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As ciências, no estado em que se encontram atualmente, são resultados de tentativa ocasionais e de pesquisas cada vez mais metódicas e científicas, nas etapas posteriores. Os homens de cada período histórico assimila os resultados científicos das gerações anteriores, desenvolvendo e ampliando alguns aspectos novos. Cada época elabora suas teorias, segundo o nível de evolução em que se encontra, muitas vezes substituindo as antigas, pelas novas descobertas. A revolução, propriamente dita, registra-se nos séculos XVI e XVII, principalmente com as contribuições de cientistas, entre os principais: Nicolau Copérnico polonês viveu no período de (1473 - 1543) considerado o fundador da Astronomia moderna, defendeu a tese de todos os planetas, inclusive a Terra, que gira em torno de seu próprio eixo uma vez que por dia e viaja ao redor do Sol uma vez por ano, sendo essa tese chamada de Heliocêntrico. René Descartes, (1596 – 1650), filósofo francês que marcou a visão do movimento Iluminista, colocando a razão humana como única forma de existência. Considerado o fundador da filosofia moderna, chegou a conclusão desta célebre frase “Penso, logo existo”. Desenvolveu o método cartesiano. Francis Bacon importante filósofo inglês (1561- 1626).Defendia o método indutivo ou simplesmente indução, é um tipo de argumento utilizado em diversas áreas do conhecimento. Aliado ao conceito de Empirismo definiu um método de investigação baseado na observação. Galileu Galilei (1564-1642) italiano,matemático, físico, astrônomo e filósofo. Seus estudos foram fundamentais para o desenvolvimento da mecânica (movimento dos corpos) e a descoberta sobre os planetas e os satélites; telescópio, relógio de pêndulo, termômetro. Louis Pasteur (1822-1895)cientista, químico e bacteriologista francês que revolucionou os métodos de combate às infecções. Estudou os processos de fermentação e “pasteurização” do leite e criou a vacina contra a hidrofobia ou “raiva”. Em 1885 aplicou pela 1ª vez sua vacina contra a hidrofobia “raiva”. Em 1888 foi inaugurado o centro de pesquisas de doenças infecciosas – o “Instituto Pasteur de Paris”, inclusive no Brasil (RJ). Foi descobridor das propriedades bactericidas que resultaria na síntese da penicilina por Alexander Fleming (1929). Albert Einstein (1916) com a Teoria da Relatividade, tornou possível a exploração do espaço e o domínio, para o bem e para o mal, de uma nova e poderosa fonte de energia: o átomo. Isaac Newton nasceu em Londres, (1643 -1727). Cientista, químico, físico, mecânico e matemático, descobriu várias leis da física, entre elas, a lei da gravidade. Nicolau Copérnico polonês viveu no período de (1473 - 1543) considerado o fundador da Astronomia moderna, defendeu a tese de todos os planetas, inclusive a Terra, que gira em torno de seu próprio eixo uma vez que por dia e viaja ao redor do Sol uma vez por ano, sendo essa tese chamada de Heliocêntrico. O que é conhecer? É a relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido. No processo de conhecimento o sujeito cognoscente se apropria, de certo modo, do objeto conhecido. (CERVO; BERVIAN, 2002, p.7). Conhecimento empírico pode ser brevemente definido como o "conhecimento cotidiano de pessoas comuns. Ele se constrói a partir da vivência prática, das tentativas e erros, é acumulado e transmitido ao longo de gerações. Influencia na formação de hábitos, costumes, convicção, cultura e tradição. É assistemático, se baseia em relatos, valores e opiniões pessoais mudando ao longo do tempo. O conhecimento filosófico “[...] é caracterizado pelo esforço da razão pura para questionar os problemas humanos e poder discernir entre o certo e o errado, unicamente recorrendo às luzes da própria razão humana.” (LAKATOS; MARCONI, 2008, p. 19). Tem por objeto ideias, relações conceituais não sendo passível de experimentação, pois não exige a confirmação experimental, só a coerência lógica. Utiliza-se da reflexão, da dúvida. A curiosidade inerente ao ser humano o leva a questionar, interrogar continuamente o mundo em que vive e a si mesmo. Cervo, Bervian e Silva (2007, p.90) destacam que [...] filosofia procura compreender a realidade em seu contexto mais universal. Não há soluções definitivas para um grande número de questões. Entretanto, a filosofia habilita o ser humano a fazer uso de suas faculdades para ver melhor o sentido da vida concreta. O conhecimento científico: O conhecimento científico vai além do empírico, procurando compreender, além do fenômeno suas causas e leis. Caracteriza-se como: a) certo porque explica os motivos de sua certeza; b) geral, no sentido de conhecer no real o que há de mais universal e válido para todos os casos da mesma espécie; c) metódico e sistemático: o cientista não ignora que os seres e fatos estão ligados entre si por certas relações. Apresenta objetividade, interesse intelectual e o espírito crítico. Verdade • Todos querem estar com a verdade, porém ninguém é dono dela. A verdade é o encontro da pessoa com o desvelamento, com o desocultamento e com a manifestação do objeto de conhecimento. Constantemente emitimos conclusões precipitadas sobre o objeto de conhecimento (temos então o erro) Ex. geocentrismo. Evidência • A verdade só resulta quando há evidência. • Evidência é manifestação clara, é transparência, é desocultamento da natureza e da essência das coisas. A evidência é o critério da verdade. Certeza • Estado de espírito que consiste na adesão firme a uma verdade, sem temor de engano. Está fundamentada na evidência Relacionando o trinômio, pode-se concluir que, havendo evidência, pode-se afirma com certeza, sem temor de engano, uma verdade. A formação do espírito científico pode ser em qualquer idade e em quaisquer circunstância, a ciência pode ser praticada também nas variadas situações de vida e não apenas no laboratórios e nas pesquisas de campo. Mas, requer atitude, disciplina, disposição subjetiva do pesquisador em busca de solução que busca soluções sérias, métodos adequados aos problemas que enfrenta. Na prática o espírito científico é expressão de uma mente crítica, objetiva e racional. A consciência crítica levará o pesquisador a aperfeiçoar seu julgamento e a desenvolver o discernimento, capacitando-o a distinguir o essencial do superficial, o principal do secundário. Vejamos algumas atitudes para formação do espírito científico: A consciência objetiva (objetividade); O espírito crítico age racionalmente; A ordem intelectual e moral que o espírito científico implica; A atitude de humildade e reconhecimento de limitações; O espírito científico é imparcial não torce os fatos, respeita a verdade O espírito científico cultiva a honestidade, evita plágio; O universitário, por exemplo, consciente de sua função na universidade vai procurar imbuir-se desse espírito científico, aperfeiçoando nos métodos de investigação e aprimorando suas técnicas de trabalho; Trata-se, portanto, de reconhecer que o espírito científico é, antes de tudo, um produto da história; Iniciação nas técnicas de trabalho, familiaridade no manuseio dos instrumentos de laboratórios, habilidade no trato com fontes bibliográficas não se aprendem em um dia. (BACHELARD, 1967).
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