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TRABALHO CONTABLIDADE 2018.1

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis
Geane moura de lima carvalho
EAD 11228529
CONTROLADORIA
Gestão Tributária.
Ilhéus
2018
Geane moura de lima carvalho
EAD 11228529
CONTROLADORIA
Gestão Tributária.
Trabalho de GESTÃO INDUSTRIAL – 7° SEMESTRE apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina. Direito Tributário; Planejamento Tributário; Controladoria; Auditoria e Perícia.
Orientador / Tutor: Vanessa Vilela Berbel; Antônio Ricardo Catânio; Agnaldo Pereira; Valdeci
Ilhéus
2018
SUMÁRIO
1 DESENVOLVIMENTO	3
2 CONCLUSÃO	11
REFERÊNCIAS	12
DESENVOLVIMENTO
1 Há uma determinada confusão quando se fala em microempresa, empresa de pequeno porte e empreendedor individual. Dessa maneira, para que as empresas possam obter as vantagens oferecidas pelo sistema SIMPLES, torna-se necessária a definição desses conceitos, visto que existem diferenças entre eles, diferentemente do que muitas pessoas imaginam.
Assim sendo, microempresa, ou ME, é a pessoa jurídica que obtenha um faturamento bruto anual igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). Esse conceito é exposto pela Lei complementar nº 123/06, que define os critérios para o enquadramento das empresas no SIMPLES.
Da mesma maneira, empresa de pequeno porte, ou EPP, é a pessoa jurídica que obtém o faturamento bruto anual superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) (Lei Complementar 123 de 2006)
Dessa maneira, se a empresa ME conseguir faturar mais de 360.000,00 de receita bruta passa automaticamente para a classificação de EPP. Do mesmo modo, se a empresa EPP não faturar o total bruto anual superior a R$ 360.000,00 passa a condição de ME automaticamente.
 Por outro lado, o Empreendedor Individual é aquele empresário que obtém faturamento bruto anual de até R$ 60.000,00 e que não possua sócios, podendo ter até um funcionário fixo registrado em carteira e que receba como remuneração o salário mínimo. É mais usado para aqueles pequenos negócios individuais, que eram informais. O governo federal incentivou a formalização desta modalidade por meio deste programa.
Assim sendo, apenas as empresas que se enquadram nas definições de ME ou de EPP é que poderão usufruir do Simples.
ME: igual ou inferior a R$ 360.000,00;
EPP: superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00.
MEI: igual ou inferior a R$ 81.000,00
O novo simples nacional vai trazer mais facilidade em importação e exportação. Quando uma empresa do Simples Nacional contratar uma empresa de logística internacional, a empresa de fora do país poderá realizar suas atividades de forma simplificada e por meio eletrônico. Isso vai impactar diretamente numa provável redução de custos do serviço aduaneiro. ao estímulo ao crédito e à capitalização.
Os bancos comerciais e múltiplos públicos com carteira comercial, a CEF (Caixa Econômica Federal) e o BNDES deverão ter um orçamento exclusivo para linhas de créditos só para ME e EPP.
Ou seja, novas linhas de crédito devem surgir junto ao Novo Simples Nacional, inclusive ainda em 2017 - vale a pena procurar a respeito.
2) Sob o aspecto do Planejamento Tributário, temos o caso da empresa Fox Indústria de Alimentos Ltda EPP, a qual revende seus produtos para uma grande rede de supermercados. 
Sabe-se que a empresa recolhe seus impostos por meio do DAS (Documento Único de Arrecadação do Simples Nacional), o qual compreende um conjunto de tributos representados por um único documento. 
Neste sentido, tem-se que a indústria é amparada pelo regime tributário do Simples Nacional. Sendo assim, considerando as informações apresentadas abaixo, calcule o valor do imposto devido, destacando a partilha de cada tributo compreendido no DAS.
Dados financeiros da empresa Fox Indústria de Alimentos Ltda EPP. 
Faturamento no mês: R$ 312.769,45 
Receita Bruta acumulada nos 12 meses anteriores: R$ 2.845.333,17
valor do imposto devido
Alíquota efetiva = [(RBT12 * Alíq) – PD]/RBT12
Alíquota efetiva = [(2.845.333,17 * 14,7%) – 85.500,00]/ 2.845.333,17
Alíquota efetiva = (418.263,97 – 85.500,00)/ 2.845.333,17
Alíquota efetiva = 332.763,97 / 2.845.333,17
Alíquota efetiva = 0,1169 ou 11,69%
 
Valor do DAS = Receita Mensal x Alíquota efetiva
Valor do DAS = 312.769,45 x 11,69%
Valor do DAS = 36.562,74
IRPJ = 5,5% x 36.562,74= 2.010,95
CSLL = 3,5% x 36.562,74= 1.279,68
COFINS = 11,51% x 36.562,74= 4.208,36
PIS = 2,49% x 36.562,74= 910,40
CPP = 37,50% x 36.562,74= 13.711,10
IPI = 7,50% X 36.562,74 = 2.742,20
ICMS = 32,00% x 36.562,74= 11.700,05
 Lei Complementar no 123/2006 
ANEXO II – Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Indústria
 Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 1ª Faixa Até 180.000,00 4,50% – 
2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00 
3ª Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00 
4ª Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00
 5ª Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00 
6ª Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,00% 720.000,00
 Percentual de Repartição dos Tributos
 Faixas IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP IPI ICMS 
1ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00% 
2ª Faixa 550% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
3ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00% 
4ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
5ª Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
 6ª Faixa 8,50% 7,50% 20,96% 4,54% 23,50% 35,00% – 
3
Controladoria e planejamento estratégico
 Os subsistemas são componentes essenciais da formação do sistema empresa, que por meio da integração de todas as ações constituem o processo organizacional. Para Mosimann e Fisch (1999, p.21) “esses subsistemas são interdependentes, interagindo de tal forma que a empresa possa atingir seus objetivos”. Os autores complementam que os subsistemas são:
 Subsistema institucional;
 Subsistema organizacional ou formal;
 Subsistema de gestão; 
 Subsistema de informação; 
 Subsistema físico-operacional; e
 Subsistema sócio-psico-cultural.
	 A capacidade de gestão colabora diretamente no avanço da competitividade das organizações e na evolução dos resultados, assim, o planejamento tributário e o planejamento estratégico estão atrelados ao subsistema de gestão.
	 Para Mosimann e Fisch (1999, p. 23) “o subsistema de gestão é caracterizado pelo processo de planejamento, execução e controle que perfaz o processo decisório de uma empresa”. 
	Desta forma, a controladoria, por meio do subsistema de gestão coordena as fases de planejamento, execução e controle do planejamento estratégico tributário, preocupando-se com a divulgação e esclarecimento de todas as etapas para todas as pessoas envolvidas no processo.
	 Mintzberg (1987, p.29) esclarece que as organizações têm estratégias para reduzir incertezas, para bloquear o inesperado, determinar uma direção, focalizar esforços e definir a organização.
	 Neste sentido, é fundamental no processo de gestão que visa à CIÊNCIAS CONTÁBEISmaximização do resultado focalizar esforços buscando aproveitar oportunidades e reduzir as ameaças, evitando equívocos e melhorando o grau de competitividade das organizações. [...] 
	A abordagem de estudo da gestão tributária na controladoria é um aspecto muito importante nas organizações em função do impacto que a alta carga tributária gera no resultado econômico e financeiro. A complexidade do sistema tributário brasileiro, que é composto por um número exagerado de normas atreladas aos diversos tributos cobrados no Brasil, entre impostos, taxas e contribuições, vem gerando uma constante insegurança para as organizações. Diante destes aspectos, as empresas precisam buscar alternativas concretas e legais que permitam a redução do custo tributário e uma posição de destaque no ambiente competitivo, o qual faz parte. As constantes alterações da legislação tributária federal e principalmente dos Estados representam ameaças e oportunidades para as organizações, pois causam reflexos imediatos no processo de competitividade e nas políticas de investimento e expansão. Neste contexto, os aspectos que envolvem a redução da carga tributária são inseridos em uma abordagem estratégica, a qual deve ser monitorada e coordenada pela controladoria. A relevância que os tributos representam na estrutura financeira da organização e o acompanhamento constante de todos os aspectos fiscais inerentes às operações da organização, necessitam de ações diretas e precisas da controladoria. Uma modalidade de planejamento estratégico de tributos que está ocorrendo com grande freqüência em diversos Estados brasileiros é oriunda da falta de comprometimento dos governantes, trata-se da guerra fiscal entre os estados, utilizada pelos próprios Estados como uma ferramenta para atrair investimentos por meio da migração de organizações.
	O sucesso na economia legal de tributos, por meio do planejamento tributário, está vinculado à integração de todos os departamentos da organização. Ao elaborar diversos estudos e criar alternativas lícitas de redução da carga tributária, as pessoas que fazem parte do processo precisam ser comunicadas e envolvidas em todas as fases pertinentes ao planejamento tributário, caso contrário, o processo de redução da carga tributária torna-se ineficaz. Sendo assim, a controladoria é de suma importância na coordenação e execução do planejamento tributário, pois faz parte da sua missão a coordenação dos esforços para o atingimento global do resultado. Conforme Mosimann e Fisch (1999, p. 90) “a missão da controladoria é otimizar os resultados econômicos da empresa para garantir sua continuidade, por meio da integração dos esforços das diversas áreas”. O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) constatou por meio de diversas pesquisas que a carga tributária global das empresas brasileiras é a seguinte: 
	Descrição Percentual 
Carga tributária sobre o faturamento 33,25% 
Carga tributária sobre o total de custos/despesas 47,14% 
Carga tributária sobre o lucro 52,23% 
Carga tributária sobre o valor agregado 45,00% 
A relevância dos tributos no resultado das organizações é evidente e ao mesmo tempo preocupante, pois representa um custo elevado, que quando reduzido torna-se uma grande vantagem competitiva e estratégica. Para Nascimento e Reginato (2007, p. 257) “pode-se dizer que o impacto das legislações tributárias no resultado econômico da empresa tem muita influência em qualquer planejamento estratégico e na gestão tributária, pois freqüentemente surgem novas leis, decretos, atos normativos entre outros, que podem impactar as operações da empresa”. A ligação presente entre planejamento tributário e planejamento estratégico reflete a necessidade específica de relação dos tributos com o resultado, ou seja, no planejamento do resultado de exercícios futuros deve-se considerar como oportunidade as alternativas de redução da carga tributária.
O planejamento tributário deve ser abrangente, de tal modo que se leve em consideração todos os tributos incidentes na operação empresarial. Assim, será possível definir indicadores de desempenho que confrontem a redução da carga tributária de forma individualizada por tributo. Conforme Young (2006) “podemos entender que o planejamento tributário é um artifício utilizado de forma preventiva, buscando a economia tributária, onde especialistas analisarão as opções dadas no ordenamento jurídico e indicarão a melhor, menos onerosa”. Desta forma, para ter uma eficácia da redução legal da carga tributária, se faz necessário a integração de todos os profissionais que participarão das diversas fases do planejamento tributário. Para Sillos (2005, p. 10) “o planejamento tributário é a expressão utilizada para representar o conjunto de procedimentos adotados pelo contribuinte com o objetivo de eliminar, reduzir ou diferir para momento mais oportuno a incidência de tributos”. A questão tributária tem sido alvo de preocupação por parte das organizações nacionais, uma vez que o custo tributário presente nas atividades operacionais afeta diretamente o resultado financeiro e econômico de forma relevante. As oportunidades de redução da carga tributária de forma legal existem e podem ser utilizadas com responsabilidade e conhecimento profundo da legislação tributária vigente, no entanto, as atividades de elisão fiscal não devem ser confundidas com as ilegalidades oriundas da sonegação fiscal. A sonegação fiscal ou evasão fiscal está vinculada a práticas ilegais de redução do ônus tributário, por meio de simulação ou fraude. Para Peixoto (2004, p. 73) “em ocorrendo um fato jurídico tributário, isto é, um fato gerador, a expressão Evasão Fiscal trata-se de uma forma de não pagar o tributo, neste caso, por meio de simulação, dolo ou fraude”. A evasão fiscal difere da elisão fiscal, pois, enquanto a evasão fiscal reduz a carga tributária de forma ilícita, através de simulação, dolo ou fraude, a elisão fiscal ou planejamento tributário possibilita a redução de carga tributária por meio de alternativas legais e não vedadas pela legislação vigente. Conforme Amaral (2004, p. 57) “a elisão decorre, sempre, de ato jurídico lícito. Em contraponto podemos afirmar que o ilícito poderá surgir evasão, nunca elisão”. A doutrina tributária não deixa dúvida com relação às diferenças entre elisão fiscal ou planejamento tributário e evasão fiscal ou sonegação fiscal, portanto, na prática não deve haver equívocos com relação aos referidos conceitos. As diferenças existentes entre evasão fiscal e elisão fiscal podem ser expressas da seguinte forma:
Sonegação Fiscal (Evasão fiscal) Elisão Fiscal (Planejamento tributário)
*Ilegal (contrária às leis) * Legal
*Passível de sanção penal (crime de sonegação fiscal) *Não é passível de sanção *Medidas adotadas após a ocorrência * Medidas adotadas antes da 
do fato gerador ocorrência do fato gerador
*Deve ser combatida * Deve ser estimulada
 
De acordo com Amaral (2007), no Reino Unido o direito reconhece a distinção entre evasão fiscal (prática ilegal) e elisão fiscal (procedimentos lícitos), utilizando-se dos conceitos assemelhados de tax evasion e tax avoidance.
4) O que um bom controle interno pode fazer por uma empresa? Inicialmente a presença de controles internos em uma organização gera uma confiança maior quanto a qualidade de seus processos. 
Atualmente muitas empresas usam de auditoria interna para garantir essa qualidade.
Investir em uma auditoria interna, é garantir que a empresa está preparada para prevenir e corrigir falhas que possam prejudicar a empresacomo um todo.
A auditoria interna estuda e identifica por meio dos próprios controles internos, as falhas nos processos da empresa, e promove ações para solucioná-las e garantir que a empresa atinja seus objetivos.
O controle interno é uma necessidade incontestável a qualquer empresa, mesmo as menores que não tem como ter uma auditoria interna.
Isso porque para que uma empresa possa ganhar mercado e se manter bem perante ele, é necessário o uso de planos estratégicos, que só vão funcionar bem se os processos internos da empresa estiverem bem elaborados.
Uma empresa para crescer precisa ser organizada, e para isso os controles internos serão as ferramentas mais seguras para avaliar o grau de crescimento da empresa, e se os atuais controles internos utilizados estão adequados a realidade organizacional da mesma.
Atualmente existem dois tipos de auditoria, a interna e a externa. A auditoria interna lida com questões de gerência e assessoramento interno na organização. Já a auditoria externa trabalha mais em cima das demonstrações financeiras da empresa.
Seja qual for o tipo de auditoria, é necessário que um bom auditor tenha algumas características como criatividade, ter uma forte percepção para identificação de erros ou fraudes, ter visão estratégica para garantir que os processos sejam executados da maneira mais eficiente possível, entre outras qualidades.
Os controles internos são muito utilizados em cima dos estoques por exemplo, principalmente para empresas com atividades que geram uma renovação de estoque constante, como no caso dos supermercados. 
Esse é um ramo de atividade que realmente exige um rigoroso controle interno sobre seus estoques, o que acaba envolvendo vários setores da empresa.
Mas acima de tudo, é necessário, que se implementados, os controles internos sejam seguidos com atenção e disciplina, apesar de ser difícil de manter e controlar estes processos, eles contribuirão muito na gestão da empresa.
 Segundo Attie (1992), a função da auditoria interna repousa em atividades detalhadas da empresa, relacionadas, de maneira intensa, com o andamento de cada função, área, departamento, setor e operação.
     A auditoria interna, por orientação gerencial da alta administração da empresa, tem de examinar cada ramificação e os segmentos, em períodos regulares de tempo, para observar a aderência às políticas, à legislação, à eficiência operacional e aos aspectos tradicionais de controle e salvaguarda da empresa.
      Apesar de ambas as funções de auditoria cobrir algumas atividades similares, a ênfase e a forma de abordá-las variam, a auditoria externa tem como objetivo a revisão global das atividades, de maneira menos detalhada. 
      A auditoria externa não elimina a necessidade da auditoria interna, porque a auditoria interna da organização auditada possibilita maior segurança ao auditor independente, evitando a duplicidade de trabalho e reduzindo os custos de ambas as partes, uma vez que a qualidade dos trabalhos praticados assim indique, e permite a identificação e resolução antecipada de problemas que só são solucionados no último instante.
CONCLUSÃO	
	Este trabalho procurou evidenciar em termos conceituais e práticos a necessidade do planejamento tributário para o processo de gestão empresarial, sendo de suma importância na maximização do resultado e em todo o processo de vantagem estratégica. A importância da controladoria na execução, coordenação e acompanhamento tributário é fundamental para garantir o sucesso da estratégia a ser adotada, visto que a controladoria consegue ter uma visão sistêmica de toda a organização e influenciar o modelo de decisão, pois possui acesso irrestrito ao sistema de informações gerenciais. O exemplo de planejamento tributário apresentado neste trabalho acontece com grande freqüência em função da alta carga tributária imposta às empresas, no entanto, este planejamento tributário totalmente vinculado a guerra fiscal pode acabar quando acontecer a reforma tributária, que vem sendo anunciada há anos. Recentemente foi anunciado que a renúncia anual de ICMS em conseqüência da guerra fiscal é de 25 bilhões de reais, nos últimos 12 anos várias foram as propostas encaminhadas ao Congresso Nacional para a realização da Reforma Tributária. Nenhuma foi aprovada, assim, os especialistas entendem que dificilmente acontecerá uma Reforma no âmbito tributário que acabe com a guerra fiscal a curto prazo. Diante deste contexto, este planejamento tributário, que resulta em redução significativa do ICMS, deve continuar sendo praticado pelas grandes organizações que buscam melhores resultados e, principalmente, maior competitividade.
	 Também, procurou-se mostrar a importância da auditoria interna nas organizações, frente a uma nova realidade de um ambiente globalizado, sua contribuição significativa para a gestão eficaz dos negócios. Nas organizações a auditoria interna deve ser de um "agente visionário", com atitudes e idéias voltadas para alavancar resultados, e não somente exercer atividades de controles internos.  O profissional desta área deve estar permanentemente atualizado, através de estudos contínuos, adequando-se e adaptando-se às novas exigências do mercado. 
     Conclui-se, através da pesquisa realizada neste trabalho, que a auditoria interna é uma ferramenta que auxilia a administração da empresa, assegurando que os controles internos e rotinas de trabalho estejam sendo habilmente executadas e que os dados contábeis merecem confiança.
REFERÊNCIAS
SAGAZ, F. R. A Controladoria Coordenando as Atividades de Planejamento Tributário e Contribuindo para a Gestão Tributária Eficaz. In: 2º Congresso UFSC Controladoria e Finanças e Iniciação Científica em Contabilidade. 2008. Disponível em: http://dvl.ccn.ufsc.br/congresso/anais/2CCF/20080718222029.pdf Acesso em 15/12/2017.
“Lei Complementar – Versão Consolidada CGSN” (http://www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional/Default.aspx). 
Lei Complementar no 123/2006 (versão consolidada) link: http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Arquivos/legislacao/LC_123_200 6_CONSOLIDADA_CGSN_04.2016.doc
http://www.e-auditoria.com.br/publicacoes/noticias/simples-nacional-alteracoes-2018/
http://contabilidadenatv.blogspot.com.br/2017/08/simples-nacional-2018-vamos-aprender.html
http://dvl.ccn.ufsc.br/congresso/arquivos_artigos/artigos/208/20080718221252.pdf
MOSIMANN, Clara Pellegrinello; FISCH, Sílvio. Controladoria: seu papel na administração de empresas. 2. ed.. São Paulo: Atlas, 1999. 
NASCIMENTO, Auster Moreira; REGINATO, Luciane (org.). Controladoria: um enfoque na eficácia organizacional. São Paulo: Atlas, 2007. 
OLIVEIRA, Luis Martins de; PEREZ JR., José Hernandez; SILVA, Carlos Alberto dos Santos. Controladoria estratégica. 3. ed.. São Paulo: Atlas, 2005.
 PEIXOTO, Marcelo Magalhães. (Coord.) Planejamento tributário. São Paulo: Quartier Latin, 2004.

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