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ECONOMIA CC3 5

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29/03/2018
1
GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS 
CONTÁBEIS
ECONOMIA
O como produzir será determinado pela
competição entre os diversos fabricantes. Em
função da concorrência de preços resta ao
produtor, na tentativa de maximizar seu lucro,
optar pelo método de produção mais barato
quanto possível, o que envolve, naturalmente,
considerações a respeito dos preços dos fatores de
produção a serem utilizados. Assim, se o fator
capital é caro e o fator trabalho barato, as
empresas procurarão se utilizar de técnicas que
usem o fator trabalho mais intensivamente.
Verifica-se, novamente, a existência de um
mecanismo de preços orientando as decisões dos
empresários quanto aos métodos produtivos a
serem utilizados.
Em uma economia de mercado, a oferta e a
procura de fatores de produção determina as taxas
salariais, os aluguéis, as taxas de juros e os lucros
que irão se constituir na renda da unidades
familiares. A renda de cada família irá depender
da quantidade dos diferentes recursos produtivos
que ela pode oferecer no mercado de fatores e do
preço que as empresas estão dispostas a pagar
pela utilização dos mesmos. Se um indivíduo
dispuser somente de sua força de trabalho para
oferecer no mercado de fatores, sua renda será
determinada pelo salário que receber no mês.
Se o mesmo indivíduo for proprietário de
terras e arrendá-las, sua renda mensal será
acrescida pelo aluguel da terra, dado pelo
arrendamento mensal da quantidade de terra
arrendada.
Assim, em função da quantidade de recursos
pertencentes a cada unidade familiar, teremos
a distribuição de renda nesse tipo de
economia. Uma vez que a quantidade de bens
e serviços apropriados por família está
limitada por seus rendimentos, tanto maior
será a participação de cada unidade familiar
na determinação de "para quem produzir"
quanto maior for a sua renda.
Esse tipo de organização econômica é típica
dos países socialistas, em que prevalece a
propriedade estatal dos meios de produção.
Nesse tipo de sistema as questões de "o que",
"como" e "para quem" produzir não são
resolvidas de maneira descentralizada, via
mercados e preços, mas pelo planejamento
central em que a maior parte das decisões de
natureza econômica são tomadas pelo Estado.
A ação governamental se faz presente através
de um órgão central de planejamento, a quem
cabe elaborar os planos de produção de todos
os setores econômicos. Tais planos são
elaborados a partir de um levantamento não só
das necessidades a serem atendidas como
também dos recursos e técnicas disponíveis
para a produção, a fim de dimensionar o que
cada empresa, seja ela agrícola, comercial ou
industrial, pode realmente produzir.
Identificadas as disponibilidades existentes,
fixam-se as metas de produção, ou seja, as
quantidades a serem produzidas de cada bem
procurando, na medida do possível, atender as
necessidades de consumo da sociedade.
Equaciona-se, desta forma, a questão "o que e
quanto" produzir.
Cabe, da mesma forma, ao órgão de
planejamento determinar os processos de
produção a serem utilizados. O Poder Central
distribui não só as tarefas do plano, mas
também os meios de produção, tanto materiais
como financeiros.
O órgão central de planejamento determina
como designar a produção às diferentes
fábricas e esforça-se para que cada fábrica
tenha os fatores de produção necessários para
poder obter a quantidade exigida. Fica então
resolvida a questão "como“ produzir.
A questão "para quem" produzir, que trata da
maneira pela qual a produção total de bens e
serviços será distribuída entre os indivíduos é
também resolvida pelo órgão de planejamento,
a quem cabe determinar os salários dos
diferentes tipos de profissão.
Nesse tipo de economia, existe um "sistema de 
preços“ que são meros recursos contábeis que 
ajudam a controlar a eficiência com que os
produtos são produzidos. Assim, caso alguma 
empresa que esteja produzindo de maneira 
ineficiente acusará "prejuízo financeiro". Caso 
contrário, surgirá o "excedente".

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