pesquisa mercadologica 2

Prévia do material em texto

Como manter uma banca de revista na periferia?
“A leitura é uma fonte inesgotável de prazer”. A célebre frase do poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade, considerado o mais influente escritor brasileiro do século XX, não tem surtido mais tanto efeito entre os leitores dos dias atuais.  O hábito da leitura tem se tornado cada vez mais seletivo.
O disfarce é real, já que vender qualquer artigo que não seja de leitura em bancas de revistas é proibido. Por isso, quem recorreu a sorvetes, refrigerantes, presentes e sapatos femininos, tem receio de comentar o assunto e trabalhar sem sossego por saber que não é legal.
Mas, apesar das dificuldades, a maioria das bancas de jornais em bairros com público C e D, tem uma clientela bem antiga, fiel e “que não gosta muito de ler conteúdo de revista na internet”. 
 Por isso muitas optaram por opções diferentes para melhorar a renda, como por exemplo: - venda de salgado, bolo, tapioca e cachorro-quente, além das mesas para os clientes se servirem. E assim os donos das bancas conseguem se manter com a venda de lanches. Sendo que hoje em dia de revista, o que sai mesmo são as de novela e as caça-palavras. 
Porem muitos indagam sobre o futuro das bancas. Ora, as editora não resistem? Enquanto houver editora, haverá leitor. Enquanto houver leitor, tem banca.
Então como saída muitos resolvem fidelizar os clientes. Fazem promoções de todo tipo para tentar manter os clientes. Tem muita gente que ainda prefere ler impresso, ter as matérias em mãos e é nesse público que as bancas apostam.
Muitos proprietários vivem da renda tirada da venda de jornais e revistas desde muitos anos. E uma vida como vendedor de banca, não poderia desistir disso facilmente.