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Economia e Mercado SLIDES

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Unidade I
ECONOMIA E MERCADO
Prof. Claudio Ditticio
É importante conhecer Economia
 Conceitos básicos de Economia.
 Modelos que, apesar de simplificados, têm forte conteúdo 
explicativo dos diferentes fenômenos econômicos.
 O problema econômico concretizado no conflito entre as 
necessidades ilimitadas dos agentes econômicos e os 
recursos disponíveis para o seu atendimento.
 As leis da demanda e da oferta e as condições de obtenção do 
equilíbrio de mercado entre preços e quantidades.
 Os diferentes tipos de bens e serviços.
 As variadas estruturas de mercados.
Assunto de interesse geral
 Definitivamente já se foi o tempo em que a economia era 
considerada um assunto de interesse, basicamente, de 
pessoas ligadas ao mundo dos negócios, finanças ou que 
tenham atuação em unidades de governo.
 Basta ver a profusão de notícias e informações nos diferentes 
tipos de mídias (escrita, falada etc.), abordando fatos e 
repercussões econômicas.
Estudar Economia não é algo novo!
 Discípulo de Platão, Aristóteles distinguiu as finanças da 
gestão doméstica e da comercial, tomando o dinheiro como 
unidade de troca. 
 De acordo com a teoria aristotélica, as finanças eram naturais 
porque implicavam a aquisição de bens para garantir a 
autossuficiência, tendo em conta as necessidades práticas; ao 
passo que a gestão doméstica e o comércio permitiam 
alcançar a riqueza como um fim, sem limites (DN, 2011). 
 No período da pré-economia, anterior ao desenvolvimento da 
Revolução Industrial, a atividade econômica era vista como 
parte integrante da Filosofia, da moral e da ética. Tal 
característica predominou durante toda a Idade Média.
Estudar Economia não é algo novo!
Iniciou-se o estudo sistemático de Economia a partir dos 
grandes avanços nas áreas de Física e Biologia (séculos XVIII 
e XIX):
 A Economia sofreu um grande impulso a partir da Revolução 
Comercial e, posteriormente, da Industrial e a expansão do 
capitalismo em todo o mundo.
O que é Economia?
 É imediata a associação com o uso mais comum do termo, 
que identifica procurar gastar menos do que o que fazemos 
ou fazíamos no passado. A associação, aqui, 
é com a palavra economizar.
 A palavra-chave para se entender o que é objeto do estudo em 
economia é escassez, quando não temos à nossa disposição 
tudo o que desejamos.
 Essa escassez, portanto, faz com que tenhamos de fazer 
escolhas, entre outras, a respeito do que produzir e consumir.
Inter-relação com outras disciplinas e estudos
 A Economia tem muita influência no desenrolar 
dos fatos históricos. 
 Mantém forte conexão com a Geografia, no trato das condições 
geoeconômicas dos diferentes mercados, concentração 
espacial dos fatores de produção, localização de empresas etc. 
 Além da Política, interage com o Direito, haja vista as normas 
jurídicas estarem ligadas ou pautadas em razões 
de cunho econômico. 
 A Economia se vale da Matemática e da Estatística, 
notadamente para a elaboração de previsões e para constatar a 
adequação dos fatos às hipóteses formuladas pelas 
teorias econômicas.
Conceitos fundamentais de Economia
 Muito mais necessidades do que recursos para atendê-las;
 Bens para a satisfação das necessidades;
 Os variados fatores de produção;
 Os agentes que atuam na economia;
 A convivência com a escassez;
 Os rendimentos decrescentes;
 Pensamento na margem;
 O custo de oportunidade.
Muito mais necessidades do que recursos para atendê-las
Estudando os fatores que 
interferem na motivação dos 
indivíduos, o psicólogo 
norte-americano Abraham 
Maslow hierarquizou as 
necessidades, da base ao 
topo de uma pirâmide, 
representando-as do 
seguinte modo:
Status –
Estima 
Sociais
Segurança
Fisiológicas
Autorrealização
Fonte: livro-texto 
Muito mais necessidades do que recursos para atendê-las
 Entre as necessidades fisiológicas (da base da pirâmide), 
temos alimentação, sono, abrigo etc. 
 Uma vez que elas são atendidas de forma geral, passa-se para 
as de segurança, como a proteção contra violências, 
preservação da saúde, manutenção de emprego como 
garantia de obtenção de recursos financeiros etc. 
 Temos, a seguir, as sociais, como é o caso de formação e 
manutenção de amizades, aceitação em novos grupos, 
intimidade sexual e outros. 
Muito mais necessidades do que recursos para atendê-las
 Como necessidades de status e estima, podemos destacar: 
autoconfiança, reconhecimento, conquista e respeito 
dos outros. 
 No topo da pirâmide, estão as necessidades de 
autorrealização, envolvendo o atendimento de aspectos 
como moralidade, criatividade, espontaneidade, 
autodesenvolvimento e prestígio.
 A transição para a categoria superior significa que as 
necessidades anteriores foram (ou estão sendo) atendidas, 
ainda que não em sua plenitude, mas em ritmo suficiente para 
justificar uma menor preocupação dos indivíduos, propiciando 
as preocupações com as das categorias superiores.
Bens para a satisfação das necessidades
 De forma geral, os bens livres existem na natureza em 
quantidade superior à necessária para a satisfação das 
carências dos indivíduos.
 Os bens econômicos, diferentemente dos livres, são 
escassos, na maioria dos casos.
 Bens de consumo, que procuram atender a necessidades 
como alimentação, vestuário etc.
 Bens de capital, voltados à produção de outros bens, finais, 
incluídos os diferentes tipos de insumos e matérias-primas, 
suprimento de energia etc.
Os variados fatores de produção
 Terra: recursos naturais.
 Trabalho: conjunto de atributos humanos produtivos, incluídos 
os de natureza intelectual.
 Capital: equipamentos, máquinas ou instalações que permitem 
a produção de bens e serviços. É subdividido em suas 
diferentes concepções, como capital físico, financeiro, 
humano etc.
 Capacidade empresarial: categoria adicionada recentemente, 
representando os esforços de coordenação dos recursos e os 
esforços relacionados com as diferentes formas de 
empreendedorismo na sociedade.
Os variados fatores de produção
 A tecnologia, de forma geral, é responsável pelo 
desenvolvimento dos recursos produtivos e mede a eficiência 
de sua utilização. Ela é, muitas vezes, admitida como outro 
recurso de produção, embora seja melhor entendê-la como 
sintetizadora dos demais, tal como ocorre com 
a capacidade empresarial.
 Os recursos de produção são também denominados fatores 
de produção.
Valor trabalho x valor utilidade
 Nesse contexto, é essencial apresentar a diferença entre 
os conceitos de valor-trabalho e valor-utilidade. 
 No primeiro caso, o valor de um bem ou serviço é formado 
a partir dos custos da mão de obra incorporada ao bem 
e o valor do bem é constituído pelo lado da oferta. 
 Já o segundo é aquele em que o valor de um bem ou serviço 
é formado com base na satisfação que proporciona ao 
consumidor e é, pois, determinado pela demanda.
Os agentes que atuam na Economia
Para assimilarmos as funções e as transações desempenhadas 
por esses diferentes e variados atores, vamos subdividi-los em:
 Famílias.
 Empresas.
 Governo.
 Setor externo.
Os agentes que atuam na Economia
 Admitamos, genericamente, o seguinte: enquanto as 
empresas são responsáveis pela geração de bens e serviços, 
em qualquer segmento de atividade (indústria, comércio etc.), 
as famílias englobam os agentes consumidores, isto é, são 
elas que detêm a posse dos fatores de produção, necessários 
às empresas para a criação de bens e serviços.
Os agentes que atuam na Economia
Fonte: livro-texto 
Despesas (R$) Receitas (R$)
Demandam 
bens e serviçosOfertam bens 
e serviços
Ofertam fatores 
de produção
Demandam fatores 
de produção
Recebimento pelos 
Fatores de 
produção (R$)
Pagamento pelos 
Fatores de 
produção (R$)
Fluxo Real
Fluxo Monetário
Famílias Empresas
Mercado de 
Bens e 
Serviços
Mercado de 
Fatores de 
Produção
Fluxo Circular da Riqueza
Interatividade
A respeito do que se denomina problema econômico, 
é correto dizer:
a) Ocorre quando a taxa dos juros praticados nos mercados 
supera as expectativas dos agentes econômicos.
b) É determinado pela menor competição, em épocas de crises 
econômicas, pelos produtores e consumidores de bens.
c) É manifestado pelo conflito entre as necessidades ilimitadas 
e os recursos finitos para satisfazê-las.
d) É notado quando demanda e oferta respondem de forma 
inadequada aos preços vigentes no mercado.
e) É um fenômeno observado antes do surgimento 
da Revolução Industrial.
A convivência com a escassez
 Os economistas desenvolveram modelos simplificados que 
procuram, muitas vezes com o auxílio de gráficos, demonstrar 
os fenômenos fundamentais na Economia.
 Uma dessas referências é a chamada FPP (Fronteira de 
Possibilidades de Produção), também conhecida como CPP 
(Curva de Possibilidades de Produção).
Fronteira de possibilidades de produção
 Nesse modelo, procura-se acentuar as variações na produção 
de dois produtos (ou, ainda, de dois conjuntos de produtos), 
considerando que os fatores de produção são alocados de 
forma diferenciada.
 O modelo admite, pois, o que varia, considerando o melhor 
uso – mais eficiente – com base na tecnologia vigente – dos 
recursos de produção.
Fronteira de possibilidades de produção
Fonte: livro-texto 
Fronteira de possibilidades de produção
H
Fonte: livro-texto 
Fonte: livro-texto 
Fronteira de possibilidades de produção
J
Fonte: livro-texto 
Fonte: livro-texto 
Os rendimentos decrescentes
 Costuma-se demonstrar os efeitos dessa lei natural, 
admitindo-se, em diferentes alternativas de produção, o 
emprego de quantidades adicionais de um fator necessário à 
produção de determinado bem ou serviço.
 O uso de alternativas de produção agrícola oferece uma boa 
visualização desses efeitos.
Os rendimentos decrescentes
Número de 
trabalhadores
Toneladas 
produzidas de milho
10 100
11 110
12 118
13 100
14 90
Pensamento na margem
 Estudo da variação dos valores marginais.
 Valores marginais como as receitas ou os custos, conforme 
o caso, causados pela variação adicional de um 
recurso produtivo.
 Os economistas pensam de forma marginal sempre que estão 
à procura de selecionar, por exemplo, as melhores 
alternativas de empregos de recursos, que são escassos em 
relação às necessidades dos agentes econômicos.
O custo de oportunidade
 O que deve ser sacrificado para que se obtenha algo diferente.
 Quando se decide aumentar o número de horas dedicado ao 
estudo para se obter um melhor resultado nas provas, um ou 
mais objetivos são sacrificados, como a disponibilidade em 
termos de horas de lazer, prática de esportes etc. 
 O custo de oportunidade difere de um para outro indivíduo 
(ou agente econômico).
 Pensando em termos macroeconômicos (do país como um 
todo, por exemplo), se uma nação decide produzir mais 
unidades de certos bens, deve estar atenta ao sacrifício 
representado pela impossibilidade de criar outros 
bens alternativos.
O custo de oportunidade
 Se decidirmos ser sócios de uma nova empresa, precisamos 
avaliar o custo de oportunidade do emprego do capital na 
melhor opção conhecida entre as que foram abandonadas, 
refletidas, por exemplo, na lista de opções de obtenção de 
rendimentos em diferentes aplicações financeiras 
ou atividades. 
 Caso a rentabilidade esperada pela participação na nova 
empresa seja, digamos, de 10% ao ano e entre as alternativas à 
disposição haja uma que ofereça, digamos, 9% no mesmo 
período, esse último será o custo de oportunidade da escolha. 
O custo de oportunidade
 A escolha, não necessariamente como foi relatada nesse 
exemplo, é feita exclusivamente para a alternativa que 
apresente perspectivas de melhor rendimento financeiro. 
 Afinal, há um grande número de outras variáveis, econômicas 
ou não, que podem ter justificado a nossa escolha, por 
exemplo, a expectativa de menores riscos, mais satisfação, 
menor tempo dispendido etc.
O custo de oportunidade
 Algumas decisões [...] são mais fáceis de serem tomadas.
 Outras, porém, exigem cuidado e planejamento, em especial 
quando estamos falando de dinheiro e tempo.
 Ao decidir por uma das alternativas, você automaticamente 
deixa de escolher a outra.
 Isso significa que você renunciou aos benefícios de uma 
decisão em detrimento de outra.
 É exatamente aí que entra o conceito de custo 
de oportunidade. (FERREIRA, 2017)
O que são sistemas econômicos?
 Em linhas gerais, o sistema econômico representa a forma 
organizada de uma sociedade para o desenvolvimento de 
suas atividades econômicas.
Entre os elementos que caracterizam um sistema econômico, 
podem ser considerados:
 tipo de propriedade;
 forma de gestão da economia;
 processos de produção e circulação e consumo 
de mercadorias;
 divisão do trabalho e status tecnológico da economia.
O que são sistemas econômicos?
No conjunto dos elementos básicos de um sistema econômico, 
identificamos:
 disponibilidade de recursos produtivos: humanos (trabalho 
braçal, intelectual e capacidade empresarial), capital, reservas 
naturais e tecnologia;
 unidades de produção;
 instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais.
Questões que devem ser resolvidas em cada tipo de 
sistema econômico
 O que e quanto produzir?
 Como produzir?
 Para quem produzir?
Tipo de questão Foco
O que e quanto produzir? Econômico
Como produzir? Tecnológico
Para quem produzir? Social
Sistemas econômicos baseados 
em comandos centralizados
 As autoridades centrais ou regionais estabelecem, por 
exemplo, o que deve ser (ou não) produzido.
 Socialismo é a denominação genérica para um conjunto de 
teorias socioeconômicas, ideologias e políticas que objetivam 
eliminar as desigualdades entre as diferentes classes sociais.
 Esse tipo de sistema contempla um número não desprezível 
de dificuldades, dadas as imensas variações de tipos e, 
consequentemente, de preços que precisam ser definidos 
pelos planejadores centrais.
Outros sistemas econômicos
 Pautados na liberdade de atuação dos agentes que participam 
da economia, sem a intervenção do Estado ou de um 
comando central no estabelecimento de quantidades, 
preços etc. dos vários produtos componentes da economia. 
 Capitalismo é o termo usualmente associado com esse tipo 
de sistema.
 Modelos mistos, que combinam elementos da economia de 
mercado e economia planejada, que mesclam características 
do capitalismo e do socialismo.
Interatividade
Entre os modelos adotados pelos economistas para a explicação 
dos assuntos econômicos, destaca-se a FPP (Fronteira de 
Possibilidades de Produção), que:
a) Demonstra a variação na disponibilização de dois produtos 
(ou mesmo de um conjunto de produtos) com base em 
diferentes empregos de fatores de produção.
b) Explicita, basicamente, as alternativas de menor eficiência de 
uso de recursos produtivos.
c) Admite que as produções de bens e serviços não guardam 
dependência com o status tecnológico da sociedade.
d) Só é válida para o estudo de economias emergentes.
e) É usada exclusivamente quando se comparam 
vestuários e armamentos.
Sistemas baseadosno livre funcionamento 
dos mercados
Entre as suas principais características, podem ser indicadas:
 propriedade privada de fatores de produção e de bens 
e serviços;
 liberdade de iniciativa dos agentes econômicos;
 formação de preços fixada pela própria atuação das forças e 
agentes de mercado;
 pequena interferência do Estado nos negócios.
Sistemas baseados no livre funcionamento 
dos mercados
 Nesse tipo de sistema, cabe ao Governo não a operação 
direta, uma vez que deve garantir a ação dos agentes 
econômicos atuando em livres mercados.
 A justificativa para a atuação do Governo é determinada pelas 
chamadas externalidades.
Sistemas baseados no livre funcionamento 
dos mercados
 O mecanismo de preços constitui a força predominante e 
direciona o comportamento para a definição das escolhas de 
produção e consumo dos diferentes agentes econômicos.
O capitalismo pode ser subdividido, entre outros, em:
 financeiro: o grande comércio e a grande indústria são 
controlados com base no poderio econômico dos bancos 
comerciais e outras instituições financeiras;
 industrial: surgiu quando as empresas evoluíram –
de manufatureiras para mecanizadas; 
 internacional: a tecnologia de informação estabelece o padrão 
das mudanças sociais que, ao longo do tempo, reestruturaram 
o modo de produção capitalista. 
Capitalismo e globalização
 A globalização propicia a criação e a manutenção das 
empresas e das instituições supranacionais.
 Contudo, é essencial considerar aspectos como a própria 
universalização dos padrões culturais, com base na 
homogeneização das atitudes e dos comportamentos que 
influenciam o processo de diversificação cultural entre 
os países e as regiões.
Capitalismo e globalização
Vasconcellos (2007, p. 424) define globalização produtiva como:
 “[...] produção e distribuição de valores dentro de redes em 
escala mundial, com o acirramento da concorrência entre 
grupos multinacionais. O crescimento tecnológico acelerado 
gerou maior eficiência produtiva e maiores condições 
de produtividade.” 
Capitalismo e globalização
Sobre globalização financeira, Vasconcellos (2007, p. 424) indica:
 É o processo iniciado principalmente a partir dos anos [19]80, 
com o crescimento do fluxo financeiro internacional baseado 
no mercado de capitais e dos desenvolvimento[s] dos 
mecanismos de diminuição de risco (derivativos, hedge, 
opções etc.). Representou uma queda do poder do sistema 
bancário internacional e crescimento dos chamados 
investidores institucionais, como os fundos de pensões.
Capitalismo e globalização
 O capitalismo é dominante no mundo ocidental desde o fim do 
feudalismo. 
 É baseado no reconhecimento dos direitos individuais, em 
que toda propriedade é privada e o Governo existe para banir 
a ação de violência humana. 
 Nele, o Estado depende, principalmente, de três órgãos: 
a polícia, o exército e as cortes encarregadas da aplicação 
de leis.
Sistemas econômicos mistos
 Esses modelos mesclam características do capitalismo e do 
socialismo, ressalvadas importantes diferenças 
de regulação econômica.
Externalidades
 Afetam o livre funcionamento das economias baseadas nos 
livres mercados de bens e serviços e de fatores de produção.
 Quando comparamos os custos e os benefícios de 
alternativas de escolhas, computamos os que controlamos, 
denominados privados. 
 Há, porém, os chamados custos sociais, que afetam as 
nossas decisões econômico-financeiras e que são alheias 
ao nosso controle direto. 
 São as chamadas externalidades – positivas ou negativas.
Externalidades
 Em se tratando de externalidades negativas, claramente os 
custos sociais superam os privados e devem ser 
considerados no planejamento e na atuação dos variados 
agentes econômicos.
 Há, porém, as externalidades positivas que, ao contrário das 
negativas, fazem com que os benefícios sociais superem os 
privados também no planejamento e na atuação dos 
agentes econômicos.
Externalidades
A respeito das externalidades, Sandroni (1999, p. 581) comenta: 
 “Tecnicamente, pode ser definido de várias formas: 
1) benefícios a pessoas ou empresas pagas pelo governo 
sem contrapartida em produtos ou serviços; 2) despesas 
correspondentes à transferência de recursos de uma esfera do 
governo em favor de outra; 3) despesas do governo visando à 
cobertura de prejuízos das empresas (públicas ou privadas) ou 
ainda para o financiamento de investimentos; 4) benefícios a 
consumidores na forma de preços inferiores[,] que, na 
ausência de tal mecanismo, seriam fixados pelo mercado; 5) 
benefícios a produtores e vendedores mediante preços mais 
elevados, como acontece com a tarifa aduaneira protecionista; 
6) concessão de benefícios pela via do orçamento público ou 
outros canais [...].”
Externalidades
 As externalidades podem ser corrigidas por meio da 
negociação entre os próprios agentes privados ou, se isso 
não for possível, por decisões coletivas, via mecanismo de 
eleição e/ou de estabelecimento de padrões, cobrança de 
impostos, multas etc.
Suprimento de bens públicos
O que esse conceito revela é o fato de existirem determinados 
bens ou serviços que, usualmente, os agentes privados não se 
interessam em fornecer em razão de:
 altos custos;
 demora no retorno do investimento;
 outros aspectos – que justificam o que se entendia como 
monopólios naturais (serão estudados depois nesse 
livro-texto).
Suprimento de bens públicos
Entre as características desses bens públicos, podemos citar:
 Não rivalidade: o custo marginal de provimento do bem é nulo 
para qualquer nível de produção.
 Não excludente: os indivíduos, independentemente de 
arcarem ou não com seus custos, não podem ser privados de 
seu consumo, como é o caso dos serviços de proteção e 
segurança. Ocorre, então, o efeito-carona, no qual os 
indivíduos não têm incentivo para pagar o custo do 
fornecimento do bem ou serviço.
Diferentes sistemas econômicos ao longo da história
 Sistemas baseados na tradição;
 Sistemas baseados no comando;
 Sistemas baseados no mercado.
Sistemas baseados na tradição
 Trata-se da organização econômica mais antiga 
e a predominante até pouco tempo.
 Nela, os processos de produção e distribuição de bens 
e serviços estão calcados em procedimentos estabelecidos, 
via tentativa e erro, em passado distante.
 Tais processos eram mantidos pelas forças dos costumes 
e das crenças das populações.
Sistemas baseados na tradição
 Recorrer-se aos costumes, todavia, é uma solução estática 
para solver os problemas de produção e de distribuição de 
bens e serviços na coletividade. 
 Entre as justificativas para esse argumento, pode ser citada a 
pouca mobilidade social entre os integrantes da sociedade e o 
lento processo de crescimento e de ocorrência de mudanças 
no tecido econômico e social.
 Nesse tipo de sistema, as transformações costumam 
acontecer em situações de choques intensos, como guerras, 
epidemias ou aventuras políticas.
Sistemas baseados no comando
 O comando econômico exercido em uma estrutura de 
processo político democrático é bastante diferente daquele 
encontrado em uma ditadura. 
 Existe uma enorme distância social entre um sistema de 
impostos controlado pelo Congresso e a expropriação direta 
ou a obrigação do trabalho expressa por um soberano 
supremo e absoluto [...]. Nos dois casos, o comando direciona 
esforços econômicos na direção de metas escolhidas por uma 
autoridade superior. Nos dois casos, o comando interfere no 
ordenamento existente de produção e distribuição para criar 
um novo ordenamento vindo “de cima”.(HEILBRONER; MILBERG, 2008, p. 30)
Interatividade
As economias baseadas no livre funcionamento dos mercados 
são caracterizadas por um conjunto distintivo de fatores, entre 
os quais não podemos aceitar:
a) Pequena interferência do Estado nos negócios dos 
agentes econômicos.
b) Liberdade de iniciativa dos agentes econômicos, 
na produção ou no consumo de bens e serviços.
c) Propriedade apenas estatal dos fatores de produção 
de bens e serviços.
d) A justificativa para a intervenção direta do Estado se deve 
à possível ocorrência de externalidades na produção 
ou consumo.
e) Formação dos preços pelas forças e agentes do mercado.
Sistemas baseados no comando
 A nova ordem imposta pelas autoridades pode ofender ou 
agradar nosso senso de justiça social, da mesma forma que 
pode melhorar ou reduzir a eficiência econômica da 
sociedade. [...] Se a tradição constitui um grande freio de 
mudanças sociais e econômicas, o comando econômico pode 
ser um grande impulsionar de mudanças.
(HEILBRONER; MILBERG, 2008, p. 28)
Sistemas baseados no mercado
 Comparativamente aos modelos da tradição e do comando, 
essa é uma solução relativamente nova, surgida a partir da 
expansão do capitalismo, que garante uma mínima 
interferência no comando da economia.
 Os sistemas baseados nos livres mercados não prescindem 
por completo da atuação do Estado, principalmente no que 
tange ao combate às externalidades negativas, 
mencionado anteriormente.
Considerações finais
 Nesta Unidade I, acentuamos as questões fundamentais e os 
sistemas econômicos.
 Ressaltamos a importância do estudo da economia e sua 
inter-relação com o sucesso profissional e pessoal de cada 
indivíduo ou, dito mais apropriadamente, agente econômico.
Considerações finais
 A Economia foi definida como a ciência que trata do conflito 
entre os recursos escassos das sociedades e as 
necessidades infinitas dos indivíduos antes, 
agora e no futuro. 
 Foram abordadas as diferentes necessidades dos indivíduos, 
destacando a teoria formulada pela Pirâmide de Maslow, que 
estabeleceu uma hierarquia entre elas, partindo da base 
representada pelas necessidades fisiológicas até chegar ao 
topo, onde estão classificadas as de autorrealização.
Considerações finais
 Apresentamos o modelo do fluxo circular da renda 
(simplificado) que revela um panorama geral da interação dos 
agentes econômicos com os mercados fundamentais de bens 
e serviços e de fatores de produção.
 Vimos que a FPP (Fronteira de Possibilidades de Produção) é 
uma importante ferramenta utilizada pelos economistas para 
indicar a possibilidade de diferentes alternativas de produção 
de bens e serviços, mantida a eficiência da economia, com 
base no seu estágio tecnológico.
 Também discutimos os rendimentos decrescentes em razão 
do acréscimo de unidades de fatores ao esforço de produção 
de bens e serviços da Economia. 
Considerações finais
 Relacionado com a Lei dos Rendimentos Decrescentes, foi 
examinado outro conceito básico para o entendimento da 
escassez e da escolha de alternativas de decisão e de atuação 
pelos agentes econômicos, o custo de oportunidade, que 
pode ser visto como a diferença entre o retorno (benefício) 
auferido com a alternativa escolhida em comparação com o 
que se conseguiria com outra, abandonada – é o chamado 
custo da renúncia.
Considerações finais
 Ilustramos que o sistema econômico representa a forma de 
organização adotada por uma sociedade para o 
desenvolvimento de suas atividades econômicas. 
 Todo e qualquer sistema deve responder, da forma mais 
eficiente possível, as respostas sugeridas pelas questões 
fundamentais da Economia: O que e quanto produzir? Como 
produzir? Para quem produzir?
Considerações finais
 Estudamos, ainda, os sistemas econômicos atuais, 
considerando os baseados em comandos centralizados, em 
liberdade de ação e os modelos mistos. 
 Compreendemos que esses modelos combinam 
características do capitalismo e do socialismo.
 Mesmo os sistemas que desaconselham a intervenção do 
governo nas atividades econômicas, fazem referência à 
necessidade de controle das chamadas externalidades.
Considerações finais
 Evidenciamos as externalidades negativas (como a poluição) 
e as positivas (por exemplo, a abertura de um colégio na rua 
em que moro ou tenho um estabelecimento comercial). 
 As externalidades podem ser corrigidas por negociação entre 
os próprios agentes privados ou, se isso não for possível, por 
decisões coletivas, via mecanismo de eleição e/ou de 
estabelecimento de padrões, cobrança de impostos, 
multas etc.
Considerações finais
 Por fim, apresentamos algumas alternativas de sistemas 
econômicos com base nos estudos de Heilbroner
e Milberg (2008). 
 Evidenciamos as características essenciais de cada 
alternativa e seus impactos em termos de crescimento 
econômico e mobilidade social dos agentes econômicos. 
Considerações finais
 Comparativamente aos modelos de tradição e comando, o 
sistema pautado no livre funcionamento dos mercados é uma 
solução relativamente nova, garantindo uma mínima 
interferência no comando da Economia.
Considerações finais
 O Estado pode ser um importante aliado nessa busca pela 
inovação, promovendo a integração entre os agentes, à 
medida que direciona recursos utilizados em processos que 
objetivam o desenvolvimento científico, econômico e social.
Considerações finais
 Embora o comércio internacional tenha sido associado com o 
desenvolvimento do capitalismo por mais de 500 anos, alguns 
pensadores afirmam que uma série de tendências associadas 
à globalização tem agido para aumentar a mobilidade de 
pessoas e de capitais, reforçando o argumento de que o 
capitalismo deve cada vez mais ser visto como um sistema 
verdadeiramente mundial. 
Interatividade
No que tange às externalidades, é correto:
a) Sempre afetam de forma negativa a atuação 
dos agentes econômicos.
b) Serão sempre negativas nos casos de agentes que atuam em 
sistemas capitalistas constituídos por grandes empresas e 
conglomerados financeiros.
c) Serão negativas, indicando benefícios aos produtores em 
detrimento dos consumidores de bens e serviços.
d) Podem ser positivas ou negativas e sua correção depende, 
por completo, da intervenção direta do Estado nas 
atividades econômicas.
e) Podem ser positivas ou negativas, à medida que os custos 
sociais sejam, respectivamente, menores ou maiores do que 
os privados. 
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade II
ECONOMIA E MERCADO
Prof. Claudio Ditticio
O que vimos na Unidade I
 A relevância do conhecimento de Economia;
 Conceitos fundamentais de Economia;
 O problema econômico;
 Necessidades ilimitadas x recursos finitos;
 Bens econômicos e livres;
 Agentes que atuam na Economia;
 Modelos que mostram a convivência com a escassez;
 O que são e quais as variações dos sistemas econômicos;
 Sistemas baseados no livre funcionamento dos mercados;
 Externalidades e falhas de mercados.
O que veremos na Unidade II
 Demanda, oferta e equilíbrio dos mercados econômicos;
 Leis da demanda e da oferta de bens e serviços;
 Como se dá o equilíbrio de mercado?
 As elasticidades da demanda e da oferta de bens e serviços;
 Estruturas e variações de mercados.
O que caracteriza a demanda por bens e serviços?
 Maximização da satisfação dos consumidores para adquirir os 
bens e os serviços mais úteis, de acordo com suas próprias 
preferências e gostos e/ou a sua própria renda pessoal.
 Há uma série de fatores, além do próprio preço do bem ou 
serviço, que definem a quantidade que os consumidorespretendem adquirir de cada bem ou serviço, em um 
determinado período, como:
 o nível e a distribuição dos consumidores;
 o preço dos produtos substitutos e complementares;
 mudanças nos gostos e nas preferências dos 
consumidores;
 o marketing (propaganda);
 etc.
O que caracteriza a demanda por bens e serviços?
 Com todas as demais coisas permanecendo iguais (coeteris
paribus), a demanda do consumidor por um bem (X) revela as 
quantidades desse bem, que ele pretende adquirir, quando 
varia o seu preço de mercado.
Preços do bem X (R$) Quantidade demandada 
(unidades)
50,00 30
100,00 20
150,00 15
200,00 10
250,00 5
O que caracteriza a demanda por bens e serviços?
 O gráfico da demanda, seja para o consumidor (individualmente), 
seja para um conjunto, explicita a relação entre duas variáveis 
(no caso, preço e quantidade demandados para o bem X), 
mantidas todas as demais condições.
Fonte: livro-texto 
A Lei da Demanda
 Lei da Demanda: as quantidades demandadas de um bem (X) 
variam, inversamente, com o seu preço, permanecendo 
constantes os preços dos demais bens, os gostos e a renda 
disponível do consumidor.
 A demanda representa a disposição ou a intenção de comprar,
enquanto comprar é o ato efetivo de aquisição do bem ou 
serviço.
Demanda individual x coletiva
 A demanda total para um determinado grupo de consumidores, 
uma região, cidade, país etc. é obtida a partir da soma das 
quantidades demandadas individualmente (com os 
mesmos preços).
 É difícil obtê-la por esse método. Outra possibilidade é 
multiplicar as quantidades demandadas individualmente por 
um consumidor considerado típico (médio) pelo número de 
consumidores existentes no mercado – aos mesmos preços.
Movimentações internas e deslocamentos 
da curva de demanda
 Mudam as quantidades demandadas sempre que se alteram 
os preços dos respectivos bens e serviços.
 Os deslocamentos da curva ocorrem sempre que outros 
fatores, que não o preço do bem X, se alteram, por exemplo, 
além da renda mencionada anteriormente, os gostos e as 
preferências dos agentes econômicos e aspectos 
relacionados com a propaganda para o bem ou o serviço.
Bens normais e inferiores
 Bens normais: sua demanda diminui no caso de aumento 
do preço do bem. 
 Se o preço da carne, por exemplo, aumentar, o indivíduo 
deverá consumir menos esse bem e vice-versa.
 Bens inferiores: sua demanda poderá diminuir mesmo no 
caso de diminuição do preço se, por exemplo, o consumidor 
contar com um maior poder aquisitivo. 
 É o caso do consumo pretendido para a chamada carne 
de segunda (categoria).
Movimento fundamental da demanda por bens e 
serviços
Fonte: o autor
A oferta de bens e serviços
 Nossa análise, agora, é feita para o comportamento 
do produtor (ou vendedor) de um bem ou serviço.
 Para a grande maioria dos bens, ditos normais, existe 
uma relação direta entre os seus preços e as respectivas 
quantidades ofertadas, que aumentam junto com os 
acréscimos dos primeiros.
Fonte: o autor
A oferta de bens e serviços
 A oferta representa a disposição ou a intenção de produzir e 
vender, enquanto produzir e vender indicam os atos efetivos 
de produção e venda do respectivo bem ou serviço.
 Enquanto a demanda procura entender a lógica do 
comportamento do consumidor, é com a oferta que se 
estudam as motivações de produtores e vendedores.
A curva de oferta de bens e serviços
Fonte: livro-texto 
A lei da oferta de bens e serviços
 A lei da oferta indica que as quantidades oferecidas de um 
bem (X) variam, diretamente, com o seu preço, permanecendo 
constantes os custos de produção.
 Tal como ocorre no caso da demanda, essa relação é válida 
tanto para a oferta do produtor individual como para a do 
conjunto do mercado.
O que determina a oferta de bens e serviços?
 Há uma série de aspectos, além do preço do próprio bem ou 
serviço, que revela a quantidade que os fornecedores 
pretendem produzir e vender de cada bem ou serviço, 
em um determinado período, por exemplo:
 preços/custos dos fatores utilizados na fabricação do 
produto;
 condições climáticas e ocorrências de externalidades;
 custos de comercialização e de vendas de bem ou serviço e 
de outros, que lhe sejam substitutos ou complementares;
 tecnologia disponível para a empresa;
 tamanho e nível de concorrência do respectivo mercado.
As mudanças e os deslocamentos 
da oferta de bens e serviços
 Na grande maioria dos casos, o preço é a variável mais 
significativa para explicar o comportamento da quantidade 
ofertada (oferecida) de um bem ou serviços pelos 
vendedores/produtores.
 Toda mudança, aumento ou diminuição em outra variável 
que não seja a do próprio preço do bem ou serviço desloca 
toda a curva de oferta para a direita ou para a esquerda, 
conforme o caso. 
A importância do equilíbrio de mercado
 No mercado ocorre a interação entre compradores e 
vendedores.
 Naqueles que são totalmente competitivos, um único preço, 
geralmente, prevalece. 
 Nos que não sejam completamente competitivos, diferentes 
vendedores podem cobrar variados preços.
Interatividade
Sobre a demanda por bens e serviços, é válido mencionar:
a) Estabelece uma relação direta sobe um, sobe o outro, 
entre os preços e as quantidades efetivamente 
consumidas de bens e serviços.
b) Mede as variações das produções de bens e serviços 
conforme se altera a tecnologia disponível para a respectiva 
sociedade.
c) Estabelece uma relação inversa (sobe um, desce o outro) entre 
os preços e as quantidades que se deseja adquirir de bens.
d) Mede o quanto foi consumido e não o produzido pelos 
agentes econômicos em certo período.
e) Mede o quanto foi consumido e não o que se deseja 
consumir de determinado bem ou serviço. 
Tipos de mercados
 Alguns mercados, por exemplo, o imobiliário, são tipicamente 
locais; enquanto outros são mundiais, como é o caso do ouro.
 Outro aspecto relevante diz respeito à questão da prevalência 
dos preços ao longo do tempo. 
As diferentes visões dos preços de bens e serviços
 Para eliminar os efeitos da inflação, comparamos preços reais 
(ou preços em moeda constante) em vez de preços nominais 
(ou preços em moeda corrente). 
 Há, nesse caso, distinções entre os preços reais e os 
nominais:
 Preços nominais: os que se verificam nos mercados.
 Preços reais: os nominais, expurgados dos efeitos das 
variações de preços via inflação (aumento) ou deflação 
(diminuição).
O equilíbrio de mercado
 As transações reais de mercado pressupõem certas condições: 
 todos os compradores podem comprar o que planejam, ao 
preço corrente e sob as contingências vigentes do mercado; 
 e todos os vendedores podem vender o que planejam ao 
mesmo preço e sob as mesmas contingências. 
O equilíbrio de mercado
 O mercado estará em equilíbrio quando, ao preço estabelecido 
e sob as condições existentes, todos os compradores e os 
vendedores podem realizar seus planos. 
 Caso alguns compradores não consigam comprar tudo o que 
queiram, ou se alguns vendedores não puderam vender tudo 
o que desejam, o mercado está em desequilíbrio. 
O equilíbrio de mercado
 Nossa análise básica do mercado se baseia no pressuposto 
de que todas as transações realmente executadas constituem 
transações feitas em condições de equilíbrio, nas quais os 
planos de ambos os lados são realizados. 
 Indagamos, em especial, a que preço e quantidade os 
vendedores desejam vender se iguala exatamente 
ao que os compradores desejam comprar. 
O equilíbrio de mercado
 Em uma economia de mercado, a oferta e a demanda de bens e 
serviçosse ajustam, determinando preços e quantidades que 
são, por um lado, vendidas e, ao mesmo tempo, adquiridas. 
 Com isso, os recursos escassos são eficientemente alocados 
para a satisfação das necessidades ilimitadas dos inúmeros 
agentes econômicos que atuam nesse mercado.
 É uma forma racional de se resolver o chamado 
problema econômico.
O equilíbrio de mercado
 O ato de venda e compra se estende a um sem-número de 
operações, que, na média, possibilitam a realização de lucro 
ou satisfação para todos os envolvidos.
 Pode-se, assim, considerar que, em mercados competitivos, 
o equilíbrio repousa na quantidade e preços definidos pela 
interação das forças da oferta e da demanda de bens e serviços.
O equilíbrio de mercado
Fonte: livro-texto 
Um exemplo de equilíbrio de mercado
 O equilíbrio nesse exemplo ocorre quando o preço praticado 
no mercado for R$ 6,00 e a quantidade transacionada for 6 mil. 
 Isso é evidenciado pelo ponto E (equilíbrio), situado no 
cruzamento/intersecção das curvas de demanda (D) e oferta (O).
 É quando se constata a concordância entre as intenções 
de compra (demanda) e de venda (oferta).
O equilíbrio de mercado
 Apenas nesse preço ocorrerá uma transação de compra e 
venda no mercado, e a quantidade negociada (entendida 
como quantidade de equilíbrio) será de 6.000 unidades.
 Em qualquer outra hipótese, não haverá coincidência de 
desejos e intenções entre compradores e vendedores, 
não se configurando uma real transação de compra 
e venda para o bem.
O equilíbrio de mercado
 Se o preço praticado no mercado for superior ao de equilíbrio, 
haverá um excesso de oferta (e escassez de demanda) em 
relação à demanda.
 Quando o preço for inferior ao de equilíbrio, teremos um 
excesso de demanda (e escassez de oferta) em relação à 
oferta para o bem ou serviço.
 Tentativas de fixação (congelamento) de preços irão distorcer 
as condições determinadas livremente pelo mercado.
As elasticidades da demanda e da oferta de bens e 
serviços
 As decisões dos agentes (das próprias empresas ou de uma 
região ou país) serão melhoradas quando se consegue 
determinar as respectivas demandas e ofertas para os 
diferentes bens ou serviços. 
 Quanto mais detalhes obtivermos sobre essas demandas, 
melhor será nosso poder decisório.
As elasticidades da demanda e da oferta de bens e 
serviços
 Em adendo ao próprio conceito de demanda (ou de oferta), o 
de elasticidade permite a mensuração do impacto sobre as 
quantidades (demandadas e ofertadas) em relação a outros 
fatores que as afetam, destacando-se os preços dos bens e 
serviços.
 É essencial analisar qual é a sensibilidade da quantidade 
demandada (ou da ofertada). 
As elasticidades da demanda e da oferta de bens e 
serviços
 Sandroni (1999, p. 206) conceitua elasticidade como a “relação 
entre as diferentes quantidades de oferta e procura de certas 
mercadorias, em função [razão] das alterações verificadas em 
seus respectivos preços”.
As elasticidades da demanda e da oferta de bens e 
serviços
Preço
Quantidade
Preço
Quantidade
Demanda
Demanda
A B
Fonte: livro-texto 
As elasticidades da demanda e da oferta de bens e 
serviços
 É fácil distinguir dois diferentes formatos nesses dois 
exemplos, independentemente de se constatar, 
em ambos os casos:
 uma relação inversa entre preço e quantidade 
demandada.
 No caso de curvas de oferta, teríamos uma relação direta 
entre preço e quantidade ofertada.
 A diferença concentra-se na inclinação das respectivas 
curvas (de demanda ou de oferta).
As elasticidades da demanda e da oferta de bens e 
serviços
 As mudanças de preço no caso da curva A desse exemplo 
provocam variações em menor intensidade da quantidade 
demandada, conforme o preço do mercado. 
 No caso da B, elas provocariam variações de outra 
intensidade, isto é, mais do que proporcionais 
na quantidade demandada.
Interatividade
A respeito da interação entre compradores e vendedores no 
mercado, é correto dizer:
a) Não se verificam as situações de inexistência de inflação, 
isto é, quando os preços nominais equivalem aos reais, 
para todos bens e serviços negociados no mercado.
b) Os mercados somente são caracterizados equilibrados 
em transações com bens e serviços não financeiros.
c) O mercado estará em equilíbrio mesmo que alguns 
comerciantes não consigam vender tudo o que 
desejarem aos preços vigentes no mercado.
d) O equilíbrio de mercado independe dos preços dos bens.
e) O mercado estará em equilíbrio nas situações de igualdade 
entre as intenções de compra e venda dos agentes 
econômicos.
As elasticidades da demanda e da oferta de bens e 
serviços
 Pretende-se, então, medir a intensidade da variação da 
quantidade (demandada ou ofertada) para estimar os reais 
efeitos de uma decisão econômica, seja aquela que é feita 
pelo próprio agente, seja pelo governante.
 A economia oferece alternativas de medição da elasticidade 
com relação aos fatores que afetam a demanda ou a oferta de 
bens e serviços.
Elasticidade-preço da demanda
 Com essa medida, podemos determinar a sensibilidade da 
quantidade demandada em relação às variações do preço do 
bem ou do serviço. 
 As duas variáveis importantes, nesse caso, são os preços e as 
quantidades que se pretendem adquirir dos respectivos bens 
e serviços.
Elasticidade-preço da demanda
 A maior (ou menor) magnitude dessa elasticidade-preço da 
demanda está vinculada, entre outros fatores, com:
 existência (disponibilidade) de bens substitutos próximos;
 caracterização do bem como necessário (essencial) ou 
supérfluo;
 definição dos limites (tamanho) do mercado;
 horizonte de tempo para que se materialize a alteração de 
consumo.
Elasticidade-preço da demanda
 Para se calcular o índice que corresponde à elasticidade-
preço da demanda é preciso conhecer os preços e as 
quantidades iniciais e finais.
%
%
_ _ ;
% var _ _ _ ;
% var _ _
d
d
d
d
Q
E
P
E elasticidade preço demanda
Q iação percentual quantidade demandada
P iação percentual preço




 
 
Elasticidade-preço da demanda
 Vamos admitir, como exemplo, que o preço unitário do bem X 
aumente de R$ 50,00 para R$ 100,00 e a quantidade 
demandada diminua de 25 para vinte unidades. 
 E, que, eventualmente, o preço diminua de R$ 200,00 
para R$ 150,00, gerando um aumento da quantidade 
demandada de 10 para 15 unidades.
Elasticidade-preço da demanda
 Em outra hipótese, o preço teria dobrado (aumentou em 
100%), enquanto a quantidade demandada diminuiria 
de trinta para vinte unidades (ou 33%).
Interpretações da elasticidade-preço da demanda
 Há diferentes medições de elasticidades em cada um dos 
pontos da curva de demanda. 
 A análise desse índice deve ser feita admitindo que:
 altas elasticidades significam alto grau de resposta à 
alteração do preço; 
 baixas elasticidades indicam relativa insensibilidade às 
alterações de preços.
Interpretações da elasticidade-preço da demanda
 O cálculo do índice da elasticidade-preço da demanda de 
determinado bem fará com que: 
 Ed seja igual a |1| ou
 Ed seja menor do que |1| ou
 Ed seja maior do que |1|.
Interpretações da elasticidade-preço da demanda
 A demanda será considerada elástica em relação ao preço 
quando o aumento percentual da quantidade demandada é 
mais do que proporcional à queda percentual dos preços.
 Ed será maior do que |1|.
 A demanda será inelástica em relação ao preço quando o 
aumento percentual da quantidade demandada é menor do 
que a queda percentual dos preços. 
 Ed serámenor do que |1|.
Interpretações da elasticidade-preço da demanda
 A demanda terá elasticidade unitária em relação ao preço 
quando o aumento percentual da quantidade demandada se 
dá na mesma proporção da variação dos preços. 
 Ed será igual a |1|.
 Não haverá elasticidade sempre que Ed for igual a 0 (zero).
 E, finalmente, a demanda será considerada como 
completamente ou perfeitamente elástica quando a 
quantidade demandada muda infinitamente com relação 
às mudanças de preços: 
 Ed será igual a ∞ (infinito). 
Interpretações da elasticidade-preço da demanda
Fonte: livro-texto 
Interpretações da elasticidade-preço da demanda
 A demanda tende a ser mais elástica se:
 o bem não for essencial;
 maior for o horizonte de tempo para a adequação da demanda;
 maior for a quantidade de bens substitutos próximos.
Interpretações da elasticidade-preço da demanda
 E, ao contrário, ela tende a ser menos elástica se:
 o bem for necessário/essencial;
 menor for o tempo para a adequação para a adaptação da 
demanda;
 menor for a quantidade de bens substitutos próximos.
Os efeitos na venda de produtos e serviços
 Para verificar melhor os efeitos dos índices de elasticidades 
de bens ou serviços, destacamos o exemplo a seguir. 
 Nele, procuramos mostrar o efeito na receita total (RT) de 
uma empresa, dependendo da sensibilidade (elasticidade) 
da demanda de seu produto (s).
Os efeitos na venda de produtos e serviços
 A RT é dada pela multiplicação do preço unitário (P) pela 
quantidade vendida (Q do produto):
 RT = P x Q
 A situação inicial (instante 0) será:
 RTo = Po x Qo
 Posteriormente (instante 1), teremos:
 RT1 = P1 x Q1
 Se a demanda é elástica, uma diminuição no preço ocasiona 
aumento mais do que proporcional da quantidade vendida e 
uma elevação da receita total.
 Aumentos no preço de venda do produto poderão provocar 
uma contração da receita. 
Os efeitos na venda de produtos e serviços
 Se, porém, a demanda é inelástica em relação ao preço e 
ocorrer uma diminuição do preço do produto, o aumento da 
quantidade demandada será proporcionalmente inferior à 
redução percentual praticada no preço e, consequentemente, 
diminuirá a receita total da firma. 
Elasticidade-preço cruzada da demanda
 A elasticidade cruzada da demanda, que denominaremos Ex, 
mede as variações percentuais de quantidade procurada de 
um bem n em relação às variações percentuais no preço de 
outro bem k:
 Para bens complementares – automóvel e combustível –, Ex
será negativo. 
 Para bens substitutos – manteiga e margarina –, Ex será 
positivo.
Elasticidade-renda da demanda
 Quando a quantidade demandada diminui por causa de um 
aumento na renda do consumidor, o indicador dessa 
elasticidade que denominaremos Er será negativo. 
 Os bens normais ou bens superiores apresentam reação 
positiva a incrementos de renda do consumidor. 
 O contrário ocorre no caso dos bens inferiores.
Elasticidade-oferta de bens e serviços
Oliveira (2006, p. 216) comenta:
 De forma geral, a elasticidade-renda da demanda é maior 
para os produtos manufaturados do que para os básicos, 
pois, em função[razão] da elevação da renda, é mais frequente 
a elevação da demanda por bens manufaturados – como 
eletrônicos, refrigerador, máquina de lavar, vídeo, computador 
– do que por alimentos, como arroz, feijão, açúcar etc. que já 
vinham, ao menos em parte, tendo suas necessidades 
atendidas.
Interatividade
Escolha, entre as alternativas a seguir, a que determina o valor 
da elasticidade-preço-demanda:
a) É a variação percentual da quantidade liberada pelo produtor 
e que pode ser usufruída pelos consumidores de bens.
b) É obtida dividindo-se a variação percentual do preço pelo PIB 
(Produto Interno Bruto), em recessões econômicas.
c) É obtida dividindo-se a variação percentual do preço pelo PIB 
(Produto Interno Bruto) em comportamentos econômicos 
diferentes.
d) É a razão (divisão) entre a variação percentual da quantidade 
que se deseja consumir e a variação percentual do preço do 
produto.
e) É a única forma/alternativa de medição da elasticidade da 
demanda.
Tipos de elasticidades da oferta de bens e serviços
 Tal como a demanda, a oferta pode apresentar diferentes 
possibilidades de elasticidade (maior, menor, unitária etc.) 
em relação aos fatores que a impactam como os preços do 
respectivo bem ou serviço, os custos das matérias-primas etc.
 Assim, a elasticidade-preço da oferta mede o aumento ou a 
diminuição percentual da quantidade ofertada devido a uma 
alteração percentual do preço do respectivo bem ou serviço.
Medições da elasticidade-oferta de bens e serviços
 De forma semelhante à demanda, a elasticidade 
da oferta tem como fatores determinantes:
 limites (tamanho) do mercado de comercialização 
do bem ou do serviço;
 intervalo de tempo para a adequação da produção;
 capacidade dos produtores de mudar a quantidade 
produzida de um determinado bem ou serviço.
Medições da elasticidade-oferta de bens e serviços
%( _ )
%( )
o
quantidade ofertada
E
preço



Medições da elasticidade-oferta de bens e serviços
 Se o preço de um bem for alterado de R$ 4,00 para R$ 5,00 
(aumento de 25%), enquanto a quantidade ofertada se alterar 
de 100 para 200 unidades (100%), estaremos diante de uma 
situação de oferta elástica.
 Contudo, se houver essa mesma mudança de preço 
(de R$ 4,00 para R$ 5,00), mas que ocasione um aumento 
da quantidade ofertada, por exemplo, de 100 para 110 
unidades (10%), haverá a oferta inelástica.
Outras aplicações do conceito de elasticidade
 Além do que foi visto no que tange ao dimensionamento das 
mudanças da demanda e da oferta em relação a fatores que as 
impacta, esse conceito pode ser adotado em outros tipos de 
estudos, por exemplo:
 efeitos das mudanças da taxa de câmbio sobre as 
exportações e as importações do país;
 efeitos das mudanças da taxa de juros sobre os níveis de 
poupança e de investimento da sociedade.
As estruturas de mercados
 Que papel os mercados desempenham na economia? 
 Encontramos várias estruturas de mercados, inclusive aquela 
em que um grande número de empresas oferece produtos 
idênticos (e a concorrência entre os ofertantes é considerada 
perfeita). 
Tipos de mercados
 Podemos distinguir/classificar os mercados:
 De bens e serviços: as famílias demandam e as empresas 
oferecem os bens e os serviços necessários à satisfação 
das necessidades humanas. 
 De fatores de produção: as famílias oferecem e as empresas 
demandam os recursos (fatores de produção, como capital, 
terra e trabalho) necessários à produção dos bens e 
serviços que serão transacionados na economia.
Mercados financeiros
 Mercados monetários: trocas de curto e curtíssimo prazo, 
visando a oferecer liquidez aos agentes econômicos. O 
grande indicador para esses mercados é a taxa de juros.
 Mercados de crédito: fornecem recursos para o consumo 
ou o investimento dos agentes econômicos.
 Mercados de capitais: permitem as trocas entre dinheiro e 
títulos financeiros. 
 Mercados de câmbio: possibilitam, por meio das variações da 
taxa de câmbio, as trocas entre a moeda nacional e externas 
(como o dólar norte-americano).
Mercados em concorrência perfeita
 O modelo denominado concorrência perfeita é caracterizado 
por uma grande quantidade de participantes – tanto 
ofertantes quando demandantes de bens e serviços. 
 Nessa estrutura, que é considerada a ideal para o 
funcionamento de uma economia, nenhum dos agentes é 
capaz, isoladamente, de influenciar o preço e a quantidade 
de produtos que serãotransacionados no mercado.
 Usualmente, o mercado consumidor é constituído por 
agentes de menor porte.
Mercados monopolistas
 Constitui o extremo oposto da concorrência perfeita.
 O bem ou o serviço oferecido não conta com um substituto 
próximo, ou seja, inexiste concorrente no mercado em 
questão. 
 Entre outros aspectos, é importante considerar que o 
monopolista:
 tem condições privilegiadas de acesso à determinada 
matéria-prima;
 detém patente industrial sobre o produto e/ou processo de 
fabricação;
 possui direitos autorais, sem possibilidade de 
acesso imediato por um competidor.
Os monopólios naturais
 Isso acontece em função do alto custo inicial necessário para 
o fornecimento de produtos ou serviços, como ocorre, por 
exemplo, com as companhias ferroviárias, de energia elétrica 
ou telefonia.
 Consumado o investimento, os custos para oferecimento dos 
serviços serão decrescentes para o atendimento a uma 
extensa quantidade de consumidores e usuários.
Os monopólios naturais
 O fato de serem monopolistas, porém, não propicia a esses 
agentes condições de cobrar o preço que desejarem para a 
comercialização desses produtos pelas seguintes razões: 
controle e regulamentações governamentais e limitações 
impostas pela demanda dos consumidores.
 O Governo procura controlar os agentes monopolistas de 
forma a aumentar a competição no mercado, como acontece 
com a atuação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa 
Econômica) e das Agências Reguladoras (ANEEL, ANP etc.) 
no Brasil.
 São estabelecidos limites para a liberdade de atuação nos 
mercados, com a intervenção do Estado nos casos de 
concentração que determinem excesso de poder econômico. 
Outras estruturas de mercados
 O oligopólio.
 Cartéis: formados por empresas que se organizam (formal ou 
informalmente) e exploram um produto (como é o caso do 
petróleo), diminuindo e/ou eliminando a concorrência no 
mercado, fixando uma política para todo o setor 
em termos de cotas e quantidades.
Outras estruturas de mercados
Fonte: livro-texto 
Interatividade
É importante conhecermos o tipo e as características do 
mercado em que atuamos na economia. Com relação às 
estruturas de mercados, não pode ser considerado correto:
a) As estruturas diferem conforme o nível de concorrência 
entre os agentes participantes do mercado.
b) O mercado imobiliário é classificado como local ou regional.
c) A existência de direitos de propriedade é uma das distinções 
dos mercados em concorrência perfeita.
d) Mercado pode ser entendido, genericamente, como o 
encontro entre compradores e vendedores de bens e 
serviços.
e) Nos mercados de fatores de produção há a participação dos 
produtores e dos compradores de bens e serviços.
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade III
ECONOMIA E MERCADO 
Prof. Maurício Manzalli
Temas da unidade
 Introdução à Macroeconomia: medição do produto nacional, 
identidades, indicadores de crescimento e desenvolvimento.
 O papel do Estado na economia: falhas de mercado e funções 
do governo.
 Políticas macroeconômicas e seus instrumentos: monetária, 
fiscal, cambial, rendas.
 Considerações acerca da economia monetária: funções e 
histórico da moeda, meios de pagamento, oferta e demanda 
por moeda.
Introdução à Teoria Macroeconômica
 A Teoria Macroeconômica tem por objetivo fundamental 
analisar como são determinadas as variáveis econômicas na 
sua forma agregada.
 Essa teoria, também chamada de abordagem de equilíbrio 
geral, procura analisar se o nível de atividade econômica tem 
crescido ou diminuído, se os preços das mercadorias, 
conjuntamente, têm apresentado elevação ou diminuição.
Introdução à Teoria Macroeconômica
Questionamentos centrais da teoria macroeconômica
 qual o comportamento do nível geral de preços;
 qual o comportamento do nível geral de produção 
de mercadorias;
 qual a taxa de salários dos trabalhadores;
 qual o nível de emprego e de desemprego;
 qual o comportamento da taxa de juros da economia;
 qual a quantidade de moeda que circula em um 
sistema econômico;
 continua ...
Introdução à Teoria Macroeconômica
Questionamentos centrais da teoria macroeconômica
 qual a quantidade de divisas internacionais que um país 
mantém como reservas;
 qual a variação da taxa de câmbio entre a moeda nacional 
e a internacional;
 qual o tamanho do endividamento do governo;
 qual a taxa de investimento das empresas.
Introdução à Teoria Macroeconômica
 Evolução da teoria macroeconômica a partir da história.
 Crise de 1929.
 John Maynard Keynes.
 A teoria geral do emprego, do juro e do dinheiro.
Medidas de atividade econômica
 Reside em saber como medir a produção realizada pelo 
sistema econômico, tendo em mente que a produção é 
contínua no tempo e os bens e os serviços são produzidos e 
consumidos, sendo necessário produzi-los novamente, pois 
grande parte das necessidades humanas exige um consumo 
contínuo, como é o caso da alimentação, que precisa 
ser feita diariamente.
 Sistemática: contabilidade nacional.
Medidas de atividade econômica
 Para medir o produto de uma nação, temos que ter em mente 
as quantidades de mercadorias que são vendidas em 
determinado período de tempo e seus respectivos preços.
 Produto = preços x quantidades.
 Produto nacional, que será dado pelo valor monetário dos 
bens e dos serviços finais produzidos durante um 
determinado período de tempo, normalmente um ano.
Medidas de atividade econômica
 Identidade entre renda e produto.
 Renda = nasce na produção.
 Produto = nasce no processo produtivo.
 Retomamos o fluxo circular da renda.
 Produto = renda = dispêndio.
 Produto nacional = renda nacional = dispêndio nacional.
Medidas de atividade econômica
 Valor bruto da produção e valor agregado.
 Setor primário: atividades de extração, agricultura e pecuária.
 Setor secundário: atividades da indústria.
 Setor terciário: atividades do comércio e dos serviços.
Medidas de atividade econômica
 VBP – VBI = VA
Em que: 
 VA = Valor Agregado ou Valor Adicionado.
 VBP = Valor Bruto da Produção.
 VBI = Valores de Bens Intermediários. 
Medidas de atividade econômica
Medidas de crescimento econômico:
 PIB e PNB.
Medidas de desenvolvimento econômico:
 IDH.
 Curva de Lorenz. 
 Índice de Gini.
Interatividade
O conhecimento da diferença entre valor bruto da produção e 
valor agregado:
a) Permite que se incorra no problema da dupla contagem.
b) Permite conhecer o produto nacional pelo método da renda.
c) Permite conhecer o produto nacional pelo método 
do dispêndio.
d) Permite que não se incorra no problema da dupla contagem.
e) Permite observar que PIB é igual que PNB.
O papel do Estado na economia
 Contradições acerca da presença do Estado na economia.
 Elementos racionais que fundamentam a presença dos 
governos nas sociedades.
 Situação de Ótimo de Pareto: em determinada situação em 
que se encontre dois agentes, para que um ganhe, 
necessariamente, outro deve perder.
O papel do Estado na economia: falhas de mercado
Falhas de mercado
 Existência de bens públicos:
 Consumo indivisível ou não rival.
 Não exclusão do consumo.
 Benefícios não podem ser individualizados.
 Não há como precificar.
O papel do Estado na economia: falhas de mercado
Falhas de mercado
 Existência de monopólios naturais:
 Único ofertante.
 Presença de barreiras à entrada.
 Setores governamentais estratégicos: defesa nacional, 
energia elétrica, petróleo.
O papel do Estado na economia: falhas de mercado
Falhas de mercado Existência de externalidades:
 Custos sociais x benefícios individuais.
 Impacto causado em um agente alheio àquele tomador de 
decisão individual.
 Externalidades: positivas e negativas.
 Exige regulação por parte do governo.
O papel do Estado na economia: falhas de mercado
Falhas de mercado
 Existência de mercados incompletos:
 Há riscos e incertezas na oferta de bens.
 Setor privado não está inteiramente à vontade para exercer 
oferta de mercado.
 Governo necessita incentivar.
 Exemplo do BNDES.
 Juros de governo x juros de mercado.
O papel do Estado na economia: falhas de mercado
Falhas de mercado
 Existência de falhas de informação:
 Assimetria de informações.
 Situação em que o mercado por si só não oferece todas as 
informações para que os agentes econômicos tomem 
decisões racionais.
 Necessidade de legislação na busca de transparência.
 Exemplo do Código de Defesa do Consumidor.
O papel do Estado na economia: falhas de mercado
Falhas de mercado
 Existência de inflação:
 Crescimento generalizado e persistente nos níveis 
de preços.
 Perda do poder aquisitivo da moeda.
 Tipos de inflação:
 Demanda.
 Oferta.
 Inercial.
O papel do Estado na economia: falhas de mercado
Falhas de mercado
 Existência de desemprego:
 Problema econômico e social.
 Dupla perda para governo: arrecadação x gastos.
 A reversão do desemprego, via de regra, dá-se pelo governo 
com políticas públicas.
 Funções do governo: alocativa, distributiva, estabilizadora.
O papel do Estado na economia: funções do governo
Funções do governo
Função alocativa: 
 Designa a alocação de recursos pela atividade estatal quando 
não houver eficiência da iniciativa privada ou quando a 
natureza da atividade indicar a necessidade da presença 
do Estado.
 É o processo pelo qual o governo divide os recursos para 
utilização no setor público e privado, oferecendo bens como 
rodovias, segurança, educação e saúde aos cidadãos. 
O papel do Estado na economia: funções do governo
Funções do governo
Função distributiva:
 Cabe ao Estado promover a melhoria na distribuição da renda 
por intermédio do gasto público como principal instrumento 
de política pública.
O papel do Estado na economia: funções do governo
Funções do governo
Função estabilizadora:
 A função estabilizadora está estreitamente ligada ao 
desemprego e à inflação como falha de mercado, pois, de 
forma abrangente, visa a assegurar um desejável nível de 
emprego e estabilidade nos preços que não são totalmente 
controlados pelo sistema de livre mercado. 
Interatividade
Não é uma falha de mercado.
a) Informação imperfeita.
b) Externalidades, tanto positivas quanto negativas.
c) Presença de monopólios.
d) Corrupção.
e) Inflação.
Políticas macroeconômicas e seus instrumentos
Política monetária
 Ação tomada pelo Banco Central com relação ao padrão 
monetário de um país.
Instrumentos: 
 emissão de moeda;
 administração da taxa de juros;
 coeficiente de recolhimento compulsório;
 operação de redesconto;
 operação de open market;
 seleção do crédito.
Políticas macroeconômicas e seus instrumentos
Política fiscal
 Ações do governo relacionadas ao seu orçamento, o 
orçamento do setor público.
 Ela definirá o quanto o governo irá arrecadar e o quanto 
poderá gastar. O Estado adquire receita via impostos, tributos 
e taxas, pagas pelo contribuinte, no intuito de manter a ordem 
e os serviços providos pelo governo.
Políticas macroeconômicas e seus instrumentos
Política cambial
 É a política responsável pelo fluxo de moeda internacional no 
país. O controle da quantidade de moeda estrangeira é feito 
pela taxa de câmbio. 
 A taxa de câmbio é a relação existente entre duas moedas de 
diferentes países. 
 Ela pode ser valorizada ou desvalorizada.
 Continua ...
Políticas macroeconômicas e seus instrumentos
Política cambial
Regimes cambiais:
 Câmbio fixo.
 Câmbio flutuante.
 Flutuação suja.
 Currency board.
Políticas macroeconômicas e seus instrumentos
Política de rendas
 A política de rendas é um tipo de política utilizada pelo 
governo que procura melhorar a distribuição da renda e a 
justiça social. 
 Ela atua diretamente sobre os fatores de produção e tenta 
reduzir os conflitos entre o capital e o trabalho.
 Exemplos de política de rendas. Continua....
Políticas macroeconômicas e seus instrumentos
Política de rendas
 política de preços mínimos;
 política salarial;
 programas de renda mínima;
 bolsa-família.
Interatividade
Não é um instrumento de política monetária.
a) Imposto inflacionário.
b) Recolhimento compulsório.
c) Administração da taxa de juros.
d) Mercado aberto.
e) Selecionar o crédito.
Considerações acerca da economia monetária
Moeda: o que vem a ser?
 Artigo utilizado para efetuar trocas.
 Ativo capaz de liquidar quaisquer compromissos contratuais à 
vista ou futuras.
 Deve ser entendida como uma mercadoria.
E qual seu valor?
 Nenhum: representa valor.
 Remete à noção de poder aquisitivo.
Considerações acerca da economia monetária
Características da moeda
 Ser aceita em qualquer situação.
 Curso forçado.
 Características econômicas: custos de estocagem e de 
transação negligenciáveis.
 Características físicas: indestrutibilidade, inalterabilidade, 
homogeneidade, divisibilidade, transferibilidade, 
manuseabilidade, transportabilidade, dificuldade 
de falsificação.
 Há que se considerar novas formas na sociedade moderna 
devido ao avanço da tecnologia da informação: 
dinheiro eletrônico.
Considerações acerca da economia monetária
Funções da moeda: clássicas
 Intermediária de trocas (meio de trocas, meio de pagamento).
 Unidade de conta.
 Reserva de valor.
Demais funções da moeda
 Função liberatória: capacidade de saldar dívidas.
 Padrão de pagamentos diferidos.
 Instrumento de poder: econômico, político e social.
Considerações acerca da economia monetária
Histórico da moeda: algumas modalidades
 Moedas mercadorias.
 Moedas preciosas.
 Moeda papel.
 Papel-moeda.
 Moeda bancária.
Considerações acerca da economia monetária
 Meios de pagamento: algo relacionado à liquidez.
MP = PMPP + DVbc
 Faz repensar a própria definição de moeda.
Qual ativo tem maior ou menor liquidez?
 Ativos financeiros: rendem juros.
 Capital instrumental como ativo: gera lucro quando 
aplicados na produção.
 Bens de consumo como ativos: geram satisfação 
ao consumidor.
Considerações acerca da economia monetária
Oferta de moeda
 Exercida pelo Banco Central.
 Órgão responsável pelo controle da oferta monetária na 
economia, bem como por sua estabilidade.
 Demais funções: banco dos bancos, banco do governo, 
guardião das reservas internacionais.
 Compõe o sistema financeiro nacional.
 Controla os meios de pagamento.
Considerações acerca da economia monetária
Meios de pagamento: classificações
 M1 = papel-moeda em poder do público + depósito à vista. 
 M2 = M1 + depósitos especiais remunerados + quotas de 
fundos de renda fixa de curto prazo + títulos públicos 
de alta liquidez.
 M3 = M2 + depósitos de poupança.
 M4 = M3 + títulos emitidos por instituições financeiras.
Interatividade
Indique a alternativa que apresenta uma característica 
econômica da moeda.
a) Destrutibilidade.
b) Manuseabilidade.
c) Transferibilidade.
d) Homogeneidade.
e) Custo de estocagem próximo de zero.
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade IV
ECONOMIA E MERCADO 
Prof. Maurício Manzalli
Temas da unidade
 Inflação:tipos e políticas.
 Considerações acerca de crescimento e desenvolvimento.
 Desenvolvimentismo no pensamento político brasileiro.
 Breve história da economia brasileira recente.
Inflação
O que vem a ser inflação?
 Caracteriza-se pelo generalizado e persistente crescimento 
nos níveis de preços, ou seja, ocorre inflação em um período 
em que um elevado volume de mercadorias têm seus preços 
majorados e sequencialmente, de forma que dia a dia, mês a 
mês os preços sobem sem que, necessariamente, seus custos 
de produção tenham apresentado também elevação. 
Inflação
Tipos de inflação:
 Inflação de demanda.
 Inflação de oferta.
 Inflação inercial.
Regime de metas para inflação
 Compreende uma mudança de postura dos governos e, 
principalmente, da autoridade monetária quanto à adoção 
da política monetária que passa a ser pautada pela busca de 
estabilidade de preços bem como pela transparência de todo 
o processo no sentido de buscar maior credibilidade por parte 
da autoridade monetária junto à sociedade.
Regime de metas para inflação
Regime de metas para inflação: pressupostos
 O primeiro relacionado a não mais operacionalidade 
apresentada pelo monetarismo de Friedman e à crença de que 
políticas monetárias ativas são fortes o bastante para 
impactar variáveis reais da economia como aquele 
teórico acreditava.
 A realidade econômica de agora revela efeitos inócuos 
quando do uso de políticas monetárias expansionistas, pois 
os agentes formam suas expectativas e não mais são 
ingênuos como antes.
Regime de metas para inflação
Regime de metas para inflação: pressupostos
 O segundo compreende que a política monetária 
é ineficaz para afetar variáveis reais da economia devido aos 
agentes econômicos formarem suas expectativas com bases 
racionais, além de existir uma inconsistência temporal da 
política monetária e o que se convenciona chamar de 
viés inflacionário.
Planos de estabilização da década de 1980
Plano Cruzado
 Identificação da inércia inflacionária.
 Mecanismos de indexação e correção monetária de preços e 
salários, taxa de câmbio e ativos financeiros.
 Opção pelo choque heterodoxo.
 Reforma monetária e congelamento.
 Desindexação da economia.
 Índice de preços e cadernetas de poupança.
 Política salarial.
 Resultado: inflação de 14% ao mês para quase zero.
Planos de estabilização da década de 1980
Plano Cruzado
Reação da economia:
 Visão populista.
 Superaquecimento da economia.
 Descontrole inflacionário.
Motivos do fracasso do Plano:
 Concepção e condução.
 Política salarial e congelamento longo.
 Políticas monetária e fiscal brandas.
 Economia informal não congelada.
 Piora na situação fiscal do governo.
Planos de estabilização da década de 1980
Plano Bresser
 Plano heterodoxo de emergência.
 Concebido como plano híbrido: medidas ortodoxas 
e heterodoxas:
 Congelamento de salários e preços.
 Uso do Índice de Preços ao Consumidor – IPC.
 Câmbio desvalorizado.
 Congelamento de aluguéis.
 Contratos financeiros pós-fixados.
 Criação da URP – Unidade Referencial de Preços para 
correção de salários.
Planos de estabilização da década de 1980
Plano Verão
 Ministro Maílson da Nóbrega.
 Inicialmente, rejeição ao choque heterodoxo.
 Estabelecimento de metas para estabilização modesta.
 Manutenção da inflação abaixo de 20% ao mês.
Pressão inflacionária em função de:
 reajustes nos combustíveis, na energia elétrica e nos alimentos;
 deterioração nas contas públicas como resultado da 
Constituição de 1988.
 Mais um Plano fracassado: hiperinflação em 
dezembro de 1988.
Interatividade
Ocorrerá inflação em um país quando:
I. O governo aumentar seus gastos.
II. O Banco Central diminui a taxa de recolhimento compulsório.
III. A taxa de câmbio for administrada de forma 
a incentivar exportações.
IV. Quando houver escassez de um fator de produção.
Está correto apenas o que se afirma em:
a) I e II.
b) II e III.
c) I e III.
d) I, II, III e IV.
e) IV.
Crescimento e desenvolvimento econômico
Características de uma economia subdesenvolvida
 Visão ideológica: mera classificação no tempo das condições 
sociais e econômicas de um país comparado a outros, mesmo 
que de estruturas diferentes. Por esse olhar, a caracterização 
se daria por análises conjunturais.
 Visão realista: ligada à estrutura econômica e social de uma 
nação e que permita a classificação como subdesenvolvida. 
Aos fatos concretos são atribuídos fatores históricos, 
territoriais e regionalização; acesso aos meios de produção e 
geração de renda, para citar alguns.
Crescimento e desenvolvimento econômico
Características de uma economia subdesenvolvida
 A definição de subdesenvolvimento: crescimento demográfico 
superior ao econômico.
 Requer considerar também instabilidade econômica e política.
 Relacionamento entre os setores de subsistência, de mercado 
interno e de mercado externo.
Crescimento e desenvolvimento econômico
Modelo de substituição de importações
 Conceito elaborado por economistas da Cepal para designar 
um processo interno de desenvolvimento, estimulado por 
desequilíbrio externo e que resulta na dinamização, no 
crescimento e na diversificação do setor industrial. Portanto, é 
mais que a produção local de bens tradicionalmente 
importados. 
 Nesse modelo de crescimento e desenvolvimento 
econômicos, o elemento essencial da economia deixa de ser 
majoritariamente a produção de bens primários para atender à 
demanda externa, e passa a ser a atividade industrial em que a 
produção e a oferta estão voltadas para dentro. 
Crescimento e desenvolvimento econômico
Modelo de substituição de importações
 Parte significativa de bens de consumo industrializados visa a 
atender ao mercado interno.
Forte dependência de medidas protecionistas por parte do 
governo, a exemplo de:
 desvalorização cambial; 
 elevação das tarifas de importações; 
 forte presença do Estado na condução da industrialização;
 criação, por parte do Estado, de infraestrutura, a exemplo de 
energia, água, saneamento e estradas como forma 
de escoamento da produção.
Crescimento e desenvolvimento econômico
Características do desenvolvimento
 Há que se considerar o que vem a ser crescimento 
e desenvolvimento.
 Crescimento
 Medida quantitativa.
 Aumento da renda per capita.
 Desenvolvimento
 Medida qualitativa.
 Implica em conhecer os beneficiários do aumento da renda.
Crescimento e desenvolvimento econômico
Características do desenvolvimento
Para uma economia ingressar no desenvolvimento, requer:
 Diversificação da produção.
 Melhoria na pauta de exportações.
 Empreendedorismo e inovações por parte do empresário.
 Melhoria no nível de escolaridade da população.
 Elevação da qualificação profissional.
 Elevação da taxa de poupança da economia.
 Estabilidade econômica e política.
Crescimento e desenvolvimento econômico
Desenvolvimento econômico no Brasil
 Ideologia econômica que sustenta um projeto de industrialização 
como forma de superar entraves até então colocados pela economia 
agroexportadora, bem como aqueles colocados pelo próprio modelo 
de substituição de importações: economia fechada e baixa 
produtividade.
Pontos importantes do pensamento desenvolvimentista nacionalista:
 Defesa de intervenção estatal na economia.
 Políticas econômicas orientadas ao planejamento.
 Subordinação da política monetária à política de desenvolvimento.
 Adoção, por parte do Estado, de medidas econômicas de cunho 
social.
Interatividade
Os estudos relacionados com a classificação dos países

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