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Para Singer “a mais importante ligação entre a religião e a ética está no fato de pensar que a religião oferecia uma razão para fazer o que e certo: os virtuosos serão recompensados com uma eternidade de bem-aventurança ao passo que os demais vão queimar no inferno” (SINGER, 2002, p.12) O mesmo destaca que “as crenças e os costumes dentro dos quais fomos criados podem exercer grande influência sobre nós, mas, ao refletirmos sobre eles, podemos resolver agir de acordo com que nos surgem, mas também podemos fazer-lhes uma franca oposição”. (SINGER, 2002, p.14) Destaca também: Um ponto de vista oposto – o de que a ética e sempre relativa a uma sociedade especifica a nossa sociedade condena a escravidão, ao mesmo tempo em que outra sociedade a aprova, não temos nenhuma base a partir da qual escolha entre essas convicções antagônicas. (SINGER, 2002, p.14) Seguindo essa linha de raciocínio é possível compreender a causa de termos uma variação no padrão no que diz às leis de um País para outro, apresentando determinadas formas de estabelecer sua própria legislação, tendo como base a cultura local e estabelecimento de regras diferenciadas de convício social como evidencia Peter Singer: Poucas questões éticas são, hoje objetivo de um discursão tão acirrado quanto ao aborto, e, enquanto os pêndulos oscilam para lá e para cá, nenhuma dos lados tem sido muito bem sucedido em modificar as opiniões de seus adversários. Até 1967, o aborto era ilegal em quase todas democracias ocidentais com exceção da Suécia e da Dinamarca, em seguida a Inglaterra passou a permitir que o aborto fosse legalmente praticado, uma mudança com base nas premissas sócias abrangentes, no caso Roe Versus Wade, de 1973, a corte suprema dos estados unidos admitiu que as mulheres tem direito constitucional de aborta nos primeiros seis meses de gravidez. Os países da Europa ocidental, inclusive os católicos como a Italia, a Espanha e a França, liberalizaram suas leis relativas ao aborto. À Irlanda foi o único pais a não seguir esta tendência. (SINGER, 2002, p.145) Diante disso podemos notar a forte influência da religião em alguns países influenciando diretamente na construção do ordenamento jurídico, Principalmente quando se trata de um assunto que envolve tanto o lado jurídico quanto o religioso como o caso do aborto, Singer analisa o ponto de vista conservado o dividindo em três partes “primeira premissa: e errado mata um ser inocente. Segunda premissa: um feto humano e um ser inocente. Conclusão: logo e errado matar um feto humano.” Pondo a solva também um ponto de vista olhar medico conservador: Há trinta anos, em geral se aceitava que um bebe nascido mais de 2 meses prematuro não tinha condições de sobrevivência. Hoje, um feto de seis meses –Prematuro de três meses – quase sempre pode-se sobreviver, graças a sofisticação da tecnologia medica, conhecendo-se casos de sobrevivência de fetos nascidos aos cinco meses e meios de gestação. Tudo isso ameaça pôr por terra a conclusão concisa divisão estabelecida pela conte suprema, que separa a gravidez por trimestre, situando o limite da viabilidade entre o segundo e o terceiro trimestre. a luz destes avanços médicos, diremos agora que o feto de seis meses não deverá ser abortado , mas poderia ser abortado a trinta anos sem que com isso cometesse um erro. Em contra partida destaca que os liberalistas defendem que o fato de que o feto seja totalmente dependente da mãe para que se torne possível a sua sobrevivência, ele não tem direito a vida. Por outro lado defendem que a total independência de uma outra pessoa não significa que a pessoa possa decidir se e preciso viver ou morrer. Embora alguns liberais a afirmação de que o feto e um ser humano inocente, mais afirmam que não obstante, o aborto e admissível. (SINGER,2002) Diante deste argumento Singer (2002, p.153) elucida: O primeiro argumento e de que as leis que proíbem o aborto, não acabam com ele, mais levam-no, apenas, o levam a ser feito clandestinamente, em geral as mulheres que pretendem abortar estão desesperadas e procurarão, um abortado fundo de quintal ou usaram remédios populares. Ainda a esse respeito completa Singer, enquanto o aborto feito por médicos preparados e uma operação tão segura como qualquer outra , mas as tentativas de fazer um aborto clandestinos espoe a vida da gestante a um a série de riscos resultando muitas das vezes a uma serie de graves complicações medicas que em muitos casos resultam na morte da mesma, diante disso pode-se chegar a conclusão de que a proibição do aborto não diminui o número de abortos realizados mais sim gera um problema de saúde pública. (SINGER,2002). Defendendo que é sensato a criação de leis mais brandas acerca da pratica do aborto tendo como base a decisão de órgãos internacionais como Real Comissão Canadense da Condição Feminina, tendo em vista a elaboração de leis com intuito de diminuir a transgressões. Em contra partida, se o feto não tem mesmo direito a vida que uma pessoa, resulta que a vida de um recém-nascido tem menos valor para ele do que a vida de um porco
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