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IED primeira bimestre, resumos

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Introdução ao estudo do Direito
Direito: é conjunto de normas jurídicas vigentes em um país.
Facultas: o Direito é uma faculdade, garantia que você usa se assim entender, é uma garantia juridicamente protegida. 
DIREITO X MORAL
Bilateralidade do Direito: as normas jurídicas ao mesmo tempo em que impõe um dever jurídico atribuem um poder ou direito subjetivo a outrem. A cada direito corresponde um dever. 
Unilateralidade da moral: Apenas impõe deveres.
Exterioridade do Direito: se preocupa com atos que exteriorizam ações.
Interioridade da moral: a moral se preocupa com a vida interior da pessoa, com a consciência. Pela moral, meros pensamentos já seriam puníveis. 
Coercibilidade do Direito: capacidade de associar força organizada do Estado para garantir o respeito a determinados preceitos do Direito, na hipótese de violação de preceitos legais.
Incoercibilidade da moral: carece desse elemento coercivo, não pode punir pela conduta imoral.
O Direito existe para garantir e definir um ambiente de ordem, a partir do qual possam atuar as forças sociais, o Direito trata justamente das regras para garantir o conviveu social.
A moral está ligada ao aperfeiçoamento do ser humano, estabelece deveres ao homem, em relação a outro.
Teoria dos círculos
Concêntricos: 
A moral abarca o Direito, que fica totalmente englobado na moral. O campo da moral é mais amplo e assim o Direito sempre se subordinaria a moral, o Direito atenderia a moral.
O Direito surge como observação da natureza, direitos básicos, direito a vida, direito a moradia, etc.
Essa teoria de assemelha a um ovo, sendo a clara a moral e a gema o direito.
Independentes:
Direito e moral não se comunicam. A norma é o único elemento essencial ao Direito, cujo a validade não depende de conteúdos morais. Se você apresentar um preceito imoral, porém legal, continuara sendo um preceito juridicamente valido, porque a imoralidade não invalida a norma.
Jus positivado, as coisas são porque são.
Direito é o que está normatizado e Moral são os atos que são praticados de acordo com princípios éticos, ainda que haja aspectos morais que sejam normatizados, Direito é Direito e Moral é Moral.
Círculos secantes:
Existe um ponto de intercessão, de acordo com essa teoria o Direito e a moral possuem uma faixa de competência comum, mas ao mesmo tempo uma área particular, uma área independente, de acordo com a teoria em alguns casos haveria coincidência entre moral e o legal.
Pós-guerra.
Garante a dignidade mínima humana.
Teoria do mínimo ético:
O direito deve apresentar um mínimo de preceitos morais, necessários ao bem estar da coletividade. A ideia é que toda sociedade converte em Direito os axiomas ( verdades inquestionáveis universalmente válidas) morais estritamente necessários, a garantia e a preservação das instruções. Se opõem a teoria dos círculos concêntricos, pois a mesma defende o máximo ético, na teoria mínimo ético o Direito deve conter apenas o conteúdo moral indispensável ao equilíbrio das forças sociais. Se baseia no pressuposto que o Direito não visa o aperfeiçoamento moral do ser humano, mas sim a segurança social, então o Direito não deve ser uma copia do amplo da moral.
DIREITO NATURAL X DIREITO POSITIVO
Jus naturalista aqueles que defendem a existência de direitos naturais.
Direito natural: aquele que vem do homem, que é justo por natureza.
A ideia do direito natural é a ideia de um conjunto de normas ou princípios morais que são imutáveis e universais, e que são ou não consagradas na legislação de determinada sociedade. O direito natural pauta-se na ideia de justiça, na ideia da realização da justiça. O jus naturalismo representa uma corrente de pensamentos que defende a existência de direitos inerentes ao ser humano, e por se basearem na natureza humana que os direitos naturais são imutáveis, são universais e não precisam ser escritos para se fazerem valer, tamanha sua importância. As criticas que são feitas se dá ao fato das transformações socioculturais serem constantes, e as sociedades apresentarem padrões distintos, levando em conta esses dois fatores não seria possível estabelecer Direitos que se aplicassem a todos, em qualquer tempo e em qualquer espaço.
Direito positivado: é o direito institucionalizado pelo Estado, é a ordem jurídica obrigatória em determinado lugar e determinado tempo. O direito positivo é o conjunto de normas estabelecidas pelo poder politico que se impõe e regulam a vida social de determinado povo e em determinada época. Não necessariamente precisa ser escrito para ser direito positivo, as vezes normas costumeiras que se apresentam pela oralidade podem se constituir em Direito positivo, o que vai definir é se são normas que são emanadas pelo Estado. Nosso sistema jurídico tem origem no sistema romano/germânico e a grande marca é a codificação (escrita) do Direito, então praticamente pode se dizer que via de regras normas que emanam do Estado vão ser escritas.
LINDB
Lei de introdução as normas do Direito brasileiro.
Art 2: não se destinando a vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível, ou quando regula inteiramente o material que tratava a lei anterior.
Revogação total } ab.rogar.
Revogação parcial } derrogar.
Pode vim uma lei nova que explica a outra lei, uma lei explicativa que não muda a antiga, apenas explica.
ACEPÇÕES DA PALAVRA DIREITO
O Direito possui um sentido, daquilo que seja integro e honrado, é aquilo que é justo e reto conforme a lei.
O Direito é uma ciência social que estuda as normas que compõe e rege os indivíduos da sociedade.
Direito objetivo: conjunto de normas garantidas pelo poder publico, conjunto de normas escritas obrigatórias que impõe obediência a todos, considera-se um ato normativo, objetivo e escrito pela vontade do homem.
Direito subjetivo: a faculdade legal de praticar determinado ato ou não na sociedade, ou seja, é a faculdade de agir, neste caso o direito se refere ao poder que pertence ao sujeito ou grupo, por exemplo, o direito de receber pelo aquilo que se pagou.
Direito como ciência: usada como “ciência do direito”, o setor do conhecimento humano que investiga e sistematiza os fenômenos da vida jurídica e a determinação de suas causas. Organização teórica do Direito.
Ex: cabe ao Direito estudar criminalidade.
Direito como norma jurídica: constituição e as demais leis e decretos, portarias, etc.
Ex: o direito assegura aos presos o respeito a integridade física e moral.
Direito como poder ou prerrogativa: quando se diz que alguém tem a faculdade, o poder de exercer um direito.
Ex: o direito de cobrar uma divida, o direito do Estado de punir
Direito como fato social: Existência de regras vivas existentes no meio social.
Ex: o direito constitui um setor da vida social.
Direito como justiça: surge quando se percebe que certa situação é de direito porque é justa.
Ex: a educação é direito da criança. 
TEORIA TRIDIMENSIONAL DO DIREITO
Aspecto normativo: Direito como ordenamento e sua respectiva ciência.
Aspecto fático: Direito como fato, ou em sua efetividade social e histórica.
Aspecto axiológico: Direito como valor de justiça.
Onde quer que haja um fenômeno jurídico, há sempre e necessariamente, um fato subjacente (fato econômico, geográfico, demográfico, de ordem técnica, etc); um valor que confere determinada significação a esse fato, inclinando ou determinando a ação dos homens no sentido de atingir regra ou norma, que representa a relação ou medida que integra um daqueles elementos ao outro, o fato ao valor;
Tais elementos ou fatores (fato, valor e norma) não existem separados um dos outros, mas coexistem numa unidade concreta;
Mais ainda, esses elementos ou fatores não só se exigem reciprocamente, mas atuam como elos de um processo de tal modo que a vida do direito resulta na integração dinâmica e dialética dos três elementos que a integram.
Acredita que o valor liga a norma ao fato.
Fatoseria o direito como fato, ou em sua efetividade social e histórica, conjunto de circunstâncias por exemplo.
O valor é o direito como valor de justiça.
Norma é o direito como norma ordenadora de conduto para os indivíduos existentes na sociedade.
Serve para complementar o direito, trás contribuições positivas, pois a partir dela podemos pensar em outras fontes do direito, e podemos relacionar os três elementos para dar um maior significado no que diz respeito às leis.
Se F(fato) é, deve ser P(prestação).
Se não P, então S(sanção).
JUÍZO DE VALOR X JUÍZO DE REALIDADE/FATO
Juízo de valor: construção racional para alterar a realidade.
Juízo de realidade/ fato: Jus naturalista, as coisas são como são.
Juízo de realidade: acontecimentos constatados por nós. Ex: “ele está chorando”, “está chovendo”.
Juízo de valor: avaliam as coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos, estado de espírito, intenções e decisões como boas e más, desejáveis e indesejáveis. Ex: “a chuva é boa para as plantas”, “ crianças estão brincando com coisa seria.”
Aborto é crime, juízo de valor ou juízo de fato? Juízo de valor por que está ligado a determinada cultura que considera o ato como mal. 
NORMA JURÍDICA E NORMA ÉTICA 
A norma jurídica: se dá no contexto de uma sociedade que apresenta em sua estrutura uma série de formas sociais.
Regra = padrão, quando algo se repete ou quando tem um padrão a se seguir.
Leis da natureza: ex: lei da gravidade.
Normas éticas e normas jurídicas, diferenças: 
Jurídica é bilateral pois é sempre entre duas pessoas.
Ética é unilateral por que é a analise ética, individual e pessoal.
Jurídica envolve direito e deveres.
Ética é só deveres.
Jurídica é heteronormativa: a lei é feita para uma grande quantidade de pessoas diferentes.
Ética é alto normativa: você faz o que bem entende, e arca com as consequências sociais.
Jurídica só regula a exterioridade, materialização no mundo dos fatos, a lei regula o que fazer e não fazer.
Ética regula a interioridade, regula os valores internos.
Jurídica provoca medo, receio social, é uma força impositiva.
Ética tem coatividade, age pelo constrangimento, faz o outro agir seguindo a ética por meio de constrangimento.
Jurídica é organizada e concentrada.
Ética é difusa.
Normas de cunho jurídico:
Não são historicamente condicionadas, só mudam de forma cientifica.
Dividem-se em licito e não licito.
Tem relação direta com a moral, porém é uma ética mínima, por exemplo, a dignidade da pessoa.
ATRIBUTOS DA NORMA
Atributos da norma jurídica: validade, compatibilidade vertical da norma constitucional. A validade pode ser material (substância) e formal (competência e procedimento).
A validade é a pertinência da norma como ordenamento jurídico.
Vigência tempo de validade da norma jurídica, pode ser determinada (normas com período em que devem ficar em vigência), só deixa de existir quando é revogada, pode ser total, parcial, tácita (não está escrito, mas deixa margem para o entendimento), ou expressa (não deixa margem para revogação, susta a vigência).
Repristinação efeito de uma norma expressa, uma lei que diz que revoga a lei revogadora.
Lei não recepcionada: susta a validade. 
Vigor é a validade temporal da norma quanto aos seus efeitos.

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