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o uso do celular em sala de aula

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Combinado para o uso do celular durante a aula
Publicado por 
Objetivo(s) 
· Refletir sobre a necessidade das normas e os procedimentos de legitimação que devem propiciar ao sujeito o respeito por si próprio e pelo outro
· Discutir o uso do celular em sala de aula
· Vivenciar uma assembleia de classe
· Criar coletivamente regras sobre o uso do celular em sala de aula
Conteúdo(s) 
· Ambiente cooperativo
· Criação de regras
Ano(s) 
1º
2º
3º
Tempo estimado 
4 aulas
Material necessário 
· Cartolina e caneta para a divulgação  do combinado (ou computador e impressora caso a turma prefira digitar o texto)
 
Obs: para a realização da assembleia as carteiras precisam ser dispostas em um círculo, para que todos possam se olhar
Este plano de aula está ligado à seguinte reportagem de VEJA:
· "O primeiro clique" - disponível no Acervo digital de Veja a partir de 10/05/2013
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Introdução
O compromisso com a construção da autonomia pede uma prática educacional engajada com a compreensão do desenvolvimento do aluno e a aquisição do conhecimento. Para alcançar esse objetivo, segundo alguns estudos, é necessário uma educação que garanta a vivência da cooperação.
É preciso lembrar sempre que o papel do educador não é somente ensinar os conteúdos escolares, mas também dar condições para que os alunos aprendam. O desenvolvimento de cada um pode ser rápido ou lento, dependendo do ambiente. Por isso podemos dizer que a inteligência e o desenvolvimento socioafetivo de uma pessoa adulta dependem muito do que lhe foi oferecido durante sua formação, daí a necessidade de interagir com estímulos desafiadores. Considerando esses pontos, este plano de aula propõe uma reflexão coletiva sobre o uso do celular em sala de aula com as turmas do Ensino Médio. O objetivo é trabalhar as características de um ambiente escolar cooperativo e democrático, que seja favorável à autonomia intelectual e moral.
Comece propondo uma conversa sobre o uso do celular na escola, especialmente na sala de aula. A conversa precisa ser aberta para que os alunos se sintam à vontade para expor que pensam. Estimule os estudantes a apresentarem seus pontos de vista. Se a escola tem uma regra específica sobre isso, ou se há uma lei que proíbe o uso do aparelho (como no Estado de São Paulo), discuta o que pensam a respeito da regra e o porquê. Finalize pedindo que os adolescentes pesquisem como o Brasil e outros países lidam com o uso do celular na escola e peça que tragam os resultados das pesquisas para a próxima etapa.
2ª etapa 
A partir do material que os adolescentes trouxeram, organize grupos de quatro a cinco pessoas. Os alunos deverão compartilhar seus achados e organizar um texto. Cada grupo pode escolher a forma como achar mais conveniente socializar essa produção, inclusive via celular se eles assim preferirem. Após a escrita, peça que os alunos dividam suas impressões. Faça a mediação desse momento, mas sem emitir sua opinião ou fazer julgamentos. Esse é um momento de análise dos alunos.
3ª etapa 
Discuta com a turma o que é uma assembleia de classe (caso a escola não use esse recurso como uma prática). As assembleias destinam-se a um momento escolar organizado para que os membros da instituição discutam com o objetivo de melhorar a convivência e outros problemas vividos no lugar.
Lembre que o trabalho com as regras na escola é um aspecto pertinente a toda comunidade escolar, pois trata do bem estar de todos. A assembleia permite que os alunos participem em muitas situações da tomada de decisões e se sintam realmente parte desse ambiente. É preciso alguns cuidados ao discutir e criar as normas:
· as regras não devem referir-se ao bem-estar de uma minoria, mas sim de uma maioria;
· é preciso evitar regras de respeito unilateral (não combinar: respeitar o professor, os funcionários... e sim, respeitar as pessoas);
· uma regra não pode ferir uma lei;
· é importante ter a clareza que, quanto mais liberdade, mais responsabilidade se atribui aos alunos. 
Há quatro mecanismos que devem ser utilizados ao se discutir com o grupo os temas que precisam ser refletidos: pensar nas causas; pensar se as soluções atuam nas causas; analisar cada solução e verificar se os princípios são respeitados.
4ª etapa 
Chegou o momento de todos decidirem, em uma assembleia, sobre o uso de aparelhos celulares na sala de aula.
Eleja com a turma (de forma democrática) os alunos que coordenarão as discussões, sendo que um anota a ordem da palavra e o outro organiza a ata que sistematiza as reuniões. Você, professor, atua como mediador. Por isso, não esqueça de favorecer reflexões pautadas em princípios de justiça e equidade.
Ao final, é possível elaborar um cartaz ou mesmo digitalizar um texto com a ata, informando a comunidade escolar sobre como o tema foi discutido e quais regras foram propostas. As regras criadas precisam ser claras sobre, por exemplo, o momento que os celulares atrapalham o andamento de uma aula, quando odem ser utilizados como um recurso didático da própria aula e como os professores e alunos organizarão o uso do celular, entre outros itens.
Avaliação 
Peça aos estudantes que escrevam uma autoavaliação desta sequência didática. Você pode listar algumas perguntas, como:
· De que maneira você participou das atividades?
· Quais contribuições das discussões para sua compreensão do tema proposto?
· A organização de regras sobre o uso do celular foi feita de forma democrática?
· Você gostaria de sugerir temas para a próxima assembleia?
 
	Quer saber mais?
A organização das regras e assembleias em sala de aula: obedecer à autoridade ou aos princípios? RAMOS, A.M.; WREGE, M.G.; VICENTIN, V.F. In: É possível superar a violência na escola? TOGNETTA, L.R.P.; VINHA, T.P.(orgs). São Paulo: Editora do Brasil, 2012.
 
http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/combinado-para-o-uso-do-celular-durante-aula
Como transformar o uso do celular em sala de aula em um aliado da tecnologia na educação?
A realidade das novas gerações é completamente distinta do que outras pessoas viveram em outras épocas, não é mesmo? Agora, boa parte dos jovens possui um smartphone, tendo acesso rápido às toneladas de informações e interações a cada minuto.
Vendo sob essa perspectiva, fica bastante claro que somente lousa, giz e cadernos não são mais suficientes para manter essa geração motivada e interessada em aprender, certo? E embora o uso do celular em sala de aula seja abominado por grande parte dos educadores, cada dia mais profissionais da área se perguntam: há como torná-lo um aliado da educação?
É exatamente sobre esse assunto que vamos falar nesse texto. Continue a leitura e confira como usar a tecnologia a seu favor durante as aulas!
Desenvolvendo estratégias produtivas
O telefone móvel já faz parte da vida de mais de 50% da população brasileira. E isso inclui, claro, muitas crianças e jovens. Por isso, proibir o uso do celular em sala de aula pode acabar se revelando um tiro no pé, já que essa atitude pode criar um grande abismo entre a escola e a vida pessoal dos estudantes.
O aparelho pode se tornar um rico instrumento de aprendizagem. A grande maioria dos smartphones atuais possui inúmeros recursos que podem ser utilizados nesse sentido: câmeras, gravador de voz, mapas, além de, é claro, o acesso à internet. Estar conectado em sala de aula não necessariamente significa distração e perda de foco. Quando bem direcionada, essa alternativa é também uma maneira de aprender como pesquisar, coletar dados e referências e inteirar-se de assuntos atuais em tempo real. Ou seja, o aluno acaba se tornando o protagonista do próprio aprendizado.
3 passos para utilizar dados na escola. Faça o download do guia gráfico abaixo:
Em uma aula de geografia sobre a América, por exemplo, que tal incentivar os alunos a buscarem em seus dispositivos móveis os dados recentes sobre demografia, política, aspectos sociais e curiosidades inerentes aos países pertencentes ao continente?
Obviamente, o uso de celular em sala de aula sem nenhuma estratégia ou tipo de controlenão é, absolutamente, recomendado. O ideal é que o professor consiga, junto da coordenação, desenvolver práticas pedagógicas que insiram o aparelho móvel de maneira lúdica e voltada para o estímulo da curiosidade do aluno.
Inserindo o uso do celular em sala de aula
Quando utilizados da maneira correta, os celulares em sala de aula têm o poder de melhorar sobremaneira a motivação e o nível de aprendizagem dos alunos. Além disso, possuem a grande vantagem de serem ferramentas magníficas de apoio ao professor. Por meio deles, é possível incrementar as aulas e oferecer conteúdos mais interativos e que despertem o interesse genuíno do aluno em participar do processo.
Até mesmo as tão temidas redes sociais, como Facebook e Whatsapp, podem ser direcionadas para uso em sala de aula. A criação de grupos de discussão e debates sobre determinado assunto é um bom exemplo disso. Além de promover maior participação do aluno, elas permitem que a atividade se expanda para além do período escolar e instigue os jovens a buscar referências na internet para basearem seus argumentos e opiniões.
Outra possível maneira de inserir o uso de celulares em sala de aula de maneira construtiva é por meio da produção de conteúdo digital. Com as câmeras de foto e vídeo dos aparelhos cada vez mais sofisticadas e potentes, é possível propor atividades que explorem esses recursos. Criação de telejornais, entrevistas e produção de filmes curtos estão entre as opções.
Inclusive a nova febre mundial no quesito jogos, o Pokémon Go, com sua proposta de aliar personagens fictícios a elementos reais — a chamada realidade aumentada —, pode ser utilizado como ferramenta para promover a integração entre os alunos que se interessam pelo jogo e a realização de atividades em grupo e visitas guiadas a museus e parques, por exemplo.
Por fim, além de todas as possibilidades que o celular apresenta somente por ter recursos digitais e amplo acesso à internet, já existe também um sem número de ferramentas educacionais gratuitas, especialmente desenvolvidas com o objetivo de auxiliar o professor. Tais ferramentas, como o AppProva, por exemplo, além de aumentar sobremaneira o engajamento dos alunos em sala de aula, acaba facilitando a vida do educador também. Isso porque é possível otimizar o tempo utilizado na elaboração e correção de exercícios, assim como identificar de maneira mais certeira as dificuldades de seus alunos, entre muitas outras funcionalidades.
Até mesmo a gigante Google já se atentou para o fato de que os dispositivos móveis podem ser grandes aliados na educação. A empresa tem uma linha de aplicativos exclusivamente desenvolvida para fins educacionais: o Google for Education.
Regulando a prática
Apesar de as mudanças de estratégias educacionais — permitindo o uso do celular em sala de aula com fins de aprendizagem — representarem um grande avanço pedagógico, visto que as estratégias tradicionais de ensino mostram-se a cada dia menos eficazes, é sempre prudente ter um certo cuidado. Há momentos e momentos para utilizar dispositivos móveis durante as aulas. E é importante que os alunos tenham consciência (e respeitem!) essa determinação.
Há momentos e momentos para utilizar dispositivos móveis durante as aulas.
Em certas ocasiões, pode ser difícil para o professor, por exemplo, controlar de perto o que cada aluno está realmente fazendo ao mexer em seu celular: participando da atividade proposta ou simplesmente navegando sem propósito pelas redes sociais. Daí a importância de se estruturar estratégias e propostas que facilitem a vida do educador, utilizando ferramentas certeiras e que engajem verdadeiramente os alunos.
Por isso, é fundamental que os professores, junto da coordenação pedagógica da escola, possam elaborar propostas educacionais bastante claras nesse sentido, e que deem todo o suporte necessário aos profissionais da educação. Assim, os celulares poderão passar de vilões a protagonistas dos processos de aprendizagem e educação.
E você, gostou de aprender sobre o uso do celular em sala de aula? Acha que o artigo foi útil? Então talvez você também se interesse em saber mais sobre o que é Ensino Híbrido e como pode implementá-lo na sua escola. Confira tudo sobre o assunto neste outro texto publicado aqui no blog!
http://appprova.com.br/2016/08/27/uso-do-celular-em-sala-de-aula/
Celular em sala de aula: proibir ou usar como ferramenta?
Leis estaduais proíbem aparelhos no Brasil e um estudo britânico diz que proibição aumenta desempenho, mas tem professor que pensa diferente
15 JUL2015
09h05
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· COMENTÁRIOS
No final de maio, Pernambuco se tornou o mais novo Estado brasileiro a proibir o uso de telefones celulares nas salas de aula. A lei sancionada no estado nordestino vai ao encontro de normas semelhantes adotadas no Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo, entre outros. Também em maio, uma pesquisa publicada pela London School of Economics and Political Science (LSE) revelou que as escolas britânicas que baniram os celulares registraram um aumento de 6% no desempenho de seus alunos. Segundo o estudo, os aparelhos seriam uma causa de distração dos estudantes.
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No entanto, professores e pesquisadores acreditam que, em vez de proibir, as escolas deveriam usar os dispositivos móveis como ferramenta pedagógica. É o caso do professor de física de Minas Gerais André Parreira. Mestre em tecnologia educacional, ele trabalha na capacitação de professores para o uso da tecnologia em sala de aula. “É preciso reconhecer o celular como parte da vida do aluno, e não pode haver um abismo entre a vida e a escola. A questão é ter um projeto pedagógico.”
Proibição ou não de celulares em salas de aula tem dividido professores no Brasil e no mundo
Foto: Divulgação/BBC Brasil
Além da questão utilitária, o aparelho também pode ser um fator de motivação dos estudantes, defende o psicopedagogo Eugênio Cunha, professor da Faculdade Cenecista de Itaboraí e da Universidade Federal Fluminense. Para ele, a questão é saber motivar a turma. “Posso até proibir o celular, mas será que eu vou propor uma aula mais atraente? Acredito que disciplinar seja mais eficiente do que proibir.” Segundo Cunha, o professor deve “ocupar” o aparelho, propondo atividades e fazendo com que os estudantes saibam que, em outros momentos, o aparelho precisará ser guardado.
Na mesma linha, o especialista em administração escolar e orientação escolar Hamilton Werneck é contrário à proibição. Autor de diversos livros sobre métodos de ensino, o pedagogo explica que a questão não pode ser reduzida a liberar ou proibir radicalmente. O importante é ensinar aos alunos os momentos de utilizar o instrumento e também a hora de parar.
Entre as vantagens do aparelho, Werneck salienta a capacidade de pesquisa. “O professor pode pedir para a turma descobrir a cotação do petróleo, por exemplo. Além da discussão específica, os estudantes estão aprendendo a fazer pesquisa.”
Mesmo Louis-Philippe Beland, um dos autores do relatório da LSE, não ignora a possibilidade do uso pedagógico dos dispositivos móveis. “Nossos resultados não descartam a possibilidade de que telefones celulares e outras formas de tecnologia possam ser úteis nas escolas.” Segundo o pesquisador, o foco foi apenas sobre o impacto nas escolas que proibiram os telefones. Richard Murphy, que também assina o trabalho, complementa que, embora a utilização educativa não tenha sido abordada na pesquisa, é provável que as escolas não tenham desenvolvido propostas de uso didático antes da proibição.
Pais ligavam na hora da aula
O professor Sérgio Ribeiro, diretor do Colégio Motivo, de Pernambuco, acredita que o aparelho tira a atenção dos jovens. Ribeiro entende que, mesmo voltadaa fins pedagógicos, a utilização dos celulares em aula seria convidativa para a dispersão. “A hiperatividade é muito grande, e é difícil para o professor ter controle se os alunos estão desenvolvendo a atividade proposta ou interagindo em redes sociais.” O professor pondera que a tecnologia pode ser um acréscimo, mas não deve substituir a aula tradicional.
Às vezes, os próprios pais e mães não seguem as recomendações das escolas e costumam ligar para os filhos inclusive no horário das aulas
Foto: Thinkstock
Antes mesmo da lei estadual, a escola pernambucana já possuía regras rígidas quanto ao uso do telefone por parte dos alunos. Os aparelhos não são proibidos, mas durante as aulas devem permanecer guardados e no modo silencioso. Ribeiro salienta que é importante que os jovens aprendam, na escola, a lidar com os dispositivos também em outros ambientes, como no cinema ou em futuras reuniões profissionais.
O professor comenta ainda que a lei deu um respaldo maior à postura do colégio e ajudou na conscientização, não apenas dos alunos, mas também dos pais. Segundo ele, muitos pais aproveitavam a facilidade do celular para fazer contato direto com seus filhos, inclusive em horário de aula, mesmo com a escola tendo dado outra orientação, disponibilizando números telefônicos da instituição para atender às famílias.
https://www.terra.com.br/noticias/educacao/celular-em-sala-de-aula-proibir-ou-usar-como-ferramenta,605bd3f1c2323556dae7c08d601e13dfr8yfRCRD.html
uso de celular em sala de aula: ferramenta de aprendizagem ou distração
Redação escrita por Anônimo.
  Enviada há 28 dias
Hoje o uso do celular em sala de aula é muito discutido entre profissionais de educação em geral e divide opiniões, alguns acham que essa pratica dos alunos deve ser banida, outros acham que deve se usar o celular como um aliado.
O celular hoje realmente está sim sendo um problema pois é utilizado de forma abusiva e errada , os alunos não sabem diferenciar o horário de estudar com o horário de usar o celular e isso pode e está trazendo danos a educação e a mente deles. É muito comum na sala de aula o professor ver seu aluno usar o celular ao invés de prestar atenção no conteúdo explicado em sala de aula e o que eles mas fazem no celular é ficar em redes sociais, jogando jogos, ouvindo musica e entre outras atividades que os mantém conectados e tomam sua atenção.
Agora muitos pedagogos e professores buscam uma forma de transformar o celular que hoje é uma distração em um material eficaz de estudo, são desenvolvidos aplicativos voltados ao aprendizado , a leitura e o compartilhamento de conhecimento, que buscar fazer com que esses alunos estudem e ajudem outros alunos a estudar também em beneficio mutuo, ou seja todo mundo sai ganhando.
https://www.projetoredacao.com.br/temas-de-redacao/o-uso-de-celular-em-sala-de-aula-ferramenta-de-aprendizagem-ou-distracao/uso-de-celular-em-sala-de-aula-ferramenta-de-aprendizagem-ou-distracao-1/6b40d03bbe
Como lidar com os celulares em sala de aula
Postado por: Carolina Pignatari Em: Professores | comentário : 1
Olá educadores!
Você é daqueles que pega o celular toda hora? Se distrai fácil com os aplicativos do aparelho? Ou é professor e não aguenta mais chamar a atenção dos seus alunos quanto ao uso em sala de aula? Pois saiba que estamos lidando com a “geração distraída”, que são as pessoas que prestam mais atenção a seus aparelhos tecnológicos do que em qualquer outra coisa.
Aqui vamos falar de algumas maneiras de lidar com essas distrações digitais em sala de aula.
Para educadores que são a favor do uso de novas tecnologias em seus métodos de ensino, dispositivos digitais são uma ferramenta poderosa para a criação de uma experiência educacional diferenciada e motivadora. Mas, aqueles que são um pouco mais hesitantes, acham que os alunos usam os aparelhos para acessar o Instagram ou Facebook, ou seja, seriam distrações que interferem com a experiência educacional, ao invés de incentivar. A maioria dos educadores, no entanto, acreditam que essas duas coisas ao mesmo tempo usadas no momento certo, só tem a ajudar.
No meio de todo esse debate, só tem uma coisa que é certa: os dispositivos digitais em sala de aula vieram mesmo para ficar, seja fornecido pela escola ou usado escondido pelo aluno. A questão não é mais “devemos permitir o uso desses aparelhos em sala de aula?”, mas sim “agora que estão aqui, como não fazer com que essas ferramentas digitais sejam uma distração para o aluno?”.
O site Edudemic dá algumas dicas sobre esse assunto.
1- Destruir o mito de que dá pra fazer várias coisas ao mesmo tempo
Pergunte a qualquer estudante o que ele acha de mandar mensagem durante a aula. Com certeza, ele vai responder que pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo e estava prestando atenção ao professor. Esse é o mito de “fazer várias coisas ao mesmo tempo” em ação. Mesmo sem querer, a atitude acaba sendo reforçada em casa por adultos quando, por exemplo, vão jantar e usam o tablet ou respondem um email no celular durante a apresentação do filho.
A verdade é que ser uma pessoa multitarefa, permite fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas não fazê-las bem. O problema é que realmente só temos um canal de atenção, e adicionar mais coisas para prestar atenção, só vai “entupir” esse canal e você não vai fazer nada muito bem.
O problema em sala de aula é que o aluno vai falar que estava ouvindo o professor explicar a matéria. Pode até ser verdade, mas ele não estará assimilando tudo como deveria e estará perdendo detalhes importantes naqueles meros segundos em que olha para o celular.
Se você professor, está tendo esse problema em sala, uma boa ideia para combater o mito da multitarefa é fazer um plano de aula sobre a atenção e foco. Esta lição não tem de tomar muito tempo, e deve abranger atividades mais práticas, como por exemplo, o teste da linha horizontal ou a ilusão “monkey business”.
2- Repense a proibição dos smartphones em sala de aula
Algumas escolas e professores têm regras rígidas a respeito da proibição de smartphones e tablets em sala de aula. Apesar de compreensível, a efetividade dessas proibições são discutíveis. Claro que mandar mensagens, entrar no Facebook ou atender ligações devem mesmo ser banidas, mas a falta do aparelho inibe o estudante de fazer pesquisa sobre algo que não entendeu ou ver uma imagem do que está sendo explicado. Além do mais, para os jovens atualmente, os smartphones são como uma parte do corpo e ficar sem eles, pode causar grande ansiedade e se tornar a distração em si.
Não é também para deixar tudo liberado para os alunos, mas é uma boa o professor tentar fazer um plano de aula em que use a tecnologia junto com os jovens para motivá-los e ajudar a ter mais responsabilidade no uso.
Outra sugestão é estabelecer um dia por semana em que os estudantes devem deixar seus smartphones de lado (numa caixa, talvez) e, assim, fazer uma aula mais colaborativa e participativa com eles, com tarefas presenciais que seriam impossíveis com o celular. Assim, eles não sentirão o efeito da proibição.
3- Escreva como eles leem
Sabia que nós lemos de forma diferente quando o texto é online ou no papel? Os leitores de internet gostam mais de dar uma olhada geral, procurando por algo mais profundo só quando alguma coisa chama atenção. A maioria não gosta de grandes textos ininterruptos quando estão online. E os estudantes são assim.
Então, quando for fazer textos para eles lerem, principalmente assuntos mais densos, quebre com cabeçalhos, negritos e listas em tópicos, sempre com bastante espaço. E quem sabe até, fazer um resumo do que está por vir para chamar a atenção dos alunos. Como os jovens estão cada vez mais visuais, é sempre bom também usar fotos, imagens e gráficos em seus textos.
4- Use suas distrações para despertar o aprendizado
Sabia que existem estilos de distrações online? Tem aluno que gosta de mandar mensagens, outros que gostam de vídeo, outros que preferem games e por aí vai. Como usar esses “estilos” no aprendizado? O professor pode pedir pro estudante que gostade mensagens, escrever um texto pelo celular e mandar pelo Whatsapp, por exemplo. Ou então, o jovem que gosta de game pode criar uma história para um novo jogo. Essas duas abordagens despertam o lado criativo e lógico dos estudantes. E implicitamente, você vai estar ensinando como construir um argumento, criar personagens, descrições, diálogos e muito mais. Aí, quando ele for fazer uma prova de verdade, vai lembrar dessas lições que ele aprendeu “brincando”.
Se o aluno não tiver nenhuma preferência tecnológica e só pega o celular por comodismo mesmo, tente fazê-lo trocar o aparelho por caneta e papel, incentivando-o a escrever e rabiscar. Não importa seu método, o importante aqui é ter uma abordagem mais individualizada para cada aluno, se possível.
5- Não poste tudo na internet
Resista à tentação de colocar todo o conteúdo das aulas online. Isso pode tirar a atenção deles: “pra que prestar a atenção na aula se posso ler tudo online mais tarde”. Só deixe disponíveis exercícios ou pesquisas que despertem a curiosidade dos estudantes para o que foi ensinado em aula.
6- Crie oportunidades para despertar a curiosidade fora do mundo virtual
Existe uma razão para que os estudantes estejam sempre distraídos com seus smartphones e tablets: eles são interessantes. Envolva os alunos com projetos que os desafiem e lhes deem autonomia criativa. Use espaços ao ar livre como sala de aula. Convide palestrantes convidados. Crie formas de aprendizagem em que eles tenham que colocar a mão na massa, literalmente. Deixe os estudantes comandarem as discussões, ao invés de ficar você muito tempo falando. Com um pouco de vontade para agitar as coisas, você pode ser tão interessante quanto os celulares.
7- Ensine perseverança (grit)
Isto posto, é importante lembrar que um dos grandes pontos positivos dos aparelhos digitais é que eles proporcionam gratificação imediata. Por isso, é muito recomendado que os educadores ensinem seus alunos a ter “grit”. Mas o que é isso? “Grit” é ter perseverança para alcançar seus objetivos maiores e a longo prazo, mesmo enfrentando desafios e contratempos, envolvendo a parte psicológica como controle de esforço, estratégia e táticas. Sabendo como fazer, os estudantes aprendem a ter mais foco e controlar seus impulsos pela tecnologia.
Os adolescentes tem uma mente muito dinâmica, então mexer em smartphones é quase intuitivo. Desse modo, não tem mais como ignorar esse impulso. O que a escola deve fazer é incorporar o gadget aos métodos de ensino. Deve-se achar um meio-termo entre a proibição e a liberação do uso em sala de aula, com apoio dos pais, professores e alunos.
O que acontece é que estamos em uma época de transição em que não há regras estabelecidas nesse quesito. Os educadores devem tentar vários modos de uso e chegar ao melhor resultado para a aprendizagem.
https://canaldoensino.com.br/blog/como-lidar-com-os-celulares-em-sala-de-aula

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