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Sentença e Coisa Julgada no Processo do Trabalho Prof. Fernando A. Soares de Sá Jr. Sentença Origem etimológica = sentire = sentimento Conceito: principal ato personalíssimo do juiz dentro de um processo que extingue o mesmo com ou sem análise de mérito Requisitos de Validade (art. 832 da CLT c/c art. 489 do CPC) Estruturais gerais Relatório (dispensado no procedimento sumáríssimo) Fundamentação Dispositivo Requisitos de Validade (art. 832 da CLT c/c art. 489 do CPC) Específicos da Sentença Trabalhista: Em caso de procedência do pedido, determinará o prazo e as condições para o seu cumprimento; especificará as custas que devam ser pagas pela parte vencida; indicação da natureza jurídica das parcelas constantes da condenação ou do acordo homologado, inclusive o limite de responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuição previdenciária, se for o caso. Fundamentação substancial da sentença (art. 489, §1º, do CPC Aplicável à seara trabalhista a teor do art. 3º, da IN 39/2016 do TST Coisa Julgada Coisa julgada formal Coisa Julgada Material Limites da Coisa Julgada Subjetivos: art. 506 do CPC (exceções, ações ultrapartes, v.g., movidas por sindicatos, ações civis públicas e ação que produzem efeitos erga omnes, além dos efeitos reflexos por exemplo para o sócio da empresa). Objetivos: art. 504 do CPC Não fazem coisa julgada: Os motivos A verdade dos fatos Questões prejudiciais, salvo I – dessa resolução depender o julgamento do mérito; II – a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia; III – o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal. OBS.: Não se aplica a coisa julgada às questões prejudiciais se no processo houver restrições probatórias ou limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial. (art. 503, §§1º e 2º do CPC) Efeito da coisa julgada Positivo: se a questão já definitivamente resolvida retornar ao Judiciário como questão incidental , não pode ela ser decidida de forma distinta da que fora como questão principal no processo anterior. Negativo: a impede que a questão principal já definitivamente decidida seja julgada novamente como questão principal em outra demanda. Impossibilita o juiz de se manifestar novamente sobre questões já decididas (art. 505 do CPC), salvo: I – se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença; II – nos demais casos prescritos em lei. Preclusivo: tem-se que, transitada em julgado a decisão, todas as alegações e defesas que poderiam ter sido formuladas reputam-se arguidas e repelidas, tornando-se irrelevantes todos os argumentos e provas que as partes tinham a alegar e produzir e que oportunamente não o fizeram.
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