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Custos Producao Metodologia CONAB

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METODOLOGIA DE 
CÁLCULO DE 
CUSTO DE 
PRODUÇÃO DA 
CONAB
 
 4
 
Capítulo 2 
ASPECTOS METODOLÓGICOS 
O método de cálculo adotado pela CONAB busca contemplar todos os itens 
de dispêndio, explícitos ou não, que devem ser assumidos pelo produtor, desde as fases 
iniciais de correção e preparo do solo até a fase inicial de comercialização do produto. 
O cálculo do custo de uma determinada cultura estabelece custos de 
produção associados aos diversos padrões tecnológicos e preços de fatores em uso nas 
diferentes situações ambientais. Desta forma, o custo é obtido mediante a multiplicação 
da matriz de coeficientes técnicos pelo vetor de preços dos fatores. 
Na formulação do método de cálculo dos custos de produção, o objetivo 
deliberado é a determinação do custo médio por unidade de comercialização das 
principais culturas constantes da pauta da Política de Garantia de Preços Mínimos-
PGPM – algodão, arroz, feijão, milho e soja, na safra de verão, e o trigo na safra de 
inverno. 
Como o cálculo do custo de produção envolve uma série de rotinas nem 
sempre de fácil entendimento para todos, é importante que se faça uma descrição dos 
procedimentos empregados pela CONAB na elaboração desses custos. 
2.1 Coeficientes Técnicos de Produção 
No cálculo do custo de produção de uma determinada cultura deve constar 
como informação básica a combinação de insumos, de serviços e de máquinas e 
implementos utilizados ao longo do processo produtivo. 
Esta combinação é conhecida como “pacote tecnológico” e indica a 
quantidade de cada item em particular, por unidade de área, que resulta num 
determinado nível de produtividade. Essas quantidades mencionadas, referidas a 
unidade de área (hectare) são denominadas de coeficientes técnicos de produção, 
podendo ser expressas em tonelada, quilograma ou litro (corretivos, fertilizantes, 
sementes e agrotóxicos), em horas (máquinas e equipamentos) e em dia de trabalho 
(humano ou animal). 
 
 5
 
Dadas as peculiaridades da atividade agrícola, os referidos coeficientes são 
influenciados diretamente pela diversidade de condições ambientais de clima, de 
fertilidade, de tipos e topografia do solo, dentre outros, que moldam, na prática, uma 
grande variedade de padrões tecnológicos de produção. Assim, para tornar possível o 
estabelecimento de coeficientes técnicos e superar os problemas da extrema diversidade 
existente, faz-se necessária a aceitação de alguns padrões genéricos que sejam 
representativos do conjunto de tecnologias adotadas pelos produtores das diferentes 
regiões do País, desde que guardem certa consistência entre eles. 
A matriz de coeficientes técnicos em uso na CONAB foi originada de um 
projeto de pesquisa iniciado em março de 1976 pelos técnicos da então Comissão de 
Financiamento da Produção – CFP e concluído em 1979, quando foram calculados os 
primeiros custos da Empresa. Esta matriz tem sido revisada de lá para cá, de modo a 
incorporar as inovações tecnológicas que vêm sendo adotadas pelos produtores. 
Para a atualização dos coeficientes técnicos, são realizados painéis nas 
regiões produtoras, em que se convidam agrônomos e técnicos de cooperativas, de 
empresas de assistência técnica e extensão rural (pública e privada), de revendas de 
insumos/máquinas agrícolas, da EMBRAPA, das Secretarias de Agricultura Estaduais; 
dos agentes financeiros, além de produtores e dos técnicos da CONAB. 
Considerando-se os constantes investimentos em pesquisas, o 
desenvolvimento de novas tecnologias e as operações que passam a ser realizadas no 
processo produtivo devido ao ataque de pragas e doenças, é importante que as 
atualizações ocorram com freqüência. Deste modo, objetivando evitar a defasagem do 
pacote tecnológico foi determinado que as atualizações para as culturas anuais devem 
ocorrer a cada 3 (três) anos e para as culturas perenes a cada 5 (cinco) anos. Vale 
ressaltar que, em casos específicos, podem ocorrer inclusões ou alterações nos 
coeficientes técnicos antes do prazo estimado. 
2.2 Sistema de Coleta de Preços 
Outra variável essencial no cálculo de custo de produção é o vetor de 
preços dos fatores que fazem parte do processo de produção, representado pelos preços 
médios efetivamente praticados na área objeto do estudo. Diferentemente do que 
 
 6
 
acontece com os coeficientes técnicos, os preços dos insumos e serviços apresentam 
variações mais freqüentes, exigindo levantamentos periódicos durante o ciclo 
produtivo, mesmo em períodos de baixa inflação. 
O vetor de preços utilizado pela CONAB nos cálculos dos custos de 
produção é proveniente de pesquisas nas zonas de produção das Unidades da Federação 
por técnicos da própria Companhia junto aos revendedores de insumos e serviços. Estas 
acontecem segundo um calendário estabelecido de acordo com as necessidades de se 
calcular os custos de produção. São implementadas através de visitas aos mais 
expressivos centros de comercialização de insumos, de máquinas e de serviços 
agrícolas nas principais regiões produtoras do País. Os dados pesquisados são, então, 
tratados estatisticamente, calculando-se as médias aritméticas dos preços nos Estados 
(nos casos de dados discrepantes, os extremos são excluídos). Somente após este 
processo ocorrerá a utilização dos valores nos cálculos dos custos de produção. 
É importante ressaltar que há necessidade de se calcular uma estimativa de 
custos antes que seja iniciado o preparo do solo, de maneira que a formulação e a 
divulgação das políticas para o setor aconteçam com a devida antecedência. Em razão 
disso, a pesquisa de preços de insumos enfrenta certas dificuldades, uma vez que, com 
a sazonalidade no mercado de fatores agrícolas, os preços de alguns insumos nem 
sempre estão disponíveis nesse momento. Essas dificuldades são contornadas caso a 
caso segundo critérios estatísticos específicos, a exemplo de estudos de tendência de 
preços, com base em séries históricas e de relativos de preços. 
Finalmente, cabe registrar que nesses centros de comercialização, os 
levantamentos são efetuados junto às cooperativas agropecuárias e aos representantes e 
revendedores de insumos e máquinas agrícolas e, se necessário, complementados via e-
mail, telefone ou fax, buscando-se com isso refletir, com a máxima fidedignidade, os 
preços efetivamente pagos pelos produtores. 
2.3 Adequação dos Custos no Tempo 
De um modo geral, a produção agrícola se desenvolve em etapas distintas 
preparo do solo, plantio, tratos culturais e colheita – exigindo, para tanto, períodos 
relativamente longos para serem realizadas. Isso faz com que os insumos e serviços 
 
 7
 
sejam incorporados à lavoura em diferentes momentos, ao longo do processo produtivo. 
Conseqüentemente, surgem dificuldades quanto à forma de se mensurar estes 
componentes fora de sua efetiva época de utilização, mesmo em períodos de baixa 
inflação. Por isso, em trabalhos de custos de produção agrícola, é importante que se 
deixe claro a distinção entre orçamento ou estimativas de custo e custo efetivo ou 
simplesmente custo, bem como a data-base ou de referência em que os cálculos estão 
sendo realizados. 
A metodologia empregada pela CONAB busca identificar corretamente os 
custos de produção no tempo, contemplando, pelo menos, duas situações distintas: 
a) custo estimado, realizado de três a quatro meses antes do início das 
operações de preparo de solo, visa subsidiar as decisões de política 
agrícola para a safra a ser plantada, de modo a permitir a avaliação 
prévia do que plantar, que culturas estimular e qual o montante de 
recursos necessários para o financiamento da safra; 
b) custo efetivo, calculado a partir dos preços praticados na época oportuna 
de utilização, determinao custo efetivamente incorrido pelo produtor e 
serve para controle, avaliação, estudos de rentabilidade e subsídios às 
futuras políticas para o setor. 
No primeiro caso, o cálculo tem por base os preços correntes de todos os 
insumos e serviços a serem utilizados no decorrer do processo produtivo, levantados 
num determinado momento, independentemente da época em que os mesmos serão 
incorporados ao processo produtivo, assumindo, assim, que as possíveis variações dos 
mesmos serão captadas ao longo do ciclo de produção e contempladas quando do 
cálculo do custo efetivo. Conforme já foi dito, os preços que eventualmente não estão 
disponíveis nesse momento, têm tratamento próprio, segundo critérios específicos. 
No segundo caso, estes dispêndios vão sendo revistos, a cada instante, de 
acordo com o desembolso efetivo em cada fase do ciclo produtivo, a saber: preparo do 
solo, plantio, tratos culturais e colheita. Assim, a partir da utilização desse critério, é 
possível fazer-se cálculos periódicos do custo durante todo o período de produção, 
bastando para isto eleger a data-base desejada, bem como calcular o custo efetivo ao 
término da safra. 
 
 8
 
Neste contexto, vale dizer que, para a safra de verão, o ideal seria calcular 
os custos em, pelo menos, quatro momentos distintos, a saber: 
• antes do início do cultivo (abril/maio); 
• no início do cultivo (agosto/setembro); 
• no decorrer do ciclo de cultivo (novembro/dezembro) e; 
• após o término da colheita (abril). 
Vale ressaltar que, atualmente, os custos são calculados a cada dois meses, 
coincidindo com os períodos de divulgação dos levantamentos de campo das 
estimativas da produção brasileira de grãos, realizados pela CONAB. 
2.4 Mensuração dos Componentes de Custos 
Do ponto de vista da mensuração dos custos de oportunidade social, os 
critérios adotados para sua determinação são os seguintes: 
a)
 custos explícitos, cujos valores podem ser mensurados de forma direta, 
são determinados de acordo com os preços praticados pelo mercado, 
admitindo-se que os mesmos representam seus verdadeiros custos de 
oportunidade social. Situam-se nesta categoria os componentes de custo 
que são desembolsados pelo agricultor no decorrer de sua atividade 
produtiva, tais como insumos (sementes, fertilizantes e agrotóxicos), 
mão-de-obra temporária, serviços de máquinas e animais, juros, 
impostos e outros. 
b) custos implícitos – não são diretamente desembolsados no processo de 
produção, visto que correspondem à remuneração de fatores que já são 
de propriedade da fazenda, mas não podem deixar de ser considerados, 
uma vez que se constituem, de fato, em dispêndios. Sua mensuração se 
dá de maneira indireta, através da imputação de valores que deverão 
representar o custo de oportunidade de seu uso. Nesta categoria 
enquadram-se os gastos com depreciação de benfeitorias, instalações, 
máquinas e implementos agrícolas e remuneração do capital fixo e da 
terra. 
 
 9
 
2.5 Representatividade dos Custos 
Quanto à representatividade estatística, os custos de produção calculados 
pela CONAB buscam observar o comportamento médio dos diversos padrões 
tecnológicos praticados no cultivo dos produtos amparados pela PGPM, bem como dos 
preços dos fatores de produção, ao nível das regiões geográficas Sul, Sudeste e Centro-
Oeste, denominada Região Centro-Sul e ao nível da Região Norte/Nordeste. 
Ao longo do tempo, as decisões de governo para a agricultura basearam-se, 
via de regra, em informações de caráter global, isto é, aquelas com níveis de agregação 
geográfica que representam, em grandes números, todas as zonas de produção agrícola. 
Recentemente, tem-se observado decisões de política agrícola em planos mais 
regionalizados, o que, sem dúvida, constituem-se em avanços, diante de um quadro de 
rápidas transformações tecnológicas na agricultura. 
 
 10
 
Capítulo 3 
DETALHAMENTO DAS CONTAS 
 
As planilhas de custos da CONAB estão organizadas de maneira a separar 
os componentes de acordo com sua natureza contábil e econômica. 
Em termos contábeis, os custos variáveis são separados em despesas de 
custeio da lavoura, e outras despesas , que se desdobram em despesas de pós-colheita e 
despesas financeiras, esta última incidente sobre o capital de giro utilizado. Da mesma 
forma, os custos fixos são diferenciados em depreciação do capital fixo e demais custos 
fixos envolvidos na produção e remuneração dos fatores terra e capital fixo. 
Em termos econômicos, os componentes do custo são agrupados, de acordo 
com sua função no processo produtivo, nas categorias de custos variáveis, custos fixos, 
custo operacional e custo total. 
Nos custos variáveis são agrupados todos os componentes que participam 
do processo, na medida que a atividade produtiva se desenvolve, ou seja, aqueles que 
somente ocorrem ou incidem se houver produção. Enquadram-se aqui os itens de 
custeio, as despesas de pós-colheita e as despesas financeiras. No planejamento de 
política econômica adotada para cada produto, os custos variáveis desempenham 
papel crucial na definição do limite inferior do intervalo dentro do qual o preço 
mínimo deve variar, constituindo-se, no curto prazo numa condição necessária para 
que o produtor continue na atividade. 
Nos custos fixos, enquadram-se os elementos de despesas que são 
suportados pelo produtor, independentemente do volume de produção, tais como 
depreciação, seguros, manutenção periódica de máquinas e outros. 
O
 custo operacional é composto de todos os itens de custos variáveis 
(despesas diretas) e a parcela dos custos fixos diretamente associada à implementação 
da lavoura. Difere do custo total apenas por não contemplar a renda dos fatores fixos, 
consideradas aqui como remuneração esperada sobre o capital fixo e sobre a terra. É 
um conceito de maior aplicação em estudos e análises que vislubrem horizontes de 
médio prazo. 
 
 11
 
O custo total de produção,compreende o somatório do custo operacional 
mais a remuneração atribuída aos fatores de produção. Numa perspectiva de longo 
prazo todos esses itens devem ser considerados na formulação de políticas para o 
setor. 
3.1. Descrição dos Itens que Compõem o Custo de Produção 
Considerando os critérios de organização apresentados acima, os elementos 
do custo de produção agrícola são reunidos segundo o plano de contas a seguir: 
A - CUSTO VARIÁVEL 
I - DESPESAS DE CUSTEIO DA LAVOURA 
1 - Operação com aviões 
2 - Operação com máquinas 
3 - Aluguel de máquinas 
4 - Mão-de-obra temporária 
5 - Mão-de-obra permanente 
6 - Sementes 
7 - Fertilizantes 
8 - Agrotóxicos 
9 - Despesas administrativas 
II - DESPESAS PÓS-COLHEITA
 
1 - Transporte externo 
2 - Classificação 
3 - Recepção/Limpeza/Secagem/Armazenamento (30 dias) 
4 - Despesas com PROAGRO 
III - DESPESAS FINANCEIRAS
 
1 - Juros 
2 - Impostos e taxas 
B - CUSTO FIXO 
IV - DEPRECIAÇÕES
 
1 - Depreciação de benfeitorias e instalações 
2 - Depreciação de máquinas e implementos 
V - OUTROS CUSTOS FIXOS 
1 - Manutenção periódica de máquinas 
2 - Encargos sociais 
3 - Seguro do capital fixo 
 
 12
 
C - CUSTO OPERACIONAL (A + B) 
VI - RENDA DE FATORES 
1 - Remuneração esperada sobre capital fixo 
2 - Terra 
D - CUSTO TOTAL (C + VI) 
3.1.1. Operação com aviões 
Algumas operações, por razões diversas, são realizadas com utilização de 
aviões, como por exemplo, a aplicação de agrotóxicos nas lavouras irrigadas, onde o 
uso da máquina torna-se praticamente impossível. Neste item são computadas as 
despesas que o produtor realiza na contratação de aplicações aéreas (agrotóxicos, 
fertilizantes, etc). Assim como em qualquer item das despesas de custeio, o dispêndio é 
obtidomediante a multiplicação do respectivo coeficiente técnico pelo custo do serviço 
de aluguel do avião. 
3.1.2. Operação com máquinas 
O valor que aparece nesta conta resulta do somatório das despesas com 
operações mecanizadas, com máquinas próprias, no preparo do solo (conservação de 
terraços, aração, gradagem e aplicação de herbicidas PPI); no plantio e adubação de 
manutenção, nos tratos culturais (aplicação de agrotóxicos, capinas mecânicas e 
aplicação mecânica de adubo de cobertura), na colheita e no transporte interno. O 
dispêndio em cada operação é obtido mediante a multiplicação do respectivo 
coeficiente técnico pelo custo horário de máquina. 
O custo horário de máquina é calculado pela CONAB a partir dos índices 
de consumo de óleo combustível, lubrificantes, filtros e salário do operador, de acordo 
com a potência de cada máquina utilizada no processo produtivo, bastando, para tanto, 
conhecer os preços desses insumos e serviços no momento desejado. Esses preços são 
pesquisados junto às revendas e instituições técnicas do setor, sempre na primeira 
semana do mês. 
Cabe enfatizar que, aos custos de operação de máquina, são adicionados os 
gastos parciais com manutenção das mesmas no decorrer do ciclo da cultura que 
representam 40% dos gastos totais com este dispêndio, obtendo-se, assim , o custo/hora 
 
 13
 
total. Estas despesas são, portanto, apropriadas a essa categoria do custo variável, por 
representar um desembolso imediato do agricultor. 
Como as despesas com manutenção de máquinas tanto ocorrem ao longo do 
ciclo produtivo da lavoura, como após o seu encerramento, o restante (60%) são 
computados no custo fixo1. 
3.1.3. Aluguel de máquinas 
Só difere em relação ao item anterior – Operação com máquinas, porque o 
produtor, por não possuir máquina própria, contrata os serviços de terceiros para 
realizar os serviços. 
3.1.4. Operações com animais 
Representam os gastos relacionados às operações realizadas com animais 
de tração do produtor. Segundo uma planilha própria, o cálculo deste custo contempla 
as despesas com alimentação, operador, manejo e defesa sanitária (vacinas e 
medicamentos), necessários à manutenção e à sobrevivência do animal. 
3.1.5. Mão-de-obra 
De acordo com a metodologia de cálculo, são considerados dois tipos de 
mão-de-obra: o trabalhador temporário e a mão-de-obra permanente. Tais despesas são 
apropriadas como custo variável, uma vez que representam desembolso imediato para o 
agricultor. 
Por trabalhador temporário entende-se aquele que é remunerado por dia de 
serviço na execução de tarefas que não exigem maiores qualificações. Enquadram-se 
nesta categoria diversos tipos de trabalhadores, desde os “trabalhadores volantes” 
(bóias frias) até os pequenos proprietários que se assalariam para a complementação da 
renda familiar. 
 
1Em razão da complexidade do cálculo de manutenção de máquina, este item é comentado à 
parte (3.1.13). 
 
 14
 
Sabe-se, contudo, que para a realização de determinadas práticas em 
culturas anuais, o trabalhador é melhor remunerado, seja pelos cuidados requeridos na 
sua execução, seja pela oportunidade da realização das mesmas, onde o atraso pode 
implicar em queda de produtividade e prejudicar a qualidade do produto colhido. Neste 
particular, é feita uma diferenciação no caso da mão-de-obra requerida para as colheitas 
de algodão e de feijão. 
O valor do salário pago ao diarista é obtido por meio de pesquisa de campo. 
Já a remuneração paga pela colheita de algodão e de feijão é calculada através do 
critério de comparação histórica do valor dispendido nessas operações com aquele pago 
ao diarista (serviços gerais). Assim, comparando-se a média das remunerações pagas 
nos últimos anos aos trabalhadores contratados para a operação de colheita dessas 
culturas com a média do salário pago ao diarista, no mesmo período, observou-se que 
existe um comportamento relativamente estável entre essas duas variáveis, que faz com 
que os gastos com essa operação possam ser expressos como uma proporção do salário 
pago ao diarista. Nas duas últimas safras, esta proporção foi da ordem de 25% do valor 
pago ao diarista, para se colher uma arroba (15kg) de algodão. Para a colheita de feijão 
a diária correspondeu a 115% do valor de uma diária comum. 
Mão-de-obra Permanente: são os dispêndios efetuados para a remuneração 
dos trabalhadores permanentes (capatazia). Na medida que o trabalhador permanente de 
uma propriedade agrícola tende a atender a propriedade como um todo, a mensuração 
do tempo e do valor gasto em uma atividade específica torna-se difícil de ser aferido, 
exigindo, para tanto, que se adote alguns critérios que permitam a obtenção de uma 
aproximação razoável desse gasto, durante o ciclo produtivo de uma determinada 
cultura. 
Como não se trata de uma propriedade em particular, mas de uma 
estimativa genérica para o conjunto de propriedades existentes para se determinar o 
montante da mão-de-obra permanente usado em cada cultura, na presente metodologia, 
considera-se o valor de um salário mínimo, pelo período de seis meses, rateado por 
100,00 hectares. Este período é entendido como sendo o tempo médio de duração dos 
ciclos das culturas anuais, enquanto 100,00 hectares seria o tamanho médio de uma 
 
 15
 
propriedade, possível de ser administrada por um capataz. Dessa forma, obtém-se o 
dispêndio com mão-de-obra permanente em cada hectare, padrão a todas as culturas. 
Operador: o salário do operador de máquinas é contemplado diretamente 
no cálculo do custo de hora/máquina (item 3.1.2.). 
3.1.6. Insumos 
Refere-se às despesas de aquisição de fertilizantes, agrotóxicos e sementes. 
Fertilizantes e Agrotóxicos: os preços são obtidos através de pesquisas de 
campo e referem-se aos insumos colocados na propriedade do agricultor. Estes preços 
pesquisados são comparados com a série histórica, de maneira a testar sua 
compatibilidade com a tendência histórica real2. 
Sementes e Mudas: no momento em que se calcula o custo estimado, o 
mercado de sementes ainda não formou seus preços, exigindo, então, que se recorra a 
um critério específico, que consiste em fazer um estudo comparativo entre os preços do 
grão e da respectiva semente, de modo a se obter um relativo de preços que possa ser 
utilizado para se estimar o preço da semente na época efetiva de sua comercialização, 
baseando-se nas expectativas de preços de mercado para o grão. 
Primeiramente, os preços nominais pagos pelos produtores na safra 
anterior, com a aquisição de sementes na época de concentração da comercialização 
deste insumo, são atualizados monetariamente para o mês de junho, através do IGP-DI. 
Em seguida, os preços reais das sementes são ponderados pelo calendário de plantio 
dos principais estados produtores, obtendo-se, assim, os preços reais médios pagos, 
ponderados para a safra. 
Posteriormente, adota-se o mesmo procedimento para os preços recebidos 
pelos agricultores, mediante a tabulação dos preços nominais nos principais estados 
produtores, no período de comercialização dos produtos, corrigindo-os pelo mesmo 
índice, também para o mês de junho. Estes preços reais são ponderados pelos 
 
2
 A CONAB dispõe de séries históricas mensais de preços pagos pelos produtores por 
insumos e serviços, oriundos de duas fontes: IPP (CONAB/FGV), cuja pesquisa é realizada em diversos 
Estados brasileiros, e SEAB/DERAL, cuja pesquisa contempla os preços praticados no Estado do Paraná. 
 
 16
 
percentuais de colheita mensal e pelo volume de produção obtido em cada um dos 
principais estados produtores, obtendo-se dessa forma, os preços reaismédios 
recebidos. 
Os relativos sementes/grãos ou caroço são obtidos através da divisão dos 
preços reais médios pagos pelas sementes, pelos preços reais médios recebidos com a 
venda dos grãos ou caroços (algodão). A partir daí, faz-se a estimativa do preço de 
sementes de duas maneiras: 
a) relativo encontrado na safra atual multiplicado pelo preço real ponderado 
do produto; 
b) média dos relativos das safras anteriores e atual multiplicada pelo preço 
real do produto. 
Finalmente, faz-se o comparativo, mediante o confronto das estimativas de 
preços previstos para a safra, com o preço mínimo de sementes, com os preços 
coletados na última pesquisa de campo e com os fornecidos pela Associação Brasileira 
dos Produtores de Sementes (ABRASEM), também em valores de junho, de modo a 
testar a consistência dos preços obtidos. 
3.1.7. Transporte externo 
Refere-se às despesas realizadas com o transporte do produto da 
propriedade rural até a estrutura de pré-beneficiamento (limpeza e secagem) e 
armazenamento. Nos custos estimados, adota-se os preços reais de frete, praticados por 
ocasião da comercialização da safra anterior, obtidos através de pesquisa de campo. 
Quando do cálculo do custo final, no encerramento da safra, é feita uma nova pesquisa, 
quando então são considerados os preços de frete efetivamente praticados no decorrer 
do período de colheita. 
3.1.8. CDO e Classificação 
São itens específicos da lavoura de arroz, que ocorre na pré-
comercialização, onde se registram as despesa de CDO – Contribuição para Defesa da 
Orizicultura e para classificar o produto. 
 
 17
 
3.1.9. Recepção, Limpeza, Secagem, Armazenamento (30 dias) 
São computados aqui os gastos de pré-comercialização e outras 
complementações necessárias à comercialização do produto. Esses gastos são 
mensurados com base nas tarifas praticadas pela CONAB, no armazenamento de 
produtos de terceiros. 
3.1.10. Despesas com PROAGRO 
Considera-se a taxa de participação, por cultura, denominada adicional, 
(Capítulo 7, Seção 3, do Manual de Crédito Rural do BACEN), compreendendo os 
seguintes percentuais: 
Algodão herbáceo...........................7,0% 
Arroz irrigado.................................4,7% 
Arroz de sequeiro.........................11,7% 
Feijão...........................................11,7% 
Milho.............................................7,0% 
Soja................................................7,0% 
Essas alíquotas são acrescidas de 2%, a título de assistência técnica que o 
agricultor deve contratar para se beneficiar do Programa e incidem uma única vez sobre 
o valor total de custeio agrícola.
 
3.1.11. Juros 
São considerados nesta rubrica os juros incidendentes sobre os recursos 
necessários ao custeio da lavoura, computados a partir das respectivas épocas de 
liberação ou de utilização. A mensuração desse componente é feita a partir de 
estimativas de crédito que o agricultor obtém com recursos do crédito rural oficial, 
portanto à taxa de juros preferenciais, e com recursos provenientes de fontes 
alternativas (própria ou de terceiros) para a complementação do financiamento da 
lavoura, remunerados pela taxa SELIC. 
 
 18
 
3.1.12. Depreciações 
Consideram-se aqui as despesas referentes à depreciação dos bens materiais 
(imóveis, máquinas e equipamentos) utilizados pelo agricultor. 
O método utilizado para o cálculo das depreciações foi o linear que 
considera a depreciação como uma função linear da idade do bem, variando 
uniformemente ao longo da vida útil. 
Depreciação de benfeitorias: os valores da depreciação com edificações 
(casa e galpão), e no caso do arroz irrigado, com depósito de combustível, a tubulação e 
rede elétrica, são obtidos conforme fórmula abaixo: 
( )[ ] }{ VN VR VUa xT Ocup AREA− / . . / 
onde: 
VN = valor do bem novo. 
VR = valor residual do bem. 
VUa = vida útil do bem definida em anos. 
T.Ocup = taxa de ocupação do bem, definida como sendo o percentual de 
utilização deste bem em uma determinada lavoura, obtido a partir da média 
de utilização dos tratores nesta lavoura. 
ÁREA = área cultivada da lavoura. 
Depreciação de máquinas e equipamentos: para estes bens o cálculo da 
depreciação se dá através da seguinte fórmula:
 
) ]([ VN VR VUh xHs Tr− / . . 
onde 
VN = Valor do bem novo. 
VR = Valor residual do bem. 
VUh = Vida útil do bem definida em horas. 
 
 19
 
Hs Tr = total de horas trabalhadas por hectare pelo bem, em uma safra, para 
realizar todas as tarefas de preparo do solo à colheita em uma dada lavoura. 
Tabela II 
VIDA ÚTIL E VALOR RESIDUAL 
MÁQUINAS, IMPLEMENTOS E INSTALAÇÕES 
ESPECIFICAÇÃO VIDA ÚTIL 
 
VALOR 
RESIDUAL 
 Anos Horas (% do valor novo) 
MÁQUINAS: 
Trator 10 12.000 25 
Colheitadeira 10 5.000 25 
Retroescavadeira 10 12.000 - 
Motor (elétrico e diesel) 10 20.000 - 
IMPLEMENTOS: 
Arado 2 discos – terraço 15 2.500 5 
Arado 3 discos – hidráulico 15 2.500 - 
Arado 4 discos – terraço 15 2.500 - 
Arado 4 discos – arrasto 15 2.500 - 
Cultivador mecânico - 5/7 linhas 12 2.500 - 
Carreta com pneus - 3 toneladas 15 5.000 5 
Carreta com pneus - 4 toneladas 15 5.000 5 
Carreta com pneus - 5 toneladas 15 5.000 5 
Bomba d’água - 300 mm 10 20.000 - 
Distribuidor de calcário até 1.000 Kg 10 2.000 5 
Grade simples - 24 discos 15 2.500 - 
Grade aradora acima 18 discos 15 2.500 5 
Grade niveladora - 30 discos 15 2.500 - 
Grade niveladora - 32/36 discos 15 2.500 5 
Plantadeira/adubadeira - 6 linhas 15 1.200 - 
Plantadeira/adubadeira mecânica - 6 linhas 15 1.200 - 
Pulverizador de barra - 400/1.000 litros 8 2.000 - 
Carpideira tração animal - 3 enxadas 8 2.000 - 
Debulhador - 50 sacas/hora 10 2.000 - 
Plaina terraceadora - lâmina 7” 12 5.000 - 
Rolo compactador - 1.200 Kg 12 5.000 - 
Semeadeira a lanço 7 2.500 - 
Semeadeira/adubadeira mecânica - acima 15 linhas 15 1.200 5 
Entaipadeira - 2 discos 12 2.500 - 
Trilhadeira - acima 50 sacas/hora 10 2.000 - 
Roçadeira de arrasto 12 2.500 - 
Carreta Graneleira - 1 eixo 3 toneladas 15 5.000 - 
Grade de dentes – tapadeira 8 2.500 - 
INSTALAÇÕES: 
Galpão para máquinas e implementos 25 - 20 
Casa de alvenaria para administrador 25 - 20 
Casa de madeira para auxiliares 20 - 15 
 
 
 20
 
3.1.13. Manutenção periódica de máquinas 
Entende-se por manutenção de máquinas ao conjunto de dispêndios 
necessários à conservação das mesmas. Estima-se que ao longo de sua vida útil, o 
produtor dispenda o correspondente a 50% do valor da máquina nova (ou 5% ao ano, 
considerando-se a vida útil de 10 anos). 
Conforme já foi comentado no item 3.1.1, na categoria de custos fixos são 
contemplados apenas os gastos de manutenção realizados após o término do ciclo 
produtivo da cultura, com o objetivo de colocar o maquinário em condições de uso para 
a safra seguinte. Essas despesas correspondem, em média, a 60% dos gastos totais com 
manutenção. 
3.1.14. Encargos sociais 
Nesta rubrica enquadram-se as despesas com férias, 13º salário, INSS, 
FGTS referentes à mão-de-obra fixa, já que estas não se constituem em desembolsos 
imediatos de recursos, uma vez que as despesas com o pagamento dos salários já foram 
consideradas anteriormente no item 3.1.5. Estes encargos perfazem um acréscimo de 
59% sobre o total pago ao trabalhador permanente, o qual foi especificado nas despesas 
de custeio da lavoura. 
3.1.15. Seguro do capital fixo 
Refere-se às despesas de contratação de seguro dos elementos componentes 
do capital fixo. O prêmio cobrado é uma taxa média entre todos os elementos 
segurados e é aplicado sobre a metade do valor total dos ativos fixos cotados ao preço 
atual de mercado do equipamento novo. 
Para as benfeitorias e instalações, devido a dificuldade de se definira vida 
útil dos mesmos em horas, utiliza-se a seguinte fórmula: 
( ) ) ]( }[{ VMxQM xT Ocup xP A. . / /2 
 
onde: 
 
 21
 
VM = Valor do bem novo. 
QM = Quantidade do bem. 
T. Ocup. = Taxa de ocupação do bem, definida como sendo o percentual de 
utilização deste bem em uma dada lavoura. 
P = Taxa de prêmio. 
A = Área cultivada da lavoura. 
 
 
 
 
Para as máquinas e implementos, utiliza-se a seguinte fórmula: 
) ) ] }(([{ VMxQM CAT xHs Tr xP/ / .2 
onde: 
VM = Valor do bem novo. 
QM = Quantidade do bem. 
CAT = Capacidade anual de trabalho do bem em horas, definida como a 
razão entre a vida útil do bem em horas e a vida útil do bem em anos. 
Hs. Ts. = Total de horas trabalhadas por hectare pelo bem, em uma safra, 
para realizar todas as tarefas do preparo do solo à colheita em dada lavoura. 
P = Taxa de prêmio. 
3.1.16. Remuneração Esperada Sobre o Capital Fixo 
É a remuneração atribuída ao montante de capital fixo (benfeitorias, 
instalações, máquinas e equipamentos) empregado na produção. Considera-se, para 
tanto, qual seria a remuneração percebida pelo capital empatado em ativos fixos na 
produção, em seu melhor uso alternativo. No presente caso, utiliza-se a taxa média real 
de 6% ao ano (remuneração paga às aplicações em caderneta de poupança), como 
 
 22
 
representativa do custo de oportunidade do capital fixo empregado no processo de 
produção agrícola. Esta taxa de juros é aplicada sobre a metade do valor total dos 
ativos fixos cotados ao preço atual de mercado do equipamento novo. 
Para as benfeitorias e instalações, devido a dificuldade de se definir a vida 
útil dos mesmos em horas, utiliza-se a seguinte fórmula: 
) ) ] }(([( VMxQM xT Ocup xJ A. . / /2 
onde: 
VM = Valor do bem novo. 
QM = Quantidade do bem. 
T. Ocup. = Taxa de ocupação do bem, definida como sendo percentual de 
utilização deste bem em uma dada lavoura. 
J = Taxa de remuneração. 
A = Área cultivada da lavoura. 
 
Para máquinas e implementos, a fórmula utilizada é a seguinte: 
) ) ] }(([{ VMxQM CAT xHs Tr xJ/ / . .2 
 
onde: 
VM = Valor do bem novo. 
QM = Quantidade do bem. 
CAT = Capacidade anual de trabalho do bem em horas, definida como a 
razão entre a vida útil do bem em horas e a vida útil do bem em anos. 
Hs. Tr. = Total de horas trabalhadas por hectare pelo bem, em uma safra, 
para realizar todas as tarefas, do preparo do solo à colheita, em uma dada 
lavoura. 
J = Taxa de remuneração. 
 
 23
 
3.1.17. Remuneração do fator terra 
O valor da terra é obtido através de informações coletadas nas reuniões e de 
pesquisas sistemáticas. Para efeito de cálculo do custo, estima-se que a taxa de 
remuneração da terra é de 3% sobre o preço real médio histórico de venda da terra, 
considerado por cultura. Assim, seleciona-se os principais estados produtores de cada 
cultura com base em dados recentes de área cultivada, e utilizando-se esta informação 
como fator de ponderação, obtém-se o preço real médio da terra por cultura.

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