PETIÇAO PRÁTICA AULA 5

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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CÍVEL DA COMARCA DO BRUSQUE/SC.
PAULO, 65 ANOS DE IDADE, BRASILEIRO, NATURALIDADE XXX, VIÚVO, MILITAR DA RESERVA, INSCRITO NO REGISTRO GERAL DE N° XXX E INSCRITO NO CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS SOB O N° XXX, ENDEREÇO ELETRÔNICO XXX, RESIDENTE E DOMICILIADO NA RUA BAURU, 371, BRUSQUE/SC, COM FULCRO NO ART. 71, CPC/2015, VÉM MUI RESPEITOSAMENTE ATRAVÉS DE SEU ADVOGADO E PROCURADOR ( PROC.ACOSTADA NOS AUTOS DOC XXX ), DEVIDAMENTE QUALIFICADO COM REGISTRO NA OAB XXX,ENDEREÇO ELETRÔNICO XXX, RESIDENTE E DOMICILIADO XXX, APRESENTAR A AÇÃO DE NULIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO CUMULADO COM REITEGRAÇÃO DE POSSE, PELO RITO COMUM, EM FACE DE JUDITE ( 1ª RÉ ) IDADE XXX, BRASILEIRA, NATURALIDADE XXX, SOLTEIRA, ADVOGADA, INSCRITA NA OAB N XXX, ENDEREÇO ELETRÔNICO XXX, COM REGISTRO GERAL SOB O N° XXX E CPF SOB O N° XXX, RESIDENTE E DOMICILIADA NA RUA DOS DIAMANTES, N° 123, BRUSQUE/SC, JONATAS ( 2° RÉU ) IDADE XXX, ESPANHOL, CASADO, COMERCIANTE, ENDEREÇO ELETRÔNICO XXX E SUA ESPOSA JULIANA ( 3ª RÉ ) IDADE XXX, BRASILEIRA, NATURALIDADE XXX, CASADA, PROFISSÃO XXX, ENDEREÇO ELETRÔNICO XXX, AMBOS RESIDENTES E DOMICILIADOS NA RUA JIRAU, N° 366, FLORIANÓPOLIS CUJO CADASTRO NOS REGISTROS GERAIS DE PESSOAS FÍSICAS É IGNORADO, PELOS MOTIVOS QUE PASSA A EXPOR:
DOS FATOS 
OCORRE QUE NO DIA 15/12/ 2016 A PRIMEIRA RÉ UTILIZOU-SE DE PROCURAÇÃO OUTORGADA PELO AUTOR SEU IRMÃO, LAVRADA NO CARTÓRIO DO 1/ OFÍCIO DE NOTAS,ALIENANDO O IMÓVEL DO AUTOR AOS DEMAIS RÉUS CITADOS, SITUADO NA RUA RUBI, N° 350, BALNEÁRIO CAMBORIÚ/SC, NO VALOR DE R$ 150.000,00 ( CENTO E CINQUENTA MIL REAIS ), SENDO ASSIM AGINDO DE MÁ- FÉ, MESMO SENDO DEVIDAMENTE NOTIFICADA DA REGOGAÇÃO DA PROCURAÇÃO DIAS ANTES DO NEGÓCIO JURÍDICO SER CELEBRADO ENTRE AS PARTES ENVOLVIDAS NA LIDE.
DIANTE DO EXPOSTO, REQUER, O AUTOR À ANULAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO CELEBRADO ENTRE OS RÉUS, EM ACORDO COM O ART. 661, § 1° c/c ART. 682, INCISO I, AMBOS DO CC/ 2002.
DOS FUNDAMENTOS
NO CASO ANALISADO EM QUESTÃO MOSTRA EVIDENTEMENTE QUE HOUVE UM VÍCIO DE CONSENTIMENTO DO TITULAR DA COISA, E USO DE INSTRUMENTO JÁ REVOGADO PELO AUTOR, UMA VEZ QUE O TITULAR NÃO QUEIRA ALIENAR SUA PROPRIEDADE, NÃO QUEIRA REALIZAR NEGÓCIO JURÍDICO, NÃO RESTA DÚVIDAS QUE NÃO HOUVE TAIS REQUISITOS QUALIFICADOS PARA REALIZAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO, NÃO HOUVE MANIFESTAÇÃO DA VONTADE DO TITULAR, O AUTOR.
AINDA SE TRATANDO DE PESSOA IDOSA, NA FORMA DA LEI QUE O AUTOR TEM DIREIRO À TRAMITAÇÃO PROCESSUAL PRIORITÁRIA PARA ANÁLISE, CELERIDADE, DILIGÊNCIAS E PROCEDIMENTOS, CONFORME MOSTRA O ART. 71 DA LEI N° 10.741/03 E O ART. 1048, INCISO I, CPC/2015.
JURISPRUDÊNCIA DO TRF-1- AGRAVO DE INSTRUMENTO AG 55117 MG 2005.01.00.055117-6 (TRF-1)
Data de publicação: 20/03/2006
Ementa: FGTS. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. TERMO DE ADESÃO. REQUERIMENTO DE HOMOLOGAÇÃO. INDEFERIMENTO PELO JUÍZO MONOCRÁTICO. DECISÃO FUNDAMENTADA NA FALSIDADE DA ASSINATURA DO ADERENTE. INEXISTÊNCIA DO NEGÓCIO JURÍDICO POR AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO DE VONTADE. INEXISTÊNCIA DE PROVA GRAFOTÉCNICA. IMPOSSIBILIDADE. PRESUNÇÃO DE VALIDADE DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS NÃO ELIDIDA. 1. Segundo a doutrina civilista, não se confundem os planos de existência, validade e eficácia dos negócios jurídicos, não obstante o próprio Código Civil, em determinados dispositivos, aglutine conceitos pertencentes a planos distintos. 2. Constituem elementos necessários à existência do negócio jurídico o agente, a vontade, a causa e o negócio em si mesmo. 3. Ao considerar que a assinatura constante do documento pelo qual se concretizou a adesão ao acordo proposto pela CEF não confere com as assinaturas existentes em documentos pessoais do agravado, recusando-se à homologação, o juízo monocrático negou a própria existência do negócio jurídico praticado entre as partes, por ausência de manifestação de vontade da parte aderente, pois a firma representa exatamente o consentimento do pactuante com os termos do acordo. 4. O magistrado de primeira instância fulminou o negócio jurídico sem ouvir o autor da ação e sem requisitar exame grafotécnico, de forma a certificar-se da suspeita acerca da legitimidade da assinatura existente no termo de adesão. 5. A inexistência do negócio jurídico não poderia ter sido decretada a partir de um mero cotejo entre as assinaturas existentes no termo de adesão e nos documentos do autor, mormente em razão das implicações financeiras que o ato pode gerar aos cofres públicos: o recebimento das diferenças do FGTS em duplicidade, pela via administrativa e pela via judicial. 6. Partindo-se do princípio de que os negócios jurídicos devem ser considerados como aptos à produção dos efeitos a que se destinam, até que se prove o contrário, decorre que o juízo recorrido não poderia ter...
Encontrado em: DA ASSINATURA DO ADERENTE. INEXISTÊNCIA DO NEGÓCIO JURÍDICO POR AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO DE VONTADE.... INEXISTÊNCIA DE PROVA GRAFOTÉCNICA. IMPOSSIBILIDADE. PRESUNÇÃO DE VALIDADE DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS NÃO... do negócio jurídico o agente, a vontade, a causa e o negócio em si mesmo. 3. Ao considerar...
DO PEDIDO
DIANTE DOS FATOS EXPOSTOS, REQUER, POSTULA A PRIORIDADE PROCESSUAL DO IDOSO, A CITAÇÃO DOS RÉUS PARA INTEGRALIZAR NA DEMANDA COM DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO, O DESFAZIMENTO DO NEGÓCIO JURÍDICO COM NULIDADE CELEBRADO ENTRE OS RÉU,, ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA, PROVAS DE ACORDO COM O ART. 369, CPC/ 2015.
DAR-SE AO VALOR DA CAUSA EM 150.000,00 (CENTO E CINQUENTA MIL REAIS).
NESTES TERMOS
PEDE DEFERIMENTO
SC/ 03/04/ 2018
ADVOGADO XXX
OAB XXX.