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Relação vitamina d e paratireoide Resumo, método e conclusão O artigo fala da relação entre o excesso de suplementação de vitamina d e a hipercalcemia infantil. Foi usado o material genético de pessoas que tem casos de HC na família, e foi encontrado mutações no gene da enzima que metaboliza vitamina D. A presença da mutação leva a uma hipersensibilidade a vit D, assim em pacientes com o fator de risco a HC a suplementação pode ser um gatilho. Explicação do mecanismo de ativação da vitamina D Durante sua ativação, a vitamina D primeiro sofre hidroxilação por (CYP2R1) no fígado, o que leva à formação de 25-hidroxivitamina D. Uma segunda hidroxilação (CYP27B1), agora no rim, gera a forma ativa de 1,25-di-hidroxivitamina D, que exerce seus efeitos biológicos, vinculando-se ao receptor da vitamina D. Esta forma ativa é inativada por (CYP24A1), uma enzima que é responsável pela oxidação da 1,25-dihidroxivitamina D para calcitroico ácido. CYP24A1 também pode quebrar o precursor, 25-hidroxivitamina D, ao inativo metabolito, 24,25-dihidroxivitamina D. A atividade de CYP27B1 e CYP24A1 é predominantemente controlada por níveis de 1,25-dihidroxivitamina D, cálcio sérico e hormônio paratireóide. Além disso, o CYP27B1 é regulado negativamente pela ação concertada do fator de crescimento de fibroblastos 23 (FGF23) e klotho, um processo que de perto liga o metabolismo da vitamina D à homeostase do fosfato Aqui descrevemos como as mutações inativantes na CYP24A1 fornecem uma base molecular provável para a hipercalcemia infantil idiopática, que é herdada como um traço autossômico recessivo. Método Foi estudado, um contingente de seis pacientes provenientes de quatro famílias com hipercalcemia infantil idiopática e com suspeita de herança autossômica recessiva. O segundo grupo consistiu em quatro pacientes com suspeita de intoxicação por vitamina D, nos quais a hipercalcemia desenvolveu-se após tratamento com vitamina D. Os pacientes do primeiro grupo, que tem de 6 meses a 8 meses de vida, foram diagnosticados com hipercalcemia, hipercalciuria, sendo que desde o nascimento foram suplantados com 500 UI de vitamina D por dia. Após isso, foram examinados os irmãos assintomáticos. Um estava com os mesmos prognósticos, e o outro estava com níveis de cálcio muito elevados para um neonatal. Os pacientes do segundo grupo desenvolveram hipercalcemia 1 a três semanas depois de suplementação com 600.000 UI de vitamina D. Embora o sequenciamento de CYP27B1, FGF23 e KL tenha dado normal, o sequenciamento de CYP24A1 produziu mutações sem sentido. Assim, as mutações encontradas em pacientes com a hipercalcemia infantil idiopática levou a uma modificação em substancias de importância estrutural crítica e resultou em perda completa da atividade enzimática na maioria dos casos. Resultados e discussões No grupo de bebês com hipercalcemia infantil idiopática encontramos mutações de perda de função do CYP24A1, o que pareceu levar ao desenvolvimento doença. As mutações do CYP24A1 também foram detectadas no segundo grupo de pacientes, que apresentaram sintomas clínicos de intoxicação por vitamina D 2 a 3 semanas depois de receber uma profilaxia com alta dose de vitamina D. A análise indicou herança autossômica recessiva. A importância fisiológica do CYP24A1 já foi mostrada em ratos que têm hipercalcemia grave, o que leva à morte perinatal em aproximadamente 50% dos animais. Com o tratamento de vitamina D a longo prazo ratos produzem compatibilidade com deposição de cálcio renal e com nefrocalcinosis. Há indicação de uma incapacidade de limpar a vitamina D ativa da corrente sanguínea. Análises de metabolitos da vitamina D em pessoas saudáveis e que estão recebendo altas doses dela mostraram que em contraste com altos níveis de 25-hidroxivitamina D3 no soro, os níveis séricos de 1,25-dihidroxivitamina D permanecem dentro do intervalo de referência normal, indicando mecanismos reguladores apertados. Entretanto pacientes com hipercalcemia infantil idiopática tem um aumento exagerado e prolongado nos níveis de 1,25-di-hidroxivitamina D ativa após receber a vitamina D profilática, refletindo disfunção do catabolismo. Relatado anteriormente Medições de soro 24-hidroxilado Metabolitos em pacientes com infância idiopática A hipercalcemia teve resultados não conclusivos. No entanto, os dados in vitro que foram obtidos após A incubação de fibroblastos da pele obtidos a partir de Um paciente com hipercalcemia infantil idiopática Com 1,25-dihidroxivitamina D3 mostrou diminuição 24-hidroxilados metabolitos.30 Este resultado é confirmado Pelos resultados de nossa superexpressão Estudos, que mostraram falta de 24 hidroxilados Metabolitos de vitamina D após incubação com [1p-3H] 1,25-di-hidroxivitamina D3, indicando uma Completa perda de atividade enzimática causada por um número De mutações no CYP24A1 humano. Importância da suplementação correta de vitamina D; (já que o excesso causa hipercalcemia, a falta causa raquitismo) Yolanda S. Schettino de O. Borges
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