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THAU IV

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
CAMPUS GOIÂNIA – FLAMBOYANT 
 
 
 
 
 
Francisco Juliano 
Izabela Costa 
Thiago Elias 
 
 
 
 
 
 
THAU IV 
FORMAÇÃO DAS CIDADES MODERNAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2016 
Francisco Juliano; R.A: C19664-9; Turma: AU6D42. 
Izabela Costa; R.A: T35576-1; Turma: AU5B42. 
Thiago Elias; R.A: C207AH-2; Turma: AU6D42. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
THAU IV 
FORMAÇÃO DAS CIDADES MODERNAS 
 
 Trabalho apresentado como requisito parcial 
 para obtenção de aprovação na disciplina 
 THAU IV – Teoria e História da Arquitetura e 
 Urbanismo IV, do curso de Arquitetura e 
 Urbanismo, da Universidade Paulista. 
 Prof. º: Ivan Grande. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2016 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO................................................................................................01 
2. As Condições das Cidades Europeias Pós Revolução Industrial............02 
3. Os Novos Planos Urbanísticos....................................................................04 
3.1. A Cidade Industrial de Tony Garnier..........................................................04 
3.2. O Plano Haussmann de Paris...................................................................07 
3.3. A Cidade Linear de Soria y Malta..............................................................08 
3.4. O Plano Cerdá de Barcelona.....................................................................09 
3.5. A Ville Radieuse de Le Corbusier..............................................................11 
4. O Urbanismo Morderno.................................................................................12 
4.1. A Carta de Atenas e o CIAM (1933)..........................................................13 
4.2. O Plano de Attílio Correa Lima para Goiânia............................................14 
4.3. O Plano Piloto de Lúcio Costa para Brasília.............................................16 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................19 
6. BIBLIOGRAFIA..............................................................................................20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho é sobre as cidades modernas e como elas surgiram no 
mundo, mais concretamente pós a revolução industrial de 1760 até os tempos 
atuais. Passando pelos primeiros planos urbanísticos que visavam a melhoria da 
infraestrutura precária que a classe trabalhadora e os demais moradores tinham que 
enfrentar. 
Através de Tony Garnier, na França, mais precisamente na cidade de Lyon, 
ele começou a idealizar e planejar a “cidade ideal” e onde também começou a 
implantar o concreto armado nas construções. Enquanto Garnier trabalhava com seu 
modelo para Lyon, em Paris, Haussmann implantava um plano urbano totalmente 
racional. Onde o que importava eram os acessos rápidos para os poderes 
administrativos e toda o patrimônio histórico era desconsiderado. Os bairros que 
eram considerados “degradados” eram eliminados e transformados em 
parques/praças públicas. 
Em Barcelona, Cerdá dava uma ideia revolucionária para a cidade linear, que 
nada mais era uma cidade com apenas uma avenida principal, em que nesta correria 
um eficiente transporte mecânico, e os demais ramos da cidade, ao redor desta 
centra, viessem a desaguar nela. As quadras possuíam “miolos” que serviam para o 
convívio e para a implantação de áreas verdes. 
Então Le Corbusier fechou os planos urbanísticos ao apresentar a Cidade 
Radiante em 1924, a qual seguia a ordem e a simetria de modo muito rígido. A 
cidade fluía de modo claro e muito bem organizado. Foi quando em 1933, a Carta de 
Atenas propunha o modelo de cidade ideal, juntando todos esses métodos 
anteriormente citados em um único. Deixando para o mundo o modelo que deveria 
ser seguido, ou não, afim de propor o modernismo urbano para as novas cidades 
modernas. 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
2. As Condições das Cidades Europeias Pós Revolução Industrial 
 
 A Revolução Industrial foi a responsável pela profunda modificação e 
evolução sofrida pelas cidades em tempos modernos. Esta, entretanto, não 
influenciou apenas na economia, mas também na comunicação, no transporte, no 
urbanismo e nas próprias ideias da época. 
 Assim, o artesanato, fortalecido pelo período renascentista, dá lugar a uma 
extensa e complexa cadeia produtiva. O artesão que antes possuía em mãos toda a 
rede de produção passa a encarregar-se somente de uma atividade específica, 
gerando, desta maneira, uma forte linha de produção fabril. 
 É nesse ambiente de crescimento urbano e de excesso de mão de obra 
trabalhadora que se forma um novo conceito de cidade, nunca visto até então. 
 A fábrica passa a fazer parte do cenário urbano, e todos os demais detalhes 
da vida corriqueira estariam subordinados a ela. “Esta, reclamava os melhores sítios 
da época, geralmente próximos a uma via aquática, para que assim os detritos 
provenientes da produção pudessem ser despejados no local”. (MUNFORD, 1991, 
apud PUC/SP)1. A transformação dos rios em esgotos abertos foi um fato 
característico da época. 
 
 Figura 01 – Cidade na Revolução Industrial. Século XIX. 
Fonte: Mestres da História, disponível em: http://mestresdahistoria.blogspot.com.br/2014/03/roteiro-
 
1 Disponível em: http://www.pucsp.br/~diamantino/COKETOWN.htm/ Extraído de "A cidade na 
história". Lewis Munford, Ed. Martins Fontes, 1991 > acesso em 02 de novembro de 2016. 
3 
 
de-estudos-revolucao-industrial.html > acesso em 02 de novembro de 2016. 
 
 “A revolução demográfica e industrial transforma radicalmente 
 a distribuição dos habitantes no território e as carências dos 
 novos locais de fixação começam a manifestar-se em larga 
 escala, na ausência de providências adequadas. As famílias 
 que abandonavam o campo e afluíam aos aglomerados 
 industriais ficavam alojadas nos espaços vazios disponíveis 
 dentro dos bairros antigos, ou nas novas construções 
 erguidas na periferia, que rapidamente se multiplicaram 
 formando bairros novos e extensos ao redor dos núcleos 
 primitivos. ” (ABIKO, 1995)2 
 
 A cidade industrial representa uma nova fase da cidade medieval. Esta, com 
suas ruas estreitas e tortuosas e suas precárias condições de higiene não possuía 
nenhuma estrutura para resistir à indústria e os problemas que surgem com ela. 
 “A cidade estreita já não abriga mais a burguesia, que ao ver as condições de 
vida declinando, abandonam os centros antigos das cidades industriais e partem 
para novos bairros e subúrbios.” (PEREIRA, 2010)3 
 A cidade industrial desse período é caracterizada pelo congestionamento e 
pela insalubridade, sem um sistema de abastecimento de água e esgoto e sem 
coleta de lixo. O ambiente torna-se propício ao surgimento de epidemias difíceis de 
serem controladas, além de doenças que prejudicam a população como um todo. 
 
Figura 02 – Congestionamento e insalubridade 
marcam a cidade industrial. 
 
2 Disponível em: Urbanismo: história e desenvolvimento/ A.K. Abiko, M.A.P. De Almeida, M.A.F. 
Barreiros. São Paulo: EPUSP, 1995. (Texto Técnico da Escola Politécnica da USP. Departamento 
de Engenharia de Construção Civil) > acesso em 02 de novembro de 2016. 
3Disponível em: Revolução Industrial e Impacto Urbano 
<http://teoriasdeurbano.blogspot.com.br/2010/11/revolucao-industrial-e-impacto-urbano.html> 
acesso em 02 de novembro de 2016. 
 
 
 Neste cenário fica evidente que um 
aspecto muito importante no crescimento 
de uma cidade foi totalmente ignorado: o 
planejamento urbano. 
4 
 
 
3. Os Novos Planos Urbanísticos 
 
 O planejamento urbano surgiu como uma resposta aos problemas 
enfrentados pelas cidades, tanto aqueles não resolvidos pelo urbanismo moderno 
quanto aqueles causados por ele. 
 
 “Uma modificação importante refere-se ao 
 reconhecimento do fenômeno urbano como algo 
 dinâmico, o que leva a encarar a cidade como resultado de 
 sua própria história e como algo que está, de alguma 
 maneira, evoluindo no tempo. Portanto, a cidade passa a ser 
 vista como o produto de um determinado contexto histórico, e 
 não mais como um modelo ideal a ser concebido pelos 
 urbanistas.” (KOHLDDORF, 1985 apud SABOYA, 2008)4 
 
 A ênfase passa da busca pelo modelo de cidade ideal e universal para a 
solução de problemas práticos, concretos, buscando estabelecer mecanismos de 
controle dos processos urbanos ao longo do tempo. A cidade real passa a ser o foco, 
ao invés da cidade ideal. (SABOYA, 2008). 
 
3.1. A Cidade Industrial de Tony Garnier: 
 
 A proposta de Tony Garnier para a cidade industrial era, sobretudo de uma 
cidade socialista sem muros ou propriedade privada, onde todas as áreas não 
 
4 Disponível em: Urbanidades <http://urbanidades.arq.br/2008/03/o-surgimento-do-planejamento-
urbano/> acesso em 02 de novembro de 2016. 
5 
 
construídas eram parques públicos. “O plano linear de Garnier separava as zonas 
industriais, da administração e das residências.” (FERREIRA, 2014)5 
 Tony Garnier executa sua 'cidade ideal' em Lyon (França), onde também 
propõe a utilização de um novo material de construção: o concreto armado. 
 A cidade de Lyon sofria as consequências da Revolução Industrial e de seu 
crescimento desordenado, sendo a terceira maior da França, em população. Em 
1880 foram realizados diversos programas sanitaristas e de renovação urbana e, em 
1900 foram implantadas instituições de educação e outros serviços. 
 “Tal contexto teve importância para o jovem arquiteto Tony Garnier, que 
nasceu em 1869 e cresceu num dos melhores bairros operários de Lyon [...]” 
(FERREIRA, 2014). 
 Garnier idealizou a cidade com uma população de 35.000 habitantes, por 
considerar que uma cidade menor não teria os problemas que deveriam ser 
abordados arquitetonicamente, ao mesmo tempo em que com uma cidade de maior 
número seria impossível diagnosticar da maneira desejada. 
 
 “Em sua imaginada paisagem havia ainda uma microrregião, 
 campos de lavoura capazes de nutrir a população urbana, um 
 rio como via de transporte dos produtos industrializados. Um 
 afluente capaz de produzir energia elétrica, luz e aquecimento 
 para toda a cidade. Pressupunha que a rede viária, o 
 transporte, a água e o esgoto seriam de responsabilidade 
 pública como também, a definição do uso do solo, o 
 loteamento do mesmo, o abastecimento, a saúde e o 
 descarte do lixo.” (FERREIRA, 2014) 
 
 Assim, Garnier confronta sua nítida divisão da cidade em áreas de funções 
específicas, com a contínua ampliação da diversificada constituição urbana. 
 
 
 
 
 
5 Disponível em: Tony Garnier e a Cidade Industrial 
<http://www.unoeste.br/site/enepe/2014/suplementos/area/Humanarum/Arquitetura%20e%20Urba
nismo/TONY%20GARNIER%20E%20A%20CIDADE%20INDUSTRIAL.pdf> acesso em 03 de 
novembro de 2016. 
 
6 
 
 
Figura 03 – Plano da Cidade Industrial. 
Fonte: Portal Arquitetônico, disponível em: <http://portalarquitetonico.com.br/cidade-e-utopia-novos-
modelos-sociais-e-espaciais/> acesso em 03 de novembro de 2016. 
 
 “Uma cidade industrial tem como princípios diretores a análise 
 e a separação das funções urbanas, a exaltação dos espaços 
 verdes que desempenham o papel de elementos isoladores, a 
 utilização sistemática dos materiais novos, em particular do 
 concreto armado.” (CHOAY, 1979, pág. 163, apud 
 FERREIRA, 2014). 
 
 A proposta de Tony Garnier era, sobretudo de “uma cidade sem muros ou 
propriedade privada, onde todas as áreas não construídas eram parques públicos” 
(CRISTINA, 2011)6. 
 A cidade foi construída com base numa grelha de estradas perpendiculares e 
paralelas, imaginada em torno de uma via principal. Tem sua origem na praça da 
estação ferroviária, e as vias foram distribuídas no sentido Leste-Oeste, para seguir 
a melhor orientação solar. As ruas norte-sul teriam largura de 20 metros, e as Leste-
Oeste de 13 a 19 metros. Todos os principais prédios públicos estariam 
concentrados no distrito central e seriam agrupados por funções, tais como: Serviços 
administrativos e locais de encontros; Museus; Esportes e lazer. 
 
 
6 Disponível em: Portal Arquitetônico <http://portalarquitetonico.com.br/cidade-e-utopia-novos-
modelos-sociais-e-espaciais/> acesso em 03 de novembro de 2016. 
7 
 
 “Os prédios de serviços administrativos, locais de encontros e 
 os museus estariam situados em parques e em uma rua 
 principal. As escolas primárias seriam distribuídas ao longo do 
 setor residencial. As partes vegetativas entre as casas 
 funcionam de livre acesso aos pedestres. O tráfego de 
 veículos é vinculado à via principal no sentido leste-oeste, 
 partindo da estação da estrada de ferro [...]”. (FERREIRA, 
 2014) 
 
 3.2. O Plano Haussmann de Paris: 
 
 O principal objetivo da reforma urbana idealizada por Haussmann para Paris é 
o de liberar espaço no tecido urbano. Segundo Haussmann, “a arquitetura é um 
problema administrativo” que só deveria visar os interesses do governante, os quais, 
à época eram estritamente militares. A partir desse aspecto é produzido um 
urbanismo totalmente racionalista, visando apenas à técnica e desconsiderando o 
aspecto histórico. 
 
Figura 04 – Esquema de trabalhos de Haussmann em Paris. 
 
Fonte: História da Cidade, Benévolo. Disponível em: 
<https://arquitetandoblog.wordpress.com/2009/04/08/haussmann-e-a-reforma-de-paris/> acesso em 
11 de novembro de 2016. 
 
 O principal foco do plano de Haussmann é a melhoria da circulação e o 
acesso rápido a toda a cidade como visão estratégica, estabelecendo uma imagem 
geral de modernidade. Esta mudança de imagem envolve também a questão da 
insalubridade. Para isso, são eliminados bairros considerados 'degradados', as ruas 
8 
 
são arborizadas e recebem sistema de iluminação. (RODRIGUES, 2009)7 
 
 “A antiga cidade medieval, com traçado orgânico e ruas 
 estreitas, é cortada por grandes eixos e contornada por um 
 anel viário. São criadas praças com monumentos que servem 
 como 'cenário'. São criados vários boullevards e um novo 
 elemento urbano, o carrefour (rotatória). Essas intervenções 
 regularizam o traçado, não aproveitando nada do existente, 
 transfigurando a cidade.” (COSTA, 2013)8 
 
 
 
3.3. A Cidade Linear de Soria y Mata: 
 
 No final do Século XIX, fora concebido na Espanha, mais especificamente em 
Madrid, a Cidade Linear de Arturo Soria Y Mata. Sua construção foiem bairro 
periférico de Madrid para experimentação. Esta serviu de modelo para muitos 
urbanistas das gerações seguintes como Le Corbusier e Ernst May. A cidade 
destaca-se pelo desenho linear, uma avenida central, na qual se desenvolve 
linearmente, sem limites, em que seus ramos secundários se coincidam nela. 
 
Figura 05 – Cidade Linear de Soria y Mata 
 
Fonte: Portal Arquitetônico. Disponível em: < http://portalarquitetonico.com.br/cidade-e-utopia-novos-
modelos-sociais-e-espaciais/> Acesso em 11 de Novembro de 2016. 
 
 
7 Disponível em: Arquitetando <https://arquitetandoblog.wordpress.com/2009/04/08/haussmann-e-a-
reforma-de-paris/> acesso em 08 de novembro de 2016. 
8 Disponível em: O Surgimento do Urbanismo e as Propostas de Solução para as Cidades 
<https://docente.ifrn.edu.br/andreacosta/lazer-e-urbanismo/aula-05-a-08-propostas-urbanisticas-
do-sec.-xix> acesso em 08 de novembro de 2016. 
9 
 
 A ideia então, era propor uma cidade que se desenvolvesse a partir de uma 
faixa central com cinquenta metros (50m) de largura. Esta seria a principal, e os 
demais pontos da cidade receberiam áreas arborizadas, margeadas por duas faixas 
de terrenos urbanos. Porém, tal ideia só se concretizaria se em seu eixo central 
fosse implantado um sistema público de transporte mecânico eficiente. (SORIA Y 
MATA,1833)9 
 
Figura 06 – Cidade Linear de Soria y Mata. 
 
Fonte: Skyscraper city. Disponível em: 
<http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1275031&page=5> Acesso em: 11 de Novembro 
de 2016. 
 
“A estação é um elemento de muita importância e está situada na 
interseção da artéria principal, que leva para fora da cidade, e as ruas 
que ligam a cidade a área mais antiga à margem do rio. O edifício 
principal (a estação ferroviária) abre sobre a praça e sua torre do 
relógio é visível de toda a cidade. Facilidades e amenidades públicas 
estão ao nível da rua e caminhos subterrâneos de pedestres são 
equipados com plataformas e salas de esperas (para os trens). O 
pátio ferroviário está situado mais a leste, e os lados que servem as 
indústrias ao oeste. A ferrovia em si mesma é vista como uma linha 
absolutamente reta, mostrando o uso de trens de grande velocidade” 
(GARNIER,1990)10 
 
3.4. O Plano Cerdá de Barcelona: 
 
 Em 1859, Barcelona entrava em uma nova etapa de expansão territorial. Afim 
 
9 Disponível em: Arquitetando <https://arquitetandoblog.wordpress.com/2009/04/17/cidade-linear-
as-ideias-de-sorio-y-mata/> acesso em 08 de novembro de 2016. 
 
10 Disponível em: Unu Soluções 
<http://unuhospedagem.com.br/revista/rbeur/index.php/shcu/article/viewFile/571/547> acesso em 08 
de novembro de 2016. 
10 
 
de fazer algo nunca antes feito, Ildefons Cerdá propôs a união dos dois traçados 
urbanísticos da época, a quadrícula e a radial. Estes foram sintetizados em um 
grande retângulo de 60x20 módulos, em seu “miolo” encontram-se pátios internos 
públicos. A ideia era fazer com que apenas dois dos quatro lados fossem ocupados 
por edificação, deixando o restante livre para espaço público. 
 
Figura 07 – Proposta de Cardá para Barcelona. 
 
Fonte: Urbanidades. Disponível em: <http://urbanidades.arq.br/2015/04/patios-internos-em-
barcelona/> Acesso em 11 de Novembro de 2016. 
 
“A proposta multiplica a cidade em quase seis vezes. Cerdá adota 
traçado quadriculado, cria no centro uma grande diagonal que corta 
todo o tecido da cidade com uma avenida que tem quase seis vezes 
o tamanho do antigo núcleo. Não se preocupa em criar um centro 
administrativo, pois para ele, o território tem que ser homogêneo e 
todos os locais devem possuir o mesmo valor. Não concentra prédios 
públicos e administrativos, espalha por toda a cidade os edifícios 
destinados a essas funções, valorizando por igual os setores e 
bairros. “Congela” a cidade medieval e só prolonga a avenida ligando-
a aos bairros novos projetados, descartando assim, qualquer tipo de 
demolição ou desapropriação do antigo núcleo, enfatizando a 
preservação do lugar. ” (BRASIL, 2009)11 
 
 
11 Disponível em: Arquitetando <https://arquitetandoblog.wordpress.com/2009/05/29/idelfonso-
cerda-plano-de-expansao-de-barcelona/> acesso em 08 de novembro de 2016. 
 
11 
 
Figura 08 – Perspectiva da Barcelona de Cerdá. 
 
Fonte: BlogSpot. Disponível em: < http://planocerda.blogspot.com.br/2007/05/o-plano-cerd-nova-
barcelona-proposta_29.html > Acesso em 11 de Novembro de 2016. 
 
Infelizmente, logo após o plano de expansão ser implantado, o poder político 
fez com que o “miolo” que deveria ser destinado ao espaço público, fosse ocupado 
quase que totalmente por edificações. Desde 1985, a municipalidade de Barcelona 
vem tentando recuperar estes espaços ocupados e devolvendo-os para seus 
objetivos iniciais. Abrigar espaços de convivência pública. (SABOYA, 2015) 12 
 
3.5. A Ville Radieuse de Le Corbusier: 
 
 A Ville Radieuse, ou Cidade Radiante, foi um plano urbanístico de Le 
Corbusier que, infelizmente, não foi executado. Seus planos foram apresentados 
inicialmente em 1924, sendo mais detalhado em um livro homônimo 8 anos depois. 
O plano tinha como objetivo, conter meios eficientes de transporte, abundância de 
espaços verdes e abertos para luz solar etc. Sua rigidez com a ordem, padronização 
e simetria, são demais princípios propostos por Le Corbusier, que influenciaram 
muitos dos projetos de planejamento urbano moderno. 
 
" As 14 torres do centro da cidade, ou melhor, do topo da cidade 
repetem a forma em cruz e formam a área administrativa e de 
negócios. Esta é a área pensante, o cérebro da cidade. Junto a esta 
área está conformada numa área circular a estação ferroviária e o 
terminal aéreo. (...) A parte central da cidade é tomada por uma 
 
12 Disponível em: Urbanidades <http://urbanidades.arq.br/2015/04/patios-internos-em-barcelona/> 
acesso em 08 de novembro de 2016. 
12 
 
extensa área residencial, formada por um denso e repetitivo desenho 
que conforma uma espécie de arabesco. A área fabril conforma um 
emaranhado geométrico de edifícios organizados em quadras 
retangulares, separadas da área residencial por uma faixa destinada 
à ocupação verde. (...)" (PINDER, 2005) 13 
 
Figura 09 – Ville Radieuse de Le Corbusier. 
 
Fonte: Arch Daily. Disponível em: < http://www.archdaily.com.br/br/787030/classicos-da-arquitetura-
ville-radieuse-le-corbusier > Acesso em 11 de Novembro de 2016. 
 
4. O Urbanismo Moderno 
 
Durante o Século XIX, a cidade industrial voltava-se para o lucro. Logo, seu 
traçado era dispensável, instrumentos de controle urbanístico que colaboravam 
com a circulação e com a infraestrutura não importavam. Os projetos eram 
repetitivos, visando a densificação. Criando ambientes monótonos e com 
condições desfavoráveis em termos de salubridade. Com o passar do tempo, a 
qualidade de vida das classes que usufruíam deste modo ficava comprometida. 
Vendo isso, a necessidade de discutir novas formas de planejamento urbano 
para melhoria da qualidade de vida começou a ganhar mais espaço. Começava-
se o urbanismo moderno. (RAMDOW, 2011)14 
 
13 Disponível em: Cronologia do Pensamento Urbanístico 
<http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/apresentacao.php?idVerbete=1580/> acesso em 08 de 
novembro de 2016. 
14 Disponível em: O Urbanismo Moderno 
<https://fundamentosarqeurb.files.wordpress.com/2011/06/aula-03-fund-do-urb.pdf> acesso em 08 de 
novembro de 2016. 
13Grandes mudanças estruturais das cidades começaram a serem feitas. Foram 
criados modelos para tais: Humanista e Progressista. A cidade moderna 
representava a ruptura radical na estrutura, na forma, na organização e nos 
conteúdos e propósitos da urbanística da cidade. Houveram dois momentos no 
decorrer do urbanismo moderno: 
 Período entre guerras: 
Foi um período onde foi formado novas teorias e experimentações para o 
urbanismo. Estas ideias eram opostas à urbanística formal. Houve avanço na 
tecnologia, nas ciências e nas máquinas. Porém, a urbanística tradicional não 
atendia às necessidades da população do século XX. 
 
 Período pós a Segunda Grande Guerra: 
Após a destruição em massa das cidades, em consequência da guerra, estas 
foram reconstruídas, e um novo propósito foi implantado; Necessidade de 
habitar muitas pessoas em um só lugar. Os conjuntos habitacionais foram a 
solução encontrada para o momento, e junto com eles foram desenvolvidos 
os espaços verdes entre os blocos, afim de proporcionar salubridade. 
 
4.1. A Carta de Atenas e CIAM (1933): 
 
 Em 1928 na Suíça, foi fundada a CIAM (Congresso Internacional da 
Arquitetura Moderna), com o objetivo de discutir e dar um rumo aos domínios da 
arquitetura e suas vertentes. Porém, foi em sua quarta conferência que a 
organização ganhou um foco maior, discutindo a famosa Carta de Atenas de Le 
Corbusier. 
 Em 1933, a Carta de Atenas de Le Corbusier deixa clara a preocupação com 
a arquitetura em meio um crescimento urbano. Entretanto, foram formados dois 
grupos que seguiam propostas e ideias diferentes: os arquitetos que se 
comprometiam em conservar o patrimônio arquitetônico e urbano, e outros que se 
voltaram para a inovação do chamado Movimento Moderno, o qual abrangeu a 
arquitetura e o urbanismo. 
 
 
14 
 
“Foi esse Movimento Moderno, ocorrido no período entre as duas 
Guerras Mundiais, que potencializou o determinismo e confiança dos 
arquitetos da época, fazendo com que estes buscassem e 
procurassem novas tecnologias além de confrontar as necessidades 
da população em geral. Diane Ghirardo observa que, em meados da 
década de 1930, a doutrina do Movimento Moderno é reinterpretada 
como classicismo monumental, especialmente com o patrocínio dos 
regimes totalitários, percebendo assim a importância dada aos 
monumentos na Carta. ” (VOLTROTZ, 2012) 15 
 Em pauta, a Carta de Atenas de 1933 resume a visão sobre “Urbanismo 
Racionalista”. Seus principais aspectos que foram mais debatidos são sobre o 
planejamento regional e infra urbano. A necessidade de trabalhar com urgência 
nessas áreas, em vista que pudessem ser separados em zonas distintas para que 
não houvesse conflito de usos incompatíveis. 
 
4.2. O Plano de Attílio Correa Lima para Goiânia: 
 
 Nascido em 1901, em Roma, Attilio Correa Lima foi engenheiro-arquiteto 
formado em 1925 pela Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. Foi muito 
marcante na história do desenvolvimento do modernismo brasileiro. Em meados da 
década de 30, Attilio fez parte de uma geração de arquitetos que trabalharam para 
assimilar as tendências modernas não acadêmicas, trazendo-as para as cidades 
brasileiras. (SEGAWA, 1999) 16 
 
Figura 10 – Attílio Correa Lima. 
 
 
15 Disponível em: Carta de Atenas - Resumo 
<http://patrimoniocartasdeatenas.blogspot.com.br/2012/09/cartas-de-atena-resumo.html> acesso em 
08 de novembro de 2016. 
16 Disponível em: Attilio Corrêa Lima e o planejamento de Goiânia – Um marco moderno na 
conquista do sertão brasileiro 
<http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/urbana/article/download/8635150/2963> acesso 
em 08 de novembro de 2016. 
15 
 
Fonte: Instituto de Arquitetos do Brasil. Disponível em: < http://iabto.blogspot.com.br/2012/03/goiania-
recebe-mostra-de-desenhos-do.html > Acesso em: 11 de Novembro de 2016. 
 
 Logo após conquistar seu diploma de urbanista em Paris, Attilio é chamado 
para ajudar a elaborar o plano urbanístico da nova capital do Estado de Goiás, em 
1933. Sua mudança imediata para o Brasil o inspirou – devido ao espírito da 
“revolução” de 1930 – e Attilio elabora o plano piloto de Goiânia após um ano de sua 
chegada ao Brasil. Ao entregar seu trabalho para o seu interventor, Pedro Ludovico 
Teixeira, seu contrato com o governo local foi extinto. 
 O projeto de Goiânia estabelecia uma população de 50 mil habitantes, 
condicionantes rígidos que estabeleciam os programas para os edifícios a serem 
construídos para os órgãos do governo e mais de vinte tipos de casas para os 
funcionários. 
 
Figura 11 – Plano de Attilio para Goiânia. 
 
Fonte: Instituto de Arquitetos do Brasil. Disponível em: < http://iabto.blogspot.com.br/2012/03/goiania-
recebe-mostra-de-desenhos-do.html > Acesso em: 11 de Novembro de 2016. 
 
“Primeiramente, Attilio deslocou o centro da cidade para outro eixo, 
diferente do anterior, que segundo sua opinião estava distante da 
estrada de rodagem e do ponto mais alto onde ficaria o reservatório. 
O traçado procurava tirar partido da topografia, no caso com uma 
declividade mais suave (2% em média), o que preveniria enxurradas. 
Para que sua proposta fosse mais facilmente compreendida, o 
arquiteto contextualizou a importância de Goiânia política e 
economicamente para a região. Sendo a cidade centro administrativo 
do Estado, ele tirou partido do centro administrativo: esse local teria 
16 
 
um grande destaque, sendo de fácil localização por todos que 
estejam na cidade. A perspectiva ficaria evidente ao se caminhar pela 
Avenida Anhanguera. De lá o observador poderia notar ’três pontos 
de vista diversos ao cruzar as três grandes avenidas que convergem 
para aquele centro ’ (LIMA, op.cit.). “ (GRAEFF, 2016)17 
 
4.2. O Plano Piloto de Lúcio Costa para Brasília: 
 
 Desde os tempos de Brasil colônia, os antigos governantes sempre 
imaginavam em levar a capital para o interior do país, de forma que a ocupação do 
território fosse completa. Até 1821, na primeira Constituição da República, este 
assunto ainda era debatido, pois ainda não haviam determinado o local certo para a 
capital do Brasil. Até que foi definido que a nova capital deveria ser edificada no 
Planalto Central. Foi então que em 1956, o presidente da época, Juscelino 
Kubistchek lançou um concurso para eleger o projeto urbanístico de Brasília. De 
todos os vinte e cinco (25) projetos inscritos, a proposta de Lúcio Costa foi a 
vencedora por exibir inovação na cidade horizontal – o que era totalmente ao 
contrário do que as demais cidades brasileiras seguiam. 
 
Figura 12 – Lúcio Costa. 
 
Fonte: Site da Câmara dos Deputados. Disponível em: < 
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/489344-CAMARA-CRIA-O-PREMIO-
LUCIO-COSTA-DE-MOBILIDADE,-SANEAMENTO-E-HABITACAO.html> Acesso em 11 de Novembro 
de 2016. 
 
17 Disponível em: A formação do espaço urbano x mobilidade da população. 
<http://www2.ucg.br/arq/urbano/5PlanoAttilio.htm> acesso em 08 de novembro de 2016. 
 
17 
 
Figura 13 – Plano Piloto de Brasília mostrando a ideia de cruz e depois arqueando de acordo com a 
topografia local. 
 
Fonte: Doc Brasília. Disponível em: <http://doc.brazilia.jor.br/plano-piloto-Brasilia/relatorio-Lucio-
Costa.shtml> Acesso em 11 de Novembro de 2016. 
 
Figura 14 – Rascunho final de Lucio Costa para Brasília. 
 
Fonte: MDC – Revista de Arquitetura e Urbanismo. Disponível em: <https://mdc.arq.br/2011/02/17/da-
insustentabilidade-do-plano-piloto/> Acesso em 11 de Novembro de 2016. 
 O projeto foi ousado e ao mesmo tempo simples,apresentado com meros 
esboços e em forma de memorial descritivo. De qualquer forma, o projeto venceu 
18 
 
por unanimidade. Lúcio então foi o responsável pelo planejamento urbano, Oscar 
Niemeyer pelos projetos das edificações e Burle Marx pelos jardins e terraços. 
“Ele sugeria uma nova concepção de vida, baseada no resgate de 
valores essenciais ao bem-estar coletivo. Uma cidade-parque em que 
homem e natureza convivessem de forma harmoniosa e em que os 
laços comunitários fossem fortalecidos. Uma capital arrojada e 
moderna, com um sistema viário inovador, pontuada por monumentos 
de forte impacto cívico e arquitetônico. “ (Arquivo do Museu Virtual de 
Brasília)18 
 A ideia do Plano Piloto surgiu como uma cruz, inicialmente. Adaptando à 
topografia local e ao escoamento das águas, o formato de cruz foi ficando mais 
curvo, arqueado, lembrando um arco e flecha, um pássaro, um avião. Falando sobre 
as divisões internas do Plano, em seu centro ficaram locados os edifícios mais altos 
e aglomerados, as demais foram divididas em quatro escalas: Residencial, 
Monumental, Gregária e Bucólica. 
 Residencial: adota ao conceito de moradia em superquadras de 
apartamentos cercados por áreas verdes e edificações suspensas por 
pilotis, estimulando a convivência. 
 Monumental: Onde ficam localizadas as edificações que tem as decisões 
políticas e administrativas do país. 
 Gregária: Ali ficam situadas as áreas comerciais, hotelaria, lazer 
comunitário e consultórios. 
 Bucólica: Local onde caracteriza Brasília como uma cidade-parque, por 
integras as demais escalas com faixas gramadas, canteiros 
ornamentados, parques e etc. 
 
“A construção de Brasília obedece aos preceitos da famosa Carta de 
Atenas, documento redigido pelo arquiteto franco-suíço Le Corbusier 
na ocasião do Congresso Internacional de Arquitetura Moderna, em 
1933. ” (NUNES, 2010) 19 
 
18 Disponível em: Plano piloto. <http://www.museuvirtualbrasilia.org.br/PT/plano_piloto.html> acesso em 08 de 
novembro de 2016. 
19 Disponível em: Portal do Arquiteto. <http://www.portaldoarquiteto.com/destaques/urbanismo/4283-entenda-
o-plano-piloto-de-brasilia> acesso em 08 de novembro de 2016. 
19 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A finalidade deste presente trabalho foi de apresentar a forma como o 
modernismo urbano foi ganhando seu espaço no mundo e como ele o fez, até 
chegar ao Brasil através de grandes mestres da área. 
Apresentamos também que as primeiras produções em família geraram as 
primeiras fábricas. Saindo do meio familiar e abrigando os empregados que vinham 
de fora para ganhar um tipo de renda. O cenário da época de apenas um vasto 
campo agrícola foi se transformando em grandes casas com fornalhas, espalhando o 
começo da poluição nas pequenas propriedades. O esgoto da cidade iria ficar à céu 
aberto, pois o saneamento ainda era inexistente e impensável. 
Foi então que diante a tantos problemas presenciados pelos habitantes, como 
epidemias e má infraestrutura para o trabalho, a necessidade de um planejamento 
urbano foi pensada para não somente atender os problemas atuais da época, mas 
também para planejar o crescimento da cidade, que cada vez mais estava se 
densificando. 
Em consequência do pensamento de planejamento urbano de décadas 
passadas, nossas cidades atualmente seguem tais modelos urbanísticos, visando 
manter a ordem e a fluidez na cidade. O maior exemplo disso, no Brasil, é Brasília. 
Pois esta, foi baseada e construída inteiramente mediante a Carta de Atenas de Le 
Corbusier de 1933. 
Portanto, fica evidente que todo o trabalho em pensar no planejamento das 
cidades, planos pilotos e diretrizes visando a melhoria da população em relação a 
cidade em que vivem refletem até hoje na maioria das cidades do mundo. Brasília é 
só um pequeno exemplo de muitas das cidades espalhadas pelo globo que 
adquiriram e implementam estes planos, e muitos até hoje são melhorados e até 
mesmo inovados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
6. BIBLIOGRAFIA: 
 
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+Barcelona+de+Cerd%C3%A1.pdf 
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 http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/apresentacao.php?idVerbete=1580 
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urb.pdf 
 http://pt.slideshare.net/raquelcostanery/aula-4-urbanismo-moderno 
 http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Carta%20de%20Atenas%2
01933.pdf 
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resumo.html 
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de-goiania/ 
 http://www2.ucg.br/arq/urbano/5PlanoAttilio.htm 
 http://arquiteturaurbanismotodos.org.br/plano-piloto/ 
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 http://www.portaldoarquiteto.com/destaques/urbanismo/4283-entenda-o-plano-
piloto-de-brasilia

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