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ARTIGO VIRANDO A PRÓPRIA MESA

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RESUMO
Este livro retrata a experiência de um jovem empresário no mundo dos negócios. Ricardo Semler, que formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo e estudou Administração de Empresas em Harvard, conta suas frustrações, suas lutas para manter a empresa de sua família em pé e suas grandes conquistas. Um rapaz brilhante, a frente de sua época e com grandes estratégias de atuação, também deixa como ensinamento para os administradores, mostrando-lhes o que realmente pode dar certo e o que pode dar errado estando à frente de um negócio. Veremos pontos importantes e definitivos para o administrador atual e entender um pouco da visão de Ricardo. Para ele, a empresa tradicional caminha fatalmente para a obsolescência, e a solução para isto passa pela busca de um modelo nacional e autentico de administração. Aborda temas polêmicos como profissionalização da empresa familiar até o relacionamento com os sindicatos e o papel das multinacionais. Este artigo é uma pesquisa bibliográfica, a fim de resgatar princípios e ensinamentos deixados por este empresário na década de 80 e o que pode ser aplicado na Administração atual. Ao fim, como está a empresa Semco e Ricardo Semler após a publicação deste livro.
Palavras-chave: Organização, trabalho em grupo, empresário
INTRODUÇÃO:
Neste artigo iremos tratar da história de Ricardo Semler, autor do livro VIRANDO A PRÓPRIA MESA. É uma pesquisa bibliográfica, a fim de resgatar princípios e ensinamentos deixados por este empresário na década de 80 e o que pode ser aplicado na Administração atual. Ao fim, como está a empresa Semco e Ricardo Semler após a publicação deste livro. Analisaremos o exemplo deixado por Ricardo e tudo o que ele fez e faz até os dias atuais. Este artigo é uma pesquisa bibliográfica, a fim de resgatar princípios e ensinamentos deixados por este empresário na década de 80 e o que pode ser aplicado na Administração atual. Ao fim, como está a empresa Semco e Ricardo Semler após a publicação deste livro.
DESENVOLVIMENTO:
Ricardo Semler começou muito jovem na vida de empresário, na empresa de sua família, a SEMCO. A empresa na época tinha 35 anos de idade, e passou os primeiros trinta anos na fase típica de fundador. De origem familiar e com alguns sócios amigos em determinadas épocas, a empresa chegou nos anos 80 com 90% do faturamento dirigido a industria naval, que até aquele momento ia bem. Porém, esta indústria sofreu uma grande derrocada no começo de 81, o que afetou fortemente a empresa. E foi nestas condições que Ricardo começou sua história na empresa. 
Desde sua infância já tinha espírito empreendedor, e desde sempre teve o pensamento de que uma instituição não se faz sozinho, mas sim em grupo. Quando estava em uma banda de rock ele dizia:
“O conjunto musical é uma aula de trabalho em equipe. Marcou muito a idéia de que cada um sozinho pode até virar estrela se quiser, mas que o mérito está no que se faz quando todos tocam a mesma partitura”. Pag 19
A necessidade de visualizar a organização como uma unidade social complexa na qual interagem grupos sociais que compartilham alguns dos objetivos da organização (como a viabilidade econômica da organização), mas podem se opor a outros (como a maneira de distribuir os lucros. (CHIAVENATO, Idalberto, 2004)
E ele está certo, uma empresa não funciona somente com a diretoria, mas com todos os seus colaboradores, do mais alto escalão até o chão de fábrica. Também não funciona com pessoas com pensamentos diferentes, porém todos devem estar em plena sintonia para que o negócio prospere.
Ricardo também fala sobre correr atrás dos objetivos e perseverar, quando praticava salto em altura, era imprescindível estas características para se sair bem. Porém deixa claro que tudo deve ter limite e não se tornar obcecado pois pode se tornar muito perigoso.
“Da mesma maneira que é preciso estabelecer objetivos e persegui-los com obstinação, acho vital não se tornar um obcecado. A linha divisória entre a ambição e o desequilíbrio doentio é muito tênue. Seguir objetivos exagerados ou desnecessários é a resposta para uma necessidade interna de se mostrar capaz perante os outros (e perante a si mesmo). Atividades e objetivos que acabam se tornando imperativos para auto-estima são muito perigosos. É essencial para a paz interior distinguir entre um e outro”. Pag 21
Lutar pelos objetivos e correr atrás de suas metas é muito importante para o sucesso de um gestor. Mas no momento que torna-se obsessão, foge da normalidade. Deixa de se tratar de negócios e passa a ser pessoal e isto pode afetar todos os aspectos. Nada que é exagerado é bom.
Vemos também a respeito da importância do caráter dentro das organizações:
“Pessoas são bichos interesseiros, e muitos executivos de multinacionais já tomaram posições moralmente indefensáveis para garantir o seu objetivo maior, a segurança de sua empresa ou de seus ideais pessoais.” Pag 62
Não adianta ter inteligência, ser um ótimo administrador se não tiver o caráter para gerenciar. Assim como diz Ricardo, as pessoas são interesseiras e estão dispostas a passar por cima de tudo e de todos para alcançar os objetivos. E isto está errado, a visão está equivocada. Assim como na primeira citação, devemos trabalhar em grupo e não sozinhos em prol de si mesmo.
“mas, depois de superado o perigo, quando passam a ser venerados, e uma vez eliminados aqueles que lhes invejam a qualidade, mantêm-se poderosos, seguros, honrados e felizes.” “firmou os alicerces de seu edifício de tal maneira que, embora lhe houvesse custado muita fadiga erigi-lo, pouco trabalho teve para mantê-lo” pag 56. (MAQUIAVEL, Nicolau, 2011)
Maquiavel também disse que, quem com trabalho e esforço constrói seu negócio, com muita facilidade o mantém, mas quem o constrói com facilidade, sem caráter e muitas vezes passando por cima de outras, este terá trabalho para manter sua empresa.
Também notamos que Ricardo acredita que para se ter sucesso, temos que contar muito com a sorte.
“Sorte é elemento fundamental para o sucesso, e que simplesmente alegar bom gerenciamento de uma empresa ou trabalho duro é papo furado.” Pag 48
A Semco e Ricardo Semler após a publicação de Virando a própria mesa:
Após as restrições econômicas impostas pelo Plano Collor, a economia brasileira entrou em uma severa recessão, que levou muitas companhias à falência. Trabalhadores da SEMCO concordaram com cortes de 40% nos salários e passaram a ter o direito de aprovar cada item de despesa da empresa.
Gerir muitas regras durante o período de crise deu aos trabalhadores grande conhecimento em suas operações e possibilitou uma série de sugestões para melhorar os resultados da empresa. Reestruturações implementadas nesse período permitiram a redução em 65% de patrimônio, redução dos prazos de entrega e praticamente a eliminação do índice de produtos defeituosos. Estas medidas melhoraram sensivelmente o perfil e o rendimento da SEMCO.
Em 2003, SEMCO teve rendimento anual de 212 milhões de dólares, frente aos US$ 35 milhões, em 1994 e US$ 4 milhões de dólares em 1982. A quantidade de empregados aumentou de 90, em 1982, para 3 mil em 2003. As unidades da empresa incluem.
Unidade de Máquinas Industriais, que hoje fabrica um mix de produtos ao invés de apenas bombas
Sembobac, parceria com a Baltimore Air Cooler, para torres de refrigeração
CushmanandWakefield SEMCO, uma parceria com a CushmanandWakefield, para gerenciamento de propriedades no Brasil e América Latina.
Semco Johnson Controls, parceria com a empresa norte-americana Johnson Controls, gerenciando facilidades em larga escala para aeroportos e hospitais.
ERM, parceria com Environmental Resources Management, uma das maiores consultorias ambientais.
Semco Ventures, oferecendo soluções em alta tecnologia e serviços de Internet.
SemcoHR, firma de recursos humanos.
Semco-RGIS, firma de controle de patrimônio
Com o crescimento da SEMCO, Semler recebeu grande reconhecimento pelo seu trabalho. Foi nomeado "Empresário Brasileirodo Ano" em 1990 e 1992. Foi incluído entre os "Líderes Globais de Amanhã", pelo Fórum Econômico Mundial.
Além disso, um colegiado de especialistas, através da CIO Magazine, apontou a SEMCO como o caso de maior sucesso em reengenharia de empresas, em todo o mundo. 
Outras atividades: 
É membro da ONG SOS Mata Atlântica - referência em defesa ambiental no Brasil.
Criou a Fundação SEMCO, cujo objetivo inicial introduzir técnicas inovadoras de participação democrática em escolas do nível fundamental. A fundação SEMCO deu origem à Fundação Ralston-Semler, que mantém três escolas Lumiar, das quais apenas uma é pública. Semler reduziu seu envolvimento na SEMCO a partir da década de 1990 para se dedicar a outras atividades. Escreveu um livro, Virando a própria mesa, contando sua experiência na SEMCO, que se tornou um sucesso mundial. Seu segundo livro, The Seven Day Weekend: Changing the Way Work Works foi editado em 2003.
Tem feito aparições na mídia em vários paises e é palestrante em cursos de negócios e grupos que promovem a ideia de "democracia industrial". Também atua como palestrante na Harvard Business School e no MIT 
Livros publicados por Ricardo Semler:
Virando a própria mesa. São Paulo: Best Seller, 1988.
The Seven Day Weekend: Changing the Way Work Works. Portfolio, 2003
Você está louco! - Uma Vida Administrada de outra forma . Rocco, 2006
CONCLUSÃO:
Concluí nesta pesquisa que tudo o que Ricardo fez por sua empresa e até por sua vida pessoal pode ser levado como ensinamento para nossas vidas, tanto profissionais quanto para o dia a dia. Trabalho em equipe, persistência e até mesmo a sorte são fundamentais para o sucesso.
REFERÊNCIAS:
Virando a própria mesa, Ricardo Semler, 1988. 
Introdução à Teoria Geral da Administração, Idalberto Chiavenato, 2004
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ricardo_Semler
O Príncipe, Nicolau Maquiavel, 2011
VIRANDO A PRÓPRIA MESA
Mariele Silveira dos Santos, módulo III Técnico em Administração, Borges de Medeiros
Profª Rosinha Cunha
Cachoeira do Sul, 30 de Abril de 2015

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