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Prévia do material em texto

ATENÇÃO:	 esse	 conteúdo	está	 atualizado
com	 o	 do	 Exame	 de	 Certificação
Profissional	 Anbima	 CPA10.	 No	 entanto,
ressaltamos	que	a	 instituição	Anbima	não
possui	 nenhum	 um	 vínculo	 com	 esse
material.
Eu	sou	o	Tiago	Feitosa,	autor	desse	e-book	e
vou	 contar	 a	 você	 porque	 e	 como	eu	 resolvi
escrever	 esse	 material	 para	 ser	 entregue
gratuitamente.
Sou	professor	de	Matemática	por	formação	e
especialista	 em	 finanças	 pela	 FAAP-SP.	 No
entanto	trabalhar	no	banco	sempre	foi	minha
aspiração	 de	 garoto	 e,	 ainda	 em	 2006,
quando	iniciava	minha	carreira	no	Banco	Itaú
eu	 nem	 sonhava	 que	 precisava	 obter	 a
certificação	 CPA-10	 da	 ANBID	 (naquela
época,	a	ANBIMA	era	chamada	de	ANBID).
Foi	 justamente	 nesse	 período	 que	 essa
certificação	passou	a	ser	obrigatória	a	todos
profissionais	 que	 fossem	 trabalhar	 com
distribuição	de	produtos	de	investimento.
Tive	a	felicidade	de	ser	aprovado	na	primeira
tentativa,	 mas	 a	 infelicidade	 de	 ver	 amigos
sendo	 reprovados	 e	 outros	 até	 sendo
demitidos	por	não	possuir	a	certificação.
Um	 amigo	 recém-chegado	 à	 agência,
chamado	 Tiago	 Gomes	 (hoje	 gerente	 de
plataformas),	havia	reprovado	na	CPA10	por	3
vezes	 e	 pediu	 que	 eu	 o	 ajudasse	 em	 sua
aprovação,	assim,	depois	de	umas	conversas
sobre	 o	 tema,	 ele	 foi	 fazer	 a	 prova	 e	 obteve
sua	certificação.
À	 essa	 época	 eu	 era	 recém-formado	 em
minha	 pós-graduação	 em	 Finanças	 e	 o
assunto	 estava	 bem	 "fresco"	 em	 minha
cabeça.	
Depois	 de	 sua	 aprovação,	 o	 mesmo	 Gomes
pediu	 que	 eu	 ajudasse	 um	 grupo	 de	 amigos
que	 queriam	 obter	 a	 certificação	 mas	 não
conseguiam	 passar	 na	 prova.	 Nos	 reunimos
em	 grupos	 de	 estudos	 por	 6	 dias	 e,	 para
nossa	 felicidade,	 todos	 foram	 aprovados	 no
exame	após	nossas	aulas.
A	verdade	foi	que	eu	descobri	o	que	ajudava
meus	colegas	a	serem	aprovados:	nada	mais
era	 do	 que	 o	 método	 de	 ensino.	 Levei	 para
nossas	 conversas	 um	 método	 de	 ensino
aprendido	 ainda	 na	 faculdade	 que
potencializava	a	retenção	do	conteúdo.
Hoje	 minha	 vocação	 pedagógica,
desenvolvida	 ainda	 na	 faculdade,e	 a
dificuldade	 que	 as	 pessoas	 têm	 de	 obter	 a
certificação	 por	 estudarem	 através	 de
métodos	ineficientes	me	fizeram	entrar	nessa
causa.
O	 site	http://passarnaanbima.com.br	 tem
sido	 o	 portal	 que,	 proporcionalmente,	 mais
tem	 aprovado	 alunos	 no	 exame,	 no	 entanto,
entendo	 que	 nem	 todas	 as	 pessoas	 querem
ter	acesso	ao	curso	com	método	exclusivo	de
aprendizado	e	garantir	a	aprovação.
Esse	 material	 é	 para	 ser	 distribuído
gratuitamente	 a	 todos	 que	 se	 consideram
auto	 didatas	 e	 querem	 mais	 do	 que	 a
aprovação	 na	 CPA-10,	 querem	 assumir	 o
controle	de	suas	carreiras.	
Sinta-se	 à	 vontade	 para	 compartilhar	 com
sua	agência,	amigos	de	sala,	etc.
Venha	 estudar	 em	 nosso	 grupo	 de	 estudos
gratuito	 no	 Facebook.	 Basta	 clicar	 no	 botão
abaixo!
Termino	 essa	 breve	 introdução	 agradecendo
a	todas	as	pessoas	envolvidas	nesse	projeto
e	desejando	que	a	CPA-10	seja	só	o	começo
de	sua	carreira	brilhante	que	vem	pela	frente.
Um	abraço.
Bons	Estudos!
O	que	esperar	desse	capítulo?
Nesse	 capítulo	 falaremos	 sobre	 a	 estrutura	 do
Sistema	Financeiro	Nacional	que	é	a	base	para	o
estudo	da		Anbima,	por	isso	a	importância	de	seu
aprendizado.
Na	prova,	 esse	 capítulo	 corresponde	 de	 5	 a	 10%
do	Exame.
Intermediação	 financeira	 é	 o	 nome	 dado	 a
operação	 que	 transfere	 recursos	 de	 agentes
superavitários	para	agentes	deficitários.
Na	 prática	 é	 o	mesmo	que	 dizer:	“Quem	tem
dinheiro	 sobrando	 empresta	 para	 que	 tem
falta	de	dinheiro”.
Acontece	 que	 essa	 transação	 não	 pode	 ser
feita	 diretamente	 entre	 os	 agentes
(deficitários	e	superavitários).
Para	tanto	se	faz	necessário	a	intermediação
financeira.
O	 Sistema	 Financeiro	 Nacional	 possui	 uma	 estrutura	 de	 órgãos,
entidades	e	autarquias	que	o	regulam	e	o	mantém	funcionando.
Tem	como	principal	função:
Regular	a	constituição	e	o	funcionamento	das	instituições
financeiras;	
Estabelecer	medidas	de	prevenção	e	correção	de	desequilíbrios
econômicos;		
Disciplinar	todos	os	tipos	de	crédito.
Órgão	normativo
O	 Conselho	 Monetário	 Nacional	 (CMN)	 é	 composto	 por	 Ministro	 da
Fazenda,	 Ministro	 do	 Planejamento	 e	 Presidente	 do	 Banco	 Central.	 O
CMN	é	a	autoridade	Máxima	de	todo	o	sistema.
O	Banco	Central	do	Brasil,	também	conhecido	como	BACEN,	BC	ou
BCB,	é	um	órgão	executivo	e	tem	entre	suas	principais	atribuições:
																									O	CMN	é	o	órgão	máximo,	emite	ordens																												
			aos	demais	e	por	isso	não	as	executa.	Dessa	forma	recomendo	que
atente-se	às	palavras:	regula,	estabelece	e	disciplina.
Autorizar	 o	 funcionamento	 e	 fiscalizar	 as	 instituições
financeiras;	
Controlar	crédito	e	capitais	estrangeiros;		
Emitir	papel	moeda;		
Executar	 a	 política	 Monetária	 e	 Cambial	 (Política	 essa
determinada	pelo	CMN).
O	Banco	Central	é	uma	entidade	supervisora,	dessa												
																		forma	recomendo	a	você	se	atentar-se	às	palavras:	fiscaliza,
executa	e	supervisiona.
A	 Comissão	 de	 Valores	 Mobiliários,	 também	 conhecida	 como	 CVM,
possui	 funções	 semelhantes	 às	 do	 BACEN,	 no	 entanto	 sua	 alçada
compete	 ao	mercado	 de	 capitais,	 ou	 seja,	 a	 CVM	 regula	 e	 fiscaliza	 os
valores	mobiliários.
Suas	principais	funções:	
Promover	medidas	incentivadoras	de	capitalização	de	poupança	ao
mercado	de	capitais;	
Estimular	o	funcionamento	das	Bolsas	de	Valores	e	das	instituições
operadoras	do	mercado	de	capitais;	
Proteger	os	investidores	do	mercado.	
																									A	CVM	tem	como	função	fiscalizar	os	valores	diários,	ou														
																	seja,	as	ações,	debentures	e	cotas	de	fundos	de	investimento.								
Para	 facilitar	 seu	 aprendizado	 observe	 as	 palavras:	fiscaliza,	 executa	 e
supervisiona.
Associação	 Brasileira	 das	 entidades	 dos	 mercados	 financeiro	 e	 de
capitais,	 a	 ANBIMA,	 é	 uma	 entidade	 privada	 que	 visa	 criar	 códigos	 de
auto	regulação	do	mercado	para	complementar	a	legislação	em	vigor.
Em	outras	palavras,	a	ANBIMA	cria	processos	para	que	o	mercado	seja
auto	regulado.
Não	confunda	a	ANBIMA	com	a	CVM.	A	CVM	fiscaliza														
																			o	mercado	de	capitais,	a	ANBIMA,	por	sua	vez,	cria																										
							mecanismos	para	que	o	próprio	mercado	se	auto	regule.	As	instituições
participantes	 da	 ANBIMA	 devem	 se	 enquadrar	 no	 sistema	 de	auto
regulação	afim	de	haver	uma	concorrência	leal	entre	os	participantes,	uma
padronização	das	informações	aos	investidores.
Para	 que	 você	 entenda	 o	 conceito	 de	 banco	múltiplo	 é	 necessário	 que
entenda	o	conceito	de	carteira	de	bancos.
Cada	operação	de	banco	é	realizada	em	uma	carteira	específica,	e	cada
carteira	 possui	 CNPJ	 próprio.	 Por	 esse	 motivo,	 há	 na	 legislação	 os
bancos	múltiplos,	ou	seja,	bancos	com	múltiplas	carteiras.
Para	 exemplificar:	 quando	 uma	 empresa	 procura	 um	 banco	 para
contratar	um	leasing	de	máquinas,	essa	operação	é	feita	pelo	banco	com
carteira	de	investimentos.
Quando	 uma	 pessoa	 procura	 uma	 agência	 bancária	 para	 fazer	 um
financiamento	 de	 uma	 casa,	 essa	 operação	 é	 feita	 pelo	 banco	 com
carteira	de	crédito	imobiliário.
Dessa	forma	entendemos	que:
"Os	 bancos	 múltiplos	 são	 instituições	 financeiras	 privadas	 ou	 públicas
que	 realizam	 as	 operações	 ativas,	 passivas	 e	 acessórias	 das	 diversas
instituições	 financeiras,	 por	 intermédio	 das	 seguintes	 carteiras:
comercial,	 de	 investimento	 e/ou	 de	 desenvolvimento,	 de	 crédito
imobiliário,	 de	 arrendamento	 mercantil	 e	 de	 crédito,	 financiamento	 e
investimento.	Essas	operações	estão	sujeitas	às	mesmas	normas	legais
e	 regulamentares	 aplicáveis	 às	 instituições	 singulares	 correspondentes
àssuas	carteiras.	
A	 carteira	 de	 desenvolvimento	 somente	 poderá	 ser	 operada	 por	 banco
público.	O	 banco	 múltiplo	 deve	 ser	 constituído	 com,	 no	 mínimo,	 duas
carteiras,	 sendo	 uma	 delas,	 obrigatoriamente,	 comercial	 ou	 de
investimento,	 e	 ser	 organizado	 sob	 a	 forma	 de	 sociedade	 anônima.	 As
instituições	com	carteira	 comercial	 podem	captar	depósitos	à	 vista.	Na
sua	 denominação	 social	 deve	 constar	 a	 expressão	 “Banco”	 (Resolução
CMN	2.099,	de	1994).	
Ou	seja,	para	que	seja
denominado	banco	múltiplo	o
banco	deve	possuir	2	ou	mais
carteiras,	sendo	que	uma	das
carteiras	deve	ser	comercial	ou
de	investimento.
Como	dito	antes,	os	bancos
possuem	múltiplos	CNPJs,	um
para	cada	carteira,	porém	a
publicação	do	balanço	é	feita
somente	pelo	CNPJ	do	
Banco	Múltiplo.
Instituições	 financeiras	 que	 praticam	 intermediação	 de	 recursos
financeiros	com	foco	no	curto	e	médio	prazo.
Banco	 comercial	 capta	 depósito	 à	 vista	 (Conta	 corrente)	 e	 depósito	 a
prazo	(CDB),	emite	talão	de	cheques.
Instituições	financeiras	com	foco	em	operações	no	médio	e	longo	prazo.
Os	bancos	de	investimentos	não	podem	captar	depósito	à	vista,	ou	seja,
não	possuem	conta	corrente	e	por	consequência	não	emitem	talões
de	chequ
Instituições	financeiras	com	foco	em	operações	no	médio	e	longo	prazo.
Os	bancos	de	investimentos	não	podem	captar	deposito	a	vista,	ou	seja,
não	possuem	conta	corrente	e	por	consequência	não	emitem	talões
de	cheques,	entre	as	funções	do	banco	de	investimento	destaca-se:
Financiamento	de	capital	para	médio	e	longo	prazo;		
Gestão	de	recursos	de	terceiros;		
Captam	depósito	a	prazo	(CDB);		
Operações	com	valores	mobiliários
Financiamento	de	capital	para	médio	e	longo	prazo;		
Gestão	de	recursos	de	terceiros;		
Captam	depósito	a	prazo	(CDB);		
Operações	com	valores	mobiliários;		
A	Bolsa	de	Valores	de	São	Paulo	é	a	maior	bolsa	de	valores	da	América
Latina	e	a	única	do	Brasil.	É	uma	instituição	privada	de	capital	aberto.	
No	modelo	como	a	conhecemos	hoje	existe	desde	2008,	quando	houve	a
fusão	da	Bolsa	de	mercadorias	e	Futuro,	a	BM&F,	com	a	Bolsa	de	Valores
de	São	Paulo.	Com	essa	fusão	nasceu	a	BMF&Bovespa.
A	 BMF&Bovespa	 é	 uma	 empresa	 com	 fins	 lucrativos,	 suas	 receitas
advém	de	emolumentos	pagos	nas	operações,	ou	seja,	toda	vez	que	um
ativo	é	negociado	na	BMF&Bovespa	ela	 recebe	um	pequeno	percentual
do	valor	da	operação.
A	BMF&Bovespa	dispõe	de	sistemas	para	negociação	de	ações,	 títulos
de	renda	fixa,	cotas	de	fundos	de	investimentos,	derivativos	financeiros	e
agropecuários	entre	outros.
																									Apesar	de	a	BMF&Bovespa	trabalhar	com	uma	grande						
																					quantidade	de	ativos,	para	a	CPA-10	vamos	abordar														
															somente	operações	de	ações	e	debentures.
As	corretoras	são	responsáveis	por	realizar	intermediações	de	operações
com	títulos	e	valores	mobiliários.	Isto	é,	as	corretoras	são	responsáveis
por:
Operar	em	bolsa	de	valores;	
Administrar	carteira	de	valores	mobiliários;	
Administrar	Clube	de	investimentos;	
Intermediar	operações	de	cambio;	
Realizar	operações	com	metais	preciosos.
As	 distribuidoras	 possuem	 as	 mesmas	 funções	 das	 corretoras,	 no
entanto,	 no	 passado	 as	 distribuidoras	 não	 podiam	 operar	 no	 ambiente
das	bolsas	de	valores.
Desde	02/03/09,	 através	 da	Resolução	Conjunta	BACEN-CVM	n.17	que
permitiu	 as	 DTVMs	 atuarem	 no	 ambiente	 de	 Bolsa	 e	 Mercados
Organizados,	NÃO	existe	diferença	entre	essas	instituições.	
As	CTVMs	e	DTVMs	são	fiscalizadas	tanto	pelo	BACEN	(Resolução	CMN
1655/89)	quanto	pela	CVM	(por	causa	dos	fundos	de	investimento).
Os	sistemas	e	câmaras	de	liquidação	e	custódia,	também	conhecidos
como	(clearing	house)	são	os	sistemas	eletrônicos	que	processam	o
registro,	custódia	e	liquidação	financeira	das	operações,	garantindo	mais
segurança	e	velocidade	nos	negócios	com	ativos	financeiros.
As	clearing	house	são	4:
SELIC	-	Sistema	Especial	de	Liquidação	e	Custódia;	
CETIP	-	Câmara	de	Custódia	e	Liquidação;	
CA	-	Câmara	de	Ações;	
SPB	-	Sistema	de	Pagamento	Brasileiro.
A	SELIC	é	responsável	pela	liquidação	do	registro,	custódia	e	liquidação
de	 títulos	 públicos	 federais,	 ou	 seja,	 quaisquer	 transações	 feita	 com
títulos	públicos	são	registradas	nesse	sistema	único.
O	 CETIP	 é	 responsável	 por	 custodiar,	 registrar	 e	 liquidar	 os	 títulos
privados.	 Dessa	 forma,	 afirmamos	 que	 todo	 e	 qualquer	 título	 privado
(com	exceção	de	ações)	são	registrados	na	CETIP.
Como	o	próprio	nome	sugere,	a	câmara	de	ações	custodia,	registra	e
liquida	operações	realizadas	com	ações.
O	Sistema	de	Pagamento	Brasileiro	 (SPB)	é	um	sistema	que	 tem	como
principal	 objetivo	 reduzir	 riscos	 sistêmicos.	 O	 SPB	 transaciona	 valores
entre	instituições	financeiras	em	tempo	real.
Em	 2002,	 quando	 foi	 reformulado,	 o	 SPB	 emitia	 TED	 (Transação
Eletrônica	 Disponível)	 de	 operações	 com	 valores	 superiores	 a	 R$
5000,00.	Hoje	não	existe	mais	limite	mínimo	para	emissão	de	TEDs.
Princípios	éticos;		
Código	de	regulação	e	melhores	práticas	da	Anbima;	
Prevenção	contra	lavagem	de	dinheiro;		
Ética	na	venda;		
Análise	do	perfil	do	investidor.	
Segundo	o	filósofo	Mario	Sergio	Cortela,	ética
“é	o	conjunto	de	valores	e	princípios	que
usamos	para	responder	a	três	grandes
questões	da	vida:	
(1)	quero?;	
(2)	devo?;	
(3)	posso?
Nem	tudo	que	eu	quero	eu	posso;	nem	tudo
que	eu	posso	eu	devo;	e	nem	tudo	que	eu
devo	eu	quero.	Você	tem	paz	de	espírito
quando	aquilo	que	você	quer	é	ao	mesmo
tempo	o	que	você	pode	e	o	que	você	deve.”
Os	princípios	éticos	da	ANBIMA	CPA	10	estão
de	acordo	com	o	Código	de	Ética	e
Responsabilidade	Profissional	do	IBCPF	–
Instituto	Brasileiro	de	Certificação	de
Profissionais	Financeiros	-	atualizado	em
Dezembro/2010.
São	eles:
Princípio	da	Integridade		
Princípio	da	Objetividade	
Princípio	da	Competência	
Princípio	da	Confidencialidade	
Princípio	da	Conduta	Profissional	
Princípio	da	Probidade	
Princípio	da	Diligência	
Agir	 com	 postura	 profissional	 exemplar.	 A	 conduta	 profissional	 exige
comportar-se	com	dignidade,	agindo	com	respeito	para	com	os	clientes	e
outros	profissionais,	em	conformidade	com	as	regras,	regulamentações	e
os	 requisitos	 profissionais	 adequados.	 A	 conduta	 profissional	 requer
também	 que	 o	 planejador	 financeiro	 CFP®	 aprimore	 e	 mantenha	 a
imagem	 pública	 das	 Marcas,	 do	 Profissional	 CFP®	 e	 o	 compromisso
destes	em	bem	servir.
Fornecer	 serviços	 profissionais	 com	 probidade.	 A	 probidade	 exige	 do
Profissional	 CFP®	 manter	 com	 os	 clientes	 uma	 relação	 profissional
íntegra,	 revelando	 e	 gerenciando	 possíveis	 conflitos	 de	 interesse.
Envolve	compatibilizar	os	próprios	sentimentos,	preconceitos	e	desejos,
de	 forma	 a	 alcançar	 um	 equilíbrio	 entre	 os	 interesses	 conflitantes.	 A
probidade	é	tratar	os	outros	da	mesma	maneira	que	gostaríamos	de	ser
tratados.	
Fornecer	serviços	profissionais	de	forma	diligente.	A	diligência	exige	do
planejador	 financeiro	 CFP®	 atender	 aos	 compromissos	 profissionais
com	zelo,	dedicação	e	rigor,	cuidando	adequadamente	do	planejamento	e
execução	de	serviços	profissionais	nas	condições	acordadas
Agir	com	integridade.
Fornecer	 serviços	 profissionais	 com	 integridade.	 O	 Profissional	 CFP®
ocupa	uma	posição	de	confiança	dos	clientes	e	a	fonte	primordial	dessa
confiança	 é	 honestidade,	 isenção	 e	 transparência	 do	 profissional	 de
planejamento	financeiro	pessoal.
Agir	com	objetividade.
Fornecer	 serviços	profissionais	de	 forma	objetiva.	O	Profissional	CFP®
deve	 buscar	 atender	 as	 necessidades	 e	 objetivos	 do	 cliente	 dentro	 do
escopo	 do	 serviço	 acordado,	 de	 forma	 pragmática,	 isenta,	 clara	 e
transparente.
Agir	com	competência	profissional	conhecendo	seus	limites	de	atuação
bem	como	estar	em	busca	da	evolução	contínua	no	aprendizado.
Manter	 e	 desenvolveras	 habilidades	 e	 os	 conhecimentos	 necessários
para	fornecer	serviços	profissionais	de	forma	competente.
Competência	exige	atingir	e	manter	um	nível	adequado	de	habilidades,
capacidades	 e	 conhecimentos	 para	 o	 fornecimento	 de	 serviços
profissionais	 de	 planejamento	 financeiro	 pessoal.	 Inclui,	 também,	 a
sabedoria	e	maturidade	para	conhecer	as	suas	limitações	e	as	situações
em	que	a	consulta	a,	ou	o	encaminhamento	para	outro(s)	profissional(is)
for	apropriada.
Competência	exige	que	o	profissional	CFP®	tenha	um	comprometimento
com	sua	educação	continuada	e	aperfeiçoamento	profissional.
A	concorrência	leal;		
A	padronização	de	seus	procedimentos;		
A	maior	qualidade	e	disponibilidade	de	informações	sobre	fundos	de
investimento,	especialmente	por	meio	de	envio	de	dados	pelas
Instituições	Participantes	à	ANBIMA;	
A	elevação	dos	padrões	fiduciários	e	a	promoção	das	melhores
práticas	do	mercado.			
As	 Instituições	 Participantes	 devem	 observar,	 na	 esfera	 de	 suas
atribuições	e	responsabilidades	em	relação	aos	Fundos	de	Investimento,
as	seguintes	regras	de	regulação	e	melhores	práticas:
Desempenhar	 suas	 atribuições	 buscando	 atender	 aos	 objetivos
descritos	no	regulamento	e	prospecto	do	Fundo	de	Investimento,	se
for	o	caso,	referidos	no	art.	8°	deste	Código,	bem	como	a	promoção
e	 divulgação	 de	 informações	 a	 eles	 relacionadas	 de	 forma
transparente,	inclusive	no	que	diz	respeito	à	remuneração	por	seus
serviços,	visando	sempre	ao	fácil	e	correto	entendimento	por	parte
dos	investidores;		
Cumprir	todas	as	suas	obrigações,	devendo	empregar,	no	exercício
de	 sua	 atividade,	 o	 cuidado	 que	 toda	 pessoa	 prudente	 e	 diligente
costuma	 dispensar	 à	 administração	 de	 seus	 próprios	 negócios,
respondendo	 por	 quaisquer	 infrações	 ou	 irregularidades	 que
venham	a	ser	cometidas	durante	o	período	em	que	prestarem	algum
dos	serviços	previstos;
Evitar	práticas	que	possam	ferir	a	relação	fiduciária	mantida	com	os
cotistas	dos	Fundos	de	Investimento;		
Evitar	práticas	que	possam	vir	a	prejudicar	a	indústria	de	Fundos	de
Investimento	e	seus	participantes,	especialmente	no	que	tange	aos
deveres	 e	direitos	 relacionados	às	atribuições	específicas	de	 cada
uma	 das	 Instituições	 Participantes,	 estabelecidas	 em	 contratos,
regulamentos	e	na	legislação	vigente.	
Entende-se	por	relação	fiduciária	a	relação	de	confiança	e	lealdade	que
se	 estabelece	 entre	 os	 cotistas	 dos	 Fundos	 de	 Investimento	 e	 a
Instituição	 Participante,	 no	 momento	 em	 que	 é	 confiada	 à	 mesma	 a
prestação	de	serviço	para	a	qual	foi	contratada.
																															Na	capa	dos	Prospectos	dos	Fundos	de	Investimento				
																											administrados	pelas	Instituições	Participantes	que	
																															sejam	elaborados	em	conformidade	com	os	seguintes
critérios:
O	 texto	 obrigatório	 do	 Selo	 ANBIMA	 terá	 o	 seguinte	 teor:
PROSPECTO	DE	ACORDO	COM	O	CÓDIGO	ANBIMA	DE	REGULAÇÃO
E	MELHORES	PRÁTICAS	PARA	OS	FUNDOS	DE	INVESTIMENTO.
Informações	 relevantes	 e	 obrigatórias:	 informações	 do	 fundo,	 objetivo
de	 investimento;	 política	 de	 investimento;	 fatores	 de	 risco,	 Selo
ANBIMA.	
Informações	relevantes	e	obrigatórias:	
Deve	 ser	 impresso	 com	 destaque,	 na	 capa,	 na	 contracapa	 ou	 na
primeira	 página	 do	 Prospecto,	 aviso	 com	 o	 seguinte	 teor:	 ESTE
PROSPECTO	 FOI	 PREPARADO	 COM	 AS	 INFORMAÇÕES
NECESSÁRIAS	 AO	 ATENDIMENTO	 DAS	 DISPOSIÇÕES	 DO	 CÓDIGO
ANBIMA	 DE	 REGULAÇÃO	 E	 MELHORES	 PRÁTICAS	 PARA	 OS
FUNDOS	DE	INVESTIMENTO,	BEM	COMO	DAS	NORMAS	EMANADAS
DA	COMISSÃO	DE	VALORES	MOBILIÁRIOS.	A	AUTORIZAÇÃO	PARA
FUNCIONAMENTO	 E/OU	 VENDA	 DAS	 COTAS	 DESTE	 FUNDO	 DE
INVESTIMENTO	 NÃO	 IMPLICA,	 POR	 PARTE	 DA	 COMISSÃO	 DE
VALORES	 MOBILIÁRIOS	 OU	 DA	 ANBIMA,	 GARANTIA	 DE
VERACIDADE	 DAS	 INFORMAÇÕES	 PRESTADAS,	 OU	 JULGAMENTO
SOBRE	A	QUALIDADE	DO	FUNDO,	DE	SEU	ADMINISTRADOR	OU	DAS
DEMAIS	INSTITUIÇÕES	PRESTADORAS	DE	SERVIÇOS.
As	 Instituições	 Participantes	 devem	 se	 ater	 aos	 princípios	 que	 regem	 as
melhores	 práticas	 de	 mercado	 no	 tocante	 à	 Publicidade	 e	 divulgação	 de
Material	Técnico,	não	se	limitando	às	diretrizes	expostas	nesta	norma.
São	considerados	como	princípios	de	melhores	práticas:
Objetividade	 e	 Relevância:	 As	 informações	 disponibilizadas	 devem	 ser
objetivas,	pertinentes	ao	processo	de	decisão,	 sendo	 tratados	de	 forma
técnica	 assuntos	 relativos	 à	 performance	 passada	 e	 privilegiando	 as
informações	 de	 longo	 prazo	 em	 vez	 daquelas	 de	 curto	 prazo;
consistência,	atualidade	e	regularidade:	as	informações	apresentadas	de
forma	constante	e	 regular	devem	manter	 a	mesma	 linha	de	conteúdo	e
forma,	incluindo	a	informação	mais	recente	disponível,	de	tal	maneira	que
não	sejam	alterados	os	períodos	de	análise	buscando	ressaltar	períodos
de	boa	rentabilidade,	descartando	períodos	desfavoráveis,	
A	divulgação	de	publicidade	ou	material	 técnico	pelas	 Instituições
Participantes	deve	obedecer	às	disposições	trazidas	pela	legislação
e	 regulamentação	 vigentes	 aplicáveis,	 bem	 como	 às	 diretrizes
específicas	 elaboradas	 pelo	 Conselho	 de	 Regulação	 e	 Melhores
Práticas,	que	complementam	este	Código;
Todo	o	material	publicitário	ou	técnico	dos	Fundos	de	Investimento
é	de	responsabilidade	de	quem	o	divulga,	inclusive	no	que	se	refere
à	conformidade	de	tal	material	com	as	normas	do	presente	Código.
Caso	 a	 divulgação	 seja	 feita	 por	 um	prestador	 de	 serviço,	 este						
considerando	 que	 o	 registro	 de	 um	 Fundo	 de	 Investimento	 na
ANBIMA	pressupõe	a	adesão	da	Instituição	Participante	à	totalidade
das	 normas	 do	 presente	 Código,	 os	 materiais	 publicitários	 ou
técnicos	 divulgados	 pelos	 Fundos	 de	 Investimento	 podem	 ser
analisados	 pela	 ANBIMA	 a	 partir	 de	 denúncias	 formuladas	 por
Instituições	 Participantes,	 devendo	 tais	 denúncias	 atender	 ao
disposto	 no	 Código	 ANBIMA	 dos	 Processos	 de	 Regulação	 e
Melhores	Práticas.
Comparabilidade:	As	 informações	disponibilizadas	devem	privilegiar
dados	de	fácil	comparabilidade.	Caso	não	sejam	usados	métodos	de
cálculo	 universais,	 deve	 ser	 indicado	 o	 local	 onde	 o	 cartista	 pode
obter	 informações	 sobre	 a	 metodologia	 utilizada,	 que	 deve	 ser
pública	e	estar	disponível	para	consulta;	
Adequação:	As	 Instituições	 Participantes	 devem	 envidar	 seus
melhores	 esforços	 no	 sentido	 de	 produzir	 Publicidade	 ou	 Material
Técnico	adequado	ao	seu	público	alvo,	minimizando	incompreensões
quanto	 ao	 seu	 conteúdo,	 e	 privilegiando	 informações	 necessárias
para	a	 tomada	de	decisão.	Parágrafo	Único:	Notas	explicativas,	que
façam	 referência	 à	 fonte	 para	 obtenção	 de	 informações	 mais
completas,	devem	ser	utilizadas	para	o	cumprimento	dos	princípios
elencados	nesta	norma.	
Toda	 Publicidade	 ou	 Material	 Técnico	 de	 Fundo	 de	 Investimento	 deve
obedecer	 às	 seguintes	 regras	 na	 utilização	 do	 selo	 ANBIMA	 e	 na
divulgação	de	avisos	aos	clientes:
A	 utilização	 do	 selo	 ANBIMA,	 é	 obrigatória	 em	 toda	 e	 qualquer
publicidade	 ou	 Material	 Técnico,	 excetuadas	 as	 veiculações	 em
áudio	 ou	 exclusivamente	 em	 texto,	 de	 natureza	 digital,	 que	 não
permitem,	 por	 restrições	 técnicas,	 o	 uso	 ou	 a	 formatação	 de
imagens.	
O	 aviso:	 LEIA	 O	 PROSPECTO	 E	 O	 REGULAMENTO	 ANTES	 DE
INVESTIR	é	obrigatório	em	toda	e	qualquer	publicidade	ou	Material
Técnico.
Caso	 a	 Publicidade	 e/ou	 o	 Material	 Técnico	 faça	 referência	 a
histórico	de	rentabilidade,	ou	menção	a	sua	performance,	adicionar
aviso	com	o	seguinte	teor:	
ou	interrompendo	sua	recorrência	e	periodicidade	especialmente	em	razão
da	performance;
Transparência	e	Clareza:	As	informações	disponibilizadas	devem
buscar	a	transparência,	clareza	e	precisão	das	informações,	fazendo
uso	de	linguagem	adequada	ao	público	alvo,	não	induzindo	ou
manipulando	o	investidor	afim	de	tomar	decisão	equivocadade
aplicação	ou	permanência	no	Fundo	de	Investimento;	
Na	divulgação	de	rentabilidade	ou	rendimento,	somente	são	autorizados
os	seguintes	padrões:	
Mês	anterior	do	calendário	civil;	
Todos	 os	 meses	 do	 ano	 corrente	 do	 calendário	 civil,	 de	 forma
individual	(“mês	a	mês”)	ou	com	seu	valor	acumulado	(“acumulado
no	ano”);	
Anos	anteriores	do	calendário	civil;	
Períodos	de	12	meses	do	calendário	civil	e	seus	múltiplos,	contados
até	o	mês	anterior	a	divulgação	(“últimos	12	meses”);	
Períodos	de	12	meses	e	seus	múltiplos,	contados	a	partir	do	mês	de
constituição	do	fundo;
Da	data	 de	 constituição	 do	 fundo	 até	 o	mês	 anterior	 à	 divulgação
(“desde	o	início”).
1.	 RENTABILIDADE	 PASSADA	 NÃO	 REPRESENTA	 GARANTIA	 DE
RENTABILIDADE	FUTURA.		
2.	 A	RENTABILIDADE	DIVULGADA	NÃO	É	LÍQUIDA	DE	IMPOSTOS;
3.	 FUNDOS	 DE	 INVESTIMENTO	 NÃO	 CONTAM	 COM	 GARANTIA	DO
ADMINISTRADOR,	 DO	 GESTOR,	 DE	 QUALQUER	MECANISMO	 DE
SEGURO	OU	FUNDO	GARANTIDOR	DE	CRÉDITO	-	FGC.	
Não	 é	 permitida	 a	 comparação	 direta	 da	 rentabilidade	 do	 Fundo	 de
Investimento	-	em	termos	percentuais	ou	de	diferencial	de	rentabilidade	-
com	 indicadores	 econômicos	 não	 estabelecidos	 no	 Regulamento	 ou
Prospecto	 como	 meta	 ou	 parâmetro	 de	 performance	 do	 Fundo	 de
Investimento,	dando	a	entender	que	há	vinculação	entre	a	rentabilidade	e
estes	indicadores.	
A s	Instituições	 Participantes	 devem	 adotar	 a	 Marcação	 a	 Mercado
(“MaM”)	 no	 registro	 dos	 ativos	 financeiros	 e	 valores	 mobiliários
componentes	 das	 carteiras	 dos	 Fundos	 de	 Investimento	 que
administrem.	
A	MaM	tem	como	principal	objetivo	evitar	a	transferência	de	riqueza
entre	 os	 cotistas	 dos	 Fundos	 de	 Investimento,	 além	 de	 dar	maior
transparência	aos	 riscos	embutidos	nas	posições,	uma	vez	que	as
oscilações	 de	 mercado	 dos	 preços	 dos	 ativos	 ou	 dos	 fatores
determinantes	 destes,	 estarão	 refletidas	 nas	 cotas,	 melhorando
assim	a	comparabilidade	entre	suas	performances.
A	 MaM	 consiste	 em	 registrar	 todos	 os	 ativos,	 para	 efeito	 de
valorização	 e	 cálculo	 de	 cotas	 dos	 Fundos	 de	 Investimento,	 pelos
respectivos	 preços	 negociados	 no	 mercado	 em	 casos	 de	 ativos
líquidos	ou,	quando	este	preço	não	é	observável,	por	uma	estimativa
adequada	de	preço	que	o	ativo	 teria	 em	uma	eventual	 negociação
feita	no	mercado.
A	 administração	 do	 Fundo	 de	 Investimento	 compreende	 o	 conjunto	 de
serviços	 relacionados	 direta	 ou	 indiretamente	 ao	 funcionamento	 e
manutenção	do	Fundo.
A	gestão	compreende	o	conjunto	de	decisões	que,	executadas	com
observância	 dos	 termos	 do	 Regulamento	 e	 do	 Prospecto,
determinam	a	performance	do	Fundo	de	Investimento;
A	gestão	dos	Fundos	de	Investimento	deve	ser	exercida	por	gestor
que	 esteja	 devidamente	 autorizado	 pela	 CVM	 para	 o	 exercício	 da
atividade	de	administração	de	carteira	de	valores	mobiliários.	
Os	 profissionais	 que	 desempenham	 a	 atividade	 de	 gestão,
possuindo	 poderes	 para	 tomar	 decisão	 de	 investimento	 em	 nome
dos	Fundos,	devem	estar	certificados	pela	Certificação	de	Gestores
ANBIMA,	nos	termos	do	Código	ANBIMA	de	Regulação	e	Melhores
Práticas	para	o	Programa	de	Certificação	Continuada;
A	 Instituição	 Participante	 gestora	 do	 Fundo	 de	 Investimento	 é
responsável:	
Pelas	 decisões	 de	 investimento	 e	 desinvestimento,	 segundo	 a
política	 de	 investimento	 estabelecida	 nos	 respectivos
Regulamentos	e	Prospectos;	
Pelas	respectivas	ordens	de	compra	e	venda	de	ativos	financeiros	e
demais	modalidades	operacionais;	
Pelo	 envio	 das	 informações	 relativas	 a	 negócios	 realizados	 pelo
Fundo	de	Investimento	ao	administrador	do	Fundo	ou	ao	prestador
de	serviço	contratado	para	tal;
Pelo	 gerenciamento	 da	 liquidez	 das	 carteiras	 dos	 Fundos	 de
Investimento,	de	acordo	com	as	diretrizes	elaboradas	pelo	Conselho
de	Regulação	e	Melhores	Práticas;
Em	garantir	que	as	operações	realizadas	pelo	fundo	de	Investimento
tenham	 sempre	 propósitos	 econômicos	 compatíveis	 com	 sua
política	 de	 investimento,	 sobretudo	 aquelas	 referentes	 a
empréstimos	de	títulos	e	valores	mobiliários.
Caracteriza-se	 como	 distribuição	 de	 fundos	 de	 Investimento,	 para	 os
efeitos	 desse	 Código,	 a	 oferta	 de	 cotas	 de	 Fundo	 de	 Investimento	 a
investidor	 ou	 potencial	 investidor.	 De	 forma	 individual	 ou	 coletiva,
resultando	 ou	 não	 em	 captação	 de	 recursos	 para	 o	 Fundo	 de
Investimento.
É	responsabilidade	do	distribuidor	em	relação	a	seus	clientes:
A	 prestação	 adequada	 de	 informações	 sobre	 o	 Fundo	 de
Investimento,	esclarecendo	suas	dúvidas	e	recebendo	reclamações;
O	 fornecimento	 de	 Prospecto,	 Regulamentos,	 termo	 de	 adesão	 e
demais	documentos	obrigatórios;	
O	 controle	 e	 manutenção	 de	 registros	 internos	 referentes	 a
compatibilidade	entre	as	movimentações	dos	recursos	dos	clientes
e	 sua	 capacidade	 financeira	 e	 atividades	 econômicas,	 nos	 termos
das	 normas	 de	 proteção	 e	 combate	 a	 lavagem	 de	 dinheiro	 ou
ocultação	de	bens	e	direitos;	
O	 atendimento	 aos	 requisitos	 da	 legislação	 e	 da	 regulação	 e
melhores	 práticas	 em	 relação	 a	 adequação	 dos	 investimentos
recomendados	(suitability).
A	coleta	de	informações	sobre	o	cliente	é	necessária	para	possibilitar	a
análise	 apropriada	 da	 situação	 financeira,	 experiência	 e	 objetivos	 de
investimentos	do	cliente.
As	 Instituições	Participantes	devem	definir	metodologia	que	 resulte	em
Perfis	para	os	 investidores,	 criar	descrição	clara	e	objetiva	de	cada	um
dos	 Perfis	 estabelecidos	 e	 que	 seja	 de	 conhecimento	 do	 investidor	 tal
descrição.	 Nos	 casos	 de	 desenquadramento,	 as	 Instituições
Participantes	 deverão	 explicitar,	 em	 suas	 metodologias,	 o	 tratamento
interno	 adotado	 para	 correção/formalização	 de	 tal	 divergência.	 As
divergências	 identificadas	 devem	 ser	 comunicadas	 aos	 investidores,
disponibilizando	 um	 canal	 de	 contato	 para	manifestação	 do	 investidor
caso	haja	discordância.
Conceito:	 Lei	 9613/98	 –	 Alterada	 pela	 lei	 12.683/12	 CAPÍTULO	 I	 Dos
Crimes	 de	 “Lavagem”	 ou	 Ocultação	 de	 Bens,	 Direitos	 e	 Valores	 Art.	 1.
Ocultar	 ou	 dissimular	 a	 natureza,	 origem,	 localização,	 disposição,
movimentação	ou	propriedade	de	bens,	direitos	ou	valores	provenientes,
direta	ou	indiretamente,	de	infração	penal.
Colocação	-	a	primeira	etapa	do	processo	é	a	colocação	do	dinheiro	no
sistema	econômico.	Objetivando	ocultar	sua	origem,	o	criminoso	procura
movimentar	 o	 dinheiro	 em	 países	 com	 regras	 mais	 permissivas	 e
naqueles	que	possuem	um	sistema	financeiro	liberal.
	Ocultação	–	a	segunda	etapa	do																
																																														processo	consiste	em	dificultar	o																										
																																					rastreamento	contábil	dos	recursos	ilícitos.																		
																													O	objetivo	é	quebrar	a	cadeia	de	evidências																										
																			ante	a	possibilidade	da	realização	de																																																
							investigações	sobre	a	origem	do	dinheiro.	
																																									Os	criminosos	buscam	movimentá-lo	de	forma						
																								eletrônica,	transferindo	os	ativos	para	contas	anônimas	–
preferencialmente,	em	países	amparados	por	 lei	de	sigilo	bancário	–	ou
realizando	depósitos	em	contas	“fantasmas”.	
Integração	–	nesta	última	etapa,	os	ativos	são	incorporados	formalmente
ao	sistema	econômico.	As	organizações	criminosas	buscam	investir	em
empreendimentos	 que	 facilitem	 suas	 atividades	 –	 podendo	 tais
sociedades	 prestarem	 serviços	 entre	 si.	 Uma	 vez	 formada	 a	 cadeia,
torna-se	cada	vez	mais	fácil	legitimar	o	dinheiro	ilegal.
Foi	 revogado	pela	nova	 lei	de	Lavagem	de	Dinheiro,	hoje	caracteriza-se
como	 crimes	 de	 lavagem	 de	 dinheiro	 ocultar	 ou	 dissimular	 a	 natureza,
origem,localização,	disposição,	movimentação	ou	propriedade	de	bens,
direitos	 ou	 valores	 provenientes,	 direta	 ou	 indiretamente,	 de	 infração
penal.
Também	estão	sujeitos	à	mesma	pena	(multa	+	reclusão	de	3	a	10	anos)
aquele	que	ocultar	ou	dissimular	a	utilização	de	bens,	direitos	ou	valores
provenientes	de	infração	penal:
os	converte	em	ativos	lícitos;
os	adquire,	recebe,	troca,	negocia,	dá	ou	recebe	em	garantia,	guarda,
tem	em	depósito,	movimenta	ou	transfere;
importa	 ou	 exporta	 bens	 com	 valores	 não	 correspondentes	 aos
verdadeiros.		
Reclusão	de	 três	 a	 dez	 anos	 e	multa.	 Incorre	 na	mesma	pena	quem,	 para
ocultar	ou	dissimular	a	utilização	de	bens,	direitos	ou	valores	provenientes
de	qualquer	dos	crimes	antecedentes	referidos	neste	artigo:
A	pena	será	 reduzida	de	um	a	dois	 terços	e	 começará	a	 ser	 cumprida	 em
regime	 aberto,	 podendo	 o	 juiz	 deixar	 de	 aplicá-la	 ou	 substituí-la	 por	 pena
restritiva	 de	 direitos,	 se	 o	 autor,	 coautor	 ou	 partícipe	 colaborar
espontaneamente	 com	 as	 autoridades,	 prestando	 esclarecimentos	 que
conduzam	à	apuração	das	infrações	penais	e	de	sua	autoria	ou	à	localização
dos	bens,	direitos	ou	valores	objeto	do	crime	(delação	premiada).
A	pena	será	aumentada	de	um	a	dois	 terços,	se	os	crimes	definidos	na	 lei
forem	 cometidos	 de	 forma	 reiterada	 ou	 por	 intermédio	 de	 organização
criminosa.
A	multa	pecuniária,	aplicada	pelo	COAF,	será	variável	não	superior:
Ações	preventivas:	princípios	do	“Conheça	Seu	Cliente”.	
A	principal	forma	de	evitar	a	lavagem	de	dinheiro	é	conhecendo	o	cliente,
principalmente	através	de	informações	obtidas	através	do	cadastro.	Caso
o	cliente	se	negue	a	fornecer	as	informações	requeridas,	a	instituição	não
deve	aceitá-lo	como	cliente.	
A	função	do	cadastro	é	identificar	as	características	de	cada	cliente,	um
cadastro	 consistente	 e	 atualizado	 permitirá	 que	 o	 profissional	 e	 a
instituição	financeira	identifiquem	operações	suspeitas.
A	 caracterização	 de	 operações	 suspeitas	 possui	 diversas	 facetas
mas	 a	 principal	 delas	 é	 movimentação	 de	 recursos	 incompatível
com	 a	 renda	 ou	 patrimônio	 do	 agente	 econômico,	 no	 entanto,
destaco	 abaixo	 algumas	 operações	 que	 podem	 ser	 caracterizadas
suspeitas	tão	somente	por	sua	natureza:
Aumentos	substanciais	no	volume	de	depósitos	de	qualquer	pessoa
física	ou	jurídica,	sem	causa	aparente,	em	especial	se	tais	depósitos
são	posteriormente	transferidos,	dentro	de	curto	período	de	tempo,
a	destino	anteriormente	não	relacionado	com	o	cliente;		
Troca	de	grandes	quantidades	de	notas	de	pequeno	valor	por	notas
de	grande	valor;		
Proposta	 de	 troca	 de	 grandes	 quantias	 em	 moeda	 nacional	 por
moeda	estrangeira	e	vice-versa;	
Compras	de	cheques	de	viagem	e	cheques	administrativos,	ordens
de	 pagamento	 ou	 outros	 instrumentos	 em	 grande	 quantidade	 -
isoladamente	 ou	 em	 conjunto	 -,	 independentemente	 dos	 valores
envolvidos,	sem	evidencias	de	propósito	claro;	
Movimentação	de	recursos	em	praças	localizadas	em	fronteiras;
Movimentação	 de	 recursos	 incompatível	 com	 o	 patrimônio,	 a
atividade	 econômica	 ou	 a	 ocupação	 profissional	 e	 a	 capacidade
financeira	presumida	do	cliente;	
Ao	dobro	do	valor	da	operação;	
Ao	dobro	do	lucro	real	obtido	ou	que	presumivelmente	seria	obtido
pela	realização	da	operação;	ou	
O	valor	de	R$	20.000.000,00	(vinte	milhões	de	reais).
Numerosas	 contas	 com	 vistas	 ao	 acolhimento	 de	 depósitos	 em
nome	 de	 um	mesmo	 cliente,	 cujos	 valores,	 somados,resultem	 em
quantia	significativa;	
Abertura	 de	 conta	 em	 agência	 bancária	 localizada	 em	 estação	 de
passageiros	 -	 aeroporto,	 rodoviária	 ou	 porto	 -	 internacional	 ou
pontos	 de	 atração	 turística,	 salvo	 se	 por	 proprietário,	 sócio	 ou
empregado	de	empresa	regularmente	instalada	nesses	locais;	
Utilização	 de	 cartão	 de	 crédito	 em	 valor	 não	 compatível	 com	 a
capacidade	financeira	do	usuário.
O	 dever	 do	 profissional	 e	 da	 instituição	 financeira	 é	 o	 de	 identificar	 e
comunicar	 as	 operações	 suspeitas,	 fazendo	 isso	 ambos	 estarão
protegidos	 de	 qualquer	 penalidade	 civil	 ou	 administrativa	 caso	 tal
operação	seja	classificada	como	crime	de	lavagem	de	dinheiro.
O	COAF	-	Conselho	de	Controle	de	Atividades	Financeiras	está	vinculado
ao	Ministério	da	Fazenda	e	tem	como	finalidade	disciplinar,	aplicar	penas
administrativas,	receber,	examinar	e	identificar	as	ocorrências	suspeitas
de	 atividades	 ilícitas	 previstas	 na	 lei,	 sem	 prejuízo	 da	 competência	 de
outros	órgãos	ou	entidades.
De	 acordo	 com	 a	 circular	 2852/98,	 Carta-circular	 2826/98	 e	 a
complementação	 da	 carta	 circular	 3098/03,	 as	 instituições	 financeiras
devem	comunicar	ao	banco	central:
As	operações	suspeitas	envolvendo	moeda	nacional	ou	estrangeira,
títulos	e	valores	mobiliários,	metais	ou	qualquer	outro	ativo	passível
de	ser	convertido	em	dinheiro	de	valor	acima	de	R$	10.000,00;
Operações	 suspeitas	 que,	 realizadas	com	 uma	 mesma	 pessoa,
conglomerado	ou	grupo,	 em	um	mesmo	mês	calendário,	 superem,
por	 instituição	 ou	 entidade,	 em	 seu	 conjunto,	 o	 valor	 de	 R$
10.000,00;
Depósito	 em	 espécie,	 retirada	 em	 espécie,	 ou	 pedido	 de
provisionamento	 para	 saques,	 de	 valor	 igual	 ou	 superior	 a	 R$
100.000,00,	independente	de	serem	suspeitas	ou	não.
Toda	 operação	 realizada	 por	 uma	 instituição	 financeira	 acima	 de	 R$
10.000,00	deve	ficar	 registrada	no	banco.	A	operação	que	 for	suspeita
independente	do	valor	deve	ser	reportada	ao	COAF,	através	do	SISCOAF.
Cada	investidor	apresenta	um	conjunto	de	necessidades	especificas,	no
entanto	é	possível	identificar	essas	necessidades	analisando	SEMPRE	4
itens	antes	de	tomar	uma	decisão	de	investimentos:
Idade	–	Devido	a	um	horizonte	de	 tempo	mais	curto,	 quanto	mais
elevada	a	idade,	menor	deve	ser	a	exposição	ao	risco	do	investidor;
Horizonte	 de	 Tempo	 –	 Deve-se	 evitar	 correr	 riscos	 em	 operações
com	resgate	a	curto	prazo,	uma	vez	que	não	existe	tempo	hábil	para
recuperação	 das	 perdas,	 operações	 com	 prazos	 mais	 elásticos
podem	ser	expostas	a	riscos	mais	elevados;
Conhecimento	do	Produto	–	Deve-se	evitar	recomendar	produtos	de
investimentos	para	clientes	que	desconhecem	os	riscos	envolvidos
na	operação;
Tolerância	 ao	 Risco	–	 Cada	 investidor	 possui	 um	 perfil	 de	 risco
diferente,	deve-se	evitar	recomendar	produtos	de	risco	mais	elevado
para	 perfis	 mais	 conservadores,	 para	 facilitar	 a	 adequação	 as
instituições	 dispõem	 de	 ferramentas	 de	 Análise	 do	 Perfil	 do
Investidor	(API).
Questionário	de	uso	obrigatório	pelas	instituições	associadas	a	ANBIMA
que	 normalmente	 possui	 entre	 6	 e	 10	 questões	 dirigidas	 ao	 investidor
com	o	objetivo	de	traçar	o	seu	perfil.	Existem	três	perfis	básicos:	
Conservador;
Moderado;
Agressivo.	
Esses	 perfis	 são
utilizados	 tanto	 na
classificação	 dos
investidores	 como	na
c l a s s i fi c a ç ã o	dos
produtos.	
O	que	esperar	desse	capítulo:
Conceitos	Básicos	de	Economia;
Conceitos	Básicos	de	Finanças.	
Esse	módulo	corresponde	de	10	a	15%	da	prova.
Nesse	capítulo	vamos	abordar	os	 índices	econômicos,	suas	metologias
de	cálculo,	bem	como	sua	aplicação	no	dia	a	dia	e	no	exame.
O	 PIB	 (Produto	 Interno	 Bruto)	 é	 a	 soma	 de	 todos	 os	 bens	 e	 serviços
produzidos	em	um	país	durante	certo	período.	Isso	inclui	do	pãozinho	até
um	avião	produzido	pela	Embraer,	por	exemplo.	O	índice	só	considera	os
bens	 e	 serviços	 finais,	 de	 modo	 a	 não	 calcular	 a	 mesma	 coisa	 duas
vezes.	A	matéria-prima	usada	na	fabricação	não	é	 levada	em	conta.	No
caso	de	um	pão,	a	farinha	de	trigo	usada	não	entra	na	contabilidade.
O	PIB	é	obtido	pela	equação:
PIB	=	C	+	I	+	G	+	(X-M)
Onde:	C	=	Consumo	+	I	=	Investimentos	+	G	=	Gastos	do	Governo	+	Saldo
da	Balança	Comercial	(X	=	Exportação	–	M	=	Importação).
A	 taxa	 Selic	 Over,	 taxa	 apurada	 no	 Selic,	 obtida	medianteo	 cálculo	 da
taxa	média	 ponderada	 e	 ajustada	 das	 operações	 de	 financiamento	 por
um	 dia,	 lastreadas	 em	 títulos	 públicos	 federais	 e	 cursadas	 no	 referido
Sistema	na	forma	de	operações	compromissadas.
A	taxa	Selic	Meta	é	definida	pelo	COPOM,	com	base	na	Meta	de	Inflação.	
É	a	Selic	Meta	que	regula	a	taxa	Selic	over.
Os	Certificados	de	Depósito	Interbancário	são	os	títulos	de	emissão	das
instituições	 financeiras,	 que	 lastreiam	 as	 operações	 do	 mercado
interbancário.	Suas	características	são	idênticas	às	de	um	CDB,	mas	sua
negociação	é	restrita	ao	mercado	interbancário.	Sua	função	é,	portanto,
transferir	 recursos	 de	 uma	 instituição	 financeira	 para	 outra.	 Em	 outras
palavras,	 para	 que	 o	 sistema	 seja	 mais	 fluido,	 quem	 tem	 dinheiro
sobrando	empresta	para	quem	não	tem.
A	 taxa	 média	 diária	 do	 CDI	 é	 utilizada	 como	 parâmetro	 para	 avaliar	 a
rentabilidade	de	fundos,	como	os	DI,	por	exemplo.	O	CDI	é	utilizado	para
avaliar	o	custo	do	dinheiro	negociado	entre	os	bancos,	no	setor	privado	e,
como	 o	 CDB	 (Certificado	 de	 Depósito	 Bancário),	 essa	 modalidade	 de
aplicação	pode	render	taxa	de	prefixada	ou	pós-fixada.
A	 TR	 representa	 a	 Taxa	 Básica	 Financeira	 (TBF),	 que	 é	 calculada	 em
função	da	taxa	média	dos	CDB,	deduzida	de	um	redutor	(R).
A	TR	É	utilizada	na	remuneração	dos	títulos	da	dívida	agrária	(TDA),	dos
recursos	das	cadernetas	de	poupança	e	do	FGTS.
É	competência	do	BACEN	calcular	e	divulgar	a	TR.
A	taxa	DI	é	definida	como	a	média	ponderada	das	negociações	diárias	de
Certificado	de	Depósito	Imobiliário	apuradas	na	CETIP.
É	a	sigla	para	Índice	Nacional	de	Preços	ao	Consumidor	Amplo.
É	 o	 índice	 oficial	 de	 inflação	 no	Brasil.	 O	 IPCA	 é	medido	 pelo	 Instituto
Brasileiro	 de	 Geografia	 e	 Estatística	 (IBGE)	 e	 utiliza	 famílias	 com
rendimento	 entre	 1	 e	 40	 salários	 mínimos	 como	 público	 alvo	 para	 a
pesquisa.
A	 pesquisa	 do	 IPCA	 abrange	 as	 regiões	 metropolitanas	 de	 Belém,
Fortaleza,	 Recife,	 Salvador,	 São	 Paulo,	 Rio	 de	 Janeiro,	 Belo	 Horizonte,
Curitiba,	Porto	Alegre,	além	do	Distrito	Federal	e	o	município	de	Goiânia.
A	 periodicidade	 é	 mensal,	 utilizando	 geralmente	 como	 referência	 o
período	que	vai	do	dia	1º	ao	dia	30	de	cada	mês.
A	divulgação	ocorre	normalmente	até	o	dia	10	do	mês	seguinte	ao	mês
de	coleta.
Índice	 similar	 ao	 IGP-M,	 calculado	 pela	 FGV	 difere	 do	 IGP-M	 por
computar	as	variações	de	preço	do	dia	1º	ao	dia	30	de	cada	mês.
O	 IGP-M	 notabiliza-se	 por	 ser	 um	 índice	 de	 grande	 credibilidade	 no
mercado,	é	o	índice	mais	utilizado	em	contratos,	como	por	exemplo	o	de
reajuste	dos	aluguéis.	Até	o	governo	em	menor	escala,	utiliza	o	 IGP-M:
Os	 títulos	 públicos	 do	 tipo	Notas	 do	 Tesouro	Nacional	 série	 C	 (NTN-C)
são	indexados	ao	IGP-M.
É	 a	 sigla	 para	 Índice	 Geral	 de	 Preços	 de	 Mercado,	 calculado	 pela
Fundação	Getúlio	Vargas	(FGV).
O	 IGP-M	 é	 a	 média	 ponderada	 de	 três	 outros	 índices	 de	 inflação
calculados	pela	FGV:
60%	IPA	-	Índice	de	Preços	por	Atacado		
30%	IPC	-	Índice	de	Preços	ao	Consumidor		
10%	INCC	-	Índice	Nacional	de	Custo	da	Construção	Civil		
A	pesquisa	dos	índices	que	compõem	o	IGP-M	abrange	diversas	capitais
e	os	preços	são	coletados	do	dia	21	do	mês	anterior	até	o	dia	20	do	mês
de	referência.
O	 IGP-M	 notabiliza-se	 por	 ser	 um	 índice	 de	 grande	 credibilidade	 no
mercado,	é	o	índice	mais	utilizado	em	contratos,	como	por	exemplo	o	de
reajuste	dos	aluguéis.	Até	o	governo,	em	menor	escala,	utiliza	o	 IGP-M:
Os	 títulos	 públicos	 do	 tipo	Notas	 do	 Tesouro	Nacional	 série	 C	 (NTN-C)
são	indexados	ao	IGP-M.
É	a	 taxa	oficial	de	câmbio	calculada	pelo	Banco	Central	e	divulgada	no
Sisbacen.	 É	 calculada	 com	 base	 na	 média	 de	 todos	 os	 negócios	 com
moedas	 estrangeiras	 realizados	 no	 mercado	 interbancário	 com
liquidação	para	dois	dias	úteis	após	o	dia	da	operação	(D+2).	Apesar	da
Ptax	ser	 associada	ao	dólar,	 todas	as	moedas	negociadas	oficialmente
no	Brasil	têm	a	sua	PTAX.
O	COPOM	realiza	8	reuniões	por	ano	(uma	a	cada	44	dias).
O	viés	é	a	prerrogativa	dada	ao	Presidente	do	Banco	Central	para	alterar
a	Taxa	Selic	entre	as	reuniões.
O	viés	fica	registrado	na	ata	da	reunião,	e	poderá	ser	de	alta	ou	de	baixa.
O	Presidente	do	Bacen	apenas	poderá	exercer	o	viés	no	sentido	indicado
na	ata	(alta	ou	baixa).
Comitê	 de	 Política	 Monetária,	 formado	 pelos	 diretores	 (área	 fim)	 e
Presidente	do	Banco	Central.
Objetivos:
Implementar	a	Política	Monetária;	
Analisar	o	Relatório	de	Inflação;	
Definir	a	Taxa	Selic	e	seu	eventual	viés.	
A	fórmula	correta	é	a	seguinte:
A	taxa	nominal	é	a	taxa	que	normalmente	é	divulgada	pelas	instituições
financeiras,	 enquanto	 que	 a	 taxa	 real	 é	 dada	 pela	 diferença	 entre	 taxa
nominal	e	a	inflação	do	período.
Para	 facilitar	o	nossa	compreensão,	podemos	dizer	em	outras	palavras
que	 a	 taxa	 “real”	 é	 “realmente”	 quanto	 o	 investidor	 ganhou	 em
determinada	aplicação	pois	é	necessário	descontar	a	inflação	apurada	no
período.
Assim,	por	exemplo,	se	uma	aplicação	financeira	teve:
	uma	rentabilidade	de	10%	no	ano	passado	(taxa	nominal).
A	inflação	no	mesmo	período	foi	de	6%.
Dessa	forma	temos	que	a	taxa	real	foi	de	quase	4%.
Digo	 “quase”,	 pois	 para	 o	 cálculo	 da	 taxa	 real	 envolve	 um	 conceito	 de
juros	 compostos	 chamado	 desconto	 e	 não	 apenas	 uma	 simples
subtração.
Ao	invés	de	termos:	Taxa	Real	=	Taxa	Nominal	-	Inflação
A	 Taxa	 real	 é	SEMPRE	um	POUCO	INFERIOR	 a	 subtração	 da
taxa	nominal	menos	a	inflação.
Juros	 proporcionais	 são	 aplicados	 no	 regime	 de	 Juros	 Simples	 e	 duas
taxas	são	proporcionais	quando,	considerado	o	mesmo	prazo	e	aplicação
inicial	(capital),	produzem	o	mesmo	valor	futuro	(montante).
1%	a.m	é	proporcional	a	12%	ao	ano;		
2%	ao	semestre	é	proporcional	a	4%	ao	ano;
6%	ao	ano	é	proporcional	a	0,5%	a.m;
6%	ao	trimestre	é	proporcional	a	8%	ao	quadrimestre.
Ou	seja,	no	regime	de	Juros	Simples	as	taxas	de	juros	alteram	de	forma
proporcional.
Para	calcular	uma	taxa	proporcional,	basta	multiplicar	ou	dividir	a	taxa	de
juros	 proporcionalmente	 a	 relação	 entre	 os	 períodos	 em	 que	 as	 taxas
estão	compreendidas.
A	taxa	equivalente	está	relacionada	aos	JUROS	COMPOSTOS,	é	aplicada
para	 calcular	 a	 taxa	 correspondente	 em	 uma	 série	 com	 periodicidade
diferente.
EXEMPLOS:
1%	a.m	é	equivalente	a	12,68%	ao	ano.
2%	ao	semestre	é	equivalente	a	4,04	%	ao	ano.
6%	ao	ano	é	equivalente	a	0,49%	a.m.
6%	ao	trimestre	é	equivalente	a	8,08%	ao	quadrimestre
Capitalização	Simples:	 Juros	 incidem	apenas	 sobre	 o	 capital.	Não
possui	“juros	sobre	juros”;		
Capitalização	composta:	Os	juros	incidem	sobre	o	capital	acrescido
os	 juros	 de	 período	 anterior.	 Existe	 a	 cobrança	 de	 “juros	 sobre
juros”.
Fórmulas	para	calcular	o	montante:
Juros	Simples:
FV	=	PV	(1	+	i	x	n)
Onde:
FV	=	Valor	Futuro	(Montante);		
PV	=	Valor	Presente	(Capital);		
i	=	taxa	de	juros;		
n	=	período	que	a	taxa	será	capitalizada.	
Juros	Compostos:	
FV	=	PV	(1	+	i)	
A	presença	da	potência	na	fórmula	caracteriza	em	juros	compostos.	
Onde:		
FV	=	Valor	Futuro	(Montante);
PV	=	Valor	Presente	(Capital);
i	=	taxa	de	juros;
n	=	período	que	a	taxa	será	capitalizada.
Os	 índices	 de	 referências	 (ou	Benchmark)	 servem	como	parâmetro	 para
avaliar	o	desempenho	dos	 Investimentos.	Para	avaliar	o	desempenho	de
um	 investimento	 é	 prudente	 comparar	 com	 um	 parâmetro	 que	 possua
forte	relação	com	o	desempenho	da	rentabilidade	do	produto.
Exemplos	de	Benchmark:	Ptax,	Taxa	DI,	Selic.
Principal	Índice	do	Mercado	de	Ações;
Carteira	Teórica	Formada	pelas	Ações	mais	líquidas	da	bolsa;	
Não	tem	um	número	fixo	de	Ações;		
As	ações	mais	negociadas	possuem	maior	peso	no	índice;	
Vigência	de	4	meses;	
Utiliza	 um	 histórico	 de	 12	 meses	 para	 mensurar	 quais	 ações	 irão
compor	o	índice.		
Índicecomposto	 pelas	 100	 ações	 mais	 negociadas	 da	 bolsa	 nos
últimos	12	meses;	
Tem	vigência	de	4	meses;	
Para	 entrar	 no	 índice,	 a	 ação	 tem	 que	 ter	 sido	 negociada	 em	 pelo
menos	70%	dos	pregões;	
Ações	 de	 empresa	 em	 processo	 falimentar/concordata	 não
participam	do	IBrX;		
Possui	um	índice	irmão:	o	IBrX50	(50	ações).	
Índice	 composto	 pelas	 100	 ações	 mais	 negociadas	 da	 bolsa	 nos
últimos	12	meses;	
Tem	vigência	de	4	meses;	
Para	 entrar	 no	 índice,	 a	 ação	 tem	 que	 ter	 sido	 negociada	 em	 pelo
menos	70%	dos	pregões;	
Ações	 de	 empresa	 em	 processo	 falimentar/concordata	 não
participam	do	IBrX;		
Possui	um	índice	irmão:	o	IBrX50	(50	ações).	
Volatilidade	=	Medida	de	Risco.	
Quanto	 mais	 um	 investimento	 oscila,	 maior	 a	 volatilidade	 e
consequentemente	maior	será	o	risco.	O	desvio-padrão	e	a	variância	são
exemplos	de	medidas	estatísticas	de	volatilidade.	Os	produtos	de	renda
variável	 (ex.	 ações)	 possuem	 volatilidade	 mais	 elevada	 do	 que	 os
investimentos	em	renda	fixa.	
Critérios	de	Inclusão	das	ações	no	IBOVESPA:
Estar	incluída	entre	as	ações	cujos	negócios	somados	representem
mais	de	80%	do	valor	total	negociado	na	bolsa;	
Apresentar	volume	de	negócios	individualmente	superior	a	0,1%	do
total	negociado;	
Ter	sido	negociada	em	pelo	menos	80%	dos	Pregões.	
Critérios	de	Inclusão	das	ações	no	IBOVESPA:
Estar	incluída	entre	as	ações	cujos	negócios	somados	representem
mais	de	80%	do	valor	total	negociado	na	bolsa;	
Apresentar	volume	de	negócios	individualmente	superior	a	0,1%	do
total	negociado;	
Ter	sido	negociada	em	pelo	menos	80%	dos	Pregões.	
Marcar	 a	 Mercado	 é	 precificar	 um	 ativo	 pelo	 seu	 valor	 de	 negociação
diária	no	mercado.
Os	ativos	sofrem	variações	de	preço	diariamente,	para	saber	o	valor	real
dos	ativos	os	fundos	precisam	precificá-los	todos	os	dias.
Precificar	ativos	de	grande	liquidez	é	fácil,	basta	ver	quanto	foi	fechado	o
último	negócio	(ex.	Ações	da	Vale).
O	 difícil	 é	 precificar	 ativos	 de	 baixa	 liquidez.	 Se	 faz	 meses	 que	 um
determinado	ativo	não	é	negociado,	quanto	ele	está	valendo	hoje?
Mercado	Primário	=	Local	onde	um	título	é	vendido	pela	primeira	vez,	ele
gera	recursos	para	o	agente	emissor.
Exemplo:	A	Vale	emite	novas	ações,	o	dinheiro	da	venda	dessas	ações	vai
para	o	caixa	da	Vale,	e	pode	ser	utilizado	conforme	necessidade.
Mercado	Secundário	 =	 Local	 onde	 um	 título	 já	 existente	 é	 vendido,	 ele
não	gera	recursos	para	o	agente	emissor.	Exemplo:	Tiago	comprou	ações
da	Vale	e	vendeu	na	Bolsa,	o	valor	da	venda	vai	para	o	bolso	de	Tiago	e
não	para	empresa.
O	que	esperar	desse	módulo:	
Principais	fatores	de	análise	de	investimento;
Recomendo	que	estude	esse	módulo	somente
depois	de	estudar	os	módulos	6	e	5	(nessa	ordem)
pois	vamos	entender	como	funcionam	os	ativos
financeiros	(Módulo	6)	para	depois	entender	os
fundos	de	investimentos	(módulo	5)	e	só	então
analisarmos	os	princípios	de	investimentos.
Esse	módulo	representa	de	10	a	20%	do	Exame.
Os	principais	fatores	da	análise	de	investimentos	são:
Rentabilidade;	
Liquidez;	
Risco.	
Rentabilidade	Observada	está	relacionada	com	o	conceito	de	passado.	É
a	rentabilidade	divulgada	pelos	fundos	de	investimento,	por	exemplo.
Na	 rentabilidade	 relativa	 estamos	 analisando	 uma	 rentabilidade	 com
relação	 a	 algum	 benchmark,	 na	 rentabilidade	 absoluta	 estamos
analisando	a	rentabilidade	sem	parâmetro	de	relatividade.
Exemplos:
Rentabilidade	Absoluta:	 O	 fundo	 de	 renda	 fixa	 do	 banco	 X	 rendeu
0,80%	no	último	mês;		
Rentabilidade	Relativa:	O	 fundo	de	 renda	fixa	do	banco	X	 teve	um
rendimento	de	97%	do	CDI	no	último	mês.		
Rentabilidade	 Esperada	 é	 calculada	 como	 a	 média	 da	 rentabilidade
observada.	 Representa	 uma	 expectativa	 (esperança)	 de	 retorno	 do
investidor.
Definição	para	a	prova	Anbima:	possibilidade	de	o	retorno	esperado	não
se	confirmar.	
IMPORTANTE:	 Ativos	 de	 risco	 mais	 elevado	 tendem	 a	 ter	 um	 retorno
esperado	mais	alto.	Exemplo:	Ações.
Capacidade	do	Ativo	de	converter	em	poder	de	compra;
O	ativo	mais	líquido	que	existe	é	o	dinheiro;	
Um	ativo	é	considerado	 líquido	quando	convertido	em	dinheiro	por
um	preço	justo	e	um	curto	espaço	de	tempo;	
A	liquidez	de	um	ativo	depende	do	número	de	compradores;		
Os	 imóveis	 tendem	 a	 ser	 menos	 líquidos	 que	 os	 investimentos
financeiros;	
A	poupança	é	um	dos	ativos	financeiros	mais	líquidos	que	existem;	
Existem	 ativos	 financeiros	 de	 baixa	 liquidez,	 como	 ações	 de
empresas	desconhecidas,	consideradas	de	segunda	linha.	
Risco	de	Mercado,
Risco	de	Crédito,
Risco	de	Liquidez.
O	risco	de	mercado	está	associado	a	oscilação/flutuação/variação
no	preço	dos	ativos	devidos	a	fatores	mercadológicos;
Todos	os	ativos	financeiros	possuem	risco	de	mercado;
Não	existe	nenhuma	forma	de	“escapar”	do	risco	de	mercado.
Conceito:	 oscilações	 na	 taxa	 de	 câmbio,	 mudanças	 no	 cenário
macroeconômico	mundial,	 riscos	geopolíticos	 específicos	de	 cada	país
investido,	 questões	 legais,	 regulatórias	 e	 tributárias	 específicas	 de	 um
país.
Risco	Sistemático	=	Risco	Conjuntural	=	Risco	de	Mercado;
Não	 existe	 nenhuma	 forma	 de	 eliminar	 o	 risco	 do	 sistema,	 pois
todos	os	ativos	estão	sujeitos	a	este	risco;	
Também	 é	 conhecido	 como	 risco	 não-diversificável,	 pois	 a
diversificação	não	traz	a	redução	deste	tipo	de	risco.
Risco	 não-sistemático	 =	 Risco	 Individual	 =	 Risco	 da	 Empresa	 (ou
setor);
O	risco	não-sistemático	pode	ser	reduzido	ou	eliminado	através	da
diversificação.
Risco	associado	a	inadimplência,	ao	não	pagamento	das	obrigações
por	parte	do	emissor	de	um	título	ou	tomador	de	empréstimo;	
Não	existe	risco	de	crédito	no	investimento	em	ações,	uma	vez	que
os	 acionistas	 são	 considerados	 sócios	 e	 não	 credores	 das
empresas;	 	
Os	 títulos	 públicos	 federais	 são	 considerados	 os	 ativos	 de	menor
risco	de	crédito.	
Ocorre	quando	os	vendedores	encontram	dificuldade	de	vender	seus
ativos	 por	 um	 preço	 justo	 por	 falta	 de	 compradores	 para
determinado	ativo;	
É	 caracterizado	pela	 presença	de	 poucos	 compradores	 ou	mesmo
pela	ausência	deles;	
Ativos	 de	 alta	 liquidez	 em	 tempos	 normais,	 podem	 se	 tornar	 de
baixíssima	liquidez	em	tempos	de	crise,	onde	muitos	querem	vender
e	pouquíssimos	querem	comprar.
O	que	esperar	do	Módulo	V:
Definições	Legais;	
Dinâmica	de	Aplicação	e	Resgate	;
Principais	Características	;
Política	de	Investimento	;
Carteira	de	Investimentos	;	
Taxas	de	Administração	e	Outra;s		
Classificação	CVM;	
Outros	Fundos	;	
Tributação.	
Recomendo	que	estude	o	módulo	6	antes	de	estudar
esse	módulo.	Vamos	entender	no	módulo	6	o	conceito	de
ativos	financeiros	para	depois	entender	os	fundos	de
investimentos.
Esse	módulo	representa	de	25%	a	40%	do	exame.
Atualizada	de	acordo	a	instrução	normativa	555	da	CVM
Imagine	 a	 seguinte	 situação:	 um	 pequeno	 investidor	 quer	 começar	 a
investir	 seu	 dinheiro	 através	 de	 instrumentos	mais	 rentáveis	 do	 que	 a
boa	 e	 velha	 caderneta	 de	 poupança.	 Ai	 ele	 se	 depara	 com	 a	 seguinte
informação:	 “Para	 investir	 em	 títulos	 mais	 seguros,	 rentáveis	 e
diversificáveis	 é	 necessário	 muito	 conhecimento	 do	 mercado,	 tempo
para	 acompanhar	 as	 variações	 deste	 e	muito	 dinheiro	 para	 poder	 ter	 o
mesmo	retorno	que	grandes	investidores.	Esse	investidor	tem	2	opções.
Dedicar-se	 anos	 estudando	 o	mercado,	 dedicar	muito	 tempo	 para
acompanhar	o	movimento	do	mercado,	e	juntar	durante	a	vida	toda
uma	boa	economia	para	começar	a		investir;	ou	
Contratar	alguém	que	possa	fazer	isso	por	ele.	
A	segunda	alternativa	me	parece	mais	sensata,	certo?	É	exatamente	isso
que	 um	 fundo	 de	 investimento	 faz.	 Democratiza	 e	 torna	 acessível	 os
instrumentos	de	investimentos	a	todos	investidores.
Para	que	 isso	aconteça	é	necessário	que	haja	regras	e	vamos	entendê-
las	agora.Os	fundos	de	investimento	caracterizam-se	como	uma	prestação	de
serviço	por	parte	das	instituições	financeiras;	
Todo	fundo	de	investimento	apresenta	risco	de	perdas;	
Tomar	 decisões	 de	 investimentos	 é	 difícil:	 O	 que	 comprar?	 Quando
comprar?	Qual	é	a	hora	de	vender?		
Os	 fundos	 de	 investimentos	 democratizam	 o	 acesso	 a	 produtos	 de
investimentos,	 pois	 possuem	 regime	 de	 condomínio	 que	 permite	 que
todos	 investidores,	 independente	 do	 valor	 investido,	 tenha	 os	mesmos
diretos	e	deveres.
Os	fundos	de	investimento	possuem	CNPJ	próprio,	independente	da
instituição	financeira	e	são	de	propriedade	dos	cotistas	(não	geram
captação	de	recursos	para	a	instituição	financeira);	
Os	 fundos	 de	 investimentos	 não	 são	 garantidos	 pelo	 Fundo
Garantidor	de	Crédito	(nem	pelo	administrador!).	
Os	Fundos	de	Investimento	(FIs)	investem	diretamente	em	ativos.
Exemplo:	CDBs,	Títulos	Públicos,	Ações,	etc.
Os	 Fundos	 de	 Investimento	 em	Cotas	 (FICs)	 têm	 obrigação	 de	 investir
pelo	menos	95%	do	seu	patrimônio	em	cotas	de	outros	fundos,	ou	seja,
são	fundos	que	investem	em	outros	fundos.
Conforme	 eu	 citei	 anteriormente,	 os	 fundos	 são	 organizados	 sob	 o
regime	de	condomínio,	isso	implica	que	os	seus	participantes	(cotistas)
possuem	direitos	e	deveres	iguais.
O	 fundo	 será	 constituído	 por	 deliberação	 de	 um	 administrador	 a
quem	incumbe	aprovar,	no	mesmo	ato,	o	regulamento	do	fundo;
O	funcionamento	do	fundo	depende	do	prévio	registro	na	CVM;
O	 pedido	 de	 registro	 deve	 ser	 instruído	 com	 os	 seguintes
documentos	e	informações:	
Regulamento	 do	 fundo,	 elaborado	 de	 acordo	 com	 as
disposições	desta	Instrução;	
Declaração	 do	 administrador	 do	 fundo	 de	 que	 o
regulamento	 do	 fundo	 está	 plenamente	 aderente	 à
legislação	vigente;		
As	 informações	 ou	 documentos	 para	 os	 quais	 esta	 Instrução	 exija	 a
“comunicação”,	 “acesso”,	 “envio”,	 “divulgação”	 ou	 “disponibilização”
devem	ser	encaminhadas	por	meio	físico	aos	cotistas.	
Desde	 que	 expressamente	 previsto	 no	 regulamento	 do	 fundo,	 as
informações	 ou	 documentos	 de	 que	 trata	 o	 caput	 podem	 ser
comunicados,	enviados,	divulgados	ou	disponibilizados	aos	cotistas,	ou
por	eles	acessados,	por	meio	de	canais	eletrônicos	ou	por	outros	meios,
incluindo	a	rede	mundial	de	computadores.		
Admite-se,	 nas	 hipóteses	 em	 que	 esta	 Instrução	 exija	 a	 “ciência”,
“atesto”,	 “manifestação	 de	 voto”	 ou	 “concordância”	 dos	 cotistas,	 que
estes	se	deem	por	meio	eletrônico.		
O	 fundo	 que	 se	 utilizar	 de	 meios	 eletrônicos	 pode	 prever,	 em	 seu
regulamento,	que	o	administrador	deve	enviar	correspondências	por	meio
físico	aos	cotistas	que	fizerem	tal	solicitação	de	forma	expressa,	ocasião
em	que	seu	regulamento	deve	especificar	se	os	custos	com	o	seu	envio
serão	 suportados	 pelo	 fundo	 ou	 pelos	 cotistas	 que	 optarem	 por	 tal
recebimento.	
Os	 dados	 relativos	 ao	 registro	 do	 regulamento	 em
cartório	 de	 títulos	 e	 documentos;	 Declaração	 do
administrador	 do	 fundo	 de	 que	 firmou	 os	 contratos
mencionados	no	art.	78,	se	for	o	caso,	e	de	que	estes	se
encontram	à	disposição	da	CVM;		
Nome	do	auditor	independente;		
Inscrição	do	fundo	no	CNPJ;		
Lâmina	de	informações	essenciais.		
A	cota	de	fundo	aberto	não	pode	ser	objeto	de	cessão	ou	transferência,
exceto	nos	casos	de:		
Decisão	judicial	ou	arbitral;		
Operações	de	cessão	fiduciária;		
Execução	de	garantia;		
Sucessão	universal;		
Dissolução	de	sociedade	conjugal	ou	união	estável	por	via	 judicial
ou	escritura	pública	que	disponha	sobre	a	partilha	de	bens;		
Transferência	 de	 administração	 ou	 portabilidade	 de	 planos	 de
previdência.		
As	 cotas	 de	 fundo	 fechado	 e	 seus	 direitos	 de	 subscrição	 podem	 ser
transferidos,	 mediante	 termo	 de	 cessão	 e	 transferência,	 assinado	 pelo
cedente	 e	 pelo	 cessionário,	 ou	 por	 meio	 de	 negociação	 em	 mercado
organizado	em	que	as	cotas	do	fundo	sejam	admitidas	à	negociação.	
As	cotas	do	fundo	correspondem	a	frações	ideais	de	seu	patrimônio,	são
escriturais,	 nominativas,	 e	 conferem	 iguais	 direitos	 e	 obrigações	 aos
cotistas.
O	 valor	 da	 cota	 do	 dia	 é	 resultante	 da	 divisão	 do	 valor	 do	 patrimônio
líquido	 pelo	 número	 de	 cotas	 do	 fundo,	 apurados,	 ambos,	 no
encerramento	 do	 dia.	 O	 administrador	 do	 fundo,	 o	 terceiro	 contratado
para	 essa	 finalidade	 e	 o	 distribuidor	 que	 atue	 por	 conta	 e	 ordem	 são
responsáveis,	 conforme	 o	 caso,	 pela	 inscrição	 do	 nome	 do	 titular	 no
registro	de	cotistas	do	fundo.
Os	 fundos	 de	 investimento	 são	 instituições	 independentes	 do
administrador,	possuem	CNPJ	próprio	(excluindo	os	Fundos	Imobiliários)
e	são	de	propriedade	do	seus	cotistas.
Este	conceito	de	separação	é	conhecido	como	Chinese	Wall	(Muralha	da
China).
Esta	segregação	pode	ser	realizada	de	duas	formas:
A	 IF	 cria	 uma	 diretoria	 independente	 para	 gestão	 dos	 fundos	 de
investimento;	ou		
A	IF	contrata	uma	empresa	para	realizar	a	gestão	dos	fundos.	
A	 assembleia	 geral	 de	 cotistas	 é	 a	 instância	 máxima	 de	 decisão	 dos
fundos	de	investimento,	e	ocorre	anualmente.	A	convocação	é	realizada
por	 correspondência,	 encaminhada	 para	 os	 cotistas	 com	 antecedência
mínima	 de	 10	 dias	 da	 data	 de	 realização	 da	 assembleia.	 Seu	 principal
objetivo	 é	 a	 aprovação	 das	 demonstrações	 contábeis	 do	 exercício
encerrado.	As	demonstrações	contábeis	são	auditadas	por	uma	empresa
credenciada	 na	 CVM	 antes	 de	 serem	 submetidas	 aos	 cotistas	 na
assembleia.
Segundo	 a	 Instrução	 CVM	 359,	 compete	 privativamente	 à	 assembleia
geral	de	cotistas	deliberar	sobre:	
Para	 evitar	 situações	 de	 conflitos	 de	 interesse,	 a	 CVM	 obriga	 que	 a
Instituição	Financeira	(IF)	realize	a	segregação	das	atividades	de	gestão
de	recursos	de	terceiros	(fundos	de	investimento)	da	gestão	de	recursos
próprios.
As	demonstrações	contábeis	do	fundo;		
A	 amortização	 de	 cotas	 e	 a	 distribuição	 de	 resultados,	 caso	 não
estejam	previstos	no	regulamento	do	fundo;		
A	substituição	do	administrador;		
Mudança	na	política	de	investimento;	
O	aumento	das	taxas	de	administração,	de	entrada	ou	de	saída;		
Mudança	de	endereço	do	fundo	na	rede	mundial	de	computadores;	
A	fusão,	a	incorporação,	a	cisão,	a	transformação	ou	a	liquidação	do
fundo;	VIII.	Alterações	no	contrato	entre	a	instituição	proprietária	do
índice	 e	 o	 administrador,	 se	 houver,	 caso	 essas	 alterações
acarretem	aumento	de	despesas	para	o	fundo;	
Alguns	dos	principais	Direitos:
Ter	acesso	ao	regulamento	e	ao	prospecto;	
Ter	acesso	ao	valor	da	cota	e	a	rentabilidade	do	fundo;	
Receber	mensalmente	extratos	de	investimentos;	
Receber	anualmente	extrato	consolidado	para	fins	de	IR.		
Algumas	das	principais	Obrigações:
Conhecer	as	características	do	fundo;	
Verificar	a	compatibilidade	do	fundo	que	está	 investindo	com	seus
objetivos	pessoais;	
Comparecer	nas	assembleias	gerais;	
Manter	seus	dados	cadastrais	atualizados.	
Política	de	investimento;
Objetivos	do	fundo;
A	relação	de	prestadores	de	serviço;
As	taxas	cobradas;
Informações	claras	sobre	os	risco	assumidos	pelo	fundo.	
Existe	 uma	 série	 de	 informações	 importantes	 que	 o	 fundo	 deve
transparecer	aos	seus	cotistas.		
Algumas	das	principais	informações	são:	
O	 administrador	 do	 fundo	 é	 obrigado	 a	 divulgar	 diariamente	 o	 valor	 da
cota	e	do	patrimônio	líquido	dos	fundos	(Fundo	Abertos).
Remeter	 mensalmente	 extrato	 ao	 cotista	 com	 detalhamento	 de
informações,	 principalmente	 no	 que	 se	 refere	 a	 rentabilidade,
movimentação	e	data	de	emissão.
O	administrador	do	fundo	é	obrigado	a	divulgar	imediatamente	qualquer
ato	ou	fato	relevante	ocorrido	ou	relacionado	ao	funcionamento	do	fundo
ou	 a	 ativo	 participante	 de	 sua	 carteira.	 Para	 a	 CVM,	 fato	 relevante	 é
aquilo	 que	 influenciar	 a	 decisão	 do	 investidorde	 adquirir,	 manter	 ou
vender	suas	cotas.
Podem	 ser	 administradores	 de	 fundo	 de	 investimento	 as	 pessoas
jurídicas	 autorizadas	 pela	 CVM	 para	 o	 exercício	 profissional	 de
administração	de	carteiras	de	valores	mobiliários,	nos	termos	do	art.	23
da	Lei	n.º	6.385,	de	7	de	dezembro	de	1976	e	instrução	específica.		
O	 administrador	 pode	 contratar,	 em	 nome	 do	 fundo,	 com	 terceiros
devidamente	 habilitados	 e	 autorizados,	 os	 seguintes	 serviços	 para	 o
fundo,	com	a	exclusão	de	quaisquer	outros	não	listados:		
A	 administração	 do	 fundo	 compreende	 o	 conjunto	 de	 serviços
relacionados	direta	ou	indiretamente	ao	funcionamento	e	à	manutenção
do	 fundo,	 que	 podem	 ser	 prestados	 pelo	 próprio	 administrador	 ou	 por
terceiros	por	ele	contratados,	por	escrito,	em	nome	do	fundo.
Gestão	da	carteira	do	fundo;		
Consultoria	 de	 investimentos,	 inclusive	 aquela	 de	 que	 trata	 o	 art.
84;	
Atividades	 de	 tesouraria,	 de	 controle	 e	 processamento	 dos	 ativos
financeiros;		
Distribuição	de	cotas;		
Escrituração	da	emissão	e	resgate	de	cotas;		
Custódia	de	ativos	financeiros;		
Classificação	 de	 risco	 por	 agência	 de	 classificação	 de	 risco	 de
crédito;		
Formador	de	mercado.		
O	 administrador	 e	 o	 gestor,	 nas	 suas	 respectivas	 esferas	 de	 atuação,
estão	obrigados	a	adotar	as	seguintes	normas	de	conduta:	
Receber	depósito	em	conta	corrente;
Contrair	 ou	 efetuar	 empréstimos,	 salvo	 em	modalidade	 autorizada
pela	CVM;
Prestar	 fiança,	 aval,	 aceite	 ou	 coobrigar-se	 sob	 qualquer	 outra
forma,	ressalvada	a	hipótese	prevista	no	art.	125,	inciso	V;
Vender	cotas	à	prestação,	sem	prejuízo	da	integralização	a	prazo	de
cotas	subscritas;
Prometer	rendimento	predeterminado	aos	cotistas;
Realizar	 operações	 com	 ações	 fora	 de	 mercado	 organizado,
ressalvadas	as	hipóteses	de	distribuições	públicas,	de	exercício	de
direito	 de	 preferência	 e	 de	 conversão	 de	 debêntures	 em	 ações,
exercício	de	bônus	de	subscrição,	negociação	de	ações	vinculadas	a
acordo	de	acionistas	e	nos	casos	em	que	a	CVM	tenha	concedido
prévia	e	expressa	autorização;
Utilizar	recursos	do	fundo	para	pagamento	de	seguro	contra	perdas
financeiras	de	cotistas;	Praticar	qualquer	ato	de	liberalidade.		
Exercer	 suas	 atividades	 buscando	 sempre	 as	melhores	 condições
para	o	fundo,	empregando	o	cuidado	e	a	diligência	que	todo	homem
ativo	e	probo	costuma	dispensar	à	administração	de	seus	próprios
negócios,	 atuando	 com	 lealdade	 em	 relação	 aos	 interesses	 dos
cotistas	 e	 do	 fundo,	 evitando	 práticas	 que	 possam	 ferir	 a	 relação
fiduciária	com	eles	mantida,	e	respondendo	por	quaisquer	infrações
ou	 irregularidades	 que	 venham	 a	 ser	 cometidas	 sob	 sua
administração	ou	gestão;
É	 vedado	 ao	 administrador	 e	 ao	 gestor,	 no	 que	 aplicável,	 praticar	 os
seguintes	atos	em	nome	do	fundo:	
Exercer,	 ou	diligenciar	para	que	sejam	exercidos,	 todos	os	direitos
decorrentes	do	patrimônio	e	das	atividades	do	fundo,	ressalvado	o
que	dispuser	o	formulário	de	informações	complementares	sobre	a
política	relativa	ao	exercício	de	direito	de	voto	do	fundo;		
Empregar,	 na	 defesa	 dos	 direitos	 do	 cotista,	 a	 diligência	 exigida
pelas	 circunstâncias,	 praticando	 todos	 os	 atos	 necessários	 para
assegurá-los,	 e	 adotando	 as	 medidas	 judiciais	 cabíveis.	 Sem
prejuízo	da	remuneração	que	é	devida	ao	administrador	e	ao	gestor
na	qualidade	de	prestadores	de	serviços	do	fundo,	o	administrador	e
o	gestor	devem	transferir	ao	fundo	qualquer	benefício	ou	vantagem
que	possam	alcançar	em	decorrência	de	sua	condição.		
É	 vedado	 ao	 administrador,	 ao	 gestor	 e	 ao	 consultor	 o	 recebimento	 de
qualquer	 remuneração,	 benefício	 ou	 vantagem,	 direta	 ou	 indiretamente
por	 meio	 de	 partes	 relacionadas,	 que	 potencialmente	 prejudique	 a
independência	na	tomada	de	decisão	de	investimento	pelo	fundo.
O	administrador	e	o	gestor	da	carteira	do	fundo	devem	ser	substituídos
nas	hipóteses	de:
Descredenciamento	para	o	exercício	da	atividade	de	administração
de	carteiras	de	valores	mobiliários,	por	decisão	da	CVM;
Renúncia;	ou
Destituição,	por	deliberação	da	assembleia	geral.
Nas	hipóteses	de	 renúncia	ou	descredenciamento,	 fica	o	 administrador
obrigado	 a	 convocar	 imediatamente	 assembleia	 geral	 para	 eleger	 seu
substituto,	a	se	realizar	no	prazo	de	até	15	(quinze)	dias,	sendo	também
facultado	aos	cotistas	que	detenham	ao	menos	5%	(cinco	por	cento)	das
cotas	 emitidas,	 em	 qualquer	 caso,	 ou	 à	 CVM,	 nos	 casos	 de
descredenciamento,	a	convocação	da	assembleia	geral.		
No	caso	de	 renúncia,	o	administrador	deve	permanecer	no	exercício	de
suas	 funções	 até	 sua	 efetiva	 substituição,	 que	 deve	 ocorrer	 no	 prazo
máximo	 de	 30	 (trinta)	 dias,	 sob	 pena	 de	 liquidação	 do	 fundo	 pelo
administrador.	
No	 caso	 de	 descredenciamento,	 a	 CVM	 deve	 nomear	 administrador
temporário	até	a	eleição	de	nova	administração.	
Diariamente	 cotistas	 colocam	 e	 retiram	 dinheiro	 do	 fundo.	 Quando	 um
fundo	recebe	mais	resgates	do	que	aplicações,	haverá	uma	situação	de
resgate	 líquido,	 nessa	 situação	 o	 gestor	 terá	 que	 vender	 ativos
financeiros	para	honrar	(pagar)	os	saques.
Diariamente	 cotistas	 colocam	 e	 retiram	 dinheiro	 do	 fundo.	 Quando	 um
fundo	recebe	mais	aplicações	do	que	resgates,	ele	terá	dinheiro	em	caixa,
caracterizando	 uma	 situação	 de	 aplicação	 líquida,	 para	 não	 deixar	 o
dinheiro	parado	no	caixa	o	gestor	terá	que	comprar	ativos	financeiros.
Prazo	 de	 cotização	 é	 o	 tempo	 que	 demora	 para	 que	 o	 dinheiro	 do
investidor,	ao	fazer	sua	aplicação,	seja	convertido	em	cotas.
Na	aplicação	será	adotada	a	cota	do	dia	 (D0)	ou	do	dia	seguinte	 (D+1)
conforme	o	regulamento	do	fundo.	Normalmente	os	fundos	mais	voláteis
(ações,	 multimercado)	 utilizam	 a	 cota	 de	 D+1,	 enquanto	 os	 mais
conservadores	utilizam	cota	de	D0.
Prazo	de	 liquidação	ou	descotização	é	o	tempo	que	para	que	a	cota	do
investidor,	após	a	solicitação	de	resgate,	seja	convertida	em	dinheiro.
A	CVM	permite	que	o	resgate	seja	processado	em	até	5	dias	úteis	após	a
conversão	 de	 cotas.	 Normalmente,	 os	 fundos	 mais	 conservadores
possuem	 liquidação	 imediata,	 enquanto	 que	 os	 fundos	 de	 ações
possuem	liquidação	financeira	em	D+4.
O	administrador	 do	 fundo	 pode	 fechar	 o	 fundo	 para	 novas	 aplicações?
Sim,	 desde	 que	 tal	 impedimento	 se	 aplique	 tanto	 aos	 já	 cotistas	 do
fundo,	quanto	para	eventuais	novos	cotistas.	O	fechamento	do	fundo	não
o	 impede	 de	 reabrir	 para	 aplicações	 uma	 data	 posterior.		 É	 necessário
que	 o	 administrador	 do	 fundo	 comunique	 aos	 distribuidores	 sobre	 o
fechamento	do	fundo	para	novas	aplicações.	
Já	 imaginou	numa	emergência	você	precisar	 resgatar	os	seus	recursos
de	um	fundo	de	investimento	e	ser	impedido	pelo	administrador?		
É	 possível	 fechar	 o	 fundo	 para	 resgates?	 Sim,	 mas	 apenas	 em	 casos
excepcionais	de	falta	de	liquidez,	ou	seja,	em	situações	de	crise	em	que
todos	querem	de	desfazer	dos	seus	ativos	e	não	conseguem	vendê-los
por	falta	de	compradores.		
Quando	esta	situação	ocorre,	o	administrador	terá	um	dia	para	convocar
uma	assembleia	geral	 extraordinária	que	deverá	deliberar	em	um	prazo
de	 até	 quinze	 dias	 após	 o	 fechamento	 para	 resgate	 sobre	 as
possibilidades	 de:	 reabertura	 ou	 manutenção	 do	 fundo	 fechado	 para
resgate;	substituição	do	administrador,	gestor	ou	ambos;	cisão	do	fundo;
liquidação	do	fundo;	possibilidade	de	pagamento	dos	resgates	
em	títulos.	
Alguns	 fundos	 estabelecem	 prazo	 de	 carência	 para	 resgate.	 Resgates
antes	do	prazo	estarão	sujeitos	às	penalidades	previstas	no	regulamento
e	no	prospecto	do	fundo.
O	 administrador	 do	 fundo	 pode	 fechar	 o	 fundo	 para	 novas	 aplicações?
Sim,	 desde	 que	 tal	 impedimento	 se	 aplique	 tanto	 aos	 já	 cotistas	 do
fundo,	quanto	para	eventuais	novos	cotistas.	O	fechamentodo	fundo	não
o	impede	de	reabrir	para	aplicações	em	uma	data	posterior.
Os	 fundos	 de	 investimento	 geralmente	 possuem	 uma	 grande
diversificação	 de	 ativos,	 diluindo,	 desta	 forma,	 os	 riscos	 quando
comparados	com	ativos	individuais.
Os	 fundos	 de	 investimento	 possuem	 vantagens	 em	 relação	 aos
investimentos	individuais.	As	suas	principais	características	são:
Acessibilidade	ao	Mercado	Financeiro;
Diversificação.	
Por	possuir	em	seu	regulamento	o	prazo	para	descotização	os	fundos	de
investimentos	 apresentam	 boa	 liquidez.	 Os	 Fundos	 abertos	 em	 sem
carência	apresentam	resgates	em	no	máximo	D+4,	sendo	que	fundos	de
renda	fixa	apresentam	resgate	em	D0.
Conforme	 já	 mencionado	 nesse	 capitulo,	 os	 fundos	 de	 investimentos
democratizam	as	aplicações	no	mercado	financeiro,	tornando	acessível	a
qualquer	pessoa	que	se	interesse	em	aplicar	recursos.
Através	 dos	 fundos	 de	 investimento,	 os	 investidores	 têm	 acesso	 a
produtos	 financeiros	 que	 não	 conseguiriam	 investir	 individualmente.
Exemplos:	 títulos	 de	 valor	 elevado,	 títulos	 negociados	 no	 mercado
externo.
Objetivo
Os	 fundos	 de	 investimentos	 podem	 apresentar	 gestão	Ativa	o u	gestão
Passiva.	
Fundos	com	Gestão	Passiva	tentam	acompanhar	seu	benchmark.
Em	 outras	 palavras,	 um	 fundo	 com	 gestão	 passiva	 indexado	 ao	 DI	 usará
estratégias	para	que	seu	rendimento	ao	investidor	seja	um	percentual	do	DI,
por	exemplo:	90%	do	DI.
OS	Fundos	de	Investimentos,	segundo	o	código	de	regulação	da	Anbima,
devem	 apresentar	 uma	 série	 de	 documentos	 que	 visam	 padronizar	 as
informações	aos	investidores	e	tornar	a	concorrência	leal.	São	eles:
Regulamento;	
Lâmina	de	Informações	Essenciais;	
Demonstração	de	Desempenho;	
Formulário	de	Informações	Complementares;	
Termo	de	Adesão.
55regulamento	 é	 o	 principal	 documento	 do	 fundo,	 é	 o	 documento	 que
fica	 registrado	 em	 cartório,	 instrumento	 legal	 utilizado	 em	 casos	 de
litígios	 judiciais.	 Por	 ser	 um	 documento	 de	 efeito	 legal,	 o	 regulamento
por	vezes	apresenta	uma	linguagem	difícil	o	que	dificulta	o	entendimento
por	parte	do	investidor	comum.
Um	 fundo	 com	 gestão	 passiva	 é	 fiel	 ao	 seu	 benchmark?	 Rende,	 por
exemplo,	100%	do	DI	(Caso	seja	indexado	a	esse	índice)?
Dificilmente.	 Devido	 aos	 custos	 (taxa	 de	 administração),	 impostos,
dinâmica	de	cálculo	da	rentabilidade	do	fundo	e	regras	de	contabilização
a	mercado	dificilmente	um	fundo	passivo	consegue	replicar	seu	índice	de
referência	(benchmark).
Fundos	com	Gestão	Ativa	tentam	superar	seu	benchmark.
Em	outras	 palavras,	 um	 fundo	 com	gestão	 ativa	 indexado	 ao	 Ibovespa
usará	 estratégias	 para	 que	 o	 rendimento	 ao	 investido	 seja	 superior	 ao
indexador.	Por	exemplo:	110%	do	Ibovespa.
Um	Fundo	de	Gestão	Ativa	vai	SEMPRE	superar	o	benchmark?
Não.	 Para	 superar	 o	 benchmark,	 o	 gestor	 do	 fundo	 pode	 usar
instrumentos	 de	 derivativos	 que,	 por	 vezes,	 expõe	 o	 investidor	 a	 risco
maiores,	 no	 entanto,	 nem	 sempre	 a	 estratégia	 é	 alcançada.	 Além	 do
mais,	 fundos	com	Gestão	Ativa	podem	apresentar	cobrança	de	 taxa	de
performance.
O	administrador	de	fundo	aberto,	que	não	seja	destinado	exclusivamente
a	 investidores	 qualificados,	 deve	 elaborar	 uma	 lâmina	 de	 informações
essenciais	na	forma	da	Página	100	da	Instrução	CVM	555.
É	 facultado	 ao	 administrador	 de	 fundo	 formatar	 a	 lâmina	 livremente
desde	que:
A	ordem	das	informações	seja	mantida;		
O	conteúdo	do	Anexo	não	seja	modificado;		
Os	 logotipos	 e	 formatação	 não	 dificultem	 o	 entendimento	 das
informações;		
Quaisquer	informações	adicionais:		
a)	sejam	acrescentadas	ao	final	do	documento;		
b)	 não	 dificultem	 o	 entendimento	 das	 informações	 contidas	 na
lâmina;		
c)	sejam	consistentes	com	o	conteúdo	da	própria	lâmina	
e	do	regulamento.		
O	 administrador	 do	 fundo	é	 responsável	 por	 disponibilizar	 aos	 cotistas
dos	fundos	não	destinados	exclusivamente	a	investidores	qualificados	a
demonstração	de	desempenho	do	fundo	até	o	último	dia	útil	de	fevereiro
de	cada	ano.	
O	 administrador	 também	 é	 responsável	 por	 divulgar,	 em	 lugar	 de
destaque	 na	 sua	 página	 na	 rede	 mundial	 de	 computadores	 e	 sem
proteção	de	senha,	a	demonstração	de	desempenho	do	fundo	relativo:	
aos	12	(doze)	meses	findos	em	31	de	dezembro,	até	o	último	dia	útil
de	fevereiro	de	cada	ano;
aos	12	(doze)	meses	findos	em	30	de	junho,	até	o	último	dia	útil	de
agosto	de	cada	ano.
É	 vedado	 ao	 administrador	 e	 aos	 demais	 prestadores	 de	 serviços	 do
fundo	 atribuir	 a	 denominação	 “lâmina”	 a	 qualquer	 outro	 material	 de
divulgação	que	não	atenda	ao	disposto	acima.
O	 administrador	 e	 o	 distribuidor	 devem	 assegurar	 que	 potenciais
investidores	tenham	acesso	à	lâmina	antes	de	seu	ingresso	no	fundo.
Caso	o	fundo	possua	posições	ou	operações	em	curso	que	possam	vir	a
ser	prejudicadas	pela	sua	divulgação,	o	demonstrativo	da	composição	da
carteira	pode	omitir	sua	identificação	e	quantidade,	registrando	somente
o	valor	e	a	percentagem	sobre	o	total	da	carteira.		
As	 operações	 omitidas	 com	 base	 no	 parágrafo	 anterior	 devem	 ser
divulgadas	no	prazo	máximo	de:	
30	(trinta)	dias,	 improrrogáveis,	nos	fundos	da	classe	“Renda	Fixa”
das	subcategorias	Referenciado,	Curto	Prazo	e	Simples;
Nos	demais	casos,	90	(noventa)	dias	após	o	encerramento	do	mês,
podendo	 esse	 prazo	 ser	 prorrogado	 uma	 única	 vez,	 em	 caráter
excepcional,	e	com	base	em	solicitação	fundamentada	submetida	à
aprovação	 da	 CVM,	 até	 o	 prazo	 máximo	 de	 180	 (cento	 e	 oitenta
dias).
O	formulário	de	informações	complementares	deve	abranger	pelo	menos
o	seguinte:
Periodicidade	mínima	para	divulgação	da	composição	da	carteira	do
fundo;		
Local,	meio	e	forma	de	divulgação	das	informações;		
Local,	meio	e	forma	de	solicitação	de	informações	pelo	cotista;		
Exposição,	em	ordem	de	relevância,	dos	fatores	de	riscos	inerentes
à	composição	da	carteira	do	fundo;		
Descrição	 da	 política	 relativa	 ao	 exercício	 de	 direito	 do	 voto
decorrente	dos	ativos	financeiros	detidos	pelo	fundo;		
Descrição	 da	 tributação	 aplicável	 ao	 fundo	 e	 a	 seus	 cotistas,
contemplando	a	política	a	ser	adotada	pelo	administrador	quanto	ao
tratamento	tributário	perseguido;		
Descrição	 da	 política	 de	 administração	 de	 risco,	 em	 especial	 dos
métodos	 utilizados	 pelo	 administrador	 para	 gerenciar	 os	 riscos	 a
que	o	fundo	se	encontra	sujeito,	inclusive	risco	de	liquidez;	
Quando	 houver,	 identificação	 da	 agência	 de	 classificação	 de	 risco
de	crédito	contratada	pelo	fundo,	bem	como	a	classificação	obtida	e
advertência	de	que	a	manutenção	desse	serviço	não	é	obrigatória,
podendo	ser	descontinuado	a	critério	do	administrador	do	fundo	ou
da	assembleia	geral	de	cotistas;		
Apresentação	 detalhada	 do	 administrador	 e	 do	 gestor,	 inclusive
informações	 sobre	 o	 departamento	 técnico	 e	 demais	 recursos	 e
serviços	utilizados	pelo	gestor	para	gerir	a	carteira	do	fundo;		
Relação	dos	demais	prestadores	de	serviços	do	fundo;		
Política	de	distribuição	de	cotas;	e		
Quaisquer	 outras	 informações	 que	 o	 administrador	 entenda
relevantes.		
O	 termo	de	adesão	deve	 ter	 no	máximo	5.000	 (cinco	mil)	 caracteres,	 e
conter	as	seguintes	informações:
Identificação	 dos	 5	 (cinco)	 principais	 fatores	 de	 risco	 inerentes	 à
composição	da	carteira	do	fundo;		
Aviso	 de	 que	 informações	mais	 detalhadas	 podem	 ser	 obtidas	 no
formulário	de	informações	complementares.		
O	administrador	e	o	distribuidor	devem	disponibilizar	ao	cotista	versões
vigentes	 do	 regulamento	 e	 atualizada	 da	 lâmina	 de	 informações
essenciais,	se	houver.
Caso	 o	 cotista	 efetue	 um	 resgate	 total	 do	 fundo	 e	 volte	 a	 investir	 no
mesmo	fundo	em	intervalo	de	tempo	durante	o	qual	não	ocorra	alteração
do	respectivo	regulamento,	é	dispensada	a	formalização	de	novo	termo
contendo	 as

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