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Petição Inicial caso 2 Corrigido

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xxx vara xxx da comarca de xxx
JOANA, brasileira, solteira, técnica em contabilidade, portadora da carteira de identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente domiciliando à Rua nº, bairro, em Itabuna/BA por seus advogados abaixo assinados, com endereço profissional à Rua nº, bairro, cidade, para onde desde já requer que sejam remetidas futuras intimações, vem a este juízo, propor a presente:
Ação de anulação de Negócio Jurídico
Pelo procedimento comum, em face de JOAQUIM, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente domiciliando à Rua nº, bairro, em Itabuna/BA, pelos fatos e fundamentos jurídicos que serão expostos a seguir:
GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
Inicialmente, afirma nos termos da Lei nº 1.060/50 com as alterações da Lei 7.510/86 c/c art. 1072 do novo CPC, ser pessoa juridicamente pobre, sem condição de arcar com as custas judiciais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento ou de sua família, motivo pelo qual faz jus a gratuidade de justiça e à assistência gratuita integral.
OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO OU PELA NÃO REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
É desejo do Autor que seja realizada uma audiência de Conciliação ou Mediação, de acordo com o art. 334 do NCPC.
Dos fatos
No dia 20 de dezembro de 2016, a Autora recebeu a notícia de que seu filho, Marcos, 18 anos de idade, havia sido preso. 
A Autora, então, procurou um advogado para auxiliá-la no processo de seu filho. O advogado da Autora a informou que cobraria o valor de R$20.000,00 reais de honorários.
Ao voltar para casa, a Autora comentou com o Réu, que é seu vizinho, que o advogado havia cobrado R$ 20.000,00 (vinte mil reais) e que ela não tinha o valor pedido pelo advogado.
Foi então que o Réu, evidentemente com o intuito de receber vantagem econômica, propôs a Autora que vendesse seu carro a ele.
A proposta do Réu foi no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), sendo que o preço de mercado do carro equivale a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).
A Autora, sem alternativa, já que estava em extrema necessidade, celebrou o negócio jurídico com o Réu.
 No dia seguinte a Autora descobriu que a avó paterna de seu filho já havia pagado outro advogado, e que por meio de um Habeas Corpus havia livrado o imputável da prisão.
A Autora tendo ciência da liberdade de seu filho, explica a situação ao Réu e pede que desfaçam o negócio jurídico, sendo negado por este.
Dos fundamentos
Apesar de o Negócio Jurídico ser válido, pois preenche os requesitos do Art. 104 CC, houve uma Lesão. 
O direito da autora encontra-se previsto no art. 157 caput do CC.
 É evidente que o Réu aproveitou-se da situação desesperadora da Autora para conseguir uma vantagem econômica que lhe mostrou benéfica.
 É explícito o dolo de aproveitamento por parte do Réu, uma vez o valor de mercado do carro da Autora era de R$50.000,00 (cinquenta mil reais) e o Réu fez a proposta de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) exatamente o valor pedido pelo advogado da Autora.
 Com isso, fica evidente que a Autora sofreu uma lesão por parte do Réu, tornando o negócio jurídico nulo pelo vício resultante da Lesão, como fica evidenciado no Art. 157 c/c art. 171, II do CC, por isso trata-se de anulação.
 O Réu não observou o Princípio da boa-fé na hora da celebração do negócio jurídico, ofendendo e maculando-o com o vício. Ofendendo também o Princípio do não enriquecimento sem causa.
 Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
II- No caso de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
DOS PEDIDOS
Sendo assim, o AUTOR vem requerer ao D.Juízo:
I – Que seja deferido o pedido de Gratuidade de Justiça pleiteada no preâmbulo desta exordial;
II - Que seja designada audiência de conciliação ou mediação e a consequente citação do RÉU para comparecer em audiência de conciliação ou mediação, ficando ciente de que não havendo acordo, iniciará o prazo para contestar, na forma da lei – art. 334 NCPC;
III - A procedência do presente pedido com a condenação do RÉU com a anulação de NEGÓCIO JURÍDICO, uma vez que eivado do vício de Lesão, conforme art. 157 c/c art. 171, II do CC;
IV- A condenação do RÉU em custas processuais e honorários sucumbenciais.
Das provas
 Protesta, ainda, a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu.
Do valor da causa
Atribui-se a presente o valor de R$ 20.000, 00 (Vinte mil reais)
Nestes termos
Pede deferimento
Local, de Mês de Ano
ADVOGADO
OAB/RJ

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