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resumo prova online - fundamentos em economia

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Revisão 
A definição mais conhecia de economia é:” Uma ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade escolhem empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribui-los entre as várias pessoas e os grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas da melhor maneira possível.
Para satisfazer o maior número possível dessas necessidades, a sociedade conta com recursos ou fatores de produção como: terra / trabalho / capital / tecnologia / empresarial
Fator de produção terra: tratam-se das reservas naturais (solo e subsolo), águas (oceanos, mares, rios e lagos), pluviosidade e clima, flora e fauna e até fatores extraterrestres (como, por exemplo, fonte inesgotável da energia solar e a influência lunar sobre as mares).
Fator de produção trabalho: a parcela da população apta a desenvolver uma atividade econômica é considerada fator de trabalho.
Fator de produção capital: vem a ser o somatório de construções, maquinas e equipamentos. Isso significa dizer que é considerado como fator de produção capital de uma economia as suas disponibilidades para a geração de novas riquezas.
Fator de produção capacidade tecnológica: o conjunto de conhecimentos e habilidades que uma sociedade possui.
Fator de produção capacidade empresarial: vem a ser a capacidade de organizar o fluxo de produção, ou seja, a capacidade de gestão. É a forma de administrar da melhor maneira possível a utilização dos quatro primeiros fatores de produção no processo produtivo.
Esses recursos, no entanto, são bastante limitados e, assim, nem todas as necessidades podem simultaneamente ser satisfeitas. A escassez desses recursos, então, torna-se o problema fundamental de cada sociedade. Como resultado, a sociedade, através do instrumento fornecido pela ciência econômica procura usar recursos escassos tão eficientes quanto possível, a fim de produzir o máximo de bens e serviços que deseja.
O campo de atuação da economia seria, então, o estudo e a administração da escassez dos fatores de produção ou recursos.
-Desejos de consumo da sociedade:
O objetivo principal da atividade econômica é o de atender as necessidades humanas. Hoje, pelos novos conceitos e realidades, pode-se ampliar esse entendimento para as necessidades do planeta (sustentabilidade).
As necessidades representam, em nós seres humanos, os desejos de consumo da sociedade. Observa-se que são ilimitados e diversificados. De um modo geral, quando as necessidades básicas são atendidas (alimentação, vestuário, moradia), o indivíduo passa a ter outras coisas como educação, lazer, melhoria de seu padrão de vida...
Existem dois lados a serem conciliados, no que sugere uma definição de economia: 
1-A disponibilidade de recursos produtivos escassos (limitados).
2-As necessidades humanas ilimitadas (desejos de consumo).
A escassez dos recursos ou fatores de produção e as necessidades ilimitadas da sociedade geram os chamados “problemas econômicos fundamentais”: 
O que e quanto produzir: a sociedade terá de escolher, dentro do leque de possibilidades de produção, quais produtos a serem produzidos e em que quantidades.
Como produzir: a sociedade terá que escolher quais os recursos ou fatores de produção serão usados para gerar os produtos e que tecnologia utilizar.
Para quem produzir: a sociedade deverá decidir o mercado consumidor que pretende atingir.
Estamos tratando aqui apenas dos bens econômicos escassos, que são, aqueles relativamente escassos e precisam ser produzidos. Portanto, não são abundantes e oferecidos gratuitamente pela natureza, como é o caso dos bens livres (água, ar, luz solar). As necessidades vão definir o tamanho do mercado consumidor de um produto.
-Fatores de produção e agentes econômicos (definidos como sendo as famílias, as empresas e o governo) 
Pela existência da escassez dos fatores de produção ou recursos, a produção total de um país tem um limite máximo, ou seja, há uma produção potencial quando todos os recursos disponíveis estão empregados. 
A curva de possibilidades de produção é que nos permite conhecer e operar, em bases simplificadas, um modelo que retrate essas condições, e o custo de oportunidade, ou custo de escolha, ou custo alternativo.
Deslocamento para fora é quando há uma maior produtividade ou disponibilidade de fatores, então a curva se desloca para a direita (para fora).
Deslocamento para dentro, havendo menos produtividade ou disponibilidade, o deslocamento é para a esquerda (para dentro).
Fatores ou recursos de produção: meios disponíveis para gerar os produtos que a sociedade necessita. Sua principal característica é a escassez, no sentido de que, na maioria das vezes, são limitados em quantidade. Esse é, sem dúvidas, o cerne da questão econômica: a escassez dos fatores de produção ou recursos. Outra característica é a versatilidade, significando que um mesmo fator de produção possui a capacidade de poder ser utilizado em vários processos produtivos.
Custo de oportunidade não é o ganho relativo a uma escolha, nem ao custo da produção de que foi escolhido, mas corresponde ao que se deixou de ter ou ao sacrifício do que se deixou de produzir ao se fazer uma determinada escolha. 
-Fluxo circular de renda e produção
Supondo-se uma economia onde existam apenas famílias e empresas, os proprietários dos fatores de produção são as famílias, que emprestam esses recursos às empresas, para que elas viabilizem a produção de bem. Os agentes econômicos são, portanto, as famílias e as empresas, que são as entidades que propiciam o processo produtivo. As empresas e as famílias interagem em dois mercados, o de fatores e os de produtos. No mercado de fatores as famílias emprestam capital e trabalho para as empresas utilizarem na produção em troca de uma remuneração. No mercado de produtos as empresas vendem seus produtos às famílias que para compra-los utilizam a renda obtida no mercado de fatores. Portanto, os dois mercados estão interligados em um fluxo circular.
-História do pensamento econômico 
Na antiguidade, a atividade econômica era tratada como parte da filosofia, moral e ética. No século xvi, podemos destacar o mercantilismo, com as preocupações sobre a acumulação de riquezas de uma nação pela quantidade metais preciosos que a nação possuía. E no século xvii, a fisiocracia, com a ideia da sustentação da economia regida pela lei natural.
Foi Adam Smith, que conseguiu sintetizar, estabelecer um corpo teórico próprio. As duas principais ideias de Smith permanecem no debate econômico atual:” a mão invisível” e a “divisão do trabalho”. A “mão invisível”: segundo Adam, somos todos individualistas e procuramos, no mundo econômico, sempre o que é melhor para nós. Só que ao fazermos isso, como que guiados por uma mão invisível, estamos contribuindo para o melhor da sociedade. Ou seja, imagine uma costureira, ela fará a melhor costura possível; assim como o padeiro fará o melhor pão possível. No final das contas, a sociedade terá melhor costura e melhor pão, pelo melhor preço. Mas porque a costureira e o padeiro agem dessa forma? Por existir a pressão da concorrência e porque querem ser bem-sucedidos e ter lucro.
É necessário destacar que isso só é possível frente a livre concorrência e a não intervenção do governo nas questões econômicas.
A ideia de Smith era a menos intervenção do governo na economia, mas não uma ausência de governo. Ele tinha um papel importante nas áreas sociais e de infraestrutura. Outro ponto a ser destacado é a divisão do trabalho. Ela traz a especialização, uma maior produção por trabalhador (maior produtividade) e, consequentemente, o barateamento do produto, pois se produz mais com o mesmo número de trabalhadores.
Escola neoclássica: a economia como ciência especifica, nasce com os economistas clássicos. Para eles, o liberalismo e o individualismo estavam associados ao bem comum.Podemos destacar como principal economista da corrente, Alfred Marshall. Ele escreveu o livro princípios da economia, que foi a base conceitual fundamental da microeconomia nas suas fórmulas matemáticas e apresentação gráfica.
Escola Keynesiana: o destaque é para John Maynard Keynes, citado como o criador da macroeconomia. Para Keynes, a demanda da economia é composta pelo consumo das famílias, o investimento e os gastos do governo, em uma economia fechada. Em época de recessão, caberia ao governo erar a demanda através de gastos públicos. A revolução keynesiana, assim chamada as ideias de Keynes, mudarem a forma de pensar a economia e foi dominante até os anos 1970.
-Divisões da economia
Microeconomia: analisa o comportamento individual das unidades econômicas. Familia, empresas. Estuda a interação entre empresas e consumidores.
Macroeconomia: analisa o funcionamento da economia como um todo, de um país. Realiza uma visão simplificada e abstrata da economia.
Sistema econômico capitalista ou de mercado: o funcionamento da economia é regido pelas forças de mercado, predominado a livre-iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção.
Sistema econômico centralizado ou planificado: organizado diretamente por uma agência de Estado, onde todo e qualquer planejamento das condições econômicas está vinculado diretamente às decisões desta entidade e onde os meios de produção pertencem, de uma maneira geral, a ela. 
Nos dois sistemas, ocorrem as trocas econômicas são vantajosas para os agentes econômicos perante a escassez de recursos porque possibilitam a divisão e especialização da produção, da distribuição, da comercialização e do consumo em uma organização econômica.
-Abordagem microeconômica: análise de mercado
O que é mercado? O mercado é o local onde atuam as forças de demanda e oferta em busca de um equilíbrio.
O objetivo é isolar a uma determinada variável, cujo efeito se pretende investigar, supondo-se que outras variáveis permanecem constantes, ou seja, que não interfiram no fenômeno investigado. 
Por que precisamos adquirir bens e serviços? Porque nos são uteis, ou seja, há uma satisfação de nós, consumidores proporcionada pelo consumo. Podemos, então, hierarquizar nossa cesta de consumo.
Demanda ou procura de um produto: representa as quantidades que se deseja comprar de um determinado produto, por unidade de tempo, aos vários níveis de preços possíveis.
Oferta de um produto: representa as quantidades de um determinado bem que a empresa deseja produzir e vender, por unidade de tempo, aos vários níveis de preços possíveis.
-Equilíbrio de mercado
Pode ser definido pela interação entre demanda e oferta de mercado para um bem ou serviço. É aquela situação que ao ser alcançada, tende a ser mantida. 
A noção de equilíbrio de mercado corresponde à coincidência de desejos entre consumidores e produtores, evidenciando uma situação onde há excesso ou escassez de oferta ou de demanda. Em uma economia de mercado, o mecanismo de preços leva automaticamente ao equilíbrio. 
-Interferência externa
E o governo pode interferir nesse equilíbrio? Claro que sim!
1-Estabelecimento de impostos
2-Política de preços mínimos na agricultura
3-Tabelamento
-Abordagem microeconômica: estrutura de mercado
As relações entre compradores e vendedores seguem padrões diferentes dependendo do tamanho desse mercado, do número de vendedores, do número de compradores e, até mesmo, do tipo de produto comercializado. Consequentemente, a forma como os preços são determinados varia de acordo com as características do mercado.
1-Concorrência perfeita: é aquela onde a concorrência entre os agentes econômicos, devido ao seu grande número, é mais significativa. É uma estrutura utópica, pois os mercados altamente concorrenciais existem, na realidade, são apenas aproximações desse modelo. Nesse tipo de mercado, existem as seguintes premissas:
Existência de um grande número de compradores e vendedores, refletindo uma situação de mercado otimizado.
Produtos homogêneos, ou seja, não há diferença entre os produtos ofertados pelas outras empresas. São substitutos perfeitos entre si, inviabilizando preços diferente no mercado.
Transparência do mercado, os agentes possuem completa informação e conhecimento sobre o preço do produto.
Ausência de barreiras à entrada ou à saída de novos concorrentes, ou seja, há livre entrada e saída de firmas no mercado.
Racionalidade por parte dos agentes, ou seja, a visão da empresa que faz com que as empresas sempre maximizem o seu lucro e que os consumidores maximizem a satisfação ou utilidade derivada do consumo de um bem. 
2-Monopólio: é uma estrutura com condições totalmente opostas à concorrência perfeita. Existe um único produtor (ou fornecedor) de um bem ou serviço. Nesse tipo de mercado, existem as seguintes premissas:
Uma empresa detém 100% da produção de um determinado mercado
Produto sem substituto próximo 
Elevadas barreiras à entrada de novos concorrentes
Por que os monopólios surgem e/ou são mantidos?
Presença de patente, controle de matérias-primas e monopólio natural ou puro.
3-Oligopólio: é uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio. O número de ofertadores é reduzido, mas essa quantidade pode ser variável. Como são poucos, as ações de uma das empresas podem afetar as demais. Nesse tipo de mercado, existem as seguintes premissas:
Pequeno número de ofertadores
Produto pode ser homogêneo ou diferenciado
Elevadas barreiras à entrada de novos concorrentes
4-Concorrência monopolística: é um mercado que, apesar de ter um grande número de ofertadores e consumidores, há uma heterogeneidade dos produtos. Nesse tipo de mercado, existem as seguintes premissas:
Grande número de ofertadores;
Produto é diferenciado, seja por características físicas ou pela propaganda e prestação de serviços complementares (exemplo: pós-venda), mas há substituto próximo;
Não há barreiras à entrada de novos concorrentes.
A empresa Apple é um exemplo que cumpre com todas as características desse tipo de mercado.
-Abordagem macroeconômica
O estudo da macroeconomia está baseado na atividade econômica global, isto é, de todos os indivíduos, empresas, mercados e governo, no que se refere à compreensão dos chamados agregados econômicos, tais como o produto interno bruto, PIB per capita.
Definição dos agregados:
PIB: produto interno bruto. É a medida da riqueza nacional. O PIB de um país representa a produção de todas as unidades da economia (empresas públicas e privadas, produtoras de bens e prestadoras de serviço, trabalhadores autônomos, governo), em um determinado período de tempo, a preços de mercado.
Como é calculado o PIB? Para isso existem 3 diferentes óticas:
Ótica do produto: mede o valor agregado em cada etapa do processo de produção de bens e serviços. 
Valor da produção-valor dos consumos intermediários 
Ótica da renda: consiste em somar todos os pagamentos efetuados (salários, alugueis, lucro, juros)
Ótica da despesa: soma dos gastos com bens de consumo final e bens de investimento em capital.
PIB per capita: é a função que ajuda a avaliar se o PIB do país está aumentando, se a população está ficando mais rica. Para saber isso, divide-se o PIB anual do país pela população residente no mesmo período de tempo.
Mas será que o PIB per capita é uma mensuração satisfatória da qualidade de vida dos habitantes do país? Apesar de muito utilizada, essa medida pode não ser considerada uma representação satisfatória do nível de qualidade de vida. O PIB per capita mede a renda média da população.
Em uma economia como a nossa, com a distribuição de renda concentrada, o PIB per capita não consegue representar a qualidade de vida do brasileiro, precisamos de indicadores como IDH para melhorar essa análise. De qualquer forma, a taxa de crescimento do PIB per capita é uma medida importante para qualificar o crescimento do PIB ao longo do tempo. Podemos ter uma taxa de crescimento do PIB positiva, porém um PIB per capita negativo.
RendaNacional Bruta (RNB): O PIB de um paí considera toda a produção em um território, independente da origem do recurso. A RNB considera a remuneração apenas dos residentes.
A soma das remunerações dos fatores de produção sob a forma de salários, juros, lucros e alugueis. Quanto mais elevada, maior a possibilidade de consumo na economia
-Emprego e desemprego:
Como se mede o desemprego? Para chegar a uma medida é necessário calcular primeiro a população em idade de trabalhar, ou seja, do total da população exclui-se quem não está em idade de formação escolar básica, os idosos, os incapacitados ao trabalho etc. A medida da taxa de desemprego, ou taxa de desocupação, é a proporção das pessoas que não estavam ocupadas em relação ao total da força de trabalho.
-Metas de curto e longo prazo: 
Um sistema econômico se depara com algumas questões fundamentais. Essas questões denominam-se: 
Conjunturais (curto prazo): são questões conjunturais de uma economia, o emprego(nível) e a inflação (combate).
Estruturais (longo prazo): são questões estruturais de uma economia, o crescimento econômico e o desenvolvimento econômico.
São ferramentas de política econômica que o governo dispõe para conduzir a economia a atingir as metas de curto prazo e longo prazo: política fiscal, política monetária, política cambial e comercial e política de rendas (refere-se a intervenção do governo na formação de rendas como alugueis, salários)
-Abordagem macroeconômica: moeda e inflação
Moeda: é tudo aquilo que tendo aceitação sirva de instrumento de troca entre bens e serviços. Não se pode afirmar com exatidão quando surgiu e qual foi a primeira moeda. Remontando aos primórdios da civilização, imagina-se o homem primitivo que produzia tudo aquilo que lhe bastava para seu sustento. Nessa cadeia de raciocínio, o próximo elo foi a introdução paultina da divisão e especialização do trabalho: cada indivíduo passou a produzir um ou poucos produtos, consumindo uma parte deles e tentando passar a outro excedente em troca de outros bens que necessitava. Estabeleceu-se, então, um sistema de trocas diretas (escambo) de mercadorias por mercadorias, mercadorias por serviços ou serviços por serviço.
Cronograma da moeda:
Mercadoria moeda- geralmente escolhia-se uma mercadoria que fosse relativamente escassa e não facilmente perecível. A história registra que, foram usados como moeda: sal, pele, fumo, gado, trigo etc.
Moeda metálica- sem dúvidas, de todas as mercadorias, a preferência maior recaía sobre os metais, geralmente. A predominância era pelos metais preciosos, embora cobre, ferro e bronze fossem bastante comercializados.
Moeda papel- com o tempo e diante da crescente demanda por certificados. As casas de custódia passaram a emitir certificados cujo valor global em circulação excedia o valor total dos metais preciosos depositados.
Papel moeda-com o crescimento do volume e valor das transações, o manejo de metais preciosos se tornou problemático. Pouco a pouco, nota-se o aparecimento de casas de custódia. Essas casas passaram a receber em depósito os metais, emitindo em troca um recibo ou certificado de valor correspondente.
Pouco a pouco o papel moeda passou a ter uso generalizado como meio de pagamento nas transações pelo simples fato de que sua aceitação era geral, não se questionava sobre a possibilidade de convertê-lo ou não em ouro.
Sistemas de trocas: direto (escambo)
 Indireto (mercadorias moeda, moeda metálica, moeda papel, papel moeda)
Mais tarde, com o objetivo de evitar riscos de emissão exagerada as casas de custódia foram proibidas de emitir papel moeda. Foi onde a instituição que realizaria essa função se tornou o banco central.
-Tipos de moeda
Moeda manual: é aquela emitida pela casa da moeda, representada pelas cédulas e moedas metálicas em circulação.
Moeda escrita ou bancaria: representada pelo depósito à vista nos bancos comerciais. É chamada de moeda fidunciária (em que se tem fé).
-Funções da moeda
Instrumento de troca: tendo aceitação generalizada como meio de pagamento nas transações, a moeda exerce sua função fundamental que é a troca entre indivíduos para satisfação de ambas as partes.
Padrão de referência e valor: todos os produtos e fatores de produção podem ter seus valores expressos em unidades monetárias, propiciando a fácil avaliação e comparação de todos os recursos e produtos disponíveis.
Reserva de valor: o indivíduo pode manter sua riqueza soba a forma de moeda, por um período de tempo, sabendo que amanhã ou depois, essa ativo será aceito em qualquer transação.
 
Inflação : é definida como sendo um aumento continuo e generalizado do nível geral de preços, em outras palavras, uma perda progressiva do poder de compra da moeda. Em uma economia com inflação é necessário cada vez mais moeda para de comprar a mesma quantidade de bens e serviços. 
Essa alta de preções tem certas características como:
É geral, sobem os preços de todos os bens, serviços e etc. na mesma proporção, uns mais outros menos, mas todos sobem.
É durável, o movimento de elevação doa preços não é um ponto no tempo, não é feito de avanços e recuos estáticos, mas persistentes.
É progressivo ou acumulativo, a inflação alimenta-se a si mesmo e pode aos poucos, aumentar a sua velocidade de alta (ou de baixa).
Mas o que faz aparecer esse fenômeno que chamamos de inflação, melhor dizendo, quais são suas causas. As suas causas estão diretamente ligadas ao que podemos identificar e classificar como tipos básicos de inflação.
Inflação de demanda: é o tipo de inflação causada por um excesso de procura, dada a oferta disponível de bens e serviços na economia. Entre os fatores que fazem aparecer este fenômeno, cabe destacar: o aumento da renda disponível das pessoas, expansão dos gastos públicos, expansão do crédito e redução da taxa de juros e as expectativas dos agentes econômicos.
Inflação de custos (ou de ofertas): Entre os fatores que fazem aparecer este outro fenômeno inflacionário, cabe destacar: a taxa de juros, a desvalorização cambial, os preços externos de determinados produtos e aumento de impostos. O empresário, a empresa, tratam de passar adiante essas elevações de despesas e elevam o preço de venda dos seus produtos.
Inflação inercial: o último tipo de inflação que pode ocorrer, independentemente de pressões de demanda e/ou de custos, é a inflação que está associada aos mecanismos de indexação da economia, melhor dizendo, a chamada inflação inercial. Ela é desenvolvida por meio da garantia que se tem de reajustar preços.
Distorções do processo inflacionário:
A principal consequência de um processo inflacionário são as disparidades de preços, porque os preços dos produtos variam com taxas diferentes. Portanto, com a inflação, os preços relativos mudam: os preços de alguns insumos aumentam mais que outros, as empresas tendem a variar a intensidade com que são usados.
-Política monetária e seus instrumentos
A política monetária refere-se à atuação do governo no sentido de controlar as condições de liquidez (capacidade de algo ser comercializado) do país. A política monetária é a maneira pela qual o governo atua, de uma maneira geral, sobre a quantidade de moeda, de credito e das taxas de juros.
A moeda na política monetária é chamada de M1.
A demanda por moeda (M1): é a quantidade de M1 que a coletividade deseja deter em um determinado momento. As pessoas demandam moeda: para transações, por precaução e especulação.
A oferta da moeda (M1): quantidade de moeda possível para a sociedade em um determinado momento; o banco central é o órgão do governo encarregado por controlar a oferta de moeda
Como o Banco Central controla a oferta de M1? Por meio de instrumentos monetários, que são quatro: emissão de papel moeda, percentual, de depósito compulsório (se o banco central eleva o deposito compulsório, reduz a oferta de M1/ se os banco central diminuir deposito compulsório, aumenta a oferta de M1),linhas de crédito(empréstimo de liquidez e linhas especiais de crédito), operações de mercado aberto(compra e venda de títulos da dívida pública).
Taxa de juros SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) : a oferta de moeda permite que o Banco Central determine a taxa de juros, que resulta da relação entre oferta e demanda por moeda. Supondo constante a demanda por moeda, a sua oferta passa a ser maneira de influenciar a taxa de juros. 
Aumento de oferta de moeda, cai o juros SELIC
Redução da oferta de moeda, sobe o juros SELIC
COPOM (Comitê de Política Monetária): quem decide qual será o melhor nível desta taxa é o COPOM. A cada 45 dias, o COPOM se reúne para decidir qual será a meta desejada. Nessa decisão, são consideradas as metas de inflação para o ano e o nível de atividade da economia, entre outros.
-política fiscal e seus instrumentos
A política fiscal é realizada pelo governo ao administrar seus gastos e ao decidir como vai financia-los. Para dar conta de suas tarefas de forma sustentável, o governo deve cobrir seus gastos com sua receita, ou seja, por meio da cobrança de impostos e tarifas. 
Exemplo de receitas do governo: coleta de impostos diretas e indiretas, contribuições à previdência social, outras receitas: taxa, multas, alugueis.
Exemplos de gastos do governo: ministérios, secretarias e autarquias, gastos com transferências à população (aposentadorias) e subsídios (empresas).
Tipos de políticas monetárias: a política fiscal pode ser contracionista ou expansionista
-contracionista: ocorre se o governo corta gastos com o setor privado, ou aumenta os impostos. 
Impostos sobem e gastos do governo caem: cai investimento em produção, emprego, consumo e produto.
-expansionista: ocorre se o governo aumenta seus gastos com o setor privado, ou reduz os impostos. 
Impostos caem e gasto do governo sobem: sobe investimento em produção, emprego, consumo e produto.
Efeitos da política fiscal sobre a inflação: uma política fiscal expansionista aquece a demanda agregada. Desta forma, as vendas aumentam, criando um ambiente mais propício à elevação de preços. Por isso, uma política fiscal expansionista pode contribuir para o aumento da inflação, mesmo que a economia não esteja próxima ao nível pleno de emprego. Já, se a economia estiver operando próxima ao nível máximo, com certeza terá inflação, neste caso inflação de demanda.
Resultados do governo: para manter o equilíbrio fiscal, o governo pode se endividar junto à sociedade e também emitir moeda. Mas para que sua dívida não provoque pressão inflacionária, o governo não deve mais emitir dinheiro, seu endividamento deve ser financiado através da emissão de títulos da dívida pública. são 3 formas de calcular o saldo entre receitas e gastos do governo, em reais:
1-resultado primário: receitas menos gastos, sem incluir pagamentos de juros e correção monetária pelo governo, ou seja, dívida pública. superávit.
2-resultado operacional: receitas menos gastos, incluindo o pagamento de juros da dívida pública. O resultado mais comum é o déficit.
3-resultado nominal: receita menos gastos, incluindo o pagamento de juros da dívida pública, mais a correção monetária ou cambial. Este é o mais complexo, normalmente é um déficit.
Dívida bruta e líquida: 
A dívida bruta engloba todo tipo de débito do Estado brasileiro: títulos públicos vendidos ao mercado; empréstimos bancários; empréstimos feitos por organismos internacionais e débitos estaduais e municipais assumidos pelo governo federal.
Já no cálculo da dívida líquida, desconta-se tudo o que o país já tem em caixa tanto em reais depositados aqui, como em dólares mantidos no exterior.
-Políticas macroeconômicas: cambial e comercial
A política comercial tem a ver com medidas adotadas pelo governo no objetivo de intervir nas transações com o exterior. As tarifas alfandegarias cobradas sobre os produtos importados retratam bem essa interferência. Quanto maior a tarifa, mais dificultadas se tornarão as importações e mais protegidas da concorrência externa estará a indústria nacional e, consequentemente, os empregados.
Afetam as exportações: o crédito mais barato e as isenções de impostos.
Afetam as importações: o estabelecimento de cotas para a importação de um produto; definir obstáculos burocráticos; das subsídios ao produto nacional, para que fique mais barato que o importado e colocar tarifas sobre os produtos importados.
De forma resumida, podemos dizer que a política cambial é a determinação da taxa de câmbio do país. Mas o que é a taxa de câmbio?
É o preço da moeda estrangeira (que se esteja considerando) em relação à moeda do país.
O que é taxa de câmbio valorizada ou valorização cambial? Significa que para comprar 1 dolar é preciso menos moeda nacional.
A política cambial inclui a escolha, pelo governo, da forma como é determinada a taxa de câmbio oficial. Mas o que são esses regimes cambiais? 
-regime de câmbio fixo: o governo se compromete, oficialmente, com uma determinada taxa fixada. Isto significa dizer comprar e vender dólar a um valor por ele pré-estabelecido. Esse regime já foi muito utilizado na economia mundial e possui vantagens (o preço do dólar não varia, portanto, não encarece os importados, não impacta sobre a inflação) e desvantagens (o governo precisa gastar as reservas internacionais para manter a taxa. E se a taxa for valorizada(baixa), a balança comercial fica deficitária).
-regime de câmbio flutuante (flexível): nesse regime, o mercado determina a taxa de câmbio, ou seja, ela depende da demanda e da oferta de dólar no mercado. Mas o que é oferta de dólar? É a entrada de dólar no país. Veja algumas fontes de chegada: exportações, empréstimos do FMI, venda de títulos do Brasil no exterior, entrada de capitais financeiros, atraídos por nossos juros altos e envio de lucros de empresas brasileiras atuando no exterior. E a demanda por dólar? É a saída da moeda em circulação no país. Algumas fontes de demanda por dólar: importações, pagamento da dívida externa, envio de remessa de lucro de multinacionais atuando aqui, para o país de origem e saída de capitais financeiros.
Em tese, embora o regime cambial seja de taxa de câmbio flutuante, na pratica, ele é chamado de flutuação suja (quando considera necessário, o Banco Central pode adotar medidas visando influenciar o comportamento do mercado de câmbio.
Vantagens: o governo não é obrigado a gastar as reservas internacionais para controlar a taxa de câmbio. A balança comercial tende ao superávit.
Desvantagens: toda vez que a taxa de câmbio sobe, encarece o custo de importar. Isto pode impactar sobre a inflação, caso um produto, aqui produzido, use componentes importados.
Portanto outra forma de tenta evitar a desvalorização cambial é utilizando a política monetária, ou seja, elevar a taxa de juros, atraindo dólares para serem investidos no país em títulos da dívida externa.
-efeitos da taxa de câmbio sobre a balança comercial:
Exportador fica estimulado quando a taxa cambial está desvalorizada porque a receita e reais vai ser maior.
Importador fica estimulado quando a taxa cambial está valorizada, porque o gasto em reais vai ser menor.
-efeitos da taxa de câmbio sobre a inflação do país:
Se a taxa de câmbio aumentar, ou seja, o real desvalorizar, pode acorrer uma inflação de custos. Isto porque importar fica mais caro.
Se o empresário brasileiro, que compra o importado, decidir repassar o custo maior ao preço da mercadoria final, realmente ocorrerá uma inflação.
Se a taxa de câmbio reduzir, ou seja, o real valorizar, haverá uma queda nos preços dos produtos importados e uma menor pressão inflacionária.
Balanço de pagamento: registro de todas as operações do país com o resto do mundo. Contabiliza não só ações do governo, mas principalmente de empresas e cidadãos. 
Balança comercial: umas das contas do balanço de pagamento que trata das transaçõesinternacionais de bens. Suas principais rubricas são: importação e exportação.
-Crescimento e desenvolvimento econômico
Crescimento econômico: é a evolução quantitativa da produção de bens e serviços de uma determinada economia dividida pelo número de indivíduos que formam a população do país, a chamada renda per capita. Ocorrerá quando o produto gerado pela economia, de um determinado período de tempo, crescer mais do que a população.
O ponto importante a se destacar, é que pode haver crescimento econômico sem, necessariamente, acorrer o desenvolvimento econômico. Nesse caso, o crescimento aconteceria sem promover mudanças nos processos de produção e na distribuição de renda.
Desenvolvimento econômico: situação em que, além do crescimento econômico, acorre uma melhor distribuição do produto pela sociedade. Na análise do desenvolvimento econômico incluem-se mudanças de caráter quantitativo e qualitativo.
Para ocorrer o desenvolvimento econômico devemos observar se o crescimento econômico, que acontece ao longo do tempo, está provendo: crescimento do produto por habitante; redução dos níveis de pobreza, desemprego e desigualdade e melhoria nas condições de vida, tais como: saúde, nutrição, educação, moradia e transporte.
Os principais indicadores sociais atualmente são o índice de gini e o índice de desenvolvimento humano (IDH):
-índice de gini: é o instrumento comumente utilizado para medir o grau de concentração de renda do país. Por meio dele, é possível comparar os diferentes graus de concentração de renda entre países. O índice de gini mostra a diferença entra a renda dos mais pobres e dos mais ricos de um mesmo país e, varia em uma mesma escala de zero a 1. Onde quanto mais próximo de 1,000, maior é o nível de desigualdade.
-índice de desenvolvimento humano (IDH): unindo-se ao conceito de produto per capita com indicadores sociais, tenta-se avaliar o bem-estar de uma população, ou o seu grau de desenvolvimento social. O IDH é um índice que vai de zero a 1, e quanto mais próximo do 1, mais desenvolvido o país é considerado. Ele é a média aritmética de 3 indicadores: renda (per capita), um indicador que procura captar a saúde da população e um indicador que retrata as condições educacionais do país. 
Políticas públicas para promover o desenvolvimento: é o pape do governo?
O governo, é parte necessária desse processo, deve por seu lado desenvolver o aparato institucional e os instrumentos de política fiscal e econômica, que permita que ele consiga lidas com os desafios do desenvolvimento.
O que pode ser feit para estimular a melhora da qualidade de vida e assim melhorar o desenvolvimento?
-incentivo a acumulação de capital produtivo: nada mais do que estimular o investimento na formação de capital fixo. Vantagens tributárias as empresas.
-incentivos da educação e do direito de propriedade: é necessário acumular capital humanos e não só físico. Elevação do nível educacional do país. A “fuga dos cérebros”, é um problema atual, ou seja, emigração de trabalhadores mais instruídos e preparados para países desenvolvidos.
-incentivo ao livre comércio: contribui para a melhoria da qualidade e aumenta a quantidade de produtos nacionais, gerando mais empregos e renda para seus habitantes.
-incentivos a pesquisa e desenvolvimento: o avanço do conhecimento técnico ao longo do tempo pode ser considerado a principal razão para a evolução da qualidade de vida.

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