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Teoria geral do Direito

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Teoria geral do Direito 
 
Direito e Ciência 
O direito é uma ciência jurídica. 
 Para REALE o direito é uma convivência ordenada. 
 Para Rizzato Nunes “a ciência busca organizar e sistematizar o 
conhecimento do homem” 
“Dever-ser” papel na sociedade/ Como devemos agir na sociedade. 
O Direito é o conjunto de normas que integram a sociedade. 
Conjunto de normas e princípios destinados à garantir a vida em sociedade. 
Marco principal: Revolução Francesa, a partir desse acontecimento muda o 
pensamento jurídico. 
Jusnaturalismo: Jus=Direito/ Direito natural. 
Tomás de Aquino conseguiu unificar p ensinamento de Aristóteles. 
 Apresenta conteúdo teológico/ predomínio da fé. 
Direito positivo: baseado em leis. 
Escola de Exegese: surgiu como contrapondo ao Direito Natural. 
Escola Histórica: O Direito não é baseado em lei. Destaca a manifestação. 
Hans Kelsen: o maior percursor do normativismo dogmático contemporâneo. 
 Para ele o Direito tem que ser puro. 
 Afastava o Direito Natural. 
 Direito purificado. 
 
 
Miguel Reale: Teoria tridimensional do Direito 
 Aspecto fático: Direito como fato – fato econômico. 
 Aspecto normativo: o Direito como ordenamento 
 Aspecto axiológico: o Direito como valor de justiça social – ligado 
atualmente ao principio da dignidade da pessoa humana. 
 
Direito Positivo 
 Positivismo Jurídico: Augusto Comté 
 Direito colocado a nossa disposição 
 Conjunto das normas jurídicas escritas e não escritas. 
 Positivação: concretização. 
 
Direito Objetivo e Subjetivo 
 Direito objetivo: norma, lei ou regra de ação/aquele que cria seus 
direitos (normas agendi). 
 Direito subjetivo: direito faculdade, poder de ação prerrogativa/ o poder 
que tem o homem de exigir garantias para a realização de seus 
interesses (facultas agendi). 
 
Direito Público e Privado 
 O interesse envolvido é o que diferencia o publico do privado. 
 Publico: interesse coletivo 
 Privado: interesse individual 
 Todas as normas de direito publico são obrigatórias 
 As normas de direito privado são dispositivas. 
Direito Publico: normas obrigatórias para todos. 
 Interno: Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributário, 
Direito Processual, Direito Penal, Direito Eleitoral, Direito Militar. 
 Externo: Direito Internacional Público. 
Direito Privado: há um maior interesse individual do que coletivo 
 Direito Civil e Empresarial 
Difusos e Coletivos: 
 Interno: Direito do Trabalho, Direito Previdenciário, Direito Econômico, 
Direito do Consumidor, Direito Ambiental. 
 Externo: Direito Internacional Privado. 
 
Relação Jurídica 
 Positivação 
 Relevância daquele acontecimento para o Direito 
 Relação social regulada pelo Direito. 
 
Sujeito de Direito 
 Como estabelece o Art. 1º do Código Civil “Toda pessoa é capaz de 
direitos e deveres na ordem civil” 
 Personalidade não quer dizer Capacidade. 
 Nasceu com vida já adquiriu personalidade. 
 Capacidade apenas de Direito: só personalidade sem capacidade. 
 Art. 3º, 4º, 5º Código Civil 
 Pessoa jurídica: Art. 40 a 46 do Código Civil. 
 Personalidade jurídica de pessoa jurídica é com base em registro. 
 “Entes despersonalizados”: não são pessoas jurídicas ainda, por não 
ter registro. 
 
Objeto da Relação Jurídica 
Objeto imediato – (Obrigações) 
Objeto mediato – (Bens) nem sempre vai existir. 
 Diretos da personalidade. 
 
Fatos Jurídicos: seriam acontecimentos previstos em norma em razão dos 
quais nascem, se modificam e extinguem as relações jurídicas. 
 
 
Fato Jurídico 
“Lato Senso” 
 
 
 
Fatos Jurídicos em sentido estrito(stricto sensu): aqueles que independem 
da vontade do homem, como por exemplo, a morte, os danos causados por um 
terremoto ou vendaval, a maioridade civil, entre outros. 
Fatos naturais ordinários: temos o nascimento, a morte, as figuras jurídicas 
que dependem da passagem do tempo. 
Extraordinários: a queda de um raio que provoca um incêndio. 
Fatos Naturais 
Ato Jurídico 
Ordinários
 
 Fatos Naturais 
Extraordinários
 
 Fatos Naturais Lícito
 
 Fatos Naturais 
Ilícito
 
 Fatos Naturais 
Ato jurídico
 
 Ordinários
 Fatos Naturais 
Negócio Jurídico
 
 Ordinários
 Fatos Naturais 
Ato Jurídico (lato sensu): é todo e qualquer acontecimento decorrente da 
vontade humana com repercussão no mundo do direito. 
 Sentido estrito: declaração de vontade de uma única pessoa/relação 
para uma única pessoa. 
Negocio Jurídico: é a norma estabelecida pelas partes, que podem 
autorregular, nos limites legais, seus próprios interesses. É fundamental nas 
relações humanas. 
Atos Jurídicos Lícitos: são considerados lícitos, quando, uma vez praticados, 
preenchem os requisitos legais exigidos pelas normas jurídicas. 
Atos Jurídicos Ilícitos: consideram-se ilícitos os atos jurídicos, quando 
infringirem as normas legais instituídas. 
 Art. 186 Código Civil. 
 
Fontes do Direito 
 Fonte é o lugar onde provem alguma coisa. 
 As fontes do Direito, portanto, procuram a origem da norma jurídica. 
 São duas as classes de fontes: material e formal. 
 A primeira é o Estado, como institucionalizador, da qual NASCE à norma 
em razão de determinados fatos ou fatores sociais. 
 A segunda, fontes formais, são os meios de produção exteriorização da 
norma jurídica. 
 Há as fontes formais primárias, a lei e o costume, e as fontes formais 
mediatas ou secundárias, como alguns autores preveem, quais sejam, a 
jurisprudência e a doutrina. 
 Outra classificação utilizada é a seguinte: Fontes Estatais (leis e 
jurisprudência) e Fontes Não-Estatais (costume jurídico e a doutrina). 
 
Legislação 
 “Legislação é o conjunto das normas jurídicas emanadas do Estado, 
através de seus vários órgãos, dentre os quais se realça, com relevo, 
nesse tema, o Poder Legislativo”. 
 A Lei é termo técnico adotado para se expressar a principal fonte de 
Direito do nosso ordenamento jurídico, decorrente da previsão do artigo 
5o, II, da CRFB/88. 
Classificação das leis: 
 - quanto à natureza: substanciais e adjetivas 
 - quanto ao órgão: federais, estaduais e municipais 
Hierarquia das leis: 
 No Brasil, as leis variam de importância, dependendo da natureza da 
matéria de que tratam. 
Vejamos: 
- Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 
- Emendas à Constituição 
- Leis Complementares; Leis Ordinárias; Medidas Provisórias; Leis 
Delegadas e os Tratados Internacionais 
- Decretos Regulamentares 
- Diversas outras, como resoluções, portarias, circulares, provimentos, 
etc. 
 
Jurisprudência 
 Existe quando há decisões reiteradas no tribunal. 
 Conjunto de decisões dos tribunais a respeito do mesmo assunto. 
Uniforme: súmulas 
 Súmulas não é sinônimo de jurisprudência. 
 Sumulas: é um enunciado que resume a jurisprudência. 
 Só o STF poderá aprovar sumula 
 
Costume Jurídico 
 Costume: fonte formal, primária. 
 O costume que contraria a lei não pode existir. 
 Uso: não tem caráter obrigatório. 
 Costume: caráter obrigatório. 
 Costume é uma vontade de agir daquela forma 
A doutrina classifica em três: 
 Secundum legem: segundo a lei. Esta prevista em lei. 
 Praeter legem: na falta da lei. Não previsto em lei. Não há previsão 
em lei. 
Ex: cheque pré-datado. 
Costume que se aplica na falta da lei. Contra legem: contra lei. Não se admite o costume contra legem. 
 
Doutrina 
Fonte formal não estatal, secundária. 
 Não obriga ninguém aceitar (ela opina) 
Doutrina muito contribui para a criação do Direito. 
 
Meios de Integração do Direito 
 Direito não é sinônimo de lei. 
 Havendo uma falta de normatização o sistema jurídico permite o uso 
de meios. 
 Quando a própria lei permitir. 
 Só pode ser aplicado em Direito Privado. 
 Costume pode ser tanto como fonte de Direito ou meios de 
integração. 
 
Analogia 
 Ela é utilizada na defesa de um interesse não consegue achar em lei, 
busca em outra lei. 
A analogia pode ser em duas modalidades: 
 Analogia legis (legal): falta somente um dispositivo, um artigo de lei, e 
o interprete busca em caso semelhante. 
 Analogia iuris (jurídica): não existe dispositivo algum aplicado à 
espécie, sendo necessária a utilização de um complexo de princípios 
jurídicos. Pouca aplicação. 
 
Princípios Gerais do Direito 
 Base de sustentação do Direito. 
 Princípios não positivados 
 Os princípios expressam elementos do ordenamento jurídico. 
Tripla função: 
 Informadora: servindo de fundamento para o ordenamento jurídico. 
 Normativa: no caso de ausência da lei, são meios de integração do 
Direito. 
 Interpretativa: operam como critério operador ao juiz e interprete. 
 
Equidade 
 É o justo que independem de lei escrita. 
 O juiz não deve aplicar a equidade com base nos seus sentimentos 
pessoais, mas sim com base no espirito de justiça que rege o direito. 
 Só pode ser empregada quando esgota todas as possibilidades. Ou 
quando estiver expressamente prevista em lei. 
 Decidir com equidade é decidir com Justiça.

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