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1 II-- Digestão dos carboidratosDigestão dos carboidratos Intolerância á LactoseIntolerância á Lactose TRATAMENTOTRATAMENTO Remoção da lactose da dietaRemoção da lactose da dieta LactaseLactase (pílulas)(pílulas) 2 Proteínas de membrana: Proteínas de membrana: Função de transporteFunção de transporte Transportadores Distribuição GLUT1 Hemácias, rins, intestino... GLUT2 Fígado, células ββββ do pâncreas, intestino GLUT3 Neurônios, placenta e testículos GLUT4 Tecido adiposo músculo esquelético e coração IIII-- Transportadores de glicoseTransportadores de glicose receptor Insulina Glicose coração GLUT5 Intestino delgado,espermatozóide, e em menores níveis nos rins, músculo, tecido adiposo e cérebro 3 Transportadores de glicose: GLUTTransportadores de glicose: GLUT Glicose plasmática penetra nas células através de proteínas transportadoras de glicose. (GLUTGLUT, iniciais do inglês Glucose Transporte - GLUT4) Associado ao receptor de insulina - função de transporte da glicose - depende da presença de insulina plasmática. Tipo de GLUT Tipo de GLUT Localização Localização InsulinoInsulino--dependentedependente GLUTGLUT11 hemácias NÃO GLUT2 GLUT2 hepatócito NÃO GLUT3 GLUT3 neurônios NÃO GLUT4 GLUT4 músculos adipócitos A maioria das células SIM GLUT5 GLUT5 enterócito NÃO GLUT7 GLUT7 retículo endoplasmático dos hepatócitos NÃO 4 Transportadores de GlicoseTransportadores de Glicose Transportadores de glicose Distribuição Tecidual GLUT1 Hemácias, rins, intestino GLUT2 FígadoFígado, cél. β pancreáticas GLUT3 NeurôniosNeurônios, placenta, testículos GLUT4 Adipócitos, músculo GLUT5 Intestino delgado e em menores quantidades nos rins e cérebro GLUT7 Retículo endoplasmático dos hepatócitos 5 IIIIII-- Esquema da Oxidação completa da GlicoseEsquema da Oxidação completa da Glicose 6 II-- IntroduçãoIntrodução - GLICOSEGLICOSE: Imprescindível para algumas células e tecidos, como hemácias e tecido nervoso. - DefiniçãoDefinição: A conversão de glicose a piruvato, ocorre através de uma seqüência de 10 reações denominada GLICÓLISE, uma via metabólica que se processa no citossol. - Seus produtosSeus produtos são ATP, (H+ + e-), recebidos por coenzimas, e piruvato. As coenzimasAs coenzimas que recebem os (H+ e-) produzidos na oxidação da glicose são NAD+ e FAD (NAD: Nicotinamida Adenina Dinucleotídio, FAD: Flavina Adenina Dinucleotídio, derivados, das vitaminas nicotinamida e riboflavina). 7 Fig. 9.1 Esquema da oxidação completa da glicose. No citossol, a glicose é oxidada a piruvato e este, na mitocôndria, é oxidado a CO2. Os produtos da oxidação da glicose estão destacados em vermelho. Os (H+ + e–) são recebidos por coenzimas; da oxidação destas coenzimas por oxigênio resulta a síntese da maior parte do ATP obtido pela oxidação da glicose. 8 9 Fig. 9.4 Etapas fundamentais da glicólise. O símbolo representa o grupo PO3 , C6 indica hexose e C3, triose. Pi – fosfato inorgânico (HPO4 a pH 7,4). IIII-- Reações Químicas Reações Químicas da Glicólise da Glicólise Fig. 9.5 Via glicolítica. Deve-se notar que a diidroxiacetona fosfato 10 notar que a diidroxiacetona fosfato converte-se a gliceraldeído 3-fosfato, que prossegue a via glicolítica (seta verde tracejada). A partir de uma molécula de glicose, portanto, formam-se duas moléculas de gliceraldeído 3-fosfato, que originam 2 NADH, 4 ATP e 2 piruvato. As setas vermelhas indicam reações irreversíveis. 11 IIIIII-- Balanço final da glicóliseBalanço final da glicólise Nas três etapas da oxidação da glicose: 1.1. GlicóliseGlicólise 2.2. Decarboxilação do piruvato eDecarboxilação do piruvato e 3.3. Ciclo de KrebsCiclo de Krebs A glicólise tem, portanto um rendimento de 2 ATP: para cada molécula de glicose são produzidos 4 ATP (2 por triose), dos quais devem ser descontados os 2 (dois) ATP consumidos na etapa I. 12 �� Redução do Redução do PiruvatoPiruvato a a LactatoLactato (condições anaeróbicas/ fermentação Láctica) � Descarboxilação oxidativa do Piruvato a Acetil-CoA (Condições aeróbicas/ Ciclo de Krebs) IVIV-- DESTINOS CATABÓLICOS DO PIRUVATODESTINOS CATABÓLICOS DO PIRUVATOIVIV-- DESTINOS CATABÓLICOS DO PIRUVATODESTINOS CATABÓLICOS DO PIRUVATO (Condições aeróbicas/ Ciclo de Krebs) �� CarboxilaçãoCarboxilação do do PiruvatoPiruvato a a OxaloacetatoOxaloacetato (intermediário do CK, fornece substrato para neoglicogênese) �� Redução do Redução do PiruvatoPiruvato a Etanola Etanol (microorganismos) (Fermentação Alcoólica) 13 C6H12O6 + 2 ADP + 2 Pi + 2NAD + Piruvato + 2 ATP + 2H2O + 2 NADH + 2 H + REOXIDAÇÃO em aerobiose utilizam o oxigênio para oxidar o NADHem anaerobiose ••Algumas espécies de bactériasAlgumas espécies de bactérias ResumoResumo Algumas espécies de bactériasAlgumas espécies de bactérias ••HemáciasHemácias ••Fibras musculares (esforço Fibras musculares (esforço intenso) anaerobiose relativaintenso) anaerobiose relativa 14 LACTATO (Ácido Lactico):LACTATO (Ácido Lactico): �ALGUMAS ESPÉCIES: Bactérias, Hemácias, Fibras musculares de contração rápida (fibras brancas), fibras musculares em geral quando submetidas a esforço intenso. �Em condições normais (aeróbiose): utiliza-se O2 para oxidar o NADH �Em caso de exercício físico intenso, o O2 trazido pela circulação torna-se insuficiente para promover a oxidação de grande quantidades de NADH resultante do trabalho muscular e a fibra muscular fica submetida a uma anaerobiose relativa. submetida a uma anaerobiose relativa. ��LactatoLactato é o produto dos músculos em anaerobiose. ��Consumo do Lactato no fígadoConsumo do Lactato no fígado:: Lactato Piruvato Glicose Ciclo de Krebs (Neoglicogênese) NADNAD++ NADH + HNADH + H++ 15 Leveduras e algumas bactérias a regeneração do NADLeveduras e algumas bactérias a regeneração do NAD+ + e realizada pela e realizada pela fermentação alcoólicafermentação alcoólica 16 Em condições normais, o piruvato do citossol entra na mitocondria, através de uma translocase específica, e é transformado em acetil-CoA, conectando, portanto a glicólise e o Ciclo de Krebs. Oxidação de piruvato à acetil-CoA catalisada pelo Complexo da piruvato desidrogenase: 1. Piruvato-desidrogenase 2. Diidrolipoil-transacetilase 3. Diidrolipoil-desidrogenase3. Diidrolipoil-desidrogenase 17 COENZIMASCOENZIMAS �Tiamina pirofosfato ���� vit B1 – tiamina �FAD e NAD+ ���� Riboflavina, nicotinamida (niacina) � CoA ���� Ác. Pantotênico (vit) �Ácido lipóico LactatoLactato Acidose láctica congênita:Acidose láctica congênita: problemas no SNC, retardo psicomotor, morte neonatal. Depende do CK para maior produção energia 18 19
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