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Avaliação Funcional de Membros Superiores - Resumo e Questões

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Avaliação Funcional II 
 
Complexo Articular do Ombro e Cintura Escapular 
O complexo do ombro consiste: 
o Escápula; 
o Clavícula; 
o Úmero; 
o Costelas; 
o Esterno. 
A cintura escapular é formada 
por 3 articulações diartrodiais: 
o Glenoumeral; 
o Acromioclavicular; 
o Esterno clavicular.
Em combinação com uma articulação plana de deslizamento entre a 
escapula e o tórax, a escapulotorácica. 
Possui um enorme arco de movimento – 3 planos e 3 eixos. 
Perda de estabilidade = cavidade glenóide rasa. 
Articulação Gleno-Umeral 
Articulação mais frequentemente 
envolvida em dores e disfunções: 
o Pobre estabilidade 
o Grande mobilidade 
 
Estruturas que a compõem: 
o Cabeça-umeral 
o Cavidade Glenóide da 
escápula 
o Lábio Glenoidiano 
Mecanismo de Lesão de Ombro 
o Traumático – 31% 
 Contato direto 
 Contato indireto 
o Atraumático – 55,4% 
o Uso Excessivo (“over use”) 
Disfunções 
1. Síndrome do Impacto 
a. Tendinopatias 
i. Inflamações 
ii. Rupturas 
b. Bursopatias 
2. Instabilidades 
a. Anterior 
b. Posterior 
c. Multidirecional 
Resumo por Danielly Rios e Laura Andrade 
Fisioterapia UMC – 4A 
O que é Síndrome do Impacto? 
É definida como uma lesão de repetição pelo 
pinçamento das partes moles no espaço 
subacromial, entre o acrômio e a cabeça do 
úmero durante a elevação do membro 
superior. 
 
 
Lesões do Manguito Rotador 
o Tendinite ou Ruptura 
 Supra Espinhal 
 Infra Espinhal 
 Subescapular 
 Porção Longa do Bíceps 
o Bursite Subacromial 
 
O que é instabilidade? 
É a incapacidade de manter a cabeça do úmero centrada na cavidade 
glenoidal durante determinados movimentos. 
Como se manifesta? 
o Luxação – Perda completa da congruência articular (Ex: Trauma); 
o Subluxação – Perda parcial da congruência articular (Ex: Repetição); 
o Frouxidão – Tensão ligamentar (Assintomática). 
 
 Lesão na Art. Acrômio Clavicular leva à uma instabilidade leve e 
pode evoluir para degeneração causando SINOVITE. 
O que verificar na Anamnese? 
1. Idade do paciente 
(Degeneração do Manguito: 
40ª 60 anos; 
Síndrome do Impacto: > de 
35 anos e/ou adolescentes.) 
2. Posição de proteção. 
3. Mecanismo de lesão: 
4. Movimento ou posição que 
provocam dor. 
5. Magnitude ou 
comportamento da dor 
(Síndrome do Desfiladeiro 
Torácico). 
6. Atividades que 
desencadeiam a dor. 
7. Posição de alívio da dor. 
8. Atividades funcionais. 
9. Tempo de lesão. 
Inspeção 
o Inspeção estática: 
o Cicatrizes 
o Coloração da pele: eritema (inflamação), equimose (trauma) 
o Edema 
o Simetrias 
o Inspeção dinâmica: movimentos (ADM). 
Palpação 
a. Articulação esterno-
clavicular 
b. Clavícula 
c. Articulação acrômio 
clavicular 
d. Acrômio 
e. Processo coracóide 
f. Espinha da escápula 
g. Tuberosidade maior do 
úmero 
h. Tuberosidade menor do 
úmero 
i. Sulco biciptal 
j. Borda lateral da escápula 
k. Borda medial da escápula 
l. Ângulo superior da 
escapula 
m. Ângulo inferior da escápula 
n. Bolsa subacromial 
o. Cabeça do úmero 
p. Deltóide 
q. Artéria braquial 
r. Peitoral maior 
s. Grande dorsal 
t. Bíceps braquial 
u. Tríceps braquial 
v. Rombóides 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goniometria 
 
 
 
OMBRO 
Movimento Graus de Movimento 
Flexão 0-180 
Extensão 0-45 
Adução 0-40 
Abdução 0-180 
Rotação interna 0-90 
Rotação externa 0-90 
 
FLEXÃO 
Posição ideal – De preferência, paciente 
sentado 
Braço fixo – Ao longo da linha axilar média do 
tronco, apontando para o trocânter maior do fêmur. 
Braço móvel – Sobre a superfície lateral do corpo do 
úmero voltado para o epicôndilo lateral. 
Eixo – Fica próximo ao acrômio. 
EXTENSÃO 
Posição ideal – De preferência, paciente sentado ou 
em pé. 
Braço fixo – Ao longo da linha axilar média do tronco, 
apontando para o trocânter maior do fêmur. 
Braço móvel – Sobre a superfície lateral do corpo do 
úmero voltado para o epicôndilo lateral. 
Eixo – Sobre o eixo látero-lateral da articulação 
glenoumeral. 
ABDUÇÃO 
Posição ideal – Sentado ou pé, mas de costas para o fisioterapeuta. 
Braço fixo – Ao longo da linha axilar posterior 
do tronco. 
Braço móvel – Sobre a superfície posterior do 
braço, voltado para a região dorsal da mão. 
Eixo – Próximo ao acrômio. 
 
ADUÇÃO 
Posição ideal – Paciente sentado. 
Braço fixo – Paralelo à linha mediana 
anterior. 
Braço móvel – Sobre a superfície lateral do 
úmero 
Eixo – Eixo ântero-posterior da articulação 
glenoumeral. 
 
ROTAÇÃO MEDIAL 
Posição ideal – Indivíduo deve ficar deitado 
em decúbito dorsal, e o ombro numa 
abdução de 90º, com o cotovelo também 
fletido a 90º e o antebraço em supinação. A 
palma da mão voltada medialmente, paralela 
ao plano sagital e o antebraço perpendicular 
à mesa. O úmero descansará sobre o apoio 
e só o cotovelo deve sobresair-se da borda. 
Braço fixo – Paralelo ao solo. 
Braço móvel – Quando o movimento estiver completo, ajustá-lo sobre a 
região posterior do antebraço dirigido para o terceiro dedo da mão. 
Eixo – Olécrano. 
ROTAÇÃO LATERAL 
Posição ideal – Indivíduo deve ficar deitado em 
decúbito dorsal, e o ombro numa abdução de 
90º, com o cotovelo também fletido a 90º e o 
antebraço em supinação. A palma da mão 
voltada medialmente, paralela ao plano sagital e 
o antebraço perpendicular à mesa. O úmero 
descansará sobre o apoio e só o cotovelo deve sobresair-se da borda. 
Braço fixo – Paralelo ao solo. 
Braço móvel – Quando o movimento estiver completo, ajustá-lo sobre a 
região posterior do antebraço dirigido para o terceiro dedo da mão. 
Eixo – Olécrano. 
 
Testes especiais – Ombro 
Testes para estabilidade 
1. Teste da gaveta anterior 
2. Teste da Apreensão para 
luxação anterior 
3. Teste da Apreensão para 
luxação posterior 
4. Teste da gaveta posterior 
5. Sinal do Sulco 
Teste para articulação 
acromioclavicular 
1. Cisalhamento 
 
Teste para patologia tendínea 
1. Teste de Yergason 
2. Teste de Speed 
3. Tendinite de supra 
4. Tendinite de subescapular 
5. Tendinite de infra e 
redondo menor 
6. Jobe 
Teste para impacto 
1. Teste da queda do braço 
2. Teste de Hawkins 
3. Teste do Impacto de Neer 
 
 Teste de Apreensão para deslocamento anterior 
Finalidade: Diagnosticar a Instabilidade Anterior 
Glenoumeral 
Execução: Com o paciente sentado, ficar em pé 
ao lado dele. Abduzir a 90º e rodar externamente 
o braço afetado lentamente. 
Positivo: Olhar de apreensão, ou sensação de 
luxação 
 Teste de Apreensão para deslocamento posterior 
Finalidade: Diagnosticar a Instabilidade Posterior Glenoumeral 
Execução: Com o paciente sentado, ficar em pé ao lado dele. Aduzir e 
rodar internamente o braço afetado lentamente. 
Positivo: Olhar de apreensão, ou sensação de luxação. 
 Teste de gaveta anterior 
Finalidade: Diagnosticar a Instabilidade Anterior Glenoumeral 
Execução: Com o paciente em decúbito dorsal, por a mão do paciente 
na axila do examinador. Com sua mão oposta, pegar a escápula 
posterior com seus dedos e colocar o seu polegar sobre o processo 
coracóide estabilizando. Realiza tração para anteriorização. 
Positivo: Quantidade anormal de anteriorização. 
 Teste de gaveta posterior 
Finalidade: Diagnosticar a Instabilidade posterior Glenoumeral 
Execução: Com o paciente em decúbito dorsal, pegar o antebraço do 
paciente, flexionar o ombro 90º . Com sua mão oposta, estabilizara 
escápula com os dedos indicador e médio sobre a espinha da escápula e 
o polegar sobre o processo coracoide. A seguir comprimir o olecrano 
forçando a cabeça do úmero posteriormente. Positivo: Posteriorização 
excessiva da cabeça do úmero. 
 Sinal do Sulco 
Finalidade: Diagnosticar a Instabilidade Antero-inferior Glenoumeral 
Execução: Tronco levemente fletido, mão na extremidade distal do 
braço, palpar dois dedos abaixo do acrômio, traciona o membro para 
baixo. Positivo: Lacuna, visível ou palpável. 
 Teste de queda de braço 
Finalidade: Diagnosticar a Ruptura do Tendão Supra Espinhoso 
Execução: Paciente sentado, abduzir o braço até 90o, instruir para 
baixar o braço lentamente ou mantém a 90º e dá um golpe. Positivo: Se 
o paciente for incapaz de baixar o braço ou se cair subitamente – 
Ruptura de supra-espinhoso. 
 Teste de Yergason 
Finalidade: Diagnosticar Instabilidade do Tendão da Porção Longa do 
Bíceps 
Execução: Paciente sentado com o cotovelo flexionado a 90o , 
estabilizar o cotovelo com uma mão (antebraço com antebraço). Com a 
mão oposta palpar o tendão e pedir uma rotação externa contra 
resistência do terapeuta. Positivo: Dor espontânea indica inflamação do 
tendão do bíceps e se tendão “saltar” fora do sulco biciptal 
 Teste de Speed 
Finalidade: Diagnosticar Tendinopatia de P Longa do Bíceps 
Execução: Paciente com o cotovelo em extensão e antebraço supinado. 
Terapeuta palpa o sulco intertubercular e solicita a flexão do ombro 
contra a resistência. Positivo: Dor espontânea ou a palpação do sulco 
biciptal é indicadora de tendinite biciptal. 
 
 
 Teste de Neer 
Finalidade: Diagnosticar Tendinopatia de Supra Espinhoso 
Execução: Posição intermediaria entre a flexão e abdução (plano da 
escapula) em 90º com rotação interna – passivo. 
Positivo: DOR - Impacto da tuberosidade maior do úmero com o teto do 
acrômio 
 Teste de JOBE 
Finalidade: Diagnosticar Tendinopatia de Supra Espinhoso 
Execução: Posição intermediaria entre a flexão e abdução (plano da 
escapula) em 90º com rotação interna – passivo. 
Positivo: DOR - Impacto da tuberosidade maior do úmero com o teto do 
acrômio -Tendinite de supra espinhoso. 
 Tendinite de supra espinhoso 
Finalidade: Diagnosticar Tendinopatia de Supra Espinhoso 
Execução: Abdução do ombro a 30º com o braço entre a abdução e 
flexão. Colocar a resistência no cotovelo. Solicitar para o paciente 
realizar uma abdução contra a resistência. 
Positivo: Dor na inserção do supra-espinhoso. 
 Tendinite de redondo menor e infra espinhoso 
Finalidade: Diagnosticar Tendinopatia de de redondo menor e infra 
espinhoso 
Execução: Realizar uma flex. de cotovelo 90º com braço aduzido, resistir 
p/ rot. externa do ombro . 
Positivo: Dor no tubérculo maior. 
 Tendinite de subescapular 
Finalidade: Diagnosticar Tendinopatia de subescapular 
Execução: Realizar uma flex. de cotovelo 90º com braço aduzido, 
resistir p/ rot. Interna do ombro 
Positivo: Dor no tubérculo maior. 
 
 
 
 Teste de Cisalhamento Acrômio-clavicular 
Finalidade: Diagnosticar integridade da articulação acrômio clavicular 
Execução: Uma mão apoiada na clavícula outra na espinha da escapula, 
realizar uma compressão. 
Positivo: Aumento da dor acrômio-clavicular 
 Teste de Compressão subacromial 
Finalidade: Diagnosticar Bursite Subacromial 
Execução: Realizar PASSIVAMENTE uma abdução com rotação interna 
até 90º , se o paciente apresentar dor solicitar uma rotação externa. 
Positivo: Alivio da dor e aumento da amplitude = indicativo de bursite. 
Avaliação do Complexo Articular do Cotovelo 
 Articulação muito estável; 
 Une o braço ao antebraço; 
Duas funções separadas: 
 flexão-extensão 
 prono-supinação. 
Amplitude articular do cotovelo 
 Flexão: 145° (ativo) e 160° 
(passivo); 
 Extensão: 0° 
(hiperextensão - até 10° é 
normal) 
 Pronação: 90º 
 Supinação: 90º 
Goniometria do Cotovelo 
FLEXÃO e EXTENSÃO 
Posição ideal – De preferência, paciente 
sentado ou em pé. 
Braço fixo – Ao longo da superfície lateral do 
úmero, orientado para acrômio. 
Braço móvel – Sobre a face lateral do rádio 
apontando para o processo estiloide do 
mesmo. 
Eixo – Epicôndilo lateral do úmero 
 
 
PRONAÇÃO – Articulação radioulnar proximal 
Posição ideal – De preferência, paciente 
sentado ou em pé. Cotovelo deve ficar fletido a 
90º. 
Braço fixo – Colocá-lo sobre a superfície 
dorsal dos metacarpais, paralelo ao eixo 
longitudinal do úmero. O goniômetro 
permanece fixo. 
Braço móvel – Alinhá-lo paralelo ao eixo do 
polegar, devendo acompanhar o movimento de 
pronação. 
Eixo – Sobre a articulação metacarpofalângica do dedo médio. 
SUPINAÇÃO – Articulação radioulnar proximal 
Posição ideal – De preferência, paciente sentado 
ou em pé. Cotovelo deve ficar fletido a 90º. 
Braço fixo – Colocá-lo sobre a superfície dorsal 
dos metacarpais, paralelo ao eixo longitudinal do 
úmero. O goniômetro permanece fixo. 
Braço móvel – Alinhá-lo paralelo ao eixo do 
polegar, devendo acompanhar o movimento de 
supinação. 
Eixo – Sobre a articulação metacarpofalângica do dedo médio. 
 
Ligamento colateral radial e Ulnar – São muito resistentes e 
proporcionam reforço para a cápsula articular. 
 
Observar – Ângulo de Carregamento: Ângulo formado pelo eixo 
longitudinal do úmero e o eixo longitudinal da ulna. 
Adulto: discreto desvio em valgo. B A 
 Homens: 5º a 10º. 
 Mulheres: 10º a 15º. 
 
A. Cubitus valgus: ângulo > 15º. 
B. Cubitos varus: ângulo < 5º. 
Mecanismo de Lesão – Traumática 
 Fratura 
 Luxação 
 Entorse 
Disfunções inflamatórias 
 Tendinopatias – Lesões por uso excessivo. 
o Epicondilite: inflamação ou microtraumas dos tendões no 
lado lateral ou medial do úmero distal. É uma lesão causada 
por excesso de uso. 
 Bursite – Decorre de traumas repetidos na parte não protegida 
pela camada de gordura do cotovelo. 
o Bursite Olecraniana: é a inflamação da bursa do olécrano. 
 Síndromes comprenssivas 
o Síndrome do túnel cubital: Lesão por forças de 
tensão/compressão do nervo Ulnar. 
o Síndrome do Pronador Redondo: O nervo mediano é 
comprimido quando passa entre as duas cabeças do 
músculo pronador redondo. 
 
Anamnese 
a. Idade 
b. Mecanismo de lesão 
c. Tempo de lesão 
d. Características da dor 
e. Atividades que 
aumentam ou diminuem 
a dor 
f. Posição que alivia a dor 
g. Deformidades, 
equimoses, atrofia ou 
espasmo muscular 
h. Posicionamento 
funcional 
i. Movimento 
comprometido 
j. Atividade usual ou de 
passatempo 
k. Dor local ou irradiada 
l. Antecedente de lesão 
traumática ou por uso 
excessivo 
 
Observar localização dos sintomas, pois pode fornecer indício da 
etiologia das queixas; 
 A coluna cervical e ombro podem produzir dor no cotovelo; 
 As raízes de nervos que mais irradiam dor no cotovelo: C6 e C7. 
 
 
Palpação 
Posição: sentado com antebraço supinado. Palpar com 45º de flexão de 
cotovelo 
a. Epicondilo lateral 
b. Tendão dos extensores do punho + supinador + braquiorradial 
c. Epicondilo medial 
d. Tendão dos flexores do punho + palmar longo + pronador redondo 
e. Olécrano 
f. Bursa olecraniana 
g. Fossa olecraniana 
h. Nervo ulnar 
i. Ligamento colateral radial 
j. Ligamento colateral ulnar 
k. Ligamento anular (cabeça do rádio) 
Testes Especiais 
Testes para Epicondilite 
a. Cotovelo de Tenista 
b. Cozen 
c. Mill 
d. Cotovelo de Golfista 
Testes para Instabilidade Ligamentar 
a. Stress em valgo 
b. Stress em varo 
Testes para síndromes compressivasperiféricas (Neurite/Neuroma) 
a. Tinel de Cotovelo (Ulnar-sensitivo) 
b. Síndrome do Pronador Redondo (Mediano sensitivo) 
c. Wartenberg (Ulnar – motor) 
d. Preensão em pinça (mediano – motor) 
 
Teste de Cotovelo de Tenista 
Finalidade: Diagnosticar epicondilite lateral (tendinite dos extensores do 
punho) 
Execução: Paciente sentado estabilizar o antebraço, instruir para o 
paciente fechar o punho e estende-lo contra resistência. (Partindo da 
Flexão) 
Positivo: Se houver dor localizada 
Teste de Cozen 
Finalidade: Diagnosticar epicondilite lateral (tendinite dos extensores) 
Execução: Paciente sentado estabilizar o antebraço, instruir para o 
paciente fechar o punho e estendê-lo contra resistência. Partindo da 
extensão realizar a flexão de forma EXCÊNTRICA.Positivo: Se houver 
dor localizada 
Positivo: Se houver dor localizada 
Teste de Mill 
Finalidade: Diagnosticar epicondilite lateral (tendinite do supinador) 
Execução: Paciente sentado, instruí-lo para pronar o antebraço e 
flexionar o punho, a seguir orientá-lo para supinar o antebraço contra a 
resistência. 
Positivo: Se houver dor localizada 
Teste Cotovelo de Golfista 
Finalidade: Diagnosticar epicondilite medial (tendinite dos flexores) 
Execução: Paciente sentado instruí-lo para estender o cotovelo e 
supinar o antebraço. Instruir para o paciente flexionar o punho contra-
resistência do terapeuta. 
Positivo: Se houver dor localizada 
Estresse em Varo 
Finalidade: Diagnosticar lesão do ligamento colateral radial 
Execução: Paciente sentado estabilizar o braço medialmente próximo ao 
cotovelo e colocar uma pressão de adução na porção lateral do 
antebraço, palpando o ligamento colateral lateral. 
Positivo: se notar folga excessiva e lacuna com aumento do espaço 
articular, podendo estar associado ou não a dor. 
Estresse em Valgo 
Finalidade: Diagnosticar lesão do ligamento colateral ulnar 
Execução: Paciente sentado, estabilizar o braço próximo ao cotovelo 
lateralmente e impor uma pressão de abdução sobre a face medial do 
antebraço, palpando o ligamento colateral medial. 
Positivo: se notar folga excessiva e lacuna com aumento do espaço 
articular, podendo estar associado ou não a dor. 
Teste de Tínel para o Nervo Ulnar 
Finalidade: Diagnosticar neurite ou neuroma de nervo ulnar 
Execução: Paciente sentado, percurtir o sulco entre o olecrano e o 
epicôndilo medial com um martelo de reflexo (ou dedo). 
Positivo: se houver dor irradiada; choque ou parestesia em dermátomo. 
 
Teste de Wartenberg 
Finalidade: Diagnosticar neurite do nervo ulnar com comprometimento 
motor. 
Execução: Paciente paciente sentado, instruí-lo para colocar a mão na 
mesa, separando os dedos do paciente, bem espaçados. Pedir para que 
ele junte os dedos. 
Positivo: se houver incapacidade de aduzir o dedo mínimo ao resto da 
mão. 
 
Teste de Preensão em Pinça 
Finalidade: Diagnosticar a compressão do nervo interósseo anterior 
(ramo de n. mediano) pelo músculo pronador redondo, com 
comprometimento motor 
Execução: Realizar um movimento de pinça com o 1º e 2º dedos. 
Positivo: se houver incapacidade de realizar a pinça com a ponta dos 
dedos. 
 
Síndrome do Pronador Redondo 
Finalidade: Diagnosticar o comprometimento sensitivo do Nervo 
Mediano. 
Execução: Cotovelo Fletido a 90º. O terapeuta aplica uma forte 
Pronação no antebraço durante a extensão ativa do cotovelo. 
Positivo: se houver dor ou parestesia nos dermátomos do n. Mediano. 
 
 
 
Avaliação – Punho e Mão 
O complexo articular do punho comporta duas articulações 
 a mediocárpica 
 a radiocárpica 
É necessário grande número de articulações para concretizar as 
inúmeras possibilidades de movimento da mão 
 Articulações Carpometacárpicas e Intermetacárpicas 
 Articulações Metacarpofalângicas 
 Articulações Interfalângicas 
Amplitude Articular – Goniometria 
Articulação Movimento Grau de 
movimento 
 
PUNHO 
Flexão 0-90º 
Extensão 0-70º 
Desvio Radial 0-20º 
Desvio Ulnar 0-45º 
 
 
FLEXÃO e EXTENSÃO 
Posição ideal – De preferência, paciente sentado, podendo ficar em pé, 
com o braço em pronação e com o cotovelo fletido a aproximadamente a 
90º. Os dedos ficarão estendidos quando for realizado o movimento. 
Braço fixo – Deve ser colocado sobre a face medial da ulna. 
Braço móvel – Deve ficar sobre a superfície medial do quinto metacarpal 
Eixo – Superfície medial do Punho 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESVIO RADIAL e DESVIO ULNAR 
Posição ideal – Paciente poderá ficar em pé ou sentado com o cotovelo 
fletido e o antebraço em posição neutra entre a pronação e a supinação. 
Braço fixo – Deve ser colocado sobre a região posterior do antebraço, 
apontando para o epicôndilo lateral. 
Braço móvel – Deve ser colocado sobre a superfície dorsal do terceiro 
metacarpal 
Eixo – Sobre a articulação radiocarpal 
 
 
 
 
 
 
 
Movimentos conjuntos 
Músculos extrínsecos – Potência 
Músculos intrínsecos – Precisão 
Túneis extensores do punho 
6 Túneis 
1. Tendões abdutor longo e extensor curto do polegar 
2. Tendões extensor longo e curto radial do carpo 
3. Tendão do extensor longo do polegar 
4. Tendão do extensor comum dos dedos e extensor do índice 
5. Tendão extensor do mínimo 
6. Tendão extensor ulnar do carpo 
Avaliação Funcional do Punho e Mão 
Antes de iniciar a avaliação do punho e da mão, faça uma avaliação 
rápida dos movimentos funcionais do ombro e cotovelo. 
Esta seqüência, possibilita ao examinador uma visão geral do arco de 
movimento dessas articulações que podem interferir secundariamente na 
função do punho e da mão. 
 
Anamnese 
1. Idade 
 Alterações artríticas >40 anos 
2. Profissão 
3. Mecanismo de lesão 
 Luxação e fratura 
 Uso excessivo 
 Auto-Imune 
4. Limitação funcional 
5. Tempo de lesão e quando ocorreu? 
6. Mão dominante 
7. Lesão anterior 
8. Qual região foi lesionada? 
Inspeção 
 Contratura de Dupuytren 
 Cisto Sinovial 
 Mão dominante (maior que a não dominante) 
 Nódulos (Bouchard e Heberden) 
 Ulcerações (problemas neurológicos ou ulcerações) 
 Deformidades (artrite reumatóide) 
 Cicatrizes 
Avaliação das Unhas 
Formato 
 Rachaduras e depressão = Artrite psoriásica 
Coloração 
 Cianose = Distúrbio vascular / Doença cardíaca 
Infecções 
 Edema e eritema da base = Infecção (Paroníquia) 
 Observar presença de fungos 
Patologias 
 Tenossinovite de Quervain – Inflamação da bainha do abdutor 
longo e extensor curto do polegar, no 1º compartimento dorsal do 
punho. 
 Síndrome do túnel do carpo – Compressão do nervo mediano ao 
passar pelo túnel do carpo 
 Síndrome do canal de Guyon – Neuropatia compressiva do nervo 
ulnar. 
Testes Especiais 
Testes para Neuropatia 
Compresiva (Síndrome do 
Túnel do Carpo) 
 Tinel do Punho (mediano-
sensitivo) 
 Phalen (mediano – 
sensitivo) 
 Phalen Invertido (mediano 
– sensitivo) 
Teste para tenossinovite 
estenosante 
 Finkelstein 
Teste para lesão nervosa 
 Froment 
 
Testes para Instabilidade 
Cárpica 
 Rechaço 
Semilunopiramidal 
 Watson 
Teste para Suprimento Arterial 
 Allen 
Testes para Integridade 
Tendinosa 
 Flexor profundo dos dedos 
 Flexor superficial dos 
dedos 
Testes para flexibilidade 
articular dos dedos 
 Bunnel-Littler 
 Retinacular 
 
 
 Teste de Sinal de Tinel 
Finalidade: Diagnosticar Síndrome do Túnel do Carpo → 
Comprometimento do nervo mediano 
Execução: Percussão do nervo mediano ao nível do canal do carpo ou 
imediatamente proximal a ele. 
Positivo:Choques ou hiperestesia 
 Teste de Phalen e Phalen invertido 
Finalidade: Diagnosticar Síndrome do Túnel do Carpo → 
Comprometimento do nervo mediano 
Execução: Peça ao paciente para flexionar ambos os punhos e colocá-
los um contra o outro. Mantenha por 60 segundos ou menos. 
Positivo: Parestesias no território de inervação sensitiva do nervo 
mediano. 
 
 Teste de Finkelstein 
Finalidade: Diagnosticar Tenossinovite de De Quervain 
Execução: O paciente coloca o polegar dentro da mão fechada. Peça 
para ele fazer um desvio ulnar do punho. Este movimento provoca uma 
tensão dos tendões dentro do 1º túnel. 
Positivo: Dor sobre o processo estilóide do rádio. 
 
 Teste de Rechaço Semilunar-Piramidal 
Finalidade: Determinar a integridade do ligamento semilunar-piramidal 
Execução: O examinador segura o semilunar e o piramidal entre os 
dedos indicador e polegar das duas mãos. Em seguida, ele move o 
semilunar para cima e para e para baixo. 
Positivo: Frouxidão, crepitação ou dor, que indica uma positividade para 
a instabilidade semilunar-piramidal. 
 
 Teste de Watson 
Finalidade: Determinar dissociação escafo-semilunar 
Execução: Palpe o tubérculo do escafóide com o polegar. Mova 
passivamente o punho do paciente com um desvio de ulnar para radial 
com a outra mão. 
Positivo: A presença de dor, creptação ou estalo algumas vezes audível, 
é o resultado positivo do teste (Lesão do ligamento escafo-semilunar). 
 Teste de Allen 
Finalidade: Avaliar permeabilidade das artérias radial e ulnar 
Execução: Peça para o paciente abrir e fechar a mão rápida e 
firmemente. Comprima as artérias radial e ulnar enquanto o paciente 
permanece com a mão fechada. Libere a pressão sobre uma das artérias 
enquanto o paciente abre a mão e observe o fluxo sanguíneo. 
Positivo: A coloração normal deve retornar para toda a mão em caso de 
boa permeabilidade. 
 
 
 
 Teste dos flexores superficiais dos dedos 
Finalidade: Integridade do tendão dos flexores superficiais dos dedos 
Execução: Segure os dedos do paciente, menos o que será testado, isto 
isola o tendão flexor superficial dos dedos, peça ao paciente para fletir o 
dedo. 
Positivo: Se não conseguir fletir os dedos 
 
 Teste dos flexores profundos dos dedos 
Finalidade: Integridade do tendão dos flexores profundos dos dedos 
Execução: Isole a articulação interfalangeana distal, estabilizando o 
dedo em extensão, peça ao paciente para fletir o dedo a nível da 
interfalangeana distal, se conseguir o tendão estará integro. 
Positivo: Se não conseguir fletir os dedos 
 
 Teste de Froment 
Finalidade: Integridade do adutor do polegar 
Execução: Peça para o paciente segurar uma folha de papel entre o 
polegar e o indicador.Tente puxar o papel 
Positivo: Se o adutor do polegar estiver fraco, o paciente irá flexionar a 
interfalangeana do polegar para segurar o papel como medida 
compensatória, utilizando o flexor longo do polegar. 
 
 Teste de Bunnel-Littler 
Finalidade: Verificar tônus dos músculos intrínsecos da mão e 
integridade de cápsula. 
Execução: Com as articulações metacarpofalangeanas levemente 
fletidas, tente fletir a articulação interfalangeana proximal. 
Positivo: Se não puder ser fletida ou há hipertonia dos músculos 
intrínsecos ou contratura da cápsula articular. 
 
 
 
 Teste Retinacular 
Finalidade: Verificar Integridade dos ligamentos Retinaculares e da 
cápsula 
Execução: Mantenha a articulação interfalangeana proximal em posição 
neutra e tente fletir a interfalangeana distal. 
Positivo: Se não fletir pode ser por tensão ligamentar ou contratura da 
cápsula articular 
 
Questões 
1. Quais estruturas formam o complexo articular do ombro? 
Quais movimentos realiza? 
Escápula, clavícula, esterno, úmero e costelas. Realizam flexão, 
extensão, abdução, adução, rotação externa e rotação interna. 
2. Do que é composta uma articulação sinovial? 
Capsula articular, líquido sinovial, ligamentos e cavidade articular. 
3. Quais são as articulações principais do ombro? 
Glenoumeral, acrômioclavicular e esternoclavicular. 
4. Quais movimentos realiza a articulação escapulotorácica? 
Rotação externa, Rotação interna, abdução, adução, sendo 
sustentada por músculos, por isso é considerada falsa. 
5. Quais movimentos realiza a articulação glenoumeral? 
Rotação externa, rotação interna, abdução, adução, flexão, 
extensão. Tem pouca establidade e grande mobilidade. 
6. O que é síndrome do impacto? Quais os sinais clínicos? 
É a lesão por repetição do pinçamento de acrômio com tecidos 
moles. Dor, desconforto, sarcopenia, fraqueza e limitação 
funcional. 
7. Quais músculos formam o manguito rotador? 
Supraespinal, infraespinal, subescapular, redondo menor e porção 
longa do bíceps. 
8. O que é bursite? 
É a inflamação traumática das bolsas sinoviais levando à 
diminuição de ADM. 
9. O que é luxação? 
É a completa separação de superfícies articulares com pouca ADM 
e muita dor. 
10. O que é subluxação? 
É a separação incompleta da cabeça do úmero na cavidade 
gleinoidal, por repetição de movimentos ou trauma 
 
11. O que é a síndrome do desfiladeiro torácico? 
É a compressão dos escalenos, gerando dores na cervical, há 
compressão do plexo braquial e artéria radial. 
12. Quais são os graus de flexão, extensão, adução, 
abdução, Rotação interna e externa e principais músculos 
envolvidos do ombro? 
Flexão: 0-180º - Peitoral maior, deltoide, trapézio 
Extensão: 0-45º - Rendo maior e menor, deltoide, latissímo do 
dorso, romboide. 
Abdução: 0-180º - Deltoide, supraespinal, serrátil, trapézio. 
Adução: 0-40º - Redondo maior, romboide, latissimo do dorso e 
peitoral maior. 
Rotação externa: 0-90º - Infraespinal e redondo maior 
Rotação interna: 0-90º - Subescapular, peitoral maior, latissímo do 
dorso. 
13. Quais testes avaliam a articulação glenoumeral? 
Teste de apreensão anterior e Gaveta anterior. 
14. Explique como se realiza o teste de gaveta posterior, sua 
finalidade e qual outro teste serve para a mesma função: 
Tem finalidade de avaliar articulação glenoumeral posterior, feito 
com paciente em decúbito dorsal, realizar flexão de ombro e 
posicionar mão na escápula e a outra tracionar a cabeça o úmero 
para posterior. Positivo se houver posteriorização excessiva. O 
teste de apreensão posterior tem a mesma função avaliativa. 
15. Paciente em decúbito dorsal, mão do terapeuta apoiada 
na clavícula e outra na espinha da escápula, realiza 
compressão. Qual teste descrito? Qual a finalidade? Qual o 
achado positivo? 
Teste de cisalhamento. Finalidade de avaliar articulação 
acrômioclavicular, seu posivito é dor na região da articulação. 
16. Quais testes avaliam tendinite do supraespinal? 
Teste de Neer, Teste de Jobe, teste para tendinite do supraespinal 
e teste de queda de braço. 
17. Teste de Yergason e Teste de Speed avaliam o que? 
Avaliam tendão de bíceps cabeça longa. 
18. Qual teste diagnostica bursite subacromial? Como é 
realizado? 
Teste de compressão subacromial. Examinador realiza no paciente 
uma abdução com rotação interna até 90º, se houver dor solicitar 
rotação externa, o positivo é diminuição da dor e aumento da ADM 
na rotação externa. 
 
19. Que estruturas formam o complexo articular do 
cotovelo? Quais movimentos realiza? 
Epífise distal de úmero e epífise proximal de ulna e radio. Realiza 
flexão, extensão, supinação e pronação. 
20. Quais são os graus de movimento do cotovelo? 
Flexão – 0-130º 
Extensão – 0-10º (hiperextensão) 
Pronação/Supinação – 90º 
21. O que é epicondilite lateral? Quais sinais clínicos? 
É a inflamaçãodos extensores de cotovelo. Dor na face lateral do 
cotovelo durante a extensão de punho, caracterizado por lesão de 
tenista. 
22. O que é epicondilite medial? Quais sinais clínicos? 
É a inflamação no tendão do complexo medial do cotovelo. Sinais 
clínicos: dor na face medial do cotovelo na extensão de punho, 
caracterizando lesão de golfista. 
23. Explique a síndrome do túnel cubital: 
É a lesão por tensão excessiva do nervo ulnar, devido sobrecarga 
em extensão, esforço em valgo ou trauma. 
24. O que é a síndrome do pronador redondo? 
É a compressão no nervo mediano, causando dor na região 
proximal do antebraço e alteração sensitiva da mão. 
25. O que é a síndrome do cotovelo de estudante? 
É a inflamação da bursa do olécrano 
26. Quais são as consequências da limitação por gesso? 
Bloqueio articular, muscular e sarcopênia, levando a limitação 
funcional. 
27. Qual diferença entre hiperextensão forçada e contínua? 
Hiperextensão forçada é a distensão do ligamento colateral ulnar e 
hiperextensão contínua é o deslizamento passivo do úmero sobre 
o processo coronoide. 
28. Quais articulações do cotovelo? 
Umeroulnar e umeroradial que auxiliam na flexão e extensão. 
Radioulnar que auxilia na supinação e pronação. 
29. Quais testes avaliam epicondilite lateral? 
Teste de Cozen, Teste de Mill e Teste de cotovelo de tenista. 
30. Como é feito o teste cotovelo de golfista? Qual 
finalidade? 
Finalidade de avaliar epicondilite medial. Paciente sentado pedir 
extensão de cotovelo e supinação do antebraço, depois, realizar 
flexão de punho contra resistência, positivo se houver dor local. 
 
 
 
31. Como se realiza o teste estresse em varo? Qual 
finalidade? 
Finalidade de avaliar lesão de ligamento colateral radial. Paciente 
sentado, estabilizar braço e realizar pressão para varo na porção 
de antebraço. Positivo quando houver folga no espaço articular. 
32. Paciente sentado, estabilizar o braço colocando pressão 
para valgo na porção de antebraço. Qual é o teste e qual é a 
finalidade do mesmo? 
Teste em valgo, tem a finalidade de avaliar lesão do ligamento 
colateral ulnar. 
33. Qual a diferença do teste de tínel e teste de 
Wartemberg? 
Os dois avaliam nervo ulnar, porém no wartemberg há motricidade 
envolvida. 
34. Quais testes avaliam nervo mediano? 
Teste de síndrome do pronador redondo e teste de preensão em 
pinça 
35. Quais são as articulações do punho? 
Articulação mediocarpica e radiocarpica 
36. Quais os ossos da mão? E como se mobiliza? 
Ossos fileira proximal: pisiforme, piramidal, semilunar e escafoide. 
Ossos fileira distal: hamato, captato, trapézio e trapezóide. 
– Mobilização com deslizamento anteroposterior. 
37. Quais graus de flexão, extensão, desvio radial e ulnar? 
Flexão: 0-90º 
Extensão: 0-70º 
Desvio radial: 0-20º 
Desvio ulnar: 0-45º 
38. Qual a função dos retináculos? 
Dar suporte e sustentação às articulações, porém não dá 
elasticidade. 
39. Quais disfunções são as mais encontradas na mão? 
Contratura de fáscia, cisto sinovial, mão dominante maior, 
deformidades e úlceras. 
40. O que é tenossinovite de Quervain? 
É a inflamação da bainha do abdutor longo e tensor curto do 
polegar na parte dorsal do punho. 
41. O que é síndrome do túnel do carpo? Quais sintomas? 
É a compressão do nervo mediano ao passar pelo túnel do carpo 
formado por osso pisiforme, hamato, escafóide e trapézio. Dor, 
parestesia noturna e fraqueza. 
 
42. Quais testes avaliam a síndrome do túnel do carpo? 
Phalen, phalen invertido e sinal de tínel. 
43. Qual teste avalia força de adutor do polegar e qual o 
nervo? 
Teste de froment. Avalia lesão de nervo ulnar 
44. Paciente coloca o polegar dentro da mão fechada e 
realiza desvio ulnar do punho. Qual é o teste e qual é a 
finalidade? 
Teste de Finkelstein. Tem finalidade de diagnosticar tenossinovite 
45. Qual teste avalia permeablidade da artéria radial e ulnar? 
Teste de Allen 
46. Qual teste avalia tônus dos músculos intrínsecos da 
mão? Como é realizado? 
Teste de Brunner-Littler. Tentar fletir articulação interfalangeana 
proximal. Positivo quando não realizar flexão.

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