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Resumo prova 02

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Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Centro de Ciências da Saúde 
 Departamento de Ciências Básicas da Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE ESTUDOS COM ACOMPANHAMENTO 
Segundo a Resolução 
 N° 022/2012 - CEP 
Disciplina: Toxicologia e Análises Toxicológicas(7606) 
Responsável: Prof. Dr. Miguel Machinski Junior 
Acadêmico(a): Alan Fernando Nonato Silva (95290) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maringá 
2017 
 
Aulas teóricas 
 
Toxicodinâmica 03/10 
 
Toxicodinâmica é o estudo da natureza da ação tóxica exercida por toxicantes sobre o 
sistema biológico, sob os pontos de vista bioquímico e molecular. Onde os estudos são 
realizados em animais de experimentação ou órgãos ou tecidos isolados. 
O local da exposição pode ser pele, TGI, Trato respiratório, parenteral, placenta. 
Substância pode ir contra a molécula alvo que pode ocorrer eliminação pré- sistêmica, 
distribuição para fora do alvo substância tóxica, excreção e destoxificação; Ou a favor 
em que ocorre absorção, distribuição para o alvo, reabsorção e bioativação. Ambos 
levando a liberação do agente tóxico na molécula alvo. 
Os toxicantes são classificados quanto ao seu modo de ação, sendo eles: 
 Ação inespecífica (não seletivos) que leva efeito depende de suas propriedades físico-
químicas afetando a integridade da estrutura célula. Ex. ácidos e bases (irritantes e 
corrosivos) 
Ação específica (seletivos) em que o efeito seletivo atuam em uma “estrutura-alvo” 
alterando a função celular. 
A teoria dos receptores leva a interação de agentes tóxicos com receptores em que estes 
são elementos sensoriais de comunicação química que coordena todas as células no 
organismo. A estimulação dos receptores é feita por mediador especifico que promove o 
efeito biológico característicos. A ligação entre o receptor e o ligante é normalmente 
reversível ( R + S ↔ RS), a constante de dissociação KD= [R].[S]/[RS]. 
O ligante pode ser uma substancia endógena que interage com o receptor para produzir 
uma resposta fisiológica normal. Ou pode ser uma substância exógena que promove a 
ativação (agonista) ou bloqueio (antagonista) da resposta. 
Quantidade de toxicante ligado ao receptor 
𝑄𝑇𝐿𝑅 = 
[𝐷]
[𝐷]+𝐾𝐷
. 
Ex. Terazozina KD 1 Nm, calcule as diferentes concentração 
a) 0,5 Nm. 
b) 1 Nm. 
c) 4 Nm. 
d) 10 Nm. 
𝑎) 𝑄𝑇𝐿𝑅 = 
[0,5]
[0,5]+1,0
= 33% 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑝𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑜𝑐𝑢𝑝𝑎𝑑𝑜𝑠. 
𝑏) 𝑄𝑇𝐿𝑅 = 
[1,0]
[1,0]+1,0
= 50% 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑝𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑜𝑐𝑢𝑝𝑎𝑑𝑜𝑠. 
𝑐) 𝑄𝑇𝐿𝑅 = 
[4,0]
[4,0]+1,0
= 80% 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑝𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑜𝑐𝑢𝑝𝑎𝑑𝑜𝑠. 
𝑑) 𝑄𝑇𝐿𝑅 = 
[10]
[10]+1,0
= 90% 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑝𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑜𝑐𝑢𝑝𝑎𝑑𝑜𝑠. 
 
Alvos moleculares dependem dos tipos de reação (não covalente, covalente, iônico e 
enzimático), onde os resultados acontecem devido a disfunção, destruição e 
formação de novos antígenos. Ex: 
Receptores aril hidrocarbonos (AhR) → Dioxinas 
Hemoglobina → CO 
Lipideos → Tetracloreto de carbono 
 DNA → Aflatoxina 
Os efeitos dos toxicantes sobre as moléculas alvo levam a disfunção da molécula 
alvo (antagonista ou agonista; disfunção do DNA). Destruição da molécula alvo 
(DNA, RNA, proteínas e lipídeos). Formação de novos antígenos que levam a 
reação com proteínas; e produtos de biotransformação (halotano forma o cloreto de 
trifluoroacetila que reage com proteínas na superfície dos hepatócitos – hepatite). 
Mecanismo de ação pode ser através de interferência nas membranas, hipóxia, 
alteração em biomoléculas (enzimas, lipídios, proteínas e material genético) e 
geração de compostos reativos. 
A interferência na membrana pode ser por irritação (reversível) ou por corrosão 
(irreversível). Pode acontecer alteração na composição ou fluidez das membranas 
excitáveis através estrógenos, solventes orgânicos e álcool; Bloqueadores de íons 
ocasionando o bloqueio de canais de cálcio por substâncias como a tetrodotoxina, 
anestésicos e antidepressivos cíclicos. Aumenta a permeabilidade aos íons levando a 
uma hiperpolarização através de substancias como a batrocotoxina, inseticidas 
organoclorados e piretrinas. 
A hipóxia ocasiona a inibição da fosforilação oxidativa em quatro fases: 
I – inibem a liberação de H+ para a cadeia transportadora de elétrons. Ex: 
Fluoroacetato que inibe a aconitase – CK; 
II – inibem a cadeia transportadora de elétrons. Ex: Cianetos, sulfeto e azida (inibem 
a citocromo oxidase ou citocromo a3); 
III – diminuem o oxigênio (leva a paralisia respiratória, ex: depressores do SNC e 
convulsivantes), isquemia (ex: cocaína, alcalóides do Ergot), transporte de oxigênio 
(ex: CO e metemoglobinizantes); 
 IV – inibem a ATPase. Ex: DDT  Pentaclorofenol. 
Complexação com biomoléculas, as enzimas podem levar a ativação (barbitúricos, 
penicilinas e hexaclorobenzeno (HCH ou BHC)). Ou inibição podendo ser 
reversível ou irreversível (inseticidas organofosforados, cianetos e metais como Pb, 
Hg, Cd e As). Os lipídios pode ocorrer peroxidação (ex: tetracloreto de carbono); 
Em proteínas bioativação; Ácidos nucléicos com ação direta (nitrosaminas, 
aflatoxinas) ou alteração no mecanismo de replicação, transcrição e síntese protéica 
(amanitina que inibe a RNA polimerase, a Colchicina que inibe a formação do fuso 
acromático ou a didroxilamina que atua sobre a citosina formando a oxima de 
citosina. 
Ação carcinogênica pode ser genotóxicos primários ou de ação direta em que os 
compostos eletrofílicos que interagem com DNA (etilenoimina, benzidina, etc.). 
Secundários ou pró-carcinogênicos que necessitam de bioativação (cloreto de vinila, 
benzopireno, nitrosaminas, etc.) Inorgânicos alteram a fidelidade da replicação por 
alterar a estrutura do DNA (Cr). 
 Epigenéticos são Carcinogênicos no estado sólido que afetam as células 
mesenquimais e tecidos (asbestos, polímeros). Os hormônios alteram o equilíbrio do 
sistema endócrino (estradiol, DES (dietil estilbestrol); Imunossupressores 
(Azatioprima). Os co-carcinogênicos aumentam o efeito dos genotóxicos quando 
administrado concomitantemente (dioxinas, etanol) e os promotores intensificam o 
efeito dos genotóxicos quando administrados subsequentemente (fenol, sacarina, 
etc.). 
A toxicodinâmica é importante para propor tratamento adequado em casos de 
intoxicação; Desenvolver antídotos específicos; Estabelecer procedimentos 
preventivos; Estimar a possibilidade do agente químico causar efeitos deletérios e 
qual população pode ser atingida; Conhecer a sintomatologia da intoxicação; 
Desenvolver produtos específicos, com maior seletividade para a espécie de 
interesse (ex. praguicidas); E por fim, desenvolver técnicas para diagnóstico. 
 
Toxicologia Clínica – 10/10 
 
A toxicologia clínica é abordagem e manejo do paciente intoxicado. Portanto, é a 
fase 4 que se observa o efeitos imediatos ou agudos, efeitos crônicos (somatório ou 
acumulo do agente tóxico no organismo; somatório de efeitos) e efeitos retardados. 
O local é o primeiro contato entre o agente tóxico e o organismo. Enquanto o 
sistêmicos é o local distante do sítio de penetração do toxicante, portanto, exige uma 
absorção e distribuição da substância, de modo a atingir o sítio de ação, onde se 
encontra o receptor biológico. O efeito reversível desaparece quando cessa a 
exposição, enquanto o irreversível persiste mesmo após o término da exposição. 
Síndrome tóxica é o conjunto de sinais e sintomas sintomas produzidos produzidos 
por doses tóxicas de substâncias químicas que, embora sejam diferentes, provocam 
efeitos semelhantes. 
A síndrome colinérgica é divida em muscarínica que causa diarréia, poliúria, 
bradicardia, miose, lacrimejamento,aumento das secreções glandulares (sialorréia e 
sudorese), sendo causado por acetilcolina, alguns cogumelos, inseticidas inibidores 
da colinesterase como organofosforados e carbamatos. Enquanto a nicotínica causa 
taquicardia, hipertensão, fasciculações, paralisia que é induzida por inseticidas 
inibidores das colinesterases, ingestão de tabaco, etc. 
A síndrome anticolinégica é caracterizada por rubor de face, mucosas secas, 
hipertermia, taquicardia, pupilas dilatadas (midríase), retenção urinária, agitação 
psicomotora, alucinações e delírios. Causada pela atropina, anti-histamínicos, 
antiparkinsonianos, antidepressivos tricíclicos, antiespasmódicos, midriáticos, 
plantas da família Solanacea, particularmente do gênero Datura. 
Síndrome narcótica caracterizada por depressão respiratória, depressão neurológica, 
miose puntiforme, bradicardia, hipotermia, hiporreflexia, diminuição da motilidade 
intestinal e coma. Ocasiona esses efeitos os opiáceos e opióides, antidiarréicos, 
sedativos, benzodiazepínicos, etanol, clonidina. 
Síndrome depressiva causa sintomas de depressão neurológica (sonolência, torpor, 
coma), depressão respiratória, cianose, hiporreflexia, hipotensão. É induzida por 
barbitúricos, benzodiazepínicos e etanol. 
Síndrome simpatomimética causa agitação psicomotora, paranóia, midríase, 
hiperreflexia, distúrbios psíquicos, hipertensão, taquicardia, pilo ereção, hipertermia, 
sudorese, convulsões, arritmias e hipotensão. Ocasionada pelo uso de cocaína, 
anfetamínicos, cafeína, teofilina, efedrina. 
Síndrome extrapiramidal são distúrbios do equilíbrio, distúrbios da movimentação, 
hipertonia, crises oculógiras, mioclonias, opistótono, parkinsonismo. Causado por 
fenotiazínicos, butirofenonas, fenciclidina, lítio, antieméticos, metoclopramida. 
Síndrome metemoglobinêmica é um distúrbios neurológicos e sanguíneos, cianose 
de pele e mucosas, palidez de pele e mucosas, confusão mental, depressão 
neurológica. Sendo ocasionado pelo uso dapsona, nitratos, nitritos, anilina, 
acetanilida, azul de metileno, nitrofurantoína, sulfametoxazol. 
Síndrome acidose metabólica é acompanhada por distúrbios neurológicos e 
gastrintestinais, causado pelo uso metanol, etanol, salicilatos, etileno glicol, 
acetaminofeno, cianeto, cocaína, teofilina, antidepressivos tricíclicos. 
Síndrome Alucinógena é caracterizada por alucinação, confusão mental, distúrbios 
psíquicos, alterações de comportamento. É induzido pelo uso substâncias 
psicoativas como cocaína, anfetaminas, êxtase, LSD, anticonvulsivantes, atropina, 
escopolamina, anparkinsinanos. 
A síndrome hepatorrenal o paciente apresenta icterícia, alterações bioquímicas, 
hepáticas e renais. Pode ser causado pelo uso acetaminofeno, fósforo inorgânico, 
tetracloreto de carbono. 
Na avaliação clínica inicial deve-se verificar se o paciente apresenta algum risco 
iminente de morte, realizando um exame físico rápido, porém rigoroso que avalie as 
condições respiratórias, circulatórias e neurológicas. 
A estabilização/reanimação verifica-se as vias aéreas para desobstrução, ventilação e 
oxigenação (cianose, taquipnéia, hipoventilação); circulação para aferir Pressão 
arterial, perfusão dos tecidos e diurese; e se necessário o uso de antídotos. 
Na anamnese deve conter dados relevantes do paciente como idade, gênero, peso; 
Tempo decorrido da ingestão: toxicocinética e toxicodinâmica; o local da 
intoxicação verificando a intensidade da exposição e possível agente; identificação 
do agente tóxico: suspeito (relacionado aos sintomas), conhecido ou desconhecido; e 
a circunstância se foi acidental ou intencional, e como ocorreu. 
Em caso de ingestão deve se fazer a lavagem gástrica na posição decúbito lateral 
esquerdo. Para neutralização usa tiossulfato de sódio a 10% ou ácido tânico para 
precipitação do agente tóxico; para formação de macromoléculas recomenda o 
consumo de albumina; adsorção através de carvão ativado. Em caso de contato com 
a pele ou olhos lavagem com água em abundância. Na eliminação através da diurese 
pode ser por diurese osmótica com uso de manitol a 10% ou diurese iônica através 
de alcalinização por bicarbonato de sódio ou acidificação por cloreto de amônio. 
 
Avaliação de toxicidade – 17/10 
 
A avaliação toxicológica compreende a análise de dados toxicológicos de uma 
substância química com o objetivo de classificá-la em categorias toxicológicas, e ao 
mesmo tempo, fornecer informações a respeito da forma correta e segura de uso, 
bem como medidas de prevenção e tratamento. 
Tem como objetivo determinar a toxicidade do agente químico; Identificar os efeitos 
tóxicos; Definir o mecanismo de ação tóxica; Determinar o grau de exposição ao 
qual nenhuma manifestação tóxica sobrevém; Estabelecer medidas curativas no 
tratamento das intoxicações; Estabelecer medidas preventivas; Determinar as 
interações químicas; Caracterizar a relação dose-resposta que conduz ao cálculo da 
DL50. 
Os parâmetros importantes na avaliação da toxicidade são Propriedades físico-
químicas do agente tóxico; Via de exposição; Duração e frequência da exposição; 
Espécies testadas e características individuais; Fatores nutricionais e dieta; Idade e 
maturação; Natureza do efeito tóxico. 
A relação entre dose-efeito e dose-resposta indica que o efeito manifestação da ação 
de um AT que modifica o mecanismo bioquímico ou função fisiológica (ligado a 
DOSE e ao TEMPO). Enquanto a relação dose-resposta é representada por uma 
curva Gaussiana teórica. Esta curva é calculada estatisticamente a partir de 
observações de mortalidade após a exposição da substância a ser testada. 
O uso de métodos alternativos na avaliação de toxicidade tem como vantagens 
condições controladas dos testes, alto nível de padronização, redução da 
variabilidade entre experimentos, ausência de efeitos sistêmicos, mais rapidez e 
menor custo, uso de células e tecidos humanos, redução do uso de animais; E 
desvantagens dificuldade na avaliação de interações entre tecidos e órgãos, 
impossibilidade de avaliação de efeitos sistêmicos, cinética da substância e de 
efeitos crônicos, limitações técnicas como solubilidade, reações com recipientes de 
cultura e perda de propriedades de barreira in vivo. 
Toxicidade aguda a administração de dose única ou múltiplas dentro de 24h; 
Caracteriza a relação dose/resposta; Conhece o mecanismo de ação; Determinar se 
os efeitos são reversíveis; Observações clínicas (14 dias); Exames 
anatomopatológicos; Diferentes espécies/linhagens e ambos os sexos; Delineamento 
dos estudos de toxicidade subcrônica. As condições de avaliação da toxicidade de 
aguda dever ter duas espécies de animais (ratos e camundongos) machos e fêmeas, 
número não inferior a 8 para cada dose, mínimo de quatro doses e morte em até 14 
dias após administração da dose. 
Toxicidade subcrônica acontecem exposições repetidas por pelo menos 21 dias 
(normalmente 90 dias); Pelo menos duas espécies animais, sendo uma não roedora 
(3 doses pelo menos); Estabelece níveis nos quais não se observam efeitos tóxicos; 
Identifica órgãos afetados e severidade; Efeitos reversíveis; Fornecer dados para 
escolha de doses nos estudos de exposição crônica; Geralmente não avaliam 
potencial carcinogênico. 
Toxicidade crônica avalia a toxicidade cumulativa da SQ; o potencial carcinogênico 
da SQ; Duas espécies de roedores; Estudos realizados durante a vida média da 
espécie: ratos (2 a 2,5 anos); camundongos (18 meses a 2 anos). A Dificuldade é 
devido limitação do uso de animais de grande porte e o ponto crítico é a escolha de 
doses para evitar morte prematura. 
Os testes de mutagênese não são suficientes para indicar o potencial carcinogênico 
de uma substância. E os testes decarcinogênese devem ser realizados nos casos em 
que ocorra exposição humana em longo prazo (uso da maior dose tolerada). 
Mutação é o processo pelo qual um gene sofre mudança estrutural; Mutante é um 
indivíduo que expressa alteração do genótipo resultante da mutação; Os agentes que 
modificam a sequência do DNA são “tóxicos” para o gene denominados 
genotóxicos. 
Mutagenicidade é alteração do material genético podendo ou não alterar função 
celular e propagar-se para outros tecidos ou gerações. A mudança, dano gênico, 
inibição ou dano do mecanismo de reparo ao DNA se deve às células alteradas. 
A toxicologia Ambiental e Ecotoxicologia é o estudo dos efeitos adversos em 
organismos vivos de SQ liberadas no meio ambiente/ecossistema. Mínimo de 3 
organismos de diferentes níveis tróficos: os produtores (algas); os consumidores 
primários (microcrustáceos); os consumidores secundários (peixes); e os 
decompositores (bactérias). Os fatores considerados na avaliação são o químicos; 
Potencial de biodegradação; Teste de toxicidade aguda; Toxicidade crônica; 
Desaparecimento; Bioacumulação; Eutroficação; Solos, lodo, sedimentos; e Efeitos 
físicos. 
 
 
 
 
Avaliação do risco químico – 24/10 
 
Análise de Risco a saúde da população a toxicantes tem como objetivo compreender 
as fases da análise de risco químico; Conhecer as fontes de dados e os objetivos de 
cada fase da avaliação de risco; Destacar a importância e a consequência de cada 
fase da avaliação de risco; Aplicações da análise de risco; e exemplificar riscos 
químicos. 
 Risco (Risk) é a probabilidade da ocorrência de efeitos nocivos acontecer à saúde, 
após exposição a uma fonte de dano. Enquanto Perigo (Hazard) é a fonte de dano 
(expressão qualitativa do potencial que um agente possui para produzir um dano). 
Avaliação de Risco é o processo no qual dados relativos a toxicidade e exposição 
são combinados para produzir uma estimativa quantitativa ou qualitativa dos efeitos 
tóxicos resultantes da exposição humana a um determinado agente. 
Identificação do perigo é avaliação qualitativa de dados experimentais para 
identificar os tipos de efeitos à saúde e para determinar se um toxicante é ou não 
casualmente relacionado a um determinado efeito nocivo. Neste, procura-se 
identificar o agente de interesse, os efeitos tóxicos, a população alvo e a condições 
de exposição. 
Estimativa da relação dose-resposta é avaliação quantitativa dos efeitos nocivos 
desenvolvidos como resultado da exposição a substâncias químicas. Determinando 
os parâmetros toxicologicamente seguros. 
Doses de Referência (DR) são doses as quais a população pode estar exposta 
diariamente sem apresentar risco de aparecimento de efeitos tóxicos à saúde durante 
toda a vida (RfD). 
Avaliação da exposição é uma avaliação quantitativa da concentração de agente 
tóxico no qual os indivíduos podem estar expostos sob condições específicas. Tem 
como objetivos determinar a exposição ao agente químico, natureza e tamanho da 
população, magnitude e duração da exposição. 
Caracterização do risco combina a avaliação de exposição e dose-resposta e estima a 
incidência de um efeito nocivo sob várias condições da exposição humana descrita 
na avaliação de exposição. O risco pode existir quando a exposição ultrapassa o 
parâmetro toxicológico. 
Gerenciamento do risco é o processo de avaliar e selecionar ações ou alternativas 
regulatórias. São exemplos de gerenciamento de risco: programas de Inspeção; 
Programa de Monitoramento de produtos; Alteração na legislação; Elaboração de 
Regulamentos Técnicos; Interdição de estabelecimentos produtores; Cancelamento 
de registros do produto; Proibição de fabricação, importação e comercialização de 
produtos, em caso de risco iminente à saúde (em caráter transitório ou permanente). 
Comunicação do risco é o conhecimento geral e a comunicação do risco para uma 
situação particular. Exemplos: alertar a População (comunicado na mídia, 
advertência no rótulo de produtos, elaboração de material informativo); Troca de 
informações entre as pessoas encarregadas da avaliação de risco e as do 
gerenciamento de risco. 
Toxicologia de Medicamentos – 31/10 
 
Estuda os efeitos nocivos produzidos pela interação de medicamentos com o 
organismo. Os fatores relacionados as intoxicações por medicamentos é devido ao 
grande número de especialidades; Facilidade de aquisição; Uso inadequado; Padrão 
de consumo de medicamentos; Propaganda da indústria farmacêutica; Condições 
socioeconômicas da população; Falência do sistema de saúde; Falta de programas 
educativos. 
Droga é a matéria prima de origem vegetal, mineral ou animal que contém um ou 
mais fármacos. Fármaco é uma substância de estrutura química definida que, 
quando em contato ou introduzida em um sistema biológico em pequenas 
quantidades modifica uma ou mais de suas funções. E por fim, medicamento contém 
um ou mais fármacos na forma farmacêutica, com esquema terapêutico definido. 
Os fatores relacionados com a dose é devido que o paciente não segue o esquema 
posológico ou por erro de prescrição. Os fatores farmacocinéticos como a absorção 
se dá pela via de administração; Biodisponibilidade farmacocinética: propriedades 
físico-químicas dos fármacos, ingredientes farmacotécnicos, características 
farmacêuticas; Fatores fisiológicos; Fatores genéticos; Associação entre 
medicamentos. Na distribuição envolve processos patológicos, fisiológicos, 
alterações no pH plasmáticos, concentração do fármaco e interação na ligação com 
as proteínas. Na biotransformação envolve fatores genéticos; Indução enzimática; 
Inibição enzimática; Saturação das vias de conjugação. 
Monitorização terapêutica indica a resposta terapêutica que se correlaciona melhor 
com a concentração sanguínea do que com a dose. Existe uma faixa terapêutica 
ótima na qual a maioria dos pacientes tem o máximo de efeito benéfico e o mínimo 
de efeitos adversos. Assim, substitui a prática de tentativas pelo clínico, 
desenvolvimento de métodos exatos, precisos, específicos e rápidos para a 
monitorização terapêutica. A individualização da posologia através da manutenção 
das concentrações plasmáticas do medicamento dentro da faixa terapêutica se dá 
pelas fontes de variabilidade que são a concentração plasmática e dose 
(variabilidade farmacocinética) e a concentração no receptor e efeito terapêutico 
(variabilidade farmacodinâmica). 
A monitorização é indicada para monitorização terapêutica em que estabelece a 
faixa terapêutica; Sintomas de intoxicação observados; Confirmar eficácia; Suspeita 
de falha no esquema terapêutico; Fator patológico associado; interação com 
medicamentos; Ajuste de dose. 
A monitorização terapêutica baseia-se na dosagem de 2 níveis séricos: a 
concentração máxima (Cmax) ou “pico” > após término da fase de distribuição do 
medicamento (assegurar que se encontra dentro da faixa terapêutica); Concentração 
mínima (Cmin) ou “vale” > um pouco antes da dose seguinte (assegurar que o nível 
sérico esteja acima da conc. mínima efetiva). 
AULAS PRÁTICAS 
Regressão Linear / Salicilatos – 26/09 
 
Quando luz visível ou UV incidem sobre qualquer corpo ou solução, uma parte é 
refletida, outra absorvida e outra, ainda, transmitida. A absorção da luz é tanto maior 
quanto mais concentrada for a solução por ela atravessada; A absorção da luz é tanto 
maior quanto maior for a distância percorrida pelo feixe luminoso através das 
amostras. 
Exatidão grau de concordância entre o resultado de uma medição e um valor 
verdadeiro do mensurando. É a concordância dos valores experimentais com o valor 
verdadeiro X. Precisão Concordância entre os vários valores experimentais obtidos,quanto mais próximos entre si estiverem; 
A solução padrão pode ser obtida pesando-se a espécie padrão e pesando pesando-se 
o solvente solvente utilizado utilizado => relação relação peso/peso (p/p), ou 
medindo-se o volume de solvente => relação peso/volume (p/v); A massa contida 
em uma solução padrão resulta em um sinal analítico, a partir do qual determina-se a 
quantidade da espécie analisada em comparação ao sinal do padrão. 
Linearidade é a habilidade das respostas analíticas serem diretamente proporcionais 
às concentrações das substâncias em estudo. Relação matemática entre o sinal e a 
concentração da espécie de interesse é expressa através de uma Equação da reta 
(curva analítica). 
Regressão linear estima qual a melhor reta que passa pelos pontos obtidos 
experimentalmente, existindo uma boa correlação entre as variáveis para 
determinação de fórmulas matemáticas que possam “prever” os resultados de Y 
dados os valores de X > regressão linear. Esta é descrita através da equação linear, 
através da Fórmula y = a x + b em que determinamos a concentração de um 
determinado analito, em função da curva, utilizando a equação linear. 
Salicilato é usado devido a suas propriedades analgésicas, antitérmicas, anti-
inflamatórias e inibe a agregação plaquetária. É absorvido no estômago e no 
intestino alto dependente de alimentos e pH. O pico plasmático é de 0,5 a 2 horas e 
o tempo meia-vida do AAS é de 15-20 minutos, doses antitérmicas de 2 a 4 h, doses 
anti-inflamatórias até 12 h e doses superiores de 12 a 15 h. É distribuído em todos os 
tecidos e líquidos; Associação com proteínas: 50 a 90%; Concentração até 100 g/mL 
– LP 90% » Concentração acima 400 g/mL – LP 50%. Hipoalbuminemia leva 
aumento do fármaco livre e possível intoxicação VD: 0,15 a 0,2 L/kg. Na 
biotransformação os salicilatos são hidrolisados a ácido salicílico. Posteriormente, o 
ácido salicílico sofre conjugação com glicina em ácido salicilúrico (75%) e com 
ácido glicurônico em salicilfenólico (10%) e acilglicurônico (5%). Na excreção 
dependente do pH e dose absorvida, a urina alcalina (pH 8,0 elimina 80% de 
salicilato livre) e a urina ácida (pH 4,0 elimina 10% de salicilato livre). 
Os salicilato estimula o centro respiratório causando hiperventilação (hiperpnéia e 
taquipnéia) levando a alcalose respiratória; Como mecanismo compensatório, 
aumenta a excreção renal de bicarbonato; Em altas doses causa depressão medular 
ocasionando acidose respiratória. Leva aumento do metabolismo lipídico levando a 
produção de corpos cetônicos, ácido beta-hidroxibutírico, ácido acetoacético e 
acetona; Produção de ácido láctico e pirúvico; Estímulo da excreção renal de 
bicarbonato; Acidose metabólica. Causa também, alteração da coagulação sanguínea 
em que aumenta o tempo de protrombina e de sangramento; diminui a adesividade e 
o número de plaquetas; e aumenta a fragilidade capilar; A alteração da integridade 
capilar leva a edema cerebral e pulmonar. 
O diagnóstico é feito através da dosagem sérica de salicilatos após 6h da ingestão 
pelo Nomograma de DONE, gasometria arterial e pH urinário; Glicemia; Dosagem 
de ureia, creatinina e eletrólitos (Na+, K+, Ca2+, Mg2+ e Cl-); Hemograma 
completo com dosagem de plaquetas e coagulograma completo. 
O tratamento é feito através de medidas gerais de descontaminação através da 
lavagem gástrica e/ou administração de carvão ativado até 1 h da ingestão; Em caso 
de ingestão maciça realiza-se carvão ativados em doses repetidas; Deve-se fazer 
tratamento de suporte para manter vias aéreas livres e assistência ventilatória; Tratar 
coma, convulsões e hipertermia; Tratar acidose metabólica com carbonato de cálcio 
IV, mantendo o pH sanguíneo em 7,45; Repor fluidos, eletrólitos com cuidado para 
evitar edema pulmonar; Em lesões gástricas usar bloqueadores H2 e não há antídoto 
específico. 
Determinação espectrofotométrica de salicilatos no sangue baseia-se no método 
colorimétrico, “Método de Trinder”: em meio ácido, o nitrato férrico forma um 
complexo com o salicilato (quelato metálico). A quantidade do complexo salicilato-
férrico formado é proporcional à concentração de salicilato presente na amostra e é 
medida utilizando um espectrofotômetro ao comprimento de onda de 540 nm. 
 
Determinação de Paracetamol no sangue – 03/10 
 
Paracetamol, N–acetil–p–aminofenol ou acetaminofeno é usado analgésico, 
antipirético e anti-inflamatório. É obtido através da acetilação da p-aminofenol 
originando o paracetamol. A dose terapêutica para adultos é de 0,5-1,0g no máximo 
4g por dia, e para crianças é de 10-15 mg. Sua absorção é gastrointestinal e quase 
completa onde sua biodisponibilidade oral é cerca de 80%. 
Seu tempo meia vida para dose terapêutica 2 a 3 horas, acima de 7,9 horas causa 
dano hepático. Tem efeito de 1-3h e o tempo de concentração máxima é de 0,5-2h. 
As doses tóxicas para adulto é 6 – 7,5 g, para causar dano hepático após consumo 
diário de 5g, para crianças acima 150 mg/kg de peso e causa óbitos em dose de 15 g. 
O metabólito hepatotóxico é o N-acetil-benzoquinoneimina (NAPQI), em 
superdosagem a produção do NAPQI excede a capacidade de conjugação com GSH 
(70%) e o NAPQI reage diretamente com as macromoléculas hepáticas e proteínas 
tiólicas (PSH) (ligação covalente). A oxidação de PSH e tióis não proteicos leva a 
peroxidação lipídica e distúrbio da homeostase do íon cálcio intracelular causando 
morte celular e levando a dano renal pelo mesmo mecanismo. 
FASE 1 (30 min a 24 h) Sintomatologia inespecífica: Anorexia, náusea, vômitos, 
palidez e sudorese; Mal estar geral; 
FASE 2 (24 a 72 h) Sintomatologia mais evidente e alterações laboratoriais: Dor 
abdominal; Elevação de enzimas hepáticas e bilirrubinas; Prolongamento do tempo 
de protrombina (TP); Trombocitopenia; Função renal começa a alterar; 
Manifestações cardíacas – morte súbita. 
FASE 3 (72 a 96 h) Caracterizada pelas sequelas da lesão hepática: Alteração da 
coagulação sanguínea; Icterícia, náusea e vômitos; Insuficiência renal; Alterações 
cardíacas; Encefalopatia hepática; Anúria; Coma; óbito. 
 FASE 4 (4 dias a 2 semanas) Dano reversível onde acontece a recuperação 
completa. 
Tratamento é feito por lavagem gástrica e carvão ativado, usar antídoto (N-
acetilcisteína), hemodiálise e medidas gerais de suporte. A N-acetilcisteína atua 
como doador do grupo sulfidrila substituindo o GSH em que esse precursor aumenta 
a síntese hepática e melhora a função de diversos órgãos. 
O princípio do teste se dá através do soro ou plasma que é desproteinizado com 
ácido tricloroacético e o sobrenadante é tratado com nitrito de sódio para formar 2-
nitro-4- acetaminofenol. Este, em meio alcalino, forma um produto de cor amarela, 
cuja intensidade de coloração é proporcional à concentração de paracetamol 
presente na amostra. 
 
Análise de drogas de abuso – 17/10 
 
A cocaína tem afinidade para -1 glicoproteína ácida com fração livre- 60 a 80% da 
absorvida. Possui rápida distribuição devido a seu caráter lipofílico que atravessa 
membrana hematoencefálica facilmente. Atua em neurônios dopaminérgicos, 
noradrenérgicos e serotoninérgicos levando a síndrome simpatomimética causando 
hiperatividade motora, taquicardia, vasoconstrição, hipertensão, broncodilatação, 
aumento da temperatura corporal e midríase. Efeitos psicológicos leva aumento no 
estado de alerta euforia imediata, sensação de bem-estar. 
A maconha tem um período inicial de euforia(“alto”) seguido de relaxamento e 
sonolência; perda da discriminação de tempo e de espaço; coordenação motora 
diminuída; prejuízo da memória recente; falha nas funções intelectuais e cognitivas; 
taquicardia; hiperemia das conjuntivas (olhos vermelhos); aumentodo apetite com 
secura na boca e garganta. 
A síndrome de abstinência de cocaína e anfetaminas leva a depressão, fadiga, 
irritabilidade, tremores, dores musculares, aumento no apetite e tendências suicidas. 
Enquanto a da maconha (Canabbis sativa) causa ansiedade, insônia, sudorese, 
agressividade, irritabilidade, fotofobia, confusão mental e depressão. 
Valores de referência de concentração dos fármacos/produtos de biotransformação 
em uma amostra biológica, recomendados por entidades internacionais, para 
categorização dos resultados como indicativo ou não do consumo da droga. 
 
 
Determinação de Etanol no sangue – 24/10 
 
Absorção se dá estômago (20%) e Intestino delgado (80%). A concentração 
plasmática máxima é 30 a 90 minutos. A biotransformação é ADH, ALDH e sistema 
microssômico de oxidação do etanol (MEOS). A Excreção 2 a 10% inalterado 
(pulmões e rins). 
A análise tem como finalidade a idenficação forense; Programas de Controle e 
Prevenção do Uso de Álcool; Centros de Reabilitação de Etilistas; Urgência 
Toxicológica; Ar exalado (2100 x < sangue). O etilômetro ou “Bafômetro” tem 
como princípios a oxidação química, oxidação eletroquímica ou espectrometria do 
infravermelho. 
A técnica se baseia na reação com o dicromato de potássio em ácido nítrico, no qual 
o etanol é oxidado a ácido acético e o excesso de dicromato de potássio oxida o 
iodeto para iodo que é titulado com a solução de tiossulfato de sódio usando goma 
de amido como indicador em que a solução passa de azul para incolor. 
Primeiramente o etanol é separado dos outros constituintes através de destilação 
simples.

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