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Segurança e Higiene no Trabalho Professor: Raffael Henrique Costa Diniz Faculdade Maurício de Nassau AULA 7 e 8 – Inspeção Prévia, Embargo e interdição e EPI NR 2 - INSPEÇÃO PRÉVIA Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá solicitar aprovação de suas instalações ao órgão regional do MTb. O órgão regional do MTb, após realizar a inspeção prévia, emitirá o Certificado de Aprovação de Instalações – CAI; NR 2 - INSPEÇÃO PRÉVIA A empresa poderá encaminhar ao órgão regional do MTE uma DECLARAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DO ESTABELECIMENTO novo, conforme modelo anexo, que poderá ser aceita pelo referido órgão, para fins de fiscalização, quando não for possível realizar a inspeção prévia antes de o estabelecimento iniciar suas atividades. NR 2 - INSPEÇÃO PRÉVIA A empresa deverá comunicar e solicitar a aprovação do órgão regional do MTE, quando ocorrer modificações substanciais nas instalações e/ou nos equipamentos de seu(s) estabelecimento(s). É facultado às empresas submeter à apreciação prévia do órgão regional do MTE os projetos de construção e respectivas instalações. NR 2 - INSPEÇÃO PRÉVIA A inspeção prévia e a declaração de instalações, referidas nos itens 2.1 e 2.3, constituem os elementos capazes de assegurar que o novo estabelecimento inicie suas atividades livre de riscos de acidentes e/ou de doenças do trabalho Por essa razão o estabelecimento que não atender ao disposto naqueles itens fica sujeito ao impedimento de seu funcionamento, conforme estabelece o art. 160 da CLT, até que seja cumprida a exigência deste artigo. NR 3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO Embargo e interdição são medidas de urgência, adotadas a partir da constatação de situação de trabalho que CARACTERIZE RISCO GRAVE E IMINENTE AO TRABALHADOR. Considera-se grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalho que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física do trabalhador. NR 3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO A interdição implica a paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento. O embargo implica a paralisação total ou parcial da obra. NR 3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO Durante a vigência da interdição ou do embargo, podem ser desenvolvidas atividades necessárias à correção da situação de grave e iminente risco, desde que adotadas medidas de proteção adequadas dos trabalhadores envolvidos. A interdição poderá recair sobre a empresa como um todo, com a interdição do próprio estabelecimento, ou, de forma minimizada, sobre um único equipamento (interdição total e parcial). Da mesma forma, o embargo poderá ser de toda a obra, ou apenas de um setor da mesma (embargo total e parcial). NR 3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO A interdição e o embargo poderão ser requeridos na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, por agente de inspeção do trabalho ou ainda por entidade sindical. A decisão é recorrível no prazo de 10 dias, tendo legitimidade para recorrer qualquer interessado. O recurso é analisado por órgão de âmbito nacional, a Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, o qual será facultado suspender a interdição ou embargo até o julgamento do recurso. NR 3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO Independente da existência de recurso, a SRTE, deverá suspender a interdição ou o embargo, após comprovada a adequação do estabelecimento com as normas de proteção a segurança e saúde do trabalhador. Vale lembrar que é um direito de todos realizar as suas atividades laborais em um meio ambiente do trabalho saudável, por essa razão é considerado ilegal qualquer desconto referente aos dias em que houve paralisação dos serviços em decorrência da interdição ou do embargo. O empregado recebe salário como se estivesse em efetivo exercício de suas atividades. NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI O Equipamento de Proteção Individual é todo produto ou dispositivo que tem por objetivo proteger o trabalhador, individualmente, contra RISCOS QUE AMEACEM SUA SEGURANÇA, SAÚDE E INTEGRIDADE FÍSICA DURANTE SEU TRABALHO. OBS1 : Produto é aplicado sobre a pele e por ela absorvido (Creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos). OBS2: Dispositivo é usado sobre o corpo ou partes do corpo do trabalhador, e pode ser colocado ou retirado a qualquer momento. EPI – Quando deve ser fornecido A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, c) para atender a situações de emergência. EPI – Quando deve ser fornecido Vamos a saliência de que o EPI protege o trabalhador contra riscos existente no ambiente de trabalho, MAS NÃO EVITA ACIDENTES. Por essa razão, ele deve ser a última alternativa adotada pelo empregador. Antes de decidir pelo fornecimento do EPI, a empresa deve priorizar a adoção de medidas indicadas no esquema a seguir: EPI – Quando deve ser fornecido Medidas de proteção coletiva Medidas administrativas ou de organização no trabalho Fornecimento do EPI EPI – Quando deve ser fornecido O fornecimento de EPI é medida precária. A proteção coletiva é um sistema passivo, que cumpre sua função protetiva independente da ação ou vontade do trabalhador e por este motivo deve ter prioridade na implementação. Já o EPI esta associado ao fator comportamental, ou seja, o seu uso irá depender de uma ação do empregado. EPI – Certificado de Aprovação O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI Para fins de comercialização, o CA concedido aos EPI terá validade: De 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO; Do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for o caso. EPI – Obrigações do empregador O empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados ao risco de cada atividade, ou seja, os riscos aos quais o trabalhador estará exposto durante o exercício de sua atividade, de acordo com o disposto no ANEXO I da NR 6. Ele deve exigir que o empregado o utilize, nesse momento é importante não só a supervisão, mas a realização de campanhas de conscientização. Deverá realizar a sua substituição, quando for necessária. EPI – Obrigações do empregador O empregador deve orientar e realizar treinamento, com profissional habilitado, sobre o uso adequado do EPI. A responsabilidade pela manutenção e higienização do IPI é do EMPREGADOR, a partir das orientações dadas pelo fabricante nacional ou importador. Deve registrar o fornecimento dos EPI aos empregados (nome do empregado, tipo do EPI, data de entrega e número do Certificado de Aprovação). EPI – Obrigações do empregado Cada empregado deve ser responsável por guardar e conservar o EPI que utilizar em via de REGRA (exceção trabalhadores do abesto). Deve cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado do EPI. Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne seu EPI impróprio para o uso. EPI– Obrigações ATRIBUIÇÃO RESPONSÁVEL MANUTENÇÃO E HIGIENIZAÇÃO DO EPI EMPREGADOR INFORMAÇÃO SOBRE OS PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO E HIGIENIZAÇÃO DO EPI, AO EMPREGADOR FABRICANTE NACIONAL OU IMPORTADOR GUARDA E CONSERVAÇÃO DO EPI EMPREGADO EPI – QUEM RECOMENDA O USO? Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado e trabalhadores usuários. ANEXO I A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA A.1 – Capacete A.2 - Capuz ou balaclava B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE B.1 - Óculos B.2 - Protetor facial B.3 - Máscara de Solda B.3 B.2 B.1 A.1 A.2 ANEXO I C - EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA C.1 - Protetor auditivo D - EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA D.1 - Respirador purificador de ar não motorizado: D.2 - Respirador purificador de ar motorizado: D.3 - Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido: C.1 D.1 D.3 D.2 ANEXO I E - EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO E.1 – Vestimentas F - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES F.1 - Luvas F.2 - Creme protetor F.3 - Manga F.4 – Braçadeira F.5 - Dedeira E.1 F.1 F.3 F.2 F.4 F.5 ANEXO I G - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES G.1 – Calçado G.2 - Meia G.3 - Perneira G.4 - Calça G.1 G.2 G.3 G.4 ANEXO I H - EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO H.1 - Macacão H.2 - Vestimenta de corpo inteiro I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL I.2 Cinturão DE SEGURANÇA COM TALABARTE H.2 H.2 I.2
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