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Aula 7 p. 43 Química Geral e Inorgânica Conhecer o que é eletronegatividade e relacionar essa propriedade com a localiza- ção do elemento na tabela periódica. Propriedades periódicas Objetivo da Aula Para começar, vamos à definição: Eletronegatividade é a capacidade que um átomo tem, de atrair os elétrons de outro átomo. Mas para entendermos a eletronegatividade devemos compreender outras proprie- dades como: Raio atômico, Afinidade eletrônica e Potencial de Ionização, pois a eletrone- gatividade depende de alguns fatores relacionados a estas propriedades (saiba mais sobre o assunto ao final da aula) citadas. O raio (saiba mais sobre o assunto ao final da aula) atômico é o tamanho do áto- mo – é obtido por meio de um conjunto de dados experimentais de raios atômicos aproxi- mados, ou seja, é a distância entre o núcleo e a parte externa da eletrosfera do átomo. Raio Atômico (RA) Variação na família O raio atômico aumenta de cima para baixo, ou seja, quanto maior o número de camadas, maior será o raio do átomo, maior é seu tamanho. Aula 7 p. 44 Química Geral e Inorgânica Veja a figura 01 ao final desta aula. Variação no período O raio atômico aumenta da direita para a esquerda. Átomos que estão no mesmo período possuem o mesmo número de camadas, mas os raios dos átomos são diferentes. Por que isso acontece? Porque quanto maior o número de prótons do núcleo, maior é a atração que eles exercem pelos elétrons da eletrosfera, o que acarreta em diminuição do seu tamanho (atração do núcleo - elétron). É a energia liberada quando um átomo isolado, no estado gasoso, “captura” um elétron (saiba mais sobre o assunto ao final da aula) ou seja, é a energia medida quan- do um átomo recebe 1 elétron (forma íon negativo). Afinidade eletrônica (AE) Variação na família A afinidade eletrônica aumenta de baixo para cima, ou seja, quanto menor o átomo, mais perto do núcleo estará o elétron e, consequentemente, ele sofrerá maior atração dos prótons do núcleo. Com isso, fica mais fácil colocar o elétron, acarretando no aumento da afinidade eletrônica. Aula 7 p. 45 Química Geral e Inorgânica Veja a figura 02 ao final desta aula. Variação no período Pelo mesmo motivo apresentado acima, a afinidade eletrônica aumenta da esquer- da para direita, pois quanto menor o tamanho do átomo, maior será sua afinidade eletrô- nica. Observação: essa propriedade não se aplica aos gases nobres. É a energia necessária para retirar um ou mais elétrons de um átomo isolado no estado gasoso, ou seja, é a energia medida quando um átomo perde 1 elétron (forma íon positivo). Potencial de ionização (saiba mais sobre o assunto ao final da aula) A remoção do primeiro elétron, que é o mais afastado do núcleo, requer uma quantidade de energia, que é chamada de primeira energia de ionização (1a E.I.). A energia de ionização está relacionada com o tamanho do átomo, pois quanto maior for o raio, mais fácil será remover o elétron que está mais afastado (mais externo). Potencial de ionização (PI) ou Energia de ionização (EI) Variação na família O potencial de ionização aumenta de baixo para cima, ou seja, quanto menor o átomo, mais perto do núcleo estará o elétron e, consequentemente, ele sofrerá maior atração dos prótons do núcleo, com isso fica mais difícil arrancar o elétron, acarretando no aumento do potencial de ionização. Aula 7 p. 46 Química Geral e Inorgânica Veja a figura 03 ao final desta aula. Variação no período Pelo mesmo motivo apresentado acima, o potencial de ionização aumenta da es- querda para a direita, pois quanto menor o tamanho do átomo, maior será seu potencial de ionização (é mais difícil retirar o elétron). Portanto, um átomo que possui alto potencial de ionização e alta afinidade ele- trônica também apresentará alta atração por elétrons, ou seja, será um átomo com alta eletronegatividade. A tabela periódica é um importante instrumento que nos dá condições de prever o comportamento de determinados elementos quanto à formação dos íons e suas cargas. Por exemplo, os elementos metálicos – que estão à esquerda na tabela periódi- ca – possuem maior RA, menor PI e menor AE por isso têm maior tendência a formar cátions pela perda de elétrons. Os metais não são eletronegativos e formam cátions Os elementos não metálicos – à direita na tabela periódica – possuem menor RA, maior PI e maior AE, por isso têm maior tendência a formar ânions pelo ganho de elétrons. Os não metais são eletronegativos e formam ânions Veja, a seguir, a figura de um raio atômico que representa o tamanho do átomo: Conclusão Aula 7 p. 47 Química Geral e Inorgânica Veja a figura 04 ao final desta aula. Acesse o ambiente virtual de aprendizagem UNINOVE para praticar seus exercícios. Aula 7 p. 48 Química Geral e Inorgânica Propriedades: periódicas são propriedades dos átomos que variam em função do número atômico. Na tabela periódica, todos os períodos, ou seja, as linhas horizontais começam com um metal alcalino e acabam com um gás nobre (com exceção do He). Isso se deve a um conjunto de propriedades que se repetem com regularidade em todos os períodos. Raio: É impossível determinar onde começa e onde termina a nuvem de elétrons que envolve o átomo (eletrosfera). Por isso, o valor encontrado para o raio de um átomo é um valor aproximado retirado da média da distância entre os núcleos. Mede-se a distância entre dois núcleos e divide o valor encontrado por dois. Elétron: Formação do Ânion. Ao receber um elétron, o átomo se transforma em íon negativo (ânion). Exemplo: Cl (g) + 1 e- → Cl- Potencial de ionização : Formação do cátion - O potencial de ionização é um pro- cesso que forma um íon positivo (cátion) pela remoção de 1 elétron da eletrosfera de um átomo no estado fundamental. Exemplo: Na(g) → Na+ + e- . Também se pode retirar mais elétrons de um único átomo. Cada elétron retirado tem seu próprio potencial de ionização. Assim, a retirada do 1o elétron é chamada de 1o ener- gia de ionização e a energia medida da retirada do 2o elétron é a 2ª energia de ionização e, assim por diante. À medida que os elétrons vão sendo retirados, o tamanho deles diminui e, consequentemente, aumenta o potencial de ionização. Saiba Mais RUSSEL, John B. Química Geral. 2.ed. São Paulo: Makron Books,1994. ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001. Referências Aula 7 p. 49 Química Geral e Inorgânica Figuras Figura 01- Raio Atômico Figura 02 - Afinidade eletrônica Aula 7 p. 50 Química Geral e Inorgânica Figura 03 - Energia de ionização Figura 04 - Raio atômico Médio Química Geral Anotações
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