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aula 2 Sistemas orgânicos no exercício

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Sistemas orgânicos no exercício:
Sistema respiratório 
Os volumes pulmonares variam com a idade, o sexo e as dimensões corporais, especialmente a altura, e deveriam ser avaliadas somente em relação as normas baseadas nesses fatores.
O volume corrente aumenta durante o exercício, graças à participação dos volumes reservas, tanto inspiratório quanto expiratório. Mesmo quando uma pessoa respira até a sua capacidade vital, ainda persiste ar nos pulmões após uma expiração máxima.
Sistemas orgânicos no exercício:
Sistema respiratório 
A ventilação – minuto é uma função da freqüência respiratória e do volume corrente. Alcança, em media, de 6 a 10 litros em repouso, enquanto no exercício máximo os aumentos na freqüência e na profundidade da respiração podem produzir ventilações de até 200 litros/minuto.
Ventilação perfusão
Em repouso e durante exercício leve, esta relação é mantida aproximadamente 0,8. Isso indica que cada litro de sangue pulmonar corresponde a uma ventilação de 0,8 litros. No exercício intenso, a ventilação alveolar das pessoas sadias aumenta
 desproporcionalmente, de forma que esta relação pode alcançar um valor de 5,0.
Sistema Cardiovascular
Funcionalmente, o coração consiste em duas bombas separadas: uma bomba recebe sangue que retorna da periferia e o bombeia para os pulmões para a aeração (circulação pulmonar, enquanto a outra recebe sangue oxigenado proveniente dos pulmões e o bombeia através da circulação sistêmica.
Sistema Cardiovascular
A pressão sistólica, ou a pressão mais alta gerada durante o ciclo cardíaco, ocorre durante a contração ventricular. A pressão diastólica é a pressão mais baixa alcançada antes da próxima contração ventricular.
Sistema Cardiovascular
A pressão sistólica aumenta em proporção ao consumo de oxigênio e ao débito cardíaco durante um exercício progressivo, enquanto a pressão diastólica se mantém relativamente inalterada ou aumenta apenas ligeiramente. Para a mesma carga relativa de trabalho, as pressões sistólicas são maiores quando o trabalho é realizado com os braços do que quando é empreendido com as pernas.
Sistema Cardiovascular
Durante o exercício isométrico, com pesos livres e hidráulicos, as pressões sistólica máxima e diastólica espalham o estado hipertensivo e podem representar um risco para os indivíduos que já eram hipertensos.
Sistema Cardiovascular
A compressão e o relaxamento das veias pela ação dos músculos esqueléticos transferem considerável energia capaz de facilitar o retorno venoso. Isso proporciona uma justificativa adicional para o uso da recuperação ativa após um exercício vigoroso.
Sistema Cardiovascular
Em repouso, cerca de 80% do oxigênio que flui através das artérias coronárias são extraídos pelo miocárdio. Essa alta extração significa que as maiores necessidades do oxigênio por parte do miocárdio durante o exercício somente poderão ser satisfeitas através de um aumento proporcional no fluxo sanguíneo coronariano.
Sistema Cardiovascular
Como o miocárdio é um tecido essencialmente aeróbio, terá que ser irrigado continuamente com oxigênio. Os distúrbios do fluxo sanguíneo coronariano causam dores anginóides, sendo que o bloqueio de uma artéria coronariana (infarto do miocárdio) causa um dano irreversível ao músculo cardíaco.
Sistema Cardiovascular
Os principais substratos usado pelo coração para a produção de energia são a glicose, os ácidos graxos e o ácido láctico. A utilização percentual desses substratos varia com a intensidade e a duração do exercício.
Capacidade Funcional do Sistema Cardiovascular
O débito cardíaco reflete a capacidade funcional do sistema circulatório. Os dois fatores que determinam a capacidade de rendimento (débito) do coração são a freqüência cardíaca e o volume de ejeção sistólica. A relação é:
 Débito cardíaco = VO2max, ou seja, Freqüência cardíaca vs. Volume de ejeção sistólica x Diferença artério-venosa de O2
Capacidade Funcional do Sistema Cardiovascular
O débito cardíaco aumenta em proporção à intensidade do exercício, desde aproximadamente 5 litros/minuto em repouso até um máximo de 20 a 25 litros/minuto.
Capacidade Funcional do Sistema Cardiovascular
A hipertrofia cardíaca é uma adaptação fundamental para poder suportar a maior carga de trabalho imposta pelo treinamento. Resulta num coração mais forte, que consegue gerar um volume de ejeção relativamente grande. Não existe qualquer evidência científica de que um coração normal seja prejudicado pelo treinamento.
O padrão das alterações estruturais e dimensionais no ventrículo esquerdo parece variar com as formas específicas de treinamento.
Músculo Esquelético: Estrutura e Funções
Setenta e cinco por cento do músculo esquelético é formado por água, 20% por proteínas e o restante consiste em sais inorgânicos, enzimas, pigmentos, gorduras e carboidratos.
No exercício vigoroso, o consumo de oxigênio pelo músculo aumenta quase 70 vezes acima do nível de repouso. Para atender a essa demanda metabólica, existem ajustes imediatos e adaptações ao treinamento em longo prazo no leito vascular local.
Músculo Esquelético: Estrutura e Funções
O sarcômero é a unidade funcional da célula muscular. Contém as proteínas contráteis actina e miosina. Existem 4.500 sarcômeros e um total de 16 bilhões de filamentos espessos (miosina) e 64 bilhões de filamentos finos (actina) numa fibra de tamanho médio.
Músculo Esquelético: Estrutura e Funções
A “teoria do filamento deslizante” propõe que um músculo se encurta ou alonga, porque os filamentos de proteína deslizam uns sobre os outros, sem mudarem seu comprimento. O binômio excitação – contração é o mecanismo pelo qual os eventos eletroquímicos e mecânicos se unem para realizar a contração muscular.
Músculo Esquelético: Estrutura e Funções
Os dois tipos de fibras musculares podem ser classificados por suas características contráteis e metabólicas: 
(1) fibras de contração rápida, nas quais a energia é gerada, em sua maior parte, por processos anaeróbios rápidos, para uma contração brusca (estas são denominadas fibra RG, traduzindo sua velocidade rápida de contração e as altas propriedades glicolíticas).
Músculo Esquelético: Estrutura e Funções
(2) fibras de contração lenta, que se contraem com relativa lentidão e geram energia para a ressíntese de ATP, predominantemente através do metabolismo aeróbio. Estas são denominadas fibras (LO) ou tipo I, denotando sua velocidade de contração lenta e a dependência em relação ao metabolismo oxidativo. Existe também uma fibra intermediária, rápida – oxidativa – glicolítica (ROG) ou tipo IIa. 
Músculo Esquelético: Estrutura e Funções
A distribuição percentual do tipo de fibras difere muito entre as pessoas. É provável que essa distribuição seja determinada, em grande parte, pelo código genético, porém há indícios de que alguma modificação pode ser induzida pelo treinamento físico.
Ambos os tipos de fibras podem ser aprimorados acentuadamente em sua capacidade metabólica, por um treinamento específico de endurance e potência.
Controle Neural do Movimento Humano
O movimento humano é regulado magistralmente por mecanismos de controle neural localizados no sistema nervoso central. Em resposta e estímulos internos e externos, certas quantidades de influxo sensorial são automática e rapidamente enviadas, organizadas e transmitidas aos órgãos efetores, que são os músculos.
Controle Neural do Movimento Humano
O número de fibras musculares numa unidade motora depende da função motora do músculo. Os padrões intrincados de movimento exigem uma pequena proporção de fibras em relação a neurônios, enquanto para os movimentos grosseiros um único neurônio pode inervar vários milhares de fibras musculares.
Controle Neural do Movimento Humano
A junção neuromuscular é a interface entre o motoneurônio e a fibra muscular. A acelticolina é aí liberada para gerar o estímulo químico que ativa os músculos.
Controle Neural do Movimento Humano
Impulsos tanto excitatórios quanto inibitórios bombardeiam continuamenteas junções sinápticas entre os neurônios. Estas alteram o liminar de excitação de um neurônio, aumentando ou reduzindo sua tendência a “disparar”. No exercício de potência máxima, um alto grau de desinibição é benéfico, pois permite a ativação máxima das unidades motoras de um músculo. 
Controle Neural do Movimento Humano
Existem três tipos de unidades motoras, conforme a velocidade de contração, a força gerada e a fatigabilidade: 
(1) de contração rápida, muita força e muita fadiga.
(2) de contração rápida, força moderada e resistentes à fadiga.
(3) de contração lenta, baixa tensão e resistentes à fadiga.
Controle Neural do Movimento Humano
Alterações no recrutamento das unidades motoras e no padrão de disparo provavelmente explicam grande parte do aprimoramento na força induzido pelo treinamento, especialmente durante os primeiros estágios desse treinamento.
Controle Neural do Movimento Humano
Receptores sensoriais especiais nos músculos, tendões e articulações retransmitem a informação acerca da dinâmica muscular e do movimento dos membros para áreas específicas do sistema nervoso central. Isso proporciona importante retroalimentação sensorial durante a atividade física

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