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O USO DO CELULAR EM SALA DE AULA

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Centro Universitário Internacional Uninter
Sirlane dos Santos Silva
 RU: 1216490
O uso do celular na sala de aula
 As novas tecnologias de celulares trouxeram diversos desafios para os professores, e o principal deles é, certamente, a forma de lidar com o quase inevitável uso dos celulares em sala de aula. O poder de interatividade e engajamento dos aplicativos e funcionalidades dos celulares inteligentes fazem com que os professores se sintam impotentes para competir com os recursos tecnológicos. 
 Neste sentido, a primeira iniciativa adotada é sempre a de proibir os aparelhos no ambiente escolar, fato que gera desconforto entre os estudantes, que estão muito acostumados à conectividade. O tema vem sendo tratado com restrição na maior parte das escolas, e prevalece a dúvida sobre como fazer com que os dispositivos móveis, como celulares e tabletes, deixem de ser vilões para se tornarem aliados do ensino.
 Existem algumas possibilidades para aplicar os smartphones de maneira pedagógica dentro das instituições de ensino. Os aparelhos podem ser usados para manter a atenção do aluno e também para torná-lo protagonista na construção do conhecimento.
 Os recursos dos aparelhos, como câmeras, acesso à internet e gravadores de voz, podem, por exemplo, ser aplicados em trabalhos que envolvam a discussão e análise crítica de temas da atualidade, por meio de reportagens jornalísticas veiculadas na mídia impressa, eletrônica e televisiva.
 Os celulares também ampliaram as chances de aplicação de metodologias que englobam a chamada “educomunicação”, que está baseada justamente no uso de recursos audiovisuais dentro da sala de aula para a formação cidadã e o desenvolvimento do senso crítico dos estudantes em relação àquilo que é transmitido pelos meios de comunicação.
 O grande debate sobre os recursos tecnológicos concentra-se no fato de alguns educadores não estarem atualizados e suficientemente preparados para aplicar metodologias inovadoras com o uso de celular em sala de aula.
 Na prática, é necessário discutir o assunto entre o corpo docente e a diretoria educacional a fim de que as escolas sejam capazes de adotar posturas e políticas internas para o uso dos dispositivos móveis no ambiente escolar.
O poder de engajamento dos celulares
 Os professores já compreendem as dificuldades de trabalhar em sala de aula apenas com métodos tradicionais de ensino. Para esta geração de estudantes, a lousa e os livros já não são suficientes para garantirem a atenção e o compromisso esperado na rotina de estudos.
 Sendo assim, é chegado o momento de promover um verdadeiro avanço nas propostas pedagógicas, alinhando os recursos didáticos à realidade dos alunos. O uso de dispositivos móveis em sala de aula pode constituir uma ferramenta pedagógica poderosa, capaz de aumentar o rendimento e a participação dos estudantes.
 Obviamente, a introdução dos aparelhos deve ser controlada e orientada pelos professores, pois, ao integrar as novas mídias às propostas de aula, os educadores conquistam fortes aliados para atingir o objetivo de transmissão do conhecimento, mas precisam saber dosar e direcionar o uso de celular em sala de aula.
 O poder de engajamento dos celulares e tabletes fez com que a Unesco lançasse um guia que aprova e defende o uso das novas tecnologias no processo pedagógico no mundo inteiro. De acordo com o documento da agência da ONU, as novas tecnologias devem ser incorporadas na sala de aula para tornar o ensino mais dinâmico e atraente.
 A cartilha da Unesco afirma ainda que o uso adicional de celulares em sala de aula, como recurso de ensino, deve ser planejado e orientado, inclusive, por políticas públicas governamentais. Essa realidade já existe em países desenvolvidos e precisa ser implantada no Brasil como forma de redefinir os parâmetros da educação e garantir um melhor aproveitamento e assimilação dos conteúdos.
Como fazer da tecnologia uma aliada da educação?
 O uso de celular em sala de aula é possível com o auxílio de aplicativos específicos, que contribuam para o desenvolvimento do saber em diversas áreas. Existem Apps que estimulam o conhecimento de português, ciências, matemática, idiomas e diversas disciplinas, mas o bom uso depende majoritariamente da postura e da capacidade do professor para intermediar, controlar e escolher os melhores recursos.
 Mais importante do que rotular a tecnologia como um pesadelo pedagógico, é começar a discutir a didática que pode ser incorporada às aulas com as novas tecnologias de celulares. Em primeiro lugar, é fundamental deixar claro para os alunos que os recursos serão utilizados exclusivamente para fins educacionais, evitando o uso inapropriado durante as aulas.
 Outro fator importante é estabelecer uma rotina para o uso de celular em sala de aula em atividades que envolvam o desenvolvimento de habilidades da escrita, da pesquisa, da leitura, da interpretação de textos, entre outros exercícios. O celular pode tornar a educação mais interessante, além de envolver posturas que beneficiam os debates em redes sociais e páginas de conhecimento colaborativo.
 Os recursos dos celulares, como a calculadora e os mapas, também são interessantes para as aulas. Outra vantagem é que os recursos são adaptáveis à faixa etária e aos ciclos da educação, tanto no ensino básico quanto nos níveis fundamental e médio.
 O ideal é que as novas tecnologias sejam usadas em atividades em grupo para promover uma maior interação entre os alunos. A metodologia das aulas deve ser previamente discutida por professores e coordenadores pedagógicos.
 As novas ferramentas pedagógicas envolvem ainda os famosos aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp e o Facebook, que podem ser explorados no uso de celular em sala de aula.
 Com o correto direcionamento, as novas mídias podem agregar valor ao desenvolvimento do saber. O papel do professor é definir as regras do jogo e fazer os acordos que conduzam o comportamento e a disciplina dos alunos em todas as etapas do aprendizado.
 Em suma, o uso de celular em sala de aula pode ser um aliado da educação e da construção do conhecimento. O debate do tema é saudável e de grande valia para o avanço das metodologias pedagógicas no Brasil.
 O equilíbrio no uso de celular em sala de aula, a comunicação, o respeito às regras e o planejamento pedagógico devem ser os norteadores da inserção das novas mídias no ambiente escolar para garantir o máximo desempenho dos alunos.
Métodos de usar o celular em sala de aula
 Os celulares na sala de aula tem infernizado a vida de professores, coordenadores e diretores nas escolas. Um verdadeiro vício nos fones de ouvido e na facilidade de andar com uma câmera, uma músicoteca, um gravador, um computador e muito mais (em 10 centímetros quadrados) é um dos grandes problemas enfrentados nas salas de aula. Mas o que fazer? Combater, abolir, confiscar, proibir? Uma coisa é fato. Não vamos conseguir convencer jovens a não utilizarem seus aparelhos.
 O aparelho é uma propriedade privada do indivíduo, ou seja, não pode ser confiscado. Então se não podemos com o inimigo temos que nos aliar a ele. Toda essa tecnologia comprimida em alguns centímetros quadrados pode servir como excelente ferramenta pedagógica e disciplinar.
 Isso mesmo câmeras, gravadores, bluetooths, música e internet são ferramentas pedagógicas muito eficazes em muitos tipos de atividades pedagógicas. Gravação de uma aula expositiva, produção de vídeos, montagem de aulas com imagens e fotos. Estudo de músicas. 
 Por exemplo, um professor pode propor o estudo de uma determinada música e para estimular o bom uso dos aparelhos ele passa via bluetooth a música para os alunos no início da aula, propõe a analise e orienta e cada um com seu aparelho,pois a maioria tem um, irá ouvir e analisar a música. Outra situação é a pesquisa. Dicionários, Wikipédia e sites são instantaneamente acessados. E por que não usá-los a nosso favor. A favor do aprendizado.
 Mas e como usar como questão disciplinar. É simples. Uma das grandes dificuldades é manter alunos, principalmente do ensino fundamental, sentados e em silêncio após uma atividade. Agora se você propor que, após a atividade realizada, eles estarão liberados para ouvirem suas músicas em seus fones, desde que permaneçam sentados e em silêncio, a aceitação será positiva.
 Além disso, cultive muito sua paciência para gerir esse uso, pois, como sempre, eles tentarão ultrapassar os limites que você impuser.
 O fato é que temos que nos adaptar às novas realidades. E o vício tecnológico é uma delas. Então vamos tentar converter seus efeitos negativos em efeitos positivos. Criar possibilidades. Negociar situações e diminuir conflitos. Tudo é possível. E é também difícil, mas afinal as coisas boas e positivas não são fáceis.
 Com os avanços tecnológicos, o uso do celular em sala de aula esta cada vez mais frequente. A preocupação da grande maioria dos alunos hoje em dia, está apenas em querer saber como anda suas redes sociais, responder suas mensagens, etc, algo que vem prejudicando a grande maioria dos estudantes.
 Tecnologia é importante? Claro, porém tudo tem a hora e o local para se usar. Hoje em dia, uma grande maioria das pessoas desconhecem desses locais de uso, e acabam viajando no meio tecnológico, principalmente dentro das salas de aula, que é um local para se aprender, e não para se perder no celular.
 Ultimamente os professores além de terem que lutar pela ordem das salas, mantendo o silêncio, etc, também tem que disputarem contra o uso indevido dos celulares, que vem atrapalhando a vida de muitos alunos, pois, por mais que estejam olhando para os professores com o famoso "efeito robô'', onde apenas se olha para os professores, com as mãos em movimento total abaixo da mesa digitando no celular, sua concentração encontra-se no aparelho, e não no mestre que está a frente compartilhando conhecimentos, onde acabam perdendo informações importantes por não conhecerem o momento correto de utilizar o aparelho.
 Sendo assim, está claro que o uso indevido de celulares em sala de aula, é algo que deveria acabar.
 As escolas deveriam fiscalizar mais seus alunos, impedindo seu uso dentro da sala, para que só assim, os professores possam dar aulas participativas, e os alunos aproveitarem cada segundo da aula.

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