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Produção Textual Interdisciplinar em Ciências Contábeis

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SISTEMA DE ENSINO 100% ONLINE
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ALUNO
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR 
“Farmacêutica Imunovita SA”
Cidade
2021
ALUNO
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR 
“Farmacêutica Imunovita SA”
Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas do semestre letivo
Professor: Valdeci da Silva Araújo; Eric Ferreira dos Santos; Dirceu Carneiro de Araújo; Regis Garcia
Tutor (a): XXXXXXXXXXXXX
Cidade
2021
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	TAREFA 1	4
2.2	TAREFA 2	6
2.3	TAREFA 3	9
2.4	TAREFA 4	13
3	CONCLUSÃO	15
17
INTRODUÇÃO
A contabilidade gira em torno do reconhecimento de eventos contábeis, avaliação desses eventos, registrando-os em diário em uma sequência cronológica, lançando-os em livros contábeis, preparação de demonstrações financeiras e análise de demonstrações financeiras. Esses processos também são realizados de acordo com as regras e padrões contábeis estabelecidos.
Devido às circunstâncias que envolvem o desenvolvimento de uma nação e ao papel que os recursos da natureza desempenham nela, como fonte de suprimento dos elementos fundamentais de qualquer processo produtivo, é essencial dispor de ferramentas que facilitem o controle e a avaliação da natureza. gestão ambiental, dos impactos causados por ações humanas ou da mesma natureza e do registro contábil dos recursos e custos ambientais, para que sejam periodicamente comparáveis aos fatos econômicos, definindo o progresso em direção à sustentabilidade.
O trabalho foi dividido em 5 etapas, tem-se que o tipo de pesquisa a ser realizado neste trabalho, foi uma revisão de literatura, no qual será realizada uma consulta a livros, dissertações e por artigos científicos selecionados através de busca nas seguintes bases de dados “Google Acadêmico” e “Scielo”, além do relatório de sustentabilidade disponível da empresa Copel, disponível na proposta do portfólio.
DESENVOLVIMENTO
Tarefa 1
A margem de contribuição de uma empresa durante um período contábil é calculada com a diferença entre o volume de vendas e os custos variáveis, a margem de contribuição pode ser baseada em um único produto, um grupo de produtos ou vendas completas, conforme necessário. Dessa forma, você pode obter informações sobre quanto cada parte das vendas contribui para cobrir os custos fixos (STOPATTO, 2016).
Os custos fixos são definidos como os custos incorridos, independentemente da rotatividade da empresa (por exemplo: aluguel, juros, depreciação ou mão-de-obra). Por outro lado, custos variáveis ​​são aqueles que aumentam ou diminuem com os volumes de produção (por exemplo: matérias-primas, custos de transporte) (STOPATTO, 2016).
A margem de contribuição fornece resultados significativos quando estabelecida em relação a outros valores. Se a margem de contribuição for comparada com os custos fixos, será possível saber se a empresa vence ou perde. O relacionamento entre a margem de contribuição e a base de clientes de uma empresa também pode ser relevante, pois dessa forma você pode determinar quais clientes são especialmente valiosos. Pode usar a margem de contribuição total para determinar quanto o produto ou serviço contribuiu no total para a economia da empresa (dentro de um determinado período de tempo) (STOPATTO, 2016).
Foram vendidas 700 unidades do medicamento A no valor de R$ 45,20 cada, 850 unidades do medicamento B no valor unitário de R$ 72,30 e 910 unidades do medicamento C a R$ 82,30 cada uma. Foi verificado também o total de custos fixos identificáveis e custos variáveis:
Custos Fixos: (A) R$ 12.700,00, (B) R$ 24.500,00 e (C) 30.000,00.
Custos Variáveis: (A) R$ 9.500,00, (B) R$ 18.500,00 e (C) 22.500,00.
Sendo assim, abaixo é realizado o cálculo da margem de contribuição total da empresa analisada:
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL
· Medicamento A
700 unidades X R$45,20 = R$31.640,00
MC = PV- ( CV + DV )
MC= 32.640 – 22.200
MC= 9.440
· Medicamento B
850 unidades X R$72,30 = R$61.455,00
MC = PV- ( CV + DV )
MC= 61.955 – 43.000
MC= 26.955
· Medicamento C
910 unidades X R$82,30 = R$74.893
MC = PV- ( CV + DV )
MC= 74.893 – 52.500
MC= R$22.393,00
MC = 3.150.000,00– ( 790.000,00 + 406.000,00 )
MC = 3.150.000,00 – 1.196.000,00
MC = R$ 1.954.000,00
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA
· Medicamento A
9.500/700 unidades = R$13,57un
MC = PV- ( CV + DV )
MC= 45,20 – 13,57= R$31,63
MC= R$23.140,00
· Medicamento B
18500/850= R$21,76
MC = PV- ( CV + DV )
MC= 72,30 – 21,76
MC= R$50,53
· Medicamento C
22.500 / 910 unidades = R$24,72
MC = PV- ( CV + DV )
MC= 82,30 – 24,72
MC= R$57,57
Tarefa 2
As empresas costumam olhar para a função de controles internos corporativos para manter a eficácia operacional, relatórios confiáveis ​​e conformidade. Com muita frequência, no entanto, os controles internos têm acesso insuficiente a dados de transação consistentes. Processos e sistemas separados em diferentes regiões e unidades de negócios também dificultam o trabalho. E mesmo quando esses dados estão disponíveis, as equipes podem não ter tecnologia, análise avançada ou habilidades para gerar insights (DIAS, 2012).
Uma fraqueza de controle é uma falha na implementação ou eficácia dos controles internos . Atores maliciosos podem aproveitar a fraqueza do controle interno para contornar até as medidas de segurança mais robustas. A ampla variedade de controles internos, inúmeras novas tecnologias e a taxa de evolução de malware requerem monitoramento dos controles de segurança de dados. O monitoramento regular permite que as organizações testem a eficácia de seus controles internos e exponham deficiências em sua implementação (FIGUEIREDO; CAGGIANO, 2018).
Os controles de segurança de dados mantêm as informações confidenciais seguras e agem como uma medida preventiva contra o acesso não autorizado. Eles permitem que os programas de gerenciamento de riscos neutralizem, detectem, minimizem ou evitem os riscos à segurança de sistemas, dados, software e redes de computadores (FIGUEIREDO; CAGGIANO, 2018).
A segurança operacional (OPSEC) se concentra no monitoramento das operações e na imposição de um programa de gerenciamento de riscos. As fraquezas do controle operacional resultam do fator humano. Quando aqueles que conduzem operações não seguem os padrões e políticas estabelecidos, os controles operacionais são enfraquecidos. A resposta a incidentes é um controle operacional sensível ao tempo. É mais eficaz com intervenção rápida. À medida que o intervalo entre o incidente e a intervenção aumenta, a eficácia da resposta a incidentes é exponencialmente reduzida (CASSONE, 2016).
Os controles administrativos de segurança também são chamados de controles procedimentais. A falha nas operações diárias de aderir consistentemente aos padrões ou regulamentos estabelecidos resulta em fragilidades no controle administrativo. Por exemplo, uma rotina de backup agendada regularmente é um controle processual importante relacionado à recuperação de desastres. Deixar de testar a integridade e a viabilidade dos backups expõe a organização ao risco de degradação da mídia, que pode ter um impacto negativo na capacidade de recuperação ou criar fraqueza material após eventos catastróficos ou erro humano (FIGUEIREDO; CAGGIANO, 2018).
Os principais valores de governança, risco e conformidade (GRC) concentram-se na definição de riscos para que sua organização possa cumprir padrões ou regulamentações, enquanto monitora continuamente para garantir que os processos funcionem. O gerenciamento eficaz de riscos corporativos envolve a criação de uma estrutura para suportar os procedimentos que protegem recursos e ativos. O monitoramento contínuo incorpora ferramentas de aprendizado de máquina para fornecer informações em tempo real sobre novas vulnerabilidades e ameaças que seus sistemas de informações enfrentam. (FIGUEIREDO; CAGGIANO, 2018).
O monitoramento eficaz dos controles internos requer a integração de auditoria interna e atividades contínuas para garantirque a organização tenha salvaguardas dentro das operações normais. Essa harmonização das medidas preventivas e de detetive ajuda os analistas internos a revisar a eficácia. Com essas informações, o comitê de auditoria pode atualizar regularmente o Conselho de Administração com relatórios e análises , para garantir que as informações atuais se alinhem e informem as decisões estratégicas.
À medida que as organizações crescem, elas aumentam o número de controles internos que precisam monitorar. O uso da tecnologia aumenta a sobreposição entre diferentes tipos de controles. Por exemplo, o risco operacional agora se torna um risco de TI. Antes dos computadores, um funcionário que acessava cópias impressas de informações confidenciais era simplesmente um risco operacional, porque isso significava que a empresa não seguia os procedimentos de controle interno dos funcionários. Agora, a migração para a nuvem torna o acesso não autorizado um risco de TI e um risco operacional.
Os sistemas de informação continuam em escala, espelhando as pegadas em expansão das empresas. As organizações que tentam confiar no monitoramento manual enfrentam a tarefa assustadora e cara de contratar e treinar funcionários. Com a escassez de profissionais experientes no campo, esse aumento constante é ao mesmo tempo econômico e reacionário. Os sistemas de monitoramento contínuo que utilizam aprendizado de máquina e automação permitem que as organizações acompanhem a integração de novas tecnologias, maior número de controles internos e o cenário de ameaças em constante evolução (FIGUEIREDO; CAGGIANO, 2018).
Logo, entende-se que a análise eficaz dos dados deve estar no cerne das auditorias internas para que sejam relevantes para as partes interessadas. Para que isso aconteça, são necessárias estruturas de governança fortes na análise de dados, cobrindo quatro áreas principais: qualidade, talento, independência e segurança. Nota-se que equipe de contas a receber não recebeu treinamento e isso é fundamental, pois o controle de contas a receber é um dos ativos mais importantes da sua empresa. Treinamento completo do modulo de controle de contas deverá ser adotado. Essa documentação e os relatórios diários são mantidos em um canto da sala do CPD. Esse procedimento é errado, pois nenhum documento deve ser jogado ou deixado de canto, pois para auditorias futuras vai precisar desses documentos, é recomendado que sejam alocados em pasta ou arquivos mortos, para futuras analises (ARAUJO, 2017).
Os produtos da empresa são enviados diretamente do setor de estocagem, os quais enviam relatórios de saída para a contabilidade geral. Procedimento errado, deveria passar por uma conferência no sistema para que assim seja enviado para o estoque. Nesse setor, um auxiliar de faturamento registra os preços dos itens e registra a sequência numérica dos relatórios de saída de cada estoque. O setor de faturamento deveria existir onde iria precificar todos os produtos, conforme determinação do setor de contabilidade, onde o mesmo iria calcular os preços de cada produto conforme margem de lucro e imposto. Com um bom treinamento e padronização dos processos dentro da empresa, todos os problemas identificados pela auditoria serão sanados, para isso a direção tem que estar ciente de que a burocratização dos procedimentos é inviável e a flexibilidade aplicado com a tecnologia a empresa consegue realizar todos os trabalhos e procedimentos que desejar (ALMEIDA, 2011)
Tarefa 3
Para fins fiscais, o final do ano de uma empresa é 31 de dezembro. Um final de ano diferente para fins corporativos / contábeis é irrelevante. Com poucas exceções, as entidades corporativas, incluindo aquelas controladas por estrangeiros, devem apresentar uma declaração de imposto anual consolidando os resultados mensais do ano civil anterior. Essa declaração de imposto normalmente deve ser apresentada até o final de julho seguinte ao ano fiscal que termina em 31 de dezembro.
No caso do imposto de renda, geralmente é calculado mensalmente, e os pagamentos geralmente devem ser cobrados e pagos até o último dia útil do mês subsequente. Quaisquer valores de imposto de renda devidos para o ano (excedendo os pagamentos realizados) devem ser pagos até o último dia útil de março do ano subseqüente (CASSONE, 2016).
Existe a opção de pagar o imposto devido ao final de cada trimestre em três parcelas, a primeira a partir do mês subsequente ao final do trimestre. Quando o imposto de renda é calculado trimestralmente, o contribuinte deve efetuar o pagamento aplicável até o último dia útil do mês subseqüente ao final do trimestre. Existem muitos outros impostos aplicados no Brasil com diferentes datas de vencimento estabelecidas pela legislação nacional (CASSONE, 2016).
Cabe ressaltar que, em caso de dúvida sobre o procedimento tributário correto a ser adotado em uma situação específica, os contribuintes podem consultar a RFB. A partir da data de sua publicação, a consulta tem um efeito vinculativo dentro da RFB e é capaz de apoiar quaisquer reclamações feitas por diferentes contribuintes em situações semelhantes (mesmo que não seja a própria parte consultora). No entanto, as autoridades fiscais, durante um procedimento de inspeção, podem verificar se o padrão de fato é de fato semelhante ou não. Em outras palavras, é possível aplicar os resultados da consulta a outros contribuintes sem relação com a parte que originalmente fez a solicitação de consulta; no entanto, isso não impedirá a possibilidade de ser contestado pelas autoridades fiscais locais durante o processo de confirmação (GITMAN, 2012).
As autoridades fiscais geralmente podem auditar os contribuintes até cinco anos após o encerramento do ano fiscal. Há um debate sobre o momento em que esse período de cinco anos começa, dependendo do tipo de imposto considerado e de determinadas situações. Certos impostos e obrigações trabalhistas específicos têm um prazo maior de prescrição.
Deve-se notar que, ao longo dos anos, o Brasil aplicou uma abordagem de 'forma sobre substância'. No entanto, em 10 de janeiro de 2001, a Lei Complementar 104/2001 introduziu uma modificação substancial no Código Tributário Brasileiro (a chamada regra anti-evasão). Essa lei estabelece uma abordagem de substância sob forma que, uma vez regulamentada, pode permitir que a RFB desconsidere transações baseadas em impostos. Embora a Lei Complementar 104/2001 ainda não tenha sido regulamentada, em nossa prática local, vimos que as autoridades fiscais desejam garantir que os contribuintes tenham substância econômica em suas operações (por exemplo, o uso de entidades de propósito específico para permitir a amortização do ágio para fins fiscais) no Brasil) (GITMAN, 2012).
Nesse contexto, de acordo com o proposto no portfólio, foi realizado a auditoria e foram designados, apoiados pela controladoria, na condição de auditores, para revisar a parte do imposto de renda da empresa Imunovita SA. A controladoria disponibilizou o acesso aos controles internos com os cálculos de imposto de renda e as demonstrações contábeis, como a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). A determinação dos erros de procedimentos que a auditoria identificou no que tange a base de cálculo do imposto de renda. Observou-se, de acordo com o Quadro 1, que a empresa havia apurado o Lucro Real da seguinte forma:
Quadro 1 – Lucro Real apurado 
	Lucro operacional antes do imposto de renda 
	486.500
	(+) Inclusões diversas (incluindo multas por infrações fiscais) 
	42.000
	(-) Exclusões (Despesas dedutíveis) 
	178.500
	Lucro Real – calculado pela empresa 
	350.000
	Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.
Nota-se que para valor do lucro real calculado inicialmente pela empresa está correto, ou seja, o valor do lucro real é de 350.000. Em um segundo momento, a empresa calculou o imposto de renda da seguinte forma:
Quadro 2 – Cálculo do imposto de renda
	Lucro Real 
	350.000 
	Taxa de imposto de renda 
	25% 
	Imposto de Renda calculado 
	87.500
Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.
O valor do imposto com baseno lucro real de 350.000 está correto, a base é de 350.000 e com 25% de taxa de imposto de renda o imposto devido fica no valor de 62.355. Porém, com base no DRE apresentado pela empresa, todos os valores para apuração do imposto de renda estão errados, segue abaixo o DRE para análise e logo abaixo o novo cálculo apresentado pela auditoria.
Quadro 3 - DRE
	Receita Bruta de Vendas 
	1.000.000
	(-) Deduções, Abatimentos e Impostos 
	(52.000) 
	Receita Líquida de Vendas
	 948.000
	 (-) Custos das Mercadorias Vendidas
	(325.000)
	Lucro Bruto
	 623.000
	 (-) Despesas com Vendas
	 (29.500) 
	(-) Despesas Gerais e Administrativas 
	(107.000) 
	(+) Outros ganhos 
	250.000 
	Lucro Antes do Imposto de Renda 
	735.500 
	(-) Imposto de Renda 
	(87.500) 
	Lucro Líquido do Exercício 
	649.000
Fonte: Elaborado pelo autor, 2021.
A Auditoria calculou o imposto de renda da seguinte forma:
Quadro 4 – Cálculo do imposto de renda
	Lucro operacional antes do imposto de renda 
	735.500
	(+) Inclusões diversas (incluindo multas por infrações fiscais) 
	42.000 
	(-) Exclusões (Despesas dedutíveis) 
	(178.500) 
	Lucro Real – calculado pela empresa 
	599.000
	Lucro Real 
	599.000 
	Taxa de imposto de renda 
	25% 
	Imposto de Renda calculado 
	149.750
Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.
A empresa calculou o imposto de renda com o lucro de 350.000 com taxa de 25% no total de 87.500
	No entanto a auditoria encontrou um lucro antes do imposto de renda de 735.500.
	Para uma taxa de 25 % ________ 735.500 - 100 %
 X - 25 %
 X= 183.875
	Então o imposto correto é 183.875, uma diferença de 183.875 – 87.500 = 96.375 => valor não calculado para o imposto de renda.
O DRE corrigido fica conforme abaixo:
Quadro 5 – DRE 
	Receita Bruta de Vendas 
	1.000.000
	(-) Deduções, Abatimentos e Impostos 
	(52.000) 
	Receita Líquida de Vendas
	 948.000
	 (-) Custos das Mercadorias Vendidas
	(325.000)
	Lucro Bruto
	 623.000
	 (-) Despesas com Vendas
	 (29.500) 
	(-) Despesas Gerais e Administrativas 
	(107.000) 
	(+) Outros ganhos 
	250.000 
	Lucro Antes do Imposto de Renda 
	735.500 
	(-) Imposto de Renda 
	(149.750) 
	Lucro Líquido do Exercício 
	585.750
Fonte: Elaborado pelo autor, 2021.
.
A auditoria levou em consideração o cálculo do lucro real conforme inclusões diversas e exclusões resultando logo após a taxa do imposto de renda de 25% e com o valor de 149.750,00, deduzindo do lucro antes do imposto de renda, o lucro líquido do exercício ficou em 585.750,00.
No Quadro 6 apresenta-se o comparativo entre o realizado pela auditoria e pela empresa.
Quadro 6 – Quadro comparativo de valores Auditoria x Empresa
	Cálculo pela auditoria
	149.750,00
	(-) Cálculo pela empresa
	87.500
	Imposto de renda devido
	62.250,00
Lançamentos contábeis de ajuste:
D: Despesa de imposto de renda – R$62.250,00
C: Provisão para imposto de renda – R$62.250,00
Tarefa 4
A perícia contábil é elaborada a fim de servir de prova, quando um assunto questionado relaciona-se a matéria contábil,. Muitos são os casos de ações para os quais se requer a perícia contábil. As perícias podem ser decisivas nos julgamentos. que envolvem fatos patrimoniais de pessoas, empresas, instituições, portanto onde haja dúvida, aparece à perícia como auxiliar. Assim, a perícia contábil é importante para que se propiciem melhores condições de justiça para as partes envolvidas em um determinado processo.
A perícia tem por finalidade demonstrar a verdade dos fatos a fim de resolver as controvérsias. O perito quando opinar sobre determinado fato deve-se considerar um conjunto de procedimentos para a verificação da veracidade do fato através de vistoria, exame, indagações investigações levando em consideração as normas jurídicas e profissional e a legislação.
Uma auditoria é uma ferramenta que pode ser utilizada para verificar as operações, transações e procedimentos realizados por uma entidade, onde são verificados livros, documentos, registros e demonstrações financeiras. O trabalho de auditoria é realizado por profissionais qualificados da área contábil, que têm o direito de julgar a exatidão dos registros contábeis com base nas normas de auditoria e princípios contábeis Essas demonstrações contábeis refletem a situação financeira dos ativos da entidade. Ele é obrigado a averiguar se os princípios contábeis são seguidos à risca e a verificar o controle do bem comum (patrimônio), e obtém informações sobre suas variantes por meio de tecnologia própria.
Portanto, seu objetivo é confirmar os fatos e meios utilizados nos registros das demonstrações financeiras para aprimorar sua finalidade, de divulgar informações que orientem administradores e investidores para que possam verificar se suas obrigações estão sendo cumpridas. Fiscalidade, controle jurídico e patrimonial.
O controle interno nada mais é do que uma ferramenta bem desenvolvida que pode ajudar as empresas a controlar as funções e processos diários e promover as práticas contábeis. Nesse caso, esse é o primeiro passo para as empresas que desejam mais controle sobre seus ativos. Informações sobre as práticas implementadas nas diferentes áreas da empresa.
O controle interno é essencial para a boa gestão da organização, e um bom controle interno deve ser entendido como proporcionando informações seguras para a tomada de decisões e ajude os empresários a proteger seus ativos e evitar erros e fraudes de funcionários. A existência de controles internos adequados proporciona à empresa menor custo e proteção mais eficaz. É propício para alcançar um nível excelente de desempenho de negócios e dá aos gerentes a certeza de que os recursos são usados ​​de forma razoável quando todo o pessoal executa os recursos de forma eficiente e eficaz no processo de operação.
A conciliação contábil é a operação de comparar o valor debitado e creditado na conta de uma organização, verificando a ocorrência de diferenças fiscais e garantindo a exatidão contábil. Esse processo pode ser realizado da maneira mais conveniente para a empresa, seja mensal, trimestral, semestral ou anual.
Todas as empresas precisam analisar regularmente os saldos de todas as suas contas contábeis. Essa análise deve ser precisa, pois qualquer erro pode causar enormes prejuízos à empresa. Nesse sentido, a principal função da conciliação contábil é fazer com que as demonstrações financeiras reflitam a situação real da empresa, comparar os dados contábeis com a escrituração e fazer as correções quando necessário. O ciclo de análise desses dados pode variar de acordo com as necessidades do negócio, mas é mais comum realizar mensal, semestral ou anual. Além de considerar a periodicidade, é importante enfatizar que as verificações contábeis podem ser feitas manual ou automaticamente. A reconciliação manual é mais complicada, dependendo do tamanho da empresa e da quantidade de dados a serem reconciliados, o que pode consumir muita mão de obra e tempo. A conciliação contábil nas empresas pode ocorrer de três diferentes maneiras: conciliação bancária, conciliação de folha de pagamento e conciliação de clientes e fornecedores.
Conclusão
A contabilidade pode ser dividida em vários campos, como contabilidade financeira, contabilidade gerencial entre outros, onde tanto a contabilidade financeira quanto a contábil são extremamente importantes para as empresas. A contabilidade financeira concentra-se em relatórios estatutários, enquanto a contabilidade gerencial se concentra em relatar informações para uso interno da administração.
Sendo considerada uma atividade de serviço, sendo importante, pois fornece informações quantitativas de natureza financeira a várias partes interessadas, destinadas a serem usadas na tomada de uma decisão econômica, essas partes interessadas incluem investidores, gerência, governo, fornecedores, financiadores, reguladores, etc. A contabilidade ajuda na tomada de várias decisões comerciais de curto e longoprazo que ajudam uma empresa a crescer e a penetrar no mercado.
 A realização deste trabalho deixou evidente que a gestão na contabilidade é uma importante ferramenta de gestão das empresas, pois através dela o gestor tem informações seguras em confiáveis sobre os custos que envolvem a produção e comercialização de seus produtos, o que é importante não apenas para a formação do preço de venda ideal, mas também para buscar estratégias para diminuir seus custos, assim tornando seus produtos mais competitivos.
referências
STOPATTO, Mauro. Análise de investimentos e fontes de financiamento. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 244 p.
ALMEIDA, Lauro Brito; PARISI, Cláudio; PEREIRA, Carlos Alberto. Controladoria: uma abordagem da Gestão Econômica – GECON, São Paulo, Editora Atlas, 2011.
ARAUJO, Enielly Idalina. Aplicabilidade da controladoria na gestão de empresas de pequeno porte no município de Alta Floresta – MT. 2017. Disponível em: faflor.com.br/revistas/refaf/index.php/refaf/article/download/262/pdf. Acesso em: 10 fev. 2021.
CASSONE, Vittorio. Direito tributário. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2016. 576p. 
DIAS, B. B. O papel da controladoria no suporte ao processo de geração de informações voltadas ao controle de gestão operacional em empresa prestadora de serviços de hemodinâmica. 2002. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. 2012. 
FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria: teoria e prática. 4ª edição, São Paulo: Atlas, 2018.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 7. Ed. São Paulo: Harbra Ltda., 2012.
BOWERSOX, D. J; CLOSS. A. J. Logistica empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2001. 
BRASIL, Presidência da República, Lei n.º 11.101 de 09 de fevereiro de 2005, regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, Brasília - DF, 09/02/2005, Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11101.htm Acesso em: 23 abr. 2020.
CAMPOS, Lucila Maria de Souza; et al. Relatório de sustentabilidade .2012. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/gp/2013nahead/aop_gp0954_ao.pdf> Acesso em: 22 abr. 2020.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 7. Ed. São Paulo: Harbra Ltda., 2002.
JACOBI, Pedro. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa. N. 118, p 189-206. 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cp/n118/16834.pdf > Acesso em: 18 abr. 2020.
LACRUZ, Adonai José. Plano de Negócios Passo a Passo. Transformando Sonhos em Negócios. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.
MARTINS, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
PEREIRA, R. M. et al. Disclosure socioambiental das empresas brasileiras de capital aberto listadas no índice de sustentabilidade empresarial. 2017. Disponível em <https://www.researchgate.net/profile/William_Da_Silva4/publication/323443790_disclosure_socioambiental_das_empresas_brasileiras_de_capital_aberto_listadas_no_indice_de_sustentabilidade_empresarial/links/5a961789a6fdccecff09244a/disclosure-socioambiental-das-empresas-brasileiras-de-capital-aberto-listadas-no-indice-de-sustentabilidade-empresarial.pdf> Acesso em: 19 abr. 2020.
SILVA, Albino Costa. A sustentabilidade nos serviços de telecomunicação .2017. Disponível em <https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/108571/2/227947.pdf> Acesso em: 13 abr. 2020.

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