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DIREITO TRIBUTÁRIO I
Prof. Cleber Reis
Email: cleberreis@terra.com.br
Bibliografia: AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 22ª ed. Rev- são paulo: saraiva, 2017
Constituição federal
Código tributário nacional
AVALIAÇÃO
G1- 05/04
G2- 21/06
TRABALHO DE AVALIAÇÃO
08/03- G1
22/03 – G1
03/05- G2
14/06- G2
ATIVIDADE SEMIPRESENCIAL
10/03
03/04
12/05
23/06
G3
05/07
	Direito tributário como ramo de direito público
Conceito de direito tributário
“É a disciplina jurídica de tributos com isso abrange todo o conjunto de princípios e normas reguladoras de criação, fiscalização e arrecadação das prestações de natureza tributária” Luciano amaro
“É o ramo de direito público que rege as relações jurídicas entre o estado e os particulares, decorrentes da atividade financeira do estado no que se refere à obtenção de receitas que correspondam ao conceito de tributo.” Rubens gomes de Souza
“É a parte do direito financeiro que estuda as relações jurídicas entre o estado(fisco) e os particulares(contribuintes), no que concerne à instituição, arrecadação, fiscalização e extinção do tributo” Vittorio Cassone
01/03/2018
“Dê a um menino um chocolate e o fareis rir de alegria; mas para fazê-lo chorar bastará dar simultaneamente dois a seu irmão. Esse menino, que não entende de códigos, nem de justiça distributiva, nem de ato normativo, gritará entre lágrimas que “ não é justo” que ele tenha um só chocolate e seu irmão dois: e a dor da injustiça, em definitivo, terá superado e dominado o prazer do obséquio.”
Luigi Vittorio Berliri
TRIBUTO: Art.3º CTN
“Tributo e toda prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade plenamente vinculada”.
“Tributo e a prestação pecuniária não sancionatória de ato ilícito, instituída em lei e devida ao estado ou a entidades não estatais de fins de interesse público” Luciano amaro
“Tributos são prestações obrigatórias, em espécie, exigidas pelo estado, em função de seu poder de império, sem caráter sancionatório” Luiz felipe Silveira
“Tributo e toda a prestação pecuniária em favor do estado ou de pessoa por ele indicada, tendo causa um fato lícito, previsto em lei, instituído de relação jurídica. Diferenciando-se da multa porque esta embora prevista em lei em favor do estado, decorre de um fato ilícito ( ter o multado descumprido algum dever contratual ou legal)” sacha calmon navarro coelho
Características que identificam os tributos:
Prestação pecuniária compulsória: os tributos devem ser satisfeitos em dinheiro. Não se admite tributo cujo o objeto sejam prestações “in natura” ou em “in labore”.Ex: desapropriação, serviço militar, etc. É compulsória pois o dever jurídico e tributário é imposto ou coativamente pelo estado ao contribuinte independente do concurso de vontade deste.
Que não constitua sanção de ato ilícito: tributo não tem natureza sancionatória diferenciando-se das multas de direito de público (administrativas ou penais). A hipótese de incidência do tributo é ato lícito, enquanto a da norma sancionatória (seja administrativa ou criminal) é ilícito. Critica merece por interpretação do art.3º em relação ao par. 1º do art.113 do CTN ao definir as obrigações tributárias principais, onde considera como sendo o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária(...). Ora se o art.3º exclui o ato ilícito como fato gerador do tributo, como pode a obrigação tributária ser considerada o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária?
Instituído em lei: essa característica do tributo decorre do princípio constitucional da legalidade (art.150, I CF), sendo que o tributo só pode ser instituído ou majorado por lei, em regra os tributos são instituídos por lei ordinária sendo reservado à lei complementar apenas algumas espécies.
16/03/2018
DOS TRIBUTOS EM ESPECIE
O código tributário nacional relaciona 3 espécie tributárias- art.5º.
- Impostos;
- Taxas
- Contribuições de melhoria;
* A constituição Federal – art.145, relaciona 5 espécies
-Impostos- art.145, I, 153, 154, 155, 156.
-Taxas – art.145, II, CF.
a) Taxas pelo exercício do poder de polícia;
b) taxa pela utilização
b.1)Efetivas de serviços Públicos, específicos e divisíveis, prestados aos contribuintes.
b.2) Potencial de serviços Públicos específicos e divisíveis postos à disposição do contribuinte.
- Contribuição de melhorias- art.145, III, CF.
- Outras contribuições 
a) contribuição social para o custeio da seguridade social-art. 149, 195, CF.
B) contribuição sindical ( ou do serviço social) art.149 e 240, CF.
C) contribuição de intervenção do domínio econômico-art. 149, CF.
D) contribuição social dos servidores públicos dos Estados, distrito Federal e Municípios art.149, §1º , CF (EC.33/01)
E) contribuição para o custeio da iluminação Pública dos Municípios art.149, CF. (EC.39/2002)
-Empréstimos compulsórios –art.148, CF.
* PEDÁGIO- art.150,V, CF.
11/04/2018
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
A obrigação tributária se particulariza no campo dos tributos pelo seu objeto que será sempre uma prestação de natureza tributária, portanto um dar, um fazer ou um não fazer de conteúdo tributário. O objeto da obrigação tributária pode ser:
- dar uma soma pecuniária ao sujeito ativo (fisco), fazer algo (emitir nota fiscal, apresentar declaração de rendimentos, apresentar livro de apuração de um determinado imposto etc.)
- ou não fazer algo (não embaraçar fiscalização, não sonegar informações etc.)
Obrigação tributária portanto “ é um vínculo jurídico que une duas pessoas uma chamada sujeito ativo (fisco) e outra chamada sujeito passivo, que em vista desta última ter praticado um fato gerador tributário, deve pagar aquela certa quantia em dinheiro pelo nominado tributo.” VITORIO CASSONE
A obrigação tributária tem natureza “ex lege” independente da vontade do sujeito passivo o vínculo obrigacional tributário abstrai a manifestação de vontade e até mesmo o conhecimento do obrigado.
A obrigação tributária divide-se em principal e acessória:
OBRIGAÇÃO PRINCIPAL: é a relação jurídica mais importante no direito tributário, é a que tem por objeto o pagamento do tributo. Esse vínculo obrigacional se instaura com a ocorrência do fato gerador do tributo. Para o CTN a obrigação é classificada como principal aquela que tem por objeto uma prestação de dar dinheiro (pecuniária) seja a título de tributo ou de pena pecuniária de natureza tributária ( art.113 CTN).
A doutrina faz serias críticas à essa classificação adotada pelo CTN, pois (pena pecuniária) não é tributo, logo não poderia ser considerada como obrigação principal. O próprio CTN tem seu art.3º diz que tributo é toda prestação pecuniária que não constitua sanção de ato ilícito.
OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA: é a obrigação que na origem não apresenta um conteúdo pecuniário, ou seja, uma obrigação de fazer ou não fazer no interesse da fiscalização ou arrecadação de tributos. As obrigações acessórias objetivam dar meios a fiscalização tributária para que esta investigue e controle o recolhimento do tributo. Compreende por exemplo as obrigações de emitir documentos fiscais, de escriturar livros, de empregar declarações, de não embaraçar a fiscalização etc.

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