	 sobre	
rendimentos	pagos,	a	qualquer	título,	por	eles,	suas	
autarquias	 e	 pelas	 fundações	 que	 instituírem	 e	
mantiverem.	
Quanto	 à	 repartição	 das	 receitas	 tributárias	
estabelecida	 pela	 Constituição	 Federal	 de	 1988,	
estão	corretas:	
a)	I,	II	e	III,	apenas.	
b)	I,	II	e	IV,	apenas.	
c)	I,	III	e	IV,	apenas.	
d)	II,	III	e	IV,	apenas.	
e)	I,	II,	III	e	IV.	
2.8. (Cesgranrio/Caixa	 Econômica	
Federal/Engenheiro	 Agrônomo/2012)	
Nos	 termos	da	Lei	de	Responsabilidade	
Fiscal,	 considera‐se	 transferência	
voluntária	 a	 entrega	 de	 recursos	
correntes	ou	de	 capital	a	outro	ente	da	
federação,	 a	 título	 de	 cooperação,	
auxílio	 ou	 assistência	 financeira,	 que	
não	 decorra	 de	 determinação	
constitucional,	legal	ou	os	destinados	ao	
Sistema	Único	de	 Saúde.	A	 respeito	das	
transferências	voluntárias,	considere	as	
afirmativas	abaixo.	
I.	 Para	 a	 realização	 de	 transferência	 voluntária,	
exige‐se	dotação	específica.	
II.	 O	 beneficiário	 de	 uma	 transferência	 voluntária	
deve	 comprovar	 o	 cumprimento	 dos	 limites	
constitucionais	relativos	à	educação	e	à	saúde.	
III.	 É	 vedada	 a	 utilização	 de	 recursos	 transferidos	
em	finalidade	diversa	da	pactuada,	com	exceção	do	
investimento	 em	 ações	 de	 educação,	 saúde	 e	
assistência	social.	
É	correto	APENAS	o	que	se	afirma	em	
A)	I	
B)	II	
D)	III	
D)	I	e	II	
E)	II	e	III	
2.9. (Cespe/Câmara	 dos	
Deputados/Consultor	 de	
Orçamentos/2014)	No	que	 se	 refere	 ao	
federalismo	 fiscal	 e	 à	 política	 fiscal,	
julgue	os	itens	subsequentes.	
A	 Compete	 a	 cada	 estado	 a	 definição	 de	 normas	
gerais	para	os	 impostos	de	competência	municipal,	
como	 o	 IPTU	 e	 o	 ISS,	 de	 modo	 que	 tais	 normas	
devem	ser	seguidas	pelos	respectivos	municípios,	os	
quais	têm	competência	legislativa	acessória.	No	que	
tange	 a	 esse	 aspecto,	 inexiste	 norma	 federal	
unificadora.	
	
B	 A	 mobilidade	 da	 base	 do	 imposto	 de	 renda	 da	
pessoa	 física	 pode	 ser	 considerada	 uma	 das	
principais	 razões	 para	 que	 tal	 imposto	 seja	 de	
competência	 federal,	 sendo	 parte	 de	 sua	
arrecadação	 transferida	 para	 estados	 e	municípios	
por	meio	dos	fundos	de	participação.	
	
C	 A	 legislação	 concernente	 à	 divisão	 dos	 recursos	
entre	 os	 entes	 federados	 no	 Brasil	 possui	mais	 de	
uma	 década	 de	 existência,	 sendo	 hoje	 considerada	
consensual	 entre	 os	 afetados.	 De	 acordo	 com	 essa	
legislação,	 os	 recursosdevem	 ser	 divididos	 com	
base	em	critérios	distributivos	e	têm	como	objetivo	
o	combate	às	desigualdades	regionais	
2.10. (Cespe/TCE‐ES/Auditor	 (Conselheiro	
Substituto)/2012)	 Julgue	 os	 itens	 a	
seguir.	
A	Nos	 termos	 da	 Lei	 de	 Responsabilidade	 Fiscal,	 a	
concessão	 de	 benefício	 tributário	 do	 qual	 decorra	
renúncia	de	receita	do	IPI	deve	estar	acompanhada	
de	estimativa	do	impacto	orçamentário‐financeiro	e	
da	correspondente	compensação.	
B	É	dispensada	a	 compensação	para	o	aumento	de	
despesa,	conforme	a	Lei	de	Responsabilidade	Fiscal,	
se	 o	 reajuste	 do	 valor	 do	 benefício	 da	 seguridade	
social	destinar‐se	a	preservar	seu	valor	real.	
2.11. (ESAF/SEFAZ‐SP/APOFP/2009)	 Julgue	 a	
assertiva	 a	 seguir.	 Todo	 ingresso	
constitui	 receita,	mas	 nem	 toda	 receita	
constitui	ingresso.	
	
2.12. (ESAF/ENAP/Técnico	
Superior/ENAP/2006)	 Julgue	 os	 itens	 a	
seguir.		
A	 Receitas	 derivadas	 são	 receitas	 que	 o	 Estado	
aufere,	 tendo	como	procedência,	 coercitiva	ou	não,	
as	 pessoas	 físicas	 e	 jurídicas	 com	 personalidade	
jurídica	 de	 direito	 privado,	 usando	 a	 prerrogativa	
do	 Estado	 de	 tributar	 suas	 rendas,	 patrimônio,	
operações	e	transações	financeiras.	
B	As	 receitas	 originárias	 são	 aquelas	 que	 o	 Estado	
aufere	 das	 suas	 próprias	 fontes	 de	 riqueza,	 em	
decorrência	do	seu	patrimônio	rendoso.	
9	
	
2.13. (Cespe/Ministério	 da	 Saúde/Técnico	
Superior/2008)	 Julgue	 o	 item	
subsequente.	Quando	um	cidadão	paga	o	
imposto	 sobre	 a	 renda	 em	 atraso,	 a	
parcela	 correspondente	 ao	 imposto	 é	
dita	receita	originária,	enquanto	a	multa	
de	 mora	 e	 os	 juros	 sobre	 o	 atraso	 são	
considerados	receita	derivada.	
	
2.14. (ESAF/SEFAZ‐SP/APOFP/2009)	
Constituem	 modalidade	 de	 receita	
derivada,	exceto:	
A)	tributos.	
B)	penalidades	pecuniárias.	
C)	multas	administrativas.	
D)	taxas.	
E)	preços	públicos.	
2.15. (ESAF/TCE‐GO/Auditor	 (Conselheiro	
Substituto)/2007)	Com	relação	ao	preço	
público	 e	 a	 sua	 distinção	 com	 a	 taxa,	
pode‐se	afirmar	que	
A)	a	tarifa	é	uma	receita	pública,	retirada	de	forma	
coercitiva	do	patrimônio	dos	particulares.	
B)	 a	 taxa	 visa	 ao	 lucro	 enquanto	 a	 tarifa	 visa	 ao	
ressarcimento.	
C)	o	preço	público	é	uma	espécie	de	tributo,	pois	a	
sua	exigência	é	compulsória	e	tem	por	base	o	poder	
fiscal	do	Estado.	
D)	a	 tarifa	pode	ser	cobrada	em	razão	do	exercício	
do	poder	de	polícia.	
E)	a	 tarifa	é	uma	receita	originária,	proveniente	da	
intervenção	 do	 Estado,	 por	 meio	 dos	 seus	
associados,	permissionários,	ou	concessionários,	na	
atividade	econômica.	
2.16. (ESAF/ANEEL/Analista/2004)	 No	 que	
diz	 respeito	 à	 receita	 pública,	 não	 se	
pode	afirmar	que	
A)	 a	 tarifa	 é	 o	 termo	 designativo	 dos	 preços	
públicos	 que	 remuneram	 atividades	 estatais	
desenvolvidas	por	órgãos	do	governo,	sob	o	regime	
jurídico	 de	 direito	 privado,	 no	 atendimento	 de	
interesses	secundários	da	população.	
B)	contribuição	de	melhoria	é	o	tributo	destinado	a	
fazer	face	ao	custo	de	obras	públicas	de	que	decorra	
valorização	imobiliária.	
C)	receita	tributária,	receita	patrimonial	e	industrial	
são	exemplos	de	receitas	correntes.	
D)	a	taxa,	ao	contrário	do	imposto,	corresponde,	em	
princípio,	a	uma	contraprestação,	 imediata	e	direta	
do	Estado.	
E)	 receitas	 de	 capital	 são	 provenientes	 de	 multas,	
cobrança	 da	 dívida	 ativa,	 indenizações	 e	
restituições.	
	
10	
	
3. Despesa	Pública	
Tópicos:	
 Conceito,	características	e	classificações.	
 Destinação	de	recursos	para	o	setor	privado.	Subvenções	sociais	e	econômicas.	A	atuação	do	terceiro	setor.	
 Desvio	de	recursos,	corrupção	e	improbidade.	
 Qualidade	do	gasto	público.	Modernização	e	eficiência	da	gestão	publica.	
 Gasto	público	e	as	políticas	públicas.	Democratização	do	gasto	público.	
 Regime	jurídico	e	a	execução	da	despesa	pública.	Os	precatórios	judiciais.	
 Limitação	das	despesas	com	pessoal	e	a	LRF.	
	
3.1. (Cespe/TCDF/Analista	de	Administração	
Pública/2013)	 Acerca	 da	 despesa	
pública,	julgue	os	itens	que	se	seguem.	
A	 As	 despesas	 orçamentárias	 empenhadas	 e	 não	
pagas	 até	 o	 final	 do	 exercício	 serão	 inscritas	 em	
restos	a	pagar	e	constituirão	dívida	flutuante.	
B	No	momento	da	 liquidação	e	do	 reconhecimento	
do	direito	ao	recebimento	de	determinado	valor	por	
meio	 de	 suprimento	 de	 fundos,	 deve‐se	 debitar	 a	
despesa	 orçamentária	 efetiva	 e	 creditar	 o	 passivo	
circulante.	
C	É	vedada	a	realização	de	despesas	públicas	sem	a	
emissão	prévia	da	nota	de	empenho.	
D	 Considere	 que	 determinado	 servidor	 público	
tenha	classificado	uma	despesa	realizada	pelo	órgão	
de	 sua	 lotação	 como	 despesa	 com	 pessoal	 e	
encargos	sociais.	Nesse	caso,	a	classificação	por	ele	
realizada	 representa	 a	 categoria	 econômica	 da	
despesa.	
3.2. 	(Cespe/TCDF/Auditor	 de	 Controle	
Externo/2012)	 Com	 relação	 às	 normas	
básicas	da	LRF	—	Lei	Complementar	n.º	
101/2000	—	e	às	do	Decreto	Distrital	n.º	
32.598/2010,	 julgue	 os	 itens	 que	 se	
seguem.	
A	 As	 despesas	 do	 Banco	 Central	 do	 Brasil	 com	
pessoal,	 com	 encargos	 sociais	 e	 com	 custeio	
administrativo	devem	obrigatoriamente	integrar	as	
despesas	da	União	e	ser	incluídas	na	LOA.	
B	No	âmbito	do	DF,	poderá	ser	celebrado	convênio	
que	 contenha	 cláusula	 de	 cobrança	 de	 taxas	 de	
administração	 ou	 encargo	 assemelhado	 somente	
mediante	 autorização	 expressa	 do	 governador	 do	
DF.	
C	 As	 disposições,	 as	 proibições,	 as	 condições	 e	 os	
limites	constantes	na	LRF	valem	para	o	DF	até	que	
seja	aprovada	lei	complementar	de	âmbito	local	que	
disponha	 sobre	 a	 ação	 planejada	 e	 transparente,	
voltada	 para	 a	 prevenção	 de	 riscos	 e	 Correção	 de	
desvios	 capazes	 de	 afetar	 o	 equilíbrio	 das	 contas	
públicas.	
D	 O	 relatório	 de	 gestão	 fiscal	 deve	 estabelecer	
metas	 anuais,	 em	 valores	 correntes	 e	 constantes,	
para	 a	 receita	 e	 a	 despesa	 públicas,	 resultados	
nominal	e	primário	e	montante	da	dívida	pública.	
TCDF	‐	Auditor	de	Controle	Externo	(2013)	
3.3. (Cespe/TCDF/Auditor	 de	 Controle	
Externo/2013)	Em	relação	às	receitas	e	
despesas	 públicas,	 julgue	 os	 itens	
subsequentes.	
A	Pode	ocorrer	despesa	pública	sem	a	realização	de	
empenho	prévio.	
B	 A	 classificação	 da	 receita	 por	 fonte	 de	 recurso	
atende	 à	 necessidade	 de	 vinculação	 de	 receitas	 e	
despesas	estabelecida	pela	Lei	de	Responsabilidade	
Fiscal.	
C	 O	 pagamento	 de	 despesas	 de	 exercícios	
encerrados	deve,sempre	que	possível,	ser	realizado	
em	ordem	cronológica.	
3.4. (FGV/Senado	 Federal/Consultor	
Legislativo	 –	 Consultoria	 e	
Assessoramento	 em	 Orçamentos/2012)	
É	possível	consolidar	a	Despesa	Pública	
(obtida	pela	somatória	das	despesas	da	
União,	dos	Estados,	do	Distrito	Federal	e	
dos	Municípios)	por:	
A)	Função,	Subfunção	e	Programa.	
B)	 Categoria	 econômica,	 grupos	 de	 natureza	 de	
despesa	e	subfunção.	
C)	 Categoria	 econômica,	 elemento	 de	 despesa,	
projeto	e	atividade.	
D)	Grupos	de	natureza	de	despesa	e	programa.	
E)	Unidade	orçamentária	e	categoria	econômica.	
11	
	
3.5. (FGV/Senado	 Federal/Consultor	
Legislativo	 –	 Consultoria	 e	
Assessoramento	 em	 Orçamentos/2008)	
A	despesa	deve	passar	pelo	processo	de	
verificação	 do	 direito	 adquirido	 do	
credor,	 antes	 de	 ser	 paga.	 Esse	
procedimento	 tem	 como	 objetivo	
verificar	a	importância	exata	a	pagar	e	a	
quem	 se	 deve	 pagar,	 para	 extinguir	 a	
obrigação.	 É	 certo	 que	 antes	 deve	 ser	
criada	 a	 obrigação	 de	 pagamento	 que	
constitui	 ato	 praticado	 por	 autoridade	
competente	para	tal	fim.	Os	dois	estágios	
da	 despesa	 citados	 são,	
respectivamente:	
A)	licitação	e	liquidação.	
B)	liquidação	e	fixação.	
C)	liquidação	e	pagamento.	
D)	liquidação	e	empenho.	
E)	licitação	e	empenho.	
3.6. (Cespe/TCU/Analistade	 Controle	
Externo/2007)	 Julgue	 as	 afirmações	 a	
seguir.		
A	 A	 Lei	 n.101/2000,	 conhecida	 como	 Lei	 de	
Responsabilidade	Fiscal	 (LRF),	 estabeleceu	normas	
de	 finanças	 públicas	 voltadas	 para	 a	
responsabilidade	 na	 gestão	 fiscal,	 como	 as	 normas	
para	 execução	 orçamentária	 e	 cumprimento	 de	
metas.	 Segundo	 a	 LRF,	 os	 recursos	 legalmente	
vinculados	 a	 finalidade	 específica	 deverão	 ser	
utilizados	exclusivamente	para	atender	ao	objeto	de	
sua	 vinculação	 e	 somente	 no	 exercício	 em	 que	
ocorrer	o	ingresso.		
B	Recursos	que,	em	decorrência	de	veto,	emenda	ou	
rejeição	 do	 projeto	 de	 lei	 orçamentária	 anual,	
ficarem	sem	despesas	correspondentes	poderão	ser	
utilizados,	 conforme	 o	 caso,mediante	 créditos	
especiais	ou	suplementares,	com	prévia	e	específica	
autorização	legislativa.	
C	Os	princípios	orçamentários	formam	os	pilares	de	
uma	gestão	de	recursos	públicos.	O	art.	2º	da	Lei	n.	
4.320/1964	dispõe	que	a	Lei	de	Orçamento	conterá	
a	discriminação	da	 receita	e	da	despesa	deforma	a	
evidenciar	 a	 política	 econômico‐financeira	 e	 o	
programa	 de	 trabalho	 de	 governo,	 obedecidos	 os	
princípios	da	unidade,	universalidade	e	anualidade.	
Com	 relação	 à	 observância	 ao	 princípio	 da	
anualidade,	 são	 vedados	programas	 e	 projetos	 que	
não	 sejam	 incluídos	 na	 lei	 orçamentária	 anual,	
excetuando‐se	 os	 créditos	 especiais	 e	
extraordinários,	 que	 serão	 incorporados,	 em	 razão	
da	 sua	 natureza,	 ao	 orçamento	 do	 exercício	
financeiro	subseqüente.	
D	Como	parte	do	orçamento,	a	despesa	compreende	
as	 autorizações	 para	 gastos	 com	 as	 várias	
atribuições	 e	 funções	 governamentais,	 tendo	 a	 sua	
classificação	 complementada	 pela	 informação	
gerencial	 denominada	de	modalidade	de	 aplicação.	
Com	 relação	 a	 modalidade	 de	 aplicação,	 pode‐se	
afirmar	que	tem	por	finalidade	identificar	os	objetos	
de	 gasto	 de	 que	 a	 administração	 pública	 se	 serve	
para	a	consecução	dos	seus	fins.	
3.7. 	(FCC/TCE‐SE/Analista	 de	 Controle	
Externo/2011)	 Quanto	 à	 classificação	
das	 Despesas	 Públicas,	 considere	 as	
seguintes	afirmações:	
I.	 Transferências	 correntes	 e	 Inversões	 financeiras	
são	despesas	correntes.		
II.	Despesas	podem	ser	correntes	ou	de	capital.	
III.	 Investimentos	 e	 Inversões	 Financeiras	 são	
despesas	de	capital.	
Está	correto	o	que	se	afirma	APENAS	em	
A)	II	e	III.	
B)	I	e	III.	
C)	III.	
D)	II.	
E)	I.		
3.8. (FCC/TCM‐CE/Analista	 de	 Controle	
Externo/2010)	 Considerando	 a	 técnica	
de	 realização	 de	 despesa	 é	 correto	
afirmar	que:	
A)	 a	 liquidação	 consiste	 na	 verificação	 do	 direito	
adquirido	 pelo	 credor	 com	 base	 nos	 títulos	 ou	
documentos	comprobatórios	do	crédito.	
B)	 por	meio	 do	 empenho	 se	 verifica	 a	 origem	 e	 o	
objeto	do	que	se	deve	pagar.	
C)	a	ordem	de	pagamento	por	fornecimentos	feitos	
tem	 por	 base	 os	 comprovantes	 de	 entrega	 de	
material.	
D)	 não	 se	 admite	 empenho	 global	 de	 despesas	
contratuais	sujeitas	a	parcelamento.	
E)	 o	 empenho	 da	 despesa	 se	 dá	 após	 sua	 regular	
liquidação.	
3.9. (ESAF/MPOG/Analista	 de	 Planejamento	
e	Orçamento/2010)	 À	 luz	 da	 disciplina	
constitucional	 e	 legal	 das	 despesas	
públicas	 e	 do	 orçamento,	 é	 correto	
afirmar:	
12	
	
A)	 as	 dotações	 para	 despesas	 as	 quais	 não	
corresponda	 contraprestação	 direta	 em	 bens	 ou	
serviços,	 inclusive	para	contribuições	e	subvenções	
destinadas	 a	 atender	 manifestação	 de	 outras	
entidades	 de	 direito	 público	 ou	 privado,	 são	
classificadas	como	transferências	de	capital.	
B)	a	aquisição	de	 títulos	 representativos	do	capital	
de	 empresas	 ou	 entidades	 de	 qualquer	 espécie,	 já	
constituídas,	 quando	 a	 operação	 não	 importe	
aumento	 do	 capital,	 é	 classificada	 como	
investimento.	
C)	 as	 dotações	 destinadas	 à	 constituição	 de	
entidades	 ou	 empresas	 que	 visem	 objetivos	
comerciais	 ou	 financeiros,	 inclusive	 operações	
bancárias,	classificam‐se	como	investimento.	
D)	consideram‐se	subvenções	sociais	as	destinadas	
a	atender	despesas	de	investimentos	de	instituições	
públicas	 ou	 privadas	 de	 caráter	 assistencial	 ou	
cultural,	sem	finalidade	lucrativa.	
E)	 as	 leis	 orçamentárias	 são	de	 iniciativa	 exclusiva	
do	 Poder	 Executivo,	 mesmo	 em	 relação	 ao	 Poder	
Judiciário	e	ao	Ministério	Público.	
3.10. (ESAF/PGFN/Procurador	 da	 Fazenda	
Nacional/2012)	 Algumas	 decisões	
judiciais	 têm	 exercido	 o	 controle	
jurisdicional	 de	 políticas	 públicas,	
dentre	as	quais	as	relativas	à	saúde	e	à	
educação.	 A	 par	 da	 sua	 natureza	
jurisdicional,	 tais	 decisões,	 por	 vezes,	
acabam	por	interferir	na	programação	e	
execução	orçamentária	em	curso,	o	que	
exige	 sua	 submissão	 ao	 Direito	
Financeiro.	 Acerca	 do	 tema,	 assinale	 a	
opção	correta.	
A)	Descabe	a	intervenção	do	judiciário	nas	políticas	
públicas,	 por	 atentar	 contra	 a	 separação	 dos	
Poderes.	
B)	A	jurisdicionalização	da	política	exige	complexas	
avaliações	técnicas	–	de	ordem	pedagógica,	médica,	
administrativa,	 orçamentária	 e	 financeira	 –,	 o	 que	
inviabiliza	 o	 seu	 exercício	 ou	 a	 produção	 dos	 seus	
efeitos	 sem	 a	 prévia	 inclusão	 das	 despesas	 no	
orçamento	do	ano	subsequente.	
C)	 As	 decisões	 judiciais	 que	 interfiram	 na	
formulação	e	execução	das	políticas	públicas	devem	
ter	 caráter	 excepcional,	 mas	 podem	 ser	 obstadas	
pela	 invocação	 abstrata	 do	 princípio	 da	 reservado	
possível.	
D)	É	viável	o	controle	judicial	das	políticas	públicas	
relativas	 à	 educação	 e	 à	 saúde,	mas	não	 se	 poderá	
exigir	a	imediata	efetivação	do	comando	fundado	no	
texto	 da	 Carta	 Política	 quando	 comprovada,	
objetivamente,	 a	 incapacidade	 econômico	 ‐	
financeira	da	pessoa	estatal.	
E)	O	direito	à	saúde	e	à	educação	não	são	absolutos,	
razão	 pela	 qual	 a	 validade	 da	 decisão	 judicial	
dependerá	das	consequências	macroeconômicas	do	
pedido,	 de	 forma	 a	 preservar	 o	 regular	
planejamento	 orçamentário	 e	 o	 não	
comprometimento	de	outros	programas	sociais	 tão	
ou	mais	importantes	para	a	população	em	geral.	
	
	
13	
	
4. Orçamento	Público	
Tópicos:	
 Conceito,	natureza	jurídica	e	funções.	Origem	e	evolução.	Espécies.	
 Regime	 jurídico	 do	 orçamento	 público.	 A	 Lei	 4320/64	 e	 a	 LRF.	 Direito	 Constitucional	 orçamentário.	
Princípios	orçamentários.	
 Leis	 orçamentárias	 e	 o	 planejamento	 da	 ação	 governamental:	 o	 plano	 plurianual,	 a	 lei	 de	 diretrizes	
orçamentárias	e	o	orçamento	anual.	
 Ciclo	orçamentário.	
o Fase	administrativa:	elaboração	do	orçamento.	Orçamento	participativo.	
o Fase	legislativa:	processo	legislativo	orçamentário.	
o Execução	orçamentária.	O	princípio	da	flexibilidade	orçamentária.	
o O	orçamento	impositivo.	
 Decisões	judiciais,	orçamento	público	e	ativismo	judicial.	
o Teoria	da	reserva	do	possível.	
o Teoria	da	impossibilidade	material.	
 Vinculações	de	receitas	públicas.	Princípio	da	não	afetação.	
	
4.1. 	(Cespe/TCDF/Analista	 de	
Administração	 Pública/2013)	 À	 luz	 do	
disposto	 na	 Lei	 n.º	 4.320/1964,	 que	
estabelece	 normas	 gerais	 de	 direito	
financeiro	 para	 a	 elaboração	 e	 o	
controle	 dos	 orçamentos	 e	 balanços	 da	
União,	dos	estados,	dos	municípios	e	do	
DF,	julgue	os	itens	que	se	seguem.	
A	 Com	 a	 finalidade	 de	 manter	 o	 equilíbrio	 do	
balanço	 financeiro,	 classificam‐se	os	 restos	a	pagar	
do	 exercício	 como	 despesa	 extraorçamentária,	 de	
modo	 a	 compensar	 sua	 inclusão	 na	 receita	
orçamentária.	
B	 O	 ente	 público	 de	 poder,	 ao	 fixar	 na	 lei	
orçamentária	 anual	 ingressos	 de	 recursos	
financeiros	 de	 caráter	 temporário,	 como,	 por	
exemplo,	depósitos	em	caução,	constituirá	passivos	
exigíveis	 que	 podem	 ser	 levantados	 por	 meio	 de	
emissão	 de	 ordem	 bancária	 em	 favor	 do	
caucionário,	 a	 partirda	 extinção	 do	 propósito	 da	
garantia.	
C	 O	 resultado	 decorrente	 do	 balanceamento	 entre	
receitas	 e	 despesas	 correntes	 é	 reconhecido	 como	
item	de	receita	orçamentária.	
4.2. 	(Cespe/TCDF/Analista	 de	
Administração	 Pública/2013)	 Com	
relação	 aos	 aspectos	 gerais	 do	
orçamento	 público	 e	 a	 sua	
implementação	no	Brasil,	julgue	os	itens	
subsecutivos.		
A	O	resumo	da	política	econômica	do	país,	a	análise	
da	 conjuntura	 econômica	 e	 a	 indicação	 do	 cenário	
macroeconômico,	 com	 suas	 implicações	 sobre	 a	
proposta	 orçamentária,	 são	 partes	 integrantes	 da	
mensagem	presidencial	que	encaminha	o	projeto	de	
lei	orçamentária	anual	ao	Congresso	Nacional.	
B	 Denomina‐se	 orçamento	 misto	 o	 orçamento	
público	 elaborado	 pelo	 Poder	 Executivo	 e	 que	
preveja	 que	 parte	 dos	 recursos	 seja	 executada	 por	
empresas	do	setor	privado.	
C	 Considera‐se	 respeitado	 o	 princípio	 da	 unidade	
orçamentária	 ainda	 que	 a	 lei	 orçamentária	 anual	
seja	composta	por	três	orçamentos	diferentes,	como	
ocorre	no	Brasil.	
4.3. 	(Cespe/TCDF/Analista	 de	
Administração	Pública/2013)	Com	base	
nas	normas	e	técnicas	de	programação	e	
execução	 orçamentária,	 julgue	 os	
seguintes	itens.	
A	Considere	que	nova	ação	do	governo,	não	incluída	
na	 lei	 orçamentária	 anual,	 tenha	 se	 tornado	
inevitável	 e	 que	 todas	 as	 receitas	 previstas	 para	 o	
mês	em	que	a	ação	tenha	sido	necessária	já	tenham	
sido	 comprometidas	 com	 outras	 despesas.Nesse	
caso,	 o	 crédito	 especial	 que	 se	 fará	 necessário	
poderá	autorizar	a	contratação	de	uma	operação	de	
crédito	por	antecipação	de	receita	orçamentária.	
B	 Se	 for	 necessário	 efetuar	 limitação	 de	 empenho	
em	virtude	da	frustração	na	realização	de	receita,	o	
montante	da	limitação	a	ser	promovida	nos	Poderes	
Executivo,	 Legislativo	 e	 Judiciário	 e	 no	 Ministério	
Público	 será	 estabelecido	 de	 forma	 proporcional	 à	
participação	de	 cada	um	no	 conjunto	das	dotações	
14	
	
orçamentárias	 iniciais	 classificadas	 como	 despesas	
primárias	discricionárias.	
C	 Devem	 ser	 revertidos	 ao	 Tesouro	 Nacional	 os	
saldos	de	créditos	orçamentários	não	utilizados	até	
o	encerramento	de	cada	exercício	financeiro.	
D	 Se	 determinado	 crédito	 orçamentário	 sofrer	
alteração	 em	 relação	 à	 dotação	 autorizada	 na	 lei	
orçamentária	 anual,	 competirá	 à	 Secretaria	 do	
Tesouro	Nacional	proceder	à	alteração	do	valor	no	
Sistema	Integrado	de	Administração	Financeira.	
4.4. (Cespe/TCDF/Auditor	 de	 Controle	
Externo/2012)	 A	 execução	
orçamentária	 e	 financeira,	 em	 todos	os	
níveis	 de	 governo,	 obedece	 a	
determinadas	 regras	 legais,	 rígidas	 e	
abrangentes.	 Julgue	 os	 itens	
subsequentes,	relativos	a	essas	regras.	
A	Caso	haja	parcelas	a	serem	restituídas	no	curso	da	
arrecadação	 de	 determinada	 receita	 orçamentária,	
os	 recursos	 correspondentes	 a	 essas	 parcelas	 não	
deverão	 ser	 contabilizados	 como	 despesa,	 mas	
como	dedução	de	receita.	
B	 A	 despesa	 que	 não	 for	 autorizada	 até	 o	 final	 do	
exercício	 financeiro	 —	 seja	 na	 LOA,	 seja	 nos	
créditos	 adicionais	 regularmente	 abertos	 —	 não	
poderá	ser	registrada	nos	demonstrativos	contábeis	
de	final	do	exercício	financeiro.	
C	Considere	que	determinado	órgão	público	deseje	
realizar	 processo	 licitatório	 na	modalidade	 convite	
para	a	aquisição	de	produtos	assemelhados	a	outros	
já	 adquiridos	 anteriormente	 também	 por	 meio	 de	
convite.	Nesse	 caso,	 se	 existirem	na	 praça	mais	 de	
três	 possíveis	 fornecedores,	 a	 licitação	 somente	
poderá	 ser	 realizada	 se	 for	 convidado	 pelo	menos	
um	 fornecedor	 que	 não	 tenha	 participado	 da	
licitação	anterior.	
D	 No	 curso	 da	 programação	 física	 e	 financeira	 da	
despesa,	a	demarcação	territorial	das	metas	físicas	é	
expressa	 nos	 localizadores	 de	 gasto	 previamente	
definidos	para	cada	ação.	
E	 O	 estado	 da	 Federação	 que	 receber	 recursos	
públicos	 para	 aplicação	 em	 programas	 na	 área	 da	
saúde	e	não	conseguir	utilizá‐los	 integralmente	até	
o	 final	 do	 exercício	 somente	 poderá	 reinscrevê‐los	
no	 orçamento	 do	 exercício	 seguinte	 se	mantiver	 a	
mesma	 destinação	 estabelecida	 no	 orçamento	
anterior.	
4.5. 	(Cespe/TCDF/Auditor	 de	 Controle	
Externo/2013)	 Acerca	 do	 orçamento	
público,	julgue	os	itens	subsecutivos.	
A	 Créditos	 adicionais	 poderão	 ser	 abertos	 sem	 a	
necessidade	de	autorização	legislativa	prévia.	
B	 Atende	 ao	 princípio	 da	 unidade	 orçamentária	 a	
inclusão,	 na	 lei	 orçamentária,	 do	 orçamento	 de	
investimento	 de	 empresa	 em	 que	 a	 União	 detenha	
participação,	ainda	que	sem	direito	a	voto.	
4.6. (Femperj/TCE‐RJ/Analista	 de	 Controle	
Externo	 (Ciências	 Contábeis)/2012)	
Sobre	orçamento	público,	é	 INCORRETO	
afirmar	que:		
A)	 o	 plano	 plurianual	 é	 lei	 de	 iniciativa	 do	 Poder	
Executivo;		
B)	a	Lei	de	Diretrizes	Orçamentárias	compreenderá	
as	metas	e	as	prioridades	da	Administração	Pública	
e	orientará	a	elaboração	da	Lei	Orçamentária	Anual;		
C)	a	lei	que	instituir	o	plano	plurianual	estabelecerá	
as	 diretrizes,	 objetivos	 e	 metas	 da	 Administração	
Pública	 para	 as	 despesas	 de	 pessoal,	 despesas	 de	
custeio,	 despesas	 de	 capital	 e	 outras	 delas	
decorrentes,	 e	 para	 as	 relativas	 aos	 programas	 de	
duração	continuada;		
D)	o	Poder	Executivo	publicará,	até	trinta	dias	após	
o	 encerramento	 de	 cada	 bimestre,	 relatório	
resumido	da	execução	orçamentária;		
E)	cabe	à	lei	complementar	dispor	sobre	o	exercício	
financeiro,	 a	 vigência,	 os	 prazos,	 a	 elaboração	 e	 a	
organização	 do	 plano	 plurianual,	 da	 Lei	 de	
Diretrizes	 Orçamentárias	 e	 da	 Lei	 Orçamentária	
Anual.	
4.7. (Femperj/TCE‐RJ/Analista	 de	 Controle	
Externo	 (Ciências	 Contábeis)/2012)	
Sobre	 ciclo	 orçamentário,	 notadamente	
a	 respeito	 da	 elaboração	 de	 leis	
orçamentárias,	 é	 INCORRETO	 afirmar	
que:		
A)	as	emendas	ao	projeto	de	lei	do	orçamento	anual	
ou	aos	projetos	que	o	modifiquem	somente	podem	
ser	aprovadas	caso	sejam	compatíveis	com	o	plano	
plurianual	e	com	a	Lei	de	Diretrizes	Orçamentárias;		
B)	 as	 emendas	 ao	 projeto	 de	 Lei	 de	 Diretrizes	
Orçamentárias	 não	 poderão	 ser	 aprovadas	 quando	
incompatíveis	com	o	plano	plurianual;		
C)	os	recursos	que,	em	decorrência	de	veto,	emenda	
ou	 rejeição	 do	 projeto	 de	 Lei	 Orçamentária	 Anual,	
ficarem	sem	despesas	correspondentes,	poderão	ser	
utilizados,	 conforme	 o	 caso,	 mediante	 créditos	
especiais	ou	suplementares,	com	prévia	e	específica	
autorização	legislativa;		
D)	 o	 Presidente	 da	 República	 poderá	 enviar	
mensagem	 ao	 Congresso	 Nacional	 para	 propor	
15	
	
modificação	 nos	 projetos	 a	 qualquer	 tempo,	 desde	
que	 a	 votação	 no	 Parlamento	 não	 tenha	 sido	
encerrada;		
E)	 caberá	 à	 Comissão	 mista	 permanente	 de	
Senadores	 e	 Deputados	 examinar	 e	 emitir	 parecer	
sobre	 os	 projetos	 relativos	 ao	 plano	 plurianual,	 às	
diretrizes	 orçamentárias	 e	 ao	 orçamento	 anual	 e	
sobre	 as	 contas	 apresentadas	 anualmente	 pelo	
Presidente	da	República.	
4.8. (FGV/Senado	 Federal/Consultor	
Legislativo	 –	 Consultoria	 e	
Assessoramento	 em	 Orçamentos/2012)	
O	princípio	da	não‐afetação	de	receitas	a	
órgão,	 fundo	 ou	 despesa,	 disciplinado	
pelo	inciso	IV	do	art.	167	da	Constituição	
Federal	 de	 1988,	 pode	 ser	
excepcionalizado	quando:	
A)	 Houver	 determinação	 expressa	 na	 Lei	 de	
Diretrizes	 Orçamentárias	 da	 União,	 bem	 como	 na	
Lei	Orçamentária	Anual.	
B)	For	registrado	estado	de	calamidade	pública	pelo	
chefe	 do	 executivo,	 por	 meio	 de	 publicação	 no	
Diário	Oficial.	
C)	Houver	parecer	 favorável	da	Comissão	Mista	de	
Planos	e	Orçamentos	do	Congresso	Nacional.	
D)	 Destinar‐se	 à	 prestação	 de	 garantia	 à	 União	 e	
para	pagamento	de	débitos	com	esta.	
E)	Destinar‐se	ao	atendimentoprioritário	à	criança	
ou	ao	adolescente	em	situação	de	risco	familiar.	
4.9. (FGV/Senado	 Federal/Consultor	
Legislativo	 –	 Consultoria	 e	
Assessoramento	 em	 Orçamentos/2008)	
A	 lei	 4320/64	 consagra	 princípios	
orçamentários	 que	 cuidam	 de	 aspectos	
substanciais	 a	 serem	 observados	 na	
elaboração	do	orçamento.	Em	relação	ao	
princípio	 da	 especificação	 assinale	 a	
afirmativa	correta.	
A)	 As	 receitas	 e	 despesas	 devem	 aparecer	 no	
orçamento	 de	 maneira	 discriminada	 de	 tal	 forma	
que	se	possa	saber,	pormenorizadamente,	a	origem	
dos	recursos,	bem	como	a	sua	aplicação.	
B)	 O	 orçamento	 deve	 ser	 elaborado	 de	 maneira	 a	
conter	 todas	 as	 receitas	 e	 despesas	 públicas,	 sem	
quaisquer	 deduções	 ou	 compensações	 entre	
devedores	e	credores.	
C)	 A	 lei	 orçamentária	 anual	 deverá	 conter	 apenas	
matéria	 pertinente	 ao	 orçamento	 público,	
excluindo‐se	 quaisquer	 dispositivos	 estranhos	 à	
previsão	 da	 receita	 e	 à	 fixação	 das	 despesas,	
ressalvados	os	casos	previstos	na	legislação.	
D)	 O	 orçamento	 compreende	 uma	 unidade	 que	
abrange	as	receitas	e	despesas	de	todos	os	Poderes	
e	Órgãos	da	Administração	Pública	pelos	seus	totais,	
observada	 a	 discriminação	 quanto	 aos	 aspectos	
fiscais,	sociais	e	previdenciários.	
E)	 As	 receitas	 não	 poderão	 ter	 vinculação	 com	
quaisquer	despesas,	órgãos	ou	fundos,	ressalvada	a	
vinculação	prevista	para	as	despesas	com	educação,	
saúde	e	assistência	social.	
4.10. (FGV/Senado	 Federal/Consultor	
Legislativo	 –	 Consultoria	 e	
Assessoramento	 em	 Orçamentos/2012)	
O	 Plano	 Plurianual	 (PPA),	 a	 Lei	 de	
Diretrizes	Orçamentárias	 (LDO)	 e	 a	 Lei	
Orçamentária	Anual	(LOA)	representam	
instrumentos	 do	 processo	 de	
planejamento	 do	 setor	 público	
brasileiro	 que	 passaram	 a	 vigorar	 de	
forma	 integrada	 no	 Brasil	 a	 partir	 da	
Constituição	 Federal	 de	 1988.	 Sobre	 a	
integração	 desses	 instrumentos,	
assinale	a	alternativa	correta:	
A)	O	prazo	de	vigência	dos	três	é	anual.	
B)	 O	 PPA	 trata	 somente	 do	 planejamento	 das	
despesas	 de	 capital,	 enquanto	 a	 LDO	 e	 a	 LOA	
disciplinam	 a	 execução	 orçamentária	 das	 despesas	
correntes	e	de	capital.	
C)	 Os	 conteúdos	 desses	 três	 instrumentos	 estão	
disciplinados	 na	 Constituição	 Federal	 e	 na	 Lei	
nº4320/64,	 mas	 novos	 dispositivos	 foram	
acrescidos	 pela	 Lei	 Complementar	 nº	 101/2000	
para	esses	instrumentos.	
D)	Nenhuma	despesa	de	capital	poderá	 fazer	parte	
da	 LOA,	 nem	 realizada	 a	 correspondente	 execução	
orçamentária,	 se	 o	 respectivo	 programa	 não	 foi	
priorizado	na	LDO	e	no	PPA.	
E)	 O	 dispositivo	 sobre	 o	 limite	 percentual	 para	 a	
abertura	de	crédito	adicional	por	decreto	do	Poder	
Executivo	 somente	 poderá	 constar	 na	 LOA	 nos	
termos	anteriormente	fixados	no	PPA	e	na	LDO.	
4.11. (FGV/Senado	 Federal/Consultor	
Legislativo	 –	 Consultoria	 e	
Assessoramento	 em	 Orçamentos/2012)	
Considerando	a	legislação	que	disciplina	
a	elaboração	dos	Planos,	Orçamentos	e,	
bem	 assim,	 a	 prestação	 de	 contas	 dos	
atos	 levados	 a	 efeito	 pelos	 entes	 da	
federação,	 assinalar	 a	 alternativa	
INCORRETA:	
16	
	
A)	 De	 acordo	 com	 o	 art.	 165,	 §5º	 da	 Constituição	
Federal/88	 o	 Orçamento	 Fiscal	 constitui‐se	 no	
principal	 dos	 três	 orçamentos	 e	 refere‐se	 aos	
poderes,	 seus	 fundos,	 órgãos	 e	 entidades	 da	
administração	direta	e	indireta,	inclusive	fundações	
instituídas	e	mantidas	pelo	Poder	Público.	
B)	 A	 regra	 da	 unidade/universalidade	 foi	
incorporada	 à	 Constituição	 Federal/88	 pois,	
anteriormente,	 o	 orçamento	 fiscal	 não	 cobria	 os	
encargos	 e	 amortizações	 de	 parte	 da	 dívida	 e	 não	
englobava	 o	 orçamento	 das	 entidades	
previdenciárias.	
C)	 A	 partir	 da	 Constituição	 Federal/88	 a	 Lei	
Orçamentária	 Anual	 passa	 a	 compreender	 o	
Orçamento	 Fiscal,	 o	 Orçamento	 de	 Investimentos	
das	empresas	estatais	e	o	Orçamento	da	Seguridade	
Social.	
D)	O	projeto	de	lei	orçamentária	será	acompanhado	
de	demonstrativo	 regionalizado	do	 efeito,	 sobre	 as	
receitas	 e	 despesas,	 decorrentes	 de	 isenções,	
anistias,	 remissões,	 subsídios	 e	 benefícios	 de	
natureza	financeira,	tributária	e	creditícia.	
E)	 A	 Constituição	 Federal/88	 reintroduziu	 a	
Classificação	 Funcional	 Programática	 da	 Despesa	
Pública	 apresentado,	 originalmente,	 pela	 Lei	 nº	
4320/64.	
4.12. (FGV/Senado	 Federal/Consultor	
Legislativo	 –	 Consultoria	 e	
Assessoramento	 em	 Orçamentos/2012)	
A	 Lei	 Orçamentária	 Anual	 (LOA)	 é	 um	
instrumento	 dinâmico.	 Durante	 seu	
exercício,	 alterações	 podem	 ser	
realizadas.	 Portanto,	 quais	 são,	
respectivamente,	 os	 tipos	 de	 crédito	
adicional	a	ser	empregados	quando:	1)	a	
despesa	 prevista	 na	 lei	 orçamentária	
não	 obteve	 a	 respectiva	 receita	
necessária	para	cobrir	o	 total	do	gasto?	
e	 2)	 despesas	 para	 as	 quais	 não	 haja	
dotação	 ou	 categoria	 de	 programação	
específica	na	LOA?	
A)	Crédito	suplementar	e	crédito	especial.	
B)	Crédito	especial	e	crédito	suplementar.	
C)	Crédito	suplementar	e	crédito	extraordinário.	
D)	Crédito	extraordinário	e	crédito	suplementar.	
E)	Crédito	extraordinário	e	crédito	especial.	
4.13. (Cespe/TCU/Analista	 de	 Controle	
Externo/2008)	 O	 orçamento	 é	 um	
instrumento	que	expressa	a	alocação	de	
recursos	 públicos,	 sendo	
operacionalizado	 por	 meio	 de	 diversos	
programas,	que	constituem	a	integração	
do	 plano	 plurianual	 como	 orçamento.	
Julgue	 os	 itens	 a	 seguir,	 a	 respeito	 do	
orçamento	público	no	Brasil.	
A	 A	 lei	 que	 institui	 o	 plano	 plurianual	 (PPA)	 deve	
estabelecer,de	forma	regionalizada,	as	diretrizes,	os	
objetivos	 e	 as	 metas	 da	 administração	 pública	
federal	 para	 as	 despesas	 de	 capital	 e	 para	 outras	
delas	 decorrentes.	 Contudo,	 não	 existe	 um	modelo	
legalmente	 instituído	 para	 organização,	
metodologia	e	conteúdo	dos	PPAs.	
B	 O	 elemento	 básico	 da	 estrutura	 do	 orçamento‐
programa	é	o	programa,	que	pode	 ser	 conceituado	
como	 o	 campo	 em	 que	 se	 desenvolvem	 ações	
homogêneas	 que	 visam	 ao	mesmo	 fim.	 Contudo,	 a	
Lei	 n.º	 4.320/1964	 não	 criou	 condições	 formais	 e	
metodológicas	 necessárias	 à	 implantação	 do	
orçamento‐programa	no	Brasil.	
C	 As	 prioridades	 e	 metas	 físicas	 da	 administração	
pública	 federal	 para	 o	 exercício	 de	 2008	
correspondem	 às	 ações	 constantes	 do	 Anexo	 I,	 de	
metas	 e	 prioridades,	 conforme	 artigo	 4.º	 da	
LDO/2008,	as	quais	devem	constar	do	projeto	de	lei	
orçamentária.	Em	pareceres	prévios	sobre	as	contas	
de	 governo,	 relativos	aos	últimos	 exercícios,	 foram	
frequentes	as	 críticas	do	TCU	relacionadas	à	perda	
de	efetividade	do	anexo	de	metas	e	prioridades	da	
administração	 pública	 federal.	 O	 tribunal	
questionou	 a	 real	 função	 desse	 anexo	 e	 pôs	 em	
xeque	a	adequação	de	vinculação	e	obrigatoriedade	
entre	 as	 ações	 dos	 principais	 instrumentos	 de	
planejamento	e	orçamento.	
D	A	Lei	Orçamentária	Anual	(LOA)	compreenderá	o	
orçamento	 fiscal,	 o	 de	 investimento	 e	 o	 da	
seguridade	 social,	 devendo	propiciar	 uma	 visão	 de	
conjunto	 e	 integrada	 das	 ações	 empreendidas	 pela	
administração	 pública.	 Devem	 integrar	 os	
orçamentos	 fiscal	 e	 da	 seguridade	 social	 os	 fundos	
de	 incentivos	 fiscais	 e	 as	 transferências	 para	
aplicação	em	programas	de	 financiamento	ao	setor	
produtivo	 das	 regiões	 Norte,	 Nordeste	 e	 Centro‐
Oeste.	
E	A	execução	financeira	dos	programas	do	PPA	pode	
apresentar	 um	 descompasso	 entre	 o	 desempenho	
de	 metas	 físicas	 e	 a	 execução	 orçamentária	 e	
financeira.	 Em	 geral,	 a	 apresentação	 de	 resultados	
inferiores	 de	 metas	 físicas,	 em	 relação	 à	 execução	
financeira,	 pode	 decorrer	 de	 deficiência	 no	
planejamento,	 dificuldades	 na	 condução	 de	
licitações	 ou	 na	 celebração	 de	 convêniose	
contratos,	 pendências	 ambientais	 e	 efeitos	 do	
17	
	
contingenciamento	 orçamentário	 sobre	 a	
programação	das	despesas.		
4.14. (Cespe/TCU/Auditor	 Federal	 de	
Controle	Externo/2011)	A	CF	introduziu	
no	 ordenamento	 jurídico	 brasileiro	 um	
documento,	 a	 LDO,	 com	 características	
inéditas	no	mundo,	que	depois	chegou	a	
ser	copiado	em	vários	países.	Acerca	da	
LDO,	julgue	os	itens	subsequentes.	
A	 Um	 tributo	 pode	 ser	 criado,	 majorado	 ou	
diminuído,	 ainda	 que	 sua	 criação	 ou	 alteração	 não	
esteja	prevista	na	LDO.	
B	 A	 LOA	 é	 uma	 lei	 posterior	 à	 LDO	 e	 de	 mesma	
hierarquia.	 Apesar	 disso,	 a	 LOA	 não	 pode	 revogar	
dispositivos	da	LDO.	
C	Os	critérios	para	limitação	de	empenho	nos	casos	
em	que	a	realização	da	receita	possa	não	comportar	
o	cumprimento	das	metas	de	resultado	primário	ou	
nominal	somente	são	aplicáveis	ao	Poder	Executivo,	
devendo	 os	 órgãos	 dos	 demais	 poderes	 instituir	
seus	próprios	critérios.	
D	 Os	 parâmetros	 para	 os	 poderes	 e	 órgãos	
destinados	 a	 orientara	 fixação	 dos	 montantes	
relativos	 a	 despesas	 com	 pessoal	 devem	 incluir	 os	
serviços	de	terceiros.	
4.15. (Cespe/TCU/Auditor	 Federal	 de	
Controle	 Externo/2011)	 Considerando	
que	o	orçamento	público	se	tornou	peça	
fundamental	 no	 planejamento	 da	 ação	
dos	 governos	 em	 todo	 o	
mundo,particularmente	 no	 Brasil,	 após	
a	 promulgação	 da	 CF,	 julgue	 os	 itens	
subsequentes.	
A	 A	 exigência	 de	 compatibilidade	 entre	 o	 PPA	 e	 a	
LOA	não	 se	 aplica	 ao	primeiro	 ano	de	mandato	do	
chefe	 do	 Poder	 Executivo,	 quando	 os	 respectivos	
projetos	 são	 analisados	 simultaneamente	 pelo	
Poder	Legislativo.	
B	 A	 LOA	 não	 pode	 consignar	 auxílio	 para	
investimentos	 que	 se	 devam	 incorporar	 ao	
patrimônio	 das	 empresas	 privadas	 de	 qualquer	
natureza.	
C	 Se	 a	 LOA	 de	 determinado	 município	 previr	
receitas	e	fixar	despesas	no	total	de	R$	90	milhões,	
mas	 a	 administração	 pública	 verificar,	 no	 último	
trimestre	 do	 ano,	 que	 a	 arrecadação	 de	 receitas	
somente	atingirá	R$	89	milhões,	 as	despesas	desse	
ente	 federado	 terão	 de	 ser	 cortadas	 para	 que	 seu	
montante	total	corresponda	ao	da	receita.		
D	 O	 poder	 Legislativo	 pode	 alterar	 a	 previsão	 de	
receita	da	LOA,	se	for	comprovado	erro	ou	omissão	
de	ordem	técnica	ou	legal	na	proposta	encaminhada	
pelo	 Poder	 Executivo.	 Nesse	 caso,	 a	 diferença	
apurada	 poderá	 ser	 usada	 como	 fonte	 de	 receita	
para	a	aprovação	de	emendas	de	parlamentares.	
4.16. (FCC/TC‐AM/Analista	 de	 Controle	
Externo/2008)	 No	 planejamento	 do	
Orçamento‐Programa,	 a	 estimativa	 da	
receita	baseia‐se	na:	
A)	 arrecadação	 havida	 no	 exercício	 imediatamente	
anterior;		
B)	 receita	 executada	 nos	 dois	 últimos	 exercícios	 e	
na	inflação	projetada	para	o	ano	seguinte;	
C)	 arrecadação	 dos	 três	 últimos	 exercícios	 e	 no	
crescimento	esperado	para	a	economia;	
D)	 receita	 coletada	 nos	 três	 anos	 anteriores	 e	 no	
desempenho	médio	das	receitas	próprias;		
E)	 receita	 corrente,	 exclusivamente,	 pois	 a	 de	
capital	é	imprevisível.	
4.17. (ESAF/SEFAZ‐Prefeitura‐RJ/Fiscal	 de	
Rendas/2010)	A	respeito	do	orçamento	
público	 no	 Brasil	 e	 os	 aspectos	
relacionados	aos	parâmetros	da	política	
fiscal,	é	correto	afirmar,	exceto:	
A)	a	 limitação	de	empenhos	é	um	dos	mecanismos	
de	controle	da	política	fiscal	e	visa	ao	cumprimento	
da	meta	de	resultado	primário.	
B)	 a	 política	 orçamentária	 tem	 como	 um	 dos	 seus	
objetivos	a	redução	das	desigualdades	sociais.	
C)	 o	 estabelecimento	 de	 uma	 programação	
financeira	e	do	cronograma	mensal	de	desembolso	é	
uma	 das	 exigências	 da	 política	 fiscal	 atualmente	
praticada	no	Brasil.	
D)	os	recursos	legalmente	vinculados	constituem‐se	
em	 importante	 instrumento	 da	 política	 fiscal,	 uma	
vez	 que	 só	 podem	 ser	 aplicados	 naqueles	 objetos	
para	os	quais	ocorreu	a	vinculação.	
E)	o	resultado	primário	caracteriza‐se	por	indicar	a	
necessidade	 ou	 não	 de	 financiamento	 do	 setor	
público	por	terceiros.	
4.18. (Cespe/Câmara	 dos	
Deputados/Consultor	 de	
Orçamentos/2014)	 Acerca	 dos	
princípios	 orçamentários,	 julgue	 os	
itens	subsecutivos.		
A	 O	 princípio	 da	 exclusividade	 tem	 o	 objetivo	 de	
impedir	que	a	lei	de	orçamento	seja	utilizada	como	
meio	 de	 aprovação	 de	 matérias	 estranhas	 às	
questões	orçamentárias.	
	
18	
	
B	No	Brasil,	a	anualidade	do	orçamento	sempre	foi	
consagrada,	 inclusive	 nos	 dispositivos	
constitucionais,	 mas	 a	 exigência	 de	 que	 os	
orçamentos	 anuais	 fossem	 complementados	 com	
projeções	 plurianuais	 se	 deu	 a	 partir	 da	 Lei	 de	
Responsabilidade	Fiscal	(LRF).	
	
C	As	cotas	de	receita	que	uma	entidade	pública	deva	
transferir	 a	 outra	 serão	 incluídas	 como	 receita	 no	
orçamento	da	entidade	obrigada	à	transferência.	
	
D	O	princípio	do	orçamento	bruto,	embora	bastante	
representativo,	 não	 está	 integrado	 à	 legislação	
brasileira.	
	
E	 O	 princípio	 da	 especialização	 contribui	 para	 o	
trabalho	 fiscalizador	 dos	 parlamentos	 sobre	 as	
finanças	executivas.	
	
4.19. (Cespe/Câmara	 dos	
Deputados/Consultor	 de	
Orçamentos/2014)	A	respeito	do	ciclo	e	
sistema	 orçamentário,	 julgue	 os	 itens	
que	se	seguem.		
A	Entre	as	partes	que	compõem	a	 lei	orçamentária	
anual	 (LOA),	 está	 o	 sumário	 geral	 da	 receita	 por	
fontes	e	da	despesa	por	funções	de	governo.	
	
B	No	 âmbito	 federal,	 o	 projeto	 de	 lei	 do	 PPA	 deve	
ser	 encaminhado	 pelo	 Poder	 Executivo	 ao	 Poder	
Legislativo	até	quatro	meses	antes	do	encerramento	
do	exercício	financeiro.	
	
C	Na	LDO,	constam	os	limites	para	a	elaboração	das	
propostas	orçamentárias	do	Ministério	Público.	
	
D	 Entre	 os	 assuntos	 tratados	 nos	 anexos	 de	 riscos	
fiscais	 da	 LDO,	 tem‐se	 a	 evolução	 do	 patrimônio	
líquido,	também	nos	últimos	três	exercícios.	
	
E	 A	 atuação	 do	 órgão	 setorial	 no	 processo	
orçamentário	 envolve	 formalizar	 as	 alterações	
orçamentárias	do	órgão.	
	
4.20. (Cespe/TCE‐ES/Auditor	 de	 Controle	
Externo	 –	 Área:	 Auditoria	
Governamental/2012)	 Acerca	 de	
orçamento	 público,	 julgue	 os	 próximos	
itens.	
A	 A	 alocação	 dos	 recursos	 visa,	 no	 orçamento	
tradicional,	 à	 aquisição	 de	meios	 e,	 no	 orçamento‐
programa,	 ao	 atendimento	 de	 metas	 e	 objetivos	
previamente	definidos.		
B	 A	 principal	 função	 do	 orçamento,	 na	 sua	 forma	
tradicional,	 é	 o	 controle	 político;	 em	 sua	 forma	
moderna,	o	orçamento	foca	o	planejamento.	
C	O	princípio	da	anualidade	orçamentária	 remonta	
ao	 controle	 parlamentar	 sobre	 os	 impostos	 e	 a	
aplicação	dos	recursos	públicos.	
D	 A	 vinculação	 de	 receitas	 para	 educação,	 saúde	 e	
segurança	 não	 pode	 ser	 considerada	 violação	 do	
princípio	da	não	afetação	de	 receitas,	uma	vez	que	
esses	 serviços	 são	 a	 razão	 da	 existência	 do	 Estado	
moderno.	
E	Os	 objetivos	 do	 orçamento‐programa	podem	 ser	
classificados	 em	 finais	 e	 derivados,	 sendo	 os	
derivados	representados	pelo	conjunto	de	impactos	
indiretos	oriundos	da	ação	governamental.	
F	 A	 classificação	 de	 receitas	 por	 categoria	
econômica	 visa	 permitir	 a	 identificação	 dos	
recursos	 em	 função	 do	 seu	 fato	 gerador,	 sendo	
sempre	 classificadas	 como	 receitas	 de	 capital	 as	
receitas	financeiras	provenientes	de	outras	pessoas	
de	direito	público	ou	privado.	
G	A	Lei	de	Responsabilidade	Fiscal	prevê	que	a	Lei	
de	 Diretrizes	 Orçamentárias	 disponha	 sobre	
alterações	na	legislação	tributária.	
H	 Em	 virtude	 da	 independência	 dos	 poderes,	 o	
orçamento	do	Poder	 Judiciário	é	 incorporado	à	Lei	
Orçamentária	 Anual	 sem	 que	 haja	 fixação	 anterior	
de	limites	para	a	elaboração	da	proposta.	
I	 A	 Conta	 Única	 do	 Tesouro	 Nacional,	 mantida	 no	
Banco	 Central	 do	 Brasil	 (BACEN),	 acolhe	 as	
disponibilidadesfinanceiras	 da	 União	 e,	 apesar	 de	
constituir	 um	 passivo	 do	 BACEN,	 não	 possui	
remuneração,	 pois	 seus	 valores	 não	 estão	
disponíveis	 para	 empréstimos	 pela	 autoridade	
monetária.		
J	O	Sistema	 Integrado	de	Administração	Financeira	
(SIAFI),desenvolvido	 pelo	 Serviço	 Federal	 de	
Processamento	 de	 Dados,	 processa	 e	 controla	 a	
execução	 orçamentária,financeira,	 patrimonial	 e	
contábil	dos	órgãos	da	administração	pública	direta	
federal,	 suas	 autarquias,	 fundações	 e	 empresas	
públicas	 ou	 sociedades	 de	 economia	 mista	
contempladas	 no	 orçamento	 fiscal	 e	 da	 seguridade	
social	da	União.	
4.21. (Cespe/TCDF/Auditor	 de	 Controle	
Externo/2012)	 Considerando	 os	
mecanismos	 básicos	 de	 atuação	 do	
Estado	 nas	 finanças	 públicas,	 julgue	 os	
seguintes	itens.	
A	 Deve	 a	 lei	 de	 diretrizes	 orçamentárias	 dispor	
sobre	 a	 destinação	 de	 recursos	 provenientes	 das	
operações	 de	 crédito,	 ressalvadas	 as	 operações	 de	
crédito	por	antecipação	de	receita.	
19	
	
B	 Em	 um	 país	 hipotético,	 cuja	 população	 seja	
formada	por	dois	grupos	principais	de	indivíduos,	o	
aumento	do	consumo	de	determinado	bem	público	
por	 um	 desses	 grupos	 somente	 será	 possível	 se	
houver	 decréscimo	 no	 consumo	 desse	 bem	 pelo	
outro	 grupo	 ou	 se	 houver	 aumento	 na	
produtividade	 da	 economia	 decorrente	 de	
inovações	 tecnológicas	 ou	 de	 mudanças	 nos	
métodos	de	produção.	
C	 O	 princípio	 orçamentário	 da	 unidade	 é	 um	 dos	
mais	antigos	no	Brasil	no	que	se	refere	à	aplicação	
prática,	 pois	 vem	 sendo	 observado	 desde	 a	
publicação	da	Lei	n.º	4.320/1964.	
D	No	atual	ordenamento	constitucional	brasileiro,	a	
LOA	 é,	 simultaneamente,	 uma	 lei	 especial	 e	
ordinária.	
E	 Um	 projeto	 de	 construção	 de	 barragens	 para	
prevenir	 desastres	 naturais	 não	 incluído	 no	 plano	
plurianual	não	poderá	ser	executado,	ainda	que	sua	
execução	restrinja‐se	a	um	exercício	financeiro.	
4.22. (FGV/Senado	 Federal/Consultor	
Legislativo	 –	 Consultoria	 e	
Assessoramento	 em	 Orçamentos/2012)	
A	 Lei	 de	 Responsabilidade	 Fiscal	 (Lei	
Complementar	 101/00)	 menciona	
diversos	 instrumentos	de	transparência	
da	 gestão	 fiscal,	 a	 seguir	 relacionados.	
No	 que	 diz	 respeito	 a	 esse	 aspecto	
(transparência),	 assinale	 a	 afirmativa	
INCORRETA.	
A)	 São	 instrumentos	 de	 transparência	 da	 gestão	
fiscal:	 os	 planos,	 orçamentos	 e	 leis	 de	 diretrizes	
orçamentárias;	 as	 prestações	 de	 contas	 e	 o	
respectivo	parecer	prévio;	o	Relatório	Resumido	da	
Execução	 Orçamentária	 e	 o	 Relatório	 de	 Gestão	
Fiscal;	 e	 as	 versões	 simplificadas	 desses	
documentos.	
B)	Aos	 instrumentos	de	gestão	fiscal	deve	ser	dada	
ampla	divulgação,	inclusive	em	meios	eletrônicos	de	
acesso	público.	
C)	 A	 transparência	 será	 assegurada	 também	
mediante	 liberação	 ao	 pleno	 conhecimento	 e	
acompanhamento	 da	 sociedade,	 em	 tempo	 real,	 de	
informações	 pormenorizadas	 sobre	 a	 execução	
orçamentária	e	 financeira,	em	meios	eletrônicos	de	
acesso	público.	
D)	 Para	 o	 s	 fins	 a	 que	 se	 refere	 o	 inciso	 II	 do	
parágrafo	 único	 do	 art.	 48	 da	 LRF,	 os	 entes	 da	
Federação	disponibilizarão	a	qualquer	pessoa	física	
ou	 jurídica	 o	 acesso	 a	 informações	 referentes	 ao	
lançamento	e	ao	recebimento	de	toda	a	receita	das	
unidades	 gestoras,	 inclusive	 referente	 a	 recursos	
extraordinários.	
E)	 De	 acordo	 com	 o	 art.	 49	 da	 LRF,	 as	 contasa	
presentadas	pelo	Chefe	do	Poder	Executivo	 ficarão	
disponíveis	 por	 pelo	 menos	 dois	 exercícios	
financeiros	 no	 respectivo	 Poder	 Legislativo	 e	 no	
órgão	técnico	responsável	pela	sua	elaboração,	para	
consulta	 e	 apreciação	 pelos	 cidadãos	 e	 instituições	
da	sociedade.	
4.23. (Cespe/TCU/Auditor	 (Ministro	
Substituto)/2006)	 Acerca	 do	 direito	
financeiro,	 julgue	 os	 itens	 que	 se	
seguem.	
A	É	competência	 comum	da	União,	dos	estados,	do	
DF	 e	 dos	 municípios	 legislar	 sobre	 direito	
financeiro,	 cabendo	 à	União	 o	 estabelecimento	 das	
normas	gerais.	
B	A	situação	de	calamidade	pública	de	determinada	
região	brasileira,	em	razão	de	eventos	da	natureza,	
autoriza	 a	 abertura	 de	 créditos	 orçamentários	
extraordinários	pela	União	por	medida	provisória.	
C	À	semelhança	de	países	como	Estados	Unidos	da	
América,	Inglaterra	e	Suíça,	o	Brasil	adota	o	sistema	
legislativo	 no	 controle	 da	 execução	 orçamentária,	
em	que	interagem	o	Congresso	Nacional	e	o	TCU,	em	
âmbito	federal.	
D	A	importância	auferida	pela	União	em	decorrência	
da	cobrança	do	imposto	sobre	operações	de	crédito,	
câmbio,	 seguro,	 ou	 relativas	 a	 títulos	 ou	 valores	
mobiliários	(IOF)	é	considerada	receita	corrente.	
E	 As	 subvenções	 econômicas	 são	 despesas	 de	
capital	 que	 visam	 atender	 a	 dificuldades	
momentâneas	de	determinadas	empresas	públicas.	
4.24. (FCC/SEFAZ‐SP/Agente	 Fiscal	 de	
Rendas/2010)	 Sobre	 os	 princípios	
orçamentários,	é	correto	afirmar:	
A)	Pelo	princípio	da	anualidade,	um	tributo	só	pode	
ser	 cobrado	 se	 tiver	 expressa	 previsão	 na	 lei	
orçamentária	anual.	
B)	 A	 autorização	 para	 abertura	 de	 crédito	
suplementar	 é	 exceção	 ao	 princípio	 da	
exclusividade	que	rege	a	lei	orçamentária	anual.	
C)	 É	 vedada	 a	 vinculação	 de	 qualquer	 receita	 a	
qualquer	 despesa,	 conforme	 o	 princípio	 da	 não	
afetação.	
D)	 O	 princípio	 da	 universalidade	 expressa	 que	 as	
despesas	devem	estar	previstas	de	forma	genérica	e	
universal.	
20	
	
E)	Como	decorrência	do	princípio	da	unidade,	a	 lei	
orçamentária	 se	 divide	 em	 três	 partes:	 orçamento	
anual,	diretrizes	orçamentárias	e	plano	plurianual.	
4.25. (ESAF/MPOG/EPPGG/2013)	 Acerca	 da	
interrelação	 entre	 a	 Lei	 de	
Responsabilidade	 Fiscal	 (LRF)	 e	 as	
demais	 leis	 orçamentárias	 (LOA,	 LDO	
etc),	pode‐se	fazer	as	afirmativas	abaixo,	
exceto:		
A)	para	a	elaboração	da	LOA,	nos	 termos	do	artigo	
5o	da	Lei	de	Responsabilidade	Fiscal	(LRF),	o	Poder	
Executivo	 deve,	 obrigatoriamente,	 observar	 se	
possui	 previsão	 no	 PPA	 e	 LDO,	 mantendo	 a	
compatibilidade	entre	as	peças	do	planejamento.	
	
B)	os	 indicadores	das	metas	devem	estar	previstos	
na	 forma	 monetária	 para	 a	 realização	 de	 um	
exercício	financeiro.	
	
C)	 a	 programação	 das	 dotações	 orçamentárias	
permite	 que	 se	 tenha	 um	maior	 detalhamento	 das	
despesas	previstas	no	processo	de	planejamento.	
	
D)	a	LRF	exige	um	paralelismo	entre	o	PPA,	a	LDO	e	
a	 LOA,	 mas	 deixando	 cada	 uma	 delas	
independentes,	 de	 modo	 que,	 quando	 ocorre	 a	
aplicação	 de	 uma	 delas,	 a	 gestão	 dos	 recursos	
públicos	 certamente	 se	 torna	 mais	 independente,	
permitindo	um	diálogo	entre	as	leis,	ainda	que	sem	
nenhum	vínculo	entre	elas.	
	
E)	 pode‐se	 afirmar	 que	 o	 orçamento	 público	
correlaciona‐se	 com	 a	 LRF,	 que	 guarda	 estreita	
relação	com	o	planejamento.	
4.26. (Cespe/TCE‐ES/Auditor	 (Conselheiro	
Substituto)/2012)	 No	 que	 se	 refere	 à	
atuação	do	Estado	nas	finanças	públicas	
e	ao	orçamento	público,	 julgue	os	 itens	
que	se	seguem.	
A	A	abrangência	do	princípio	orçamentário	da	não	
vinculação	 de	 receitas	 restringe‐se	 às	 receitas	 de	
impostos.	
B	A	não	aprovação	do	plano	plurianual	até	o	final	do	
primeiro	exercício	do	mandato	do	 titular	do	Poder	
Executivo	impede	o	recesso	do	Poder	Legislativo.	
C	 A	 proposta	 de	 alteração	 de	 procedimento	 de	
elaboração,	 discussão,	 aprovação	 e	 execução	 do	
orçamento	 público	 no	 Brasil	 deve	 ser	 apresentada	
por	meio	de	projeto	de	lei	complementar.	
D	Os	governos	estaduais	estão	autorizados	a	alienar	
parte	 de	 seus	 títulos	 de	 crédito	 perante	 outras	
instituições,	 no	 intuito	 de	 pagar	 juros	 e	 serviços	
referentes	ao	estoque	de	dívida	contratada.	
E	 A	 liquidação,	 último	 estágio	 da	 despesa	 pública,	
somente	 ocorre	 depois	 de	 concluídos	 todos

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