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76 ORIGINAL INVESTIGATION (ARTIGO ORIGINAL) EFEITO DE 4 SEMANAS DE TREINAMENTO RESISTIDO DE ALTA INTENSIDADE E BAIXO VOLUME NA FORÇA MÁXIMA, ENDURANCE MUSCULAR E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE MULHERES MODERADAMENTE TREINADAS EFFECT OF 4 WEEK OF RESISTANCE TRAINING OF HIGH INTENSITY AND LOW VOLUME IN MAXIMAL STRENGHT, MUSCULAR ENDURANCE CAPACITY AND BODY COMPOSITION IN MODERATE TRAINED WOMEN Paulo Henrique Silva Marques de Azevedo1,2,3, Thiago Henrique Demampra1, Grazielle Pereira de Oliveira1, Vilmar Baldissera1, Marcos Bürger-Mendonça1, Alexandre Troya Marques1, João Carlos de Oliveira1, Sérgio Eduardo de Andrade Perez1 1Departamento de Ciências Fisiológicas - Laboratório de Fisiologia do Exercício – UFSCar 2Faculdade Fênix – Departamento de Educação Física – Bauru – SP – Brasil 3Faculdade Orígenes Lessa – Departamento de Educação Física – Lençóis Paulista – SP - Brasil Endereço: Alameda das Primaveras, 3-51 Parque Vista Alegre, Bauru – S.P. Cep: 17.020-000 e-mail: paulohazevedo@yahoo.com.br Submitted for publication: july 2007 Accepted for publication: august 2007 Resumo AZEVEDO, P. H. S. M.; DEMAMPRA, T. H.: OLIVEIRA, G. P.; BALDISSERA, V.; BÜRGER-MENDONÇA, M.; MARQUES, A. T.; OLIVEIRA, J. C.; PEREZ, S. E. A. Efeito de 4 semanas de treinamento resistido de alta intensidade e baixo 77 volume na força máxima, endurance muscular e composição corporal de mulheres moderadamente treinadas. Brazilian Journal of Biomotricity. v. 1, n. 3, p. 76-85, 2007. O objetivo deste estudo foi analisar e comparar os níveis de força máxima, endurance muscular e de composição corporal pré e pós quatro semanas de treinamento resistido. Foi realizado treinamento resistido em 10 voluntárias do gênero feminino (26,50 ± 6,41 anos; 57,06 ± 6,48 kg; 24,03 ± 5,72 %G.C.) com no mínimo 3 meses de experiência em treinamento resistido. Foram feitas análises da composição corporal utilizando balança de bioimpedância da marca Tanita®. A força máxima foi avaliada através do teste de 1-RM e o de endurance muscular através de repetições máximas à 50% da 1-RM. Foram observados aumentos significativos na força máxima no exercício supino (pré-25 ± 6,82 vs pós-29,40 ± 8,17 kg; p=0,000034) e agachamento (pré-41,6 ± 8,68 vs pós-69 ± 15,47 kg; p=0,000004). O número de repetições máximas a 50% de 1-RM teve aumento significativo apenas para o exercício agachamento (pré-29,30 ± 15,20 vs pós-37 ± 16,42; p=0,01). Não houve alterações significativas na composição corporal após a intervenção do treinamento resistido. Concluímos que o período de quatro semanas de treinamento resistido de alta intensidade e baixo volume foram suficientes para o aumento da força máxima e da endurance muscular em mulheres moderadamente treinadas em exercício resistido. Palavras-chave: Treinamento Resistido; Mulher, Força Muscular; Endurance Muscular Abstract AZEVEDO, P. H. S. M.; DEMAMPRA, T. H.; OLIVEIRA, G. P.; BALDISSERA, V.; BÜRGER-MENDONÇA, M.; MARQUES, A. T.; OLIVEIRA, J. C.; PEREZ, S. E. A. Effect of 4 week of resistance training of high intensity and low volume in maximal strenght, muscular endurance capacity and body composition in moderate trained women. Brazilian Journal of Biomotricity. v. 1, n. 3, p. 77-86, 2007.The aim of this study was to analyze and compare the level of maximal strength, muscular endurance and body composition before and after 4 weeks of resistance training. Ten voluntaries of women genre they had been selected (26.50 ± 6.41 yr; 57.06 ± 6.48 kg; 24.03 ± 5.72 %F.M.) with minimum 3 month of training in resistance exercise. The body composition was estimate in bioimpedance balance (Tanita®). The maximal strength was determined for one repetition maximum (1-RM) test and the muscular endurance for maximal repetition at 50% 1-RM. The results demonstrate significant increases in maximal strength for bench press (before - 25 ± 6.82 vs after - 29.40 ± 8.17 kg; p=0.000034) and squat (before - 41.6 ± 8.68 vs after - 69 ± 15.47 kg; p=0.000004). The number of maximal repetitions at 50% 1-RM was increase significant only squat exercise (before - 29.30 ± 15.20 vs after - 37 ± 16.42; p=0.01). Body composition was unchanged. We concluded that 4 week of resistance training was effective for to improve the maximal strength and muscular endurance in moderately trained women. Key-words: Resistance Training; Women; Muscular Strength; Muscular Endurance 78 Introdução O treinamento resistido é um método essencial nos programas de treinamento para indivíduos com os mais diversos objetivos e níveis de aptidão física (WILLARDSON e BURKETT, 2006). É considerado seguro para indivíduos saudáveis, atletas ou portadores de doenças crônicas (POLITO e FARINATTI, 2003; AZEVEDO et al., 2005). Atualmente tornou-se um importante componente do programa de saúde e estética de mulheres (MARX et al., 2001), por propiciar benefícios como aumento da força muscular, aumento da endurance muscular, aumento da capacidade tamponante, menor estresse fisiológico durante a atividade física dentre outros (PIERCE et al., 1993). Muitas variáveis devem ser consideradas na montagem do programa de treinamento resistido como o número de séries, número de repetições, intervalo entre séries e exercício, velocidade de execução, ordem dos exercícios, freqüência semanal, amplitude de movimento, intensidade dentre outros. As adaptações advindas do treinamento resistido são dependentes destes fatores, além do genótipo do indivíduo (WILLARDSON e BURKETT, 2006). Atualmente, existem vários protocolos de treinamento resistido, desenhados para diferentes objetivos. A diferença entre esses protocolos de treinamento é a forma como as variáveis estão dispostas, e seus objetivos, que geralmente enfatizam a hipertrofia, força, potência ou endurance muscular (WILLARDSON e BURKETT, 2005). É atribuído ao treinamento resistido de elevado volume e baixa intensidade o aumento da capacidade de endurance muscular. Por outro lado, o treinamento de baixo volume e elevada intensidade a principal adaptação desejada é o aumento da força e hipertrofia muscular (STONE e COULTER, 1994). Frente ao exposto o objetivo do presente estudo foi avaliar possíveis mudanças na composição corporal, força máxima e endurance muscular após quatro semanas de treinamento resistido em mulheres praticantes de musculação. Materiais e Métodos - Amostra: O grupo foi composto por 10 mulheres (idade: 26,50±6,41 anos; massa: 57,06±6,48 kg; 24,03±5,72 %G.C.) praticantes de treinamento resistido no mínimo há três meses, sem qualquer impedimento articular, muscular ou de saúde que pudesse levar a riscos pela prática do treinamento resistido. Todas as voluntárias foram esclarecidas sobre os objetivos e os procedimentos utilizados durante a realização do estudo e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido antes de concordarem em participar da pesquisa. - Critérios de seleção: Alguns critérios foram estabelecidos para inclusão dos sujeitos como tempo de treinamento na modalidade específica igual ou superior a três meses, ausência de doenças que apresentasse possíveis riscos à saúde das participantes, notadamente de origem cardiovascular (hipertensão arterial) ou articular (artrite 79 ou artrose) dos membros inferiores e superiores. - Composição Corporal: As voluntárias foram submetidas a avaliação da massa corporal total (kg), massa magra (kg), massa gorda (kg) e porcentagem de gordura corporal (%G.C.) através de análise feita na balança de bio-impedância (BIA) da marca Tanita® modelo TBF- 310. - Determinação da Força Máxima (1-RM): Após breve aquecimento músculo-articular específico ao movimento a ser testado, com execução de 20 repetições numa carga de 40% a 50% da percepção subjetiva de esforço do sujeito,foi realizado o teste de carga máxima (1-RM). Foram testados os músculos: a) peitoral; b) quadríceps, no exercício supino reto com barra livre e agachamento no Smith (barra guiada), respectivamente. No exercício supino reto a barra deveria tocar no peitoral e retornar à posição inicial para que o movimento fosse considerado correto. Já no exercício agachamento, o voluntário deveria agachar até uma flexão de 90o dos joelhos (coxas paralelas ao solo) e retornar à posição inicial. Foram realizadas no máximo cinco tentativas com cargas crescentes, e intervalos de três a cinco minutos entre as tentativas. A carga inicial era estimada através da percepção de esforço do sujeito baseado nas cargas de treinamento pré- estudo. - Teste de Endurance Muscular (EM): Posteriormente, foi calculado o valor percentual equivalente a 50% do valor de 1-RM (50%-1RM) para utilização no teste de endurance muscular (EM). Os sujeitos retornaram ao local de testes 2 dias após o teste de 1-RM. O sujeito deveria realizar o maior número de repetições possíveis na carga correspondente a 50% de 1-RM. A capacidade de repetição máxima foi determinada na presença de exaustão voluntária e/ou através da incapacidade de manter o padrão do movimento. O numero de repetições foi anotado e os movimentos que não estivessem dentro do padrão correto não foram contabilizados. - Protocolo de Treinamento: Durante quatro semanas as voluntárias treinaram três vezes por semana, com intervalo mínimo de 48 horas e máximo de 72 horas entre um estímulo e outro. O treinamento foi constituído dos mesmos exercícios e seqüências todos os dias. Foram trabalhados os seguintes músculos: peitoral, quadríceps, costas, tríceps braquial, tríceps sural, bíceps braquial, deltóide e abdômen. Os sujeitos deviam realizar entre 8 e 12 repetições máximas. Caso não se conseguisse executar pelo menos 8 repetições a carga deveria ser ajustada para a próxima sessão de treino, e no caso de se realizar mais de 12 repetições a carga era ajustada para realizar entre as 8 e 12 repetições. Com exceção dos músculos da coxa que foram solicitados em dois exercícios, todos os outros grupos musculares foram solicitados em apenas um exercício específico. Cada exercício foi constituído de três séries de 8-12 repetições máximas, com velocidade máxima de execução e intervalo entre as séries e exercícios de 1 minuto. 80 - Exercícios Executados e sua ordem: Os exercícios foram executados na seguinte ordem: supino reto com barra livre, agachamento no Smith máquina, remada sentada convergente articulada, leg press 45°, tríceps na polia alta, panturrilheira em pé, rosca direta, desenvolvimento de ombro com halteres e abdominal no aparelho. - Análise Estatística Os dados foram submetidos a análise descritiva (média e desvio padrão) e posterior análise estatística através do Teste t de Student para amostras dependentes para todos os dados, com p < 0,05 (THOMAS e NELSON, 2002). Resultados Como pode ser observado na Tabela 1, não houve diferença nas variáveis: massa corporal, percentual de gordura corporal, massa magra e massa gorda após quatro semanas de treinamento resistido. Tabela 1 - Composição corporal pré e pós 4 semanas de treinamento resistido Pré Pós Valor de p Massa Corporal (kg) 57,06 ± 6,48 57,1 ± 5,93 0,90 Gordura Corporal (%) 24,03 ± 5,72 23,86 ± 5,06 0,65 Massa Magra (kg) 43,08 ± 3,03 43,26 ± 2,70 0,72 Massa Gorda (kg) 14,62 ± 4,02 14,50 ± 3,58 0,62 Conforme demonstrado na tabela 2, houve diferença significativa na força muscular nos exercícios supino reto e agachamento após quatro semanas de treinamento resistido. Tabela 2 - Força muscular pré e pós 4 semanas de treinamento resistido Força Muscular (kg) Pré Pós Valor de p Supino 25 ± 6,82 29,40 ± 8,17 0,000034 Agachamento 41,6 ± 8,68 69 ± 15,47 0,000004 81 Tabela 3 - Endurance muscular (50% 1-RM) pré e pós 4 semanas de treinamento resistido Endurance Muscular (repetições) Pré Pós Valor de p Supino 25,40 ± 6,17 28,70 ± 4,47 0,10 Agachamento 29,30 ± 15,20 37 ± 16,42 0,01 Para a variável endurance muscular houve melhora significativa apenas para o exercício agachamento. Discussão O objetivo do trabalho foi verificar possíveis aumentos dos níveis de força máxima, endurance muscular e hipertrofia sobre parâmetros funcionais (testes de força máxima [1-RM] e de repetições máximas a 50% do valor de 1-RM), além de possíveis mudanças na composição corporal, após treinamento resistido de 4 semanas de duração em mulheres adaptadas a este tipo de atividade física. Os principais achados do presente estudo foram que não houve alterações significativas na composição corporal das participantes (tabela 1). Houve alterações significativas de desempenho no teste de 1-RM para os exercícios de supino e agachamento no smith (tabela 2), bem como no teste de repetições máximas a 50%-1RM para o exercício agachamento (tabela 3). O período de quatro semanas de treinamento resistido foi insuficiente para promover diminuição significativa da porcentagem de gordura corporal bem como aumento da massa muscular (tabela 1), concordando com o observado por Ostrowski et al. (1997), após dez semanas de treino resistido com homens moderadamente treinados. Apesar do treinamento ter sido de alta intensidade, não foi realizado acompanhamento nutricional dos sujeitos, o que pode ter contribuído para a manutenção da composição corporal. Nossos dados estão de acordo com os achados de Uchida et al. (2004), em que não observaram mudanças na composição corporal de mulheres submetidas a treinamento resistido por oito semanas. Nossos achados corroboram também com os dados de Santos et al. (2002), que não observaram mudanças na porcentagem de gordura corporal de homens jovens não-treinados após dez semanas de treinamento resistido, apesar de ter sido encontrado aumento significativo da massa corporal total e da massa magra. A força muscular, medida através do teste de 1-RM foi maior no exercício supino após treinamento, assim como para o agachamento (tabela 2). Nossos dados são diferentes dos de Uchida et al. (2004), que não encontraram aumentos significativos de força para estes mesmo exercícios após oito semanas de treinamento. Comparando o protocolo de treinamento utilizado no presente estudo com o aplicado por Uchida et al. (2004) podemos observar 82 claramente que o protocolo utilizado por nós apresenta maior intensidade, representado por repetições máximas, velocidade máxima de execução e menor intervalo de tempo entre séries e exercícios. O treinamento aqui utilizado também se mostrou com menor volume, como pode ser visto pelo número total de exercícios e freqüência semanal de treino. Este fato pode ter sido decisivo para o aumento de força encontrado em nosso estudo. Ostrowsky et al. (1997) demonstraram que o treinamento resistido com volume semanal acima de 12 séries totais por grupo muscular parece levar a uma condição de overtraining, demonstrado pela relação testosterona/cortisol. Em protocolo de treinamento resistido com duração de oito semanas, Dias et al. (2005) encontraram aumento significativo de força máxima no exercício supino, agachamento e rosca direta em homens e mulheres moderadamente ativos. Os indivíduos realizavam 8 a 12 repetições máximas em 10 exercícios diferentes. Estes dados estão de acordo com os obtidos no presente estudo. Um dos fatores que pode ter levado ao aumento de força muscular é a razão dos sujeitos serem submetidos durante todo o treinamento a repetições máximas. Os aumentos de força máxima parecem ser devidos ao aumento na freqüência de disparos das unidades motoras (somação temporal), maior recrutamento de unidades motoras (somação espacial) e maior coordenação intra e intermuscular (MAIOR e ALVES,2003), além de uma maior expressão de cadeias pesadas de miosina do tipo II com alta atividade da enzima ATPase. Estas adaptações parecem ser advindas do treinamento de alta velocidade, como demonstrado por Munn et al. (2005) que aplicaram treinamento resistido por 6 semanas com pausa de dois minutos entre séries. Foi observado aumento significativo de força para os grupos de treinamento com uma série em velocidade lenta, uma série com velocidade rápida, três séries com velocidade lenta e três séries com velocidade rápida. Houve aumento significativo de força nas quatro situações, porém os autores recomendam que o treinamento de três séries deveria ser priorizado quando o objetivo é aumento de força e hipertrofia. Se a opção for por realizar apenas uma série, esta deveria ser na maior velocidade possível, pois realizar três séries na máxima velocidade não demonstrou ter maiores benefícios que o treinamento de três séries e velocidade lenta. Estes dados explicam em parte os aumentos significativos de força obtidos no presente estudo, em que a velocidade de execução dos exercícios eram máximas, solicitando prioritariamente fibras do tipo IIa e IIb. Farthing e Chilibeck (2003), reforçam a idéia de uma possível superioridade do treinamento de alta velocidade sobre o de baixa velocidade para aumento de força e hipertrofia muscular, principalmente através da ação excêntrica, após treinamento de oito semanas. No presente trabalho foi verificada melhora da endurance muscular na carga de 50% de 1-RM no exercício agachamento, inversamente ao estudo de Uchida et al. (2004) que encontraram melhora apenas no exercício de supino. Tal medida da endurance muscular é um protocolo anaeróbio, visto que Azevedo et al. (2005), Barros et al. (2004) e Oliveira et al. (2006) demonstraram haver a ocorrência do limiar de lactato em exercício resistido, que fica aproximadamente à 30% de 1-RM, independente do exercício executado, da 83 massa muscular envolvida e do nível de aptidão do indivíduo. Portanto, o aumento da capacidade de endurance no presente estudo era esperado, visto que o protocolo de treinamento foi essencialmente anaeróbio lático, o que promove adaptações enzimáticas específicas e maior estoque de glicogênio intramuscular. Nossos dados contrastam com os de Stone e Coulter (1994), que analisaram 50 mulheres (23,1±3,5 anos) em três protocolos distintos de exercício resistido (baixo volume e alta intensidade; médio volume e média intensidade; alto volume e baixa intensidade). Os autores demonstraram que a força muscular e a capacidade de endurance muscular dos membros superiores e inferiores, medidos no exercício supino e agachamento, respectivamente, aumentaram significativamente após treinamento resistido três vezes na semana, durante nove semanas, porém sem diferença significativa entre os protocolos. Quando realizado o teste relativo de endurance muscular (porcentagem de 1-RM [45% para supino e 50% para agachamento]) no pós - teste não foi observada melhora para nenhum dos protocolos de treinamento. O fato de no presente estudo as voluntárias terem de realizar sempre execuções até a falha concêntrica, ou seja, repetições sempre máximas, pode ter contribuído decisivamente para uma melhor adaptação desta valência física. Conclusão Conclui-se que quatro semanas de treinamento resistido de alta intensidade e baixo volume foram suficientes para aumento de força máxima e endurance muscular em mulheres moderadamente treinadas em exercício resistido. Porém este período parece ser insuficiente para alterações significativas na composição corporal, mesmo com um protocolo de alta intensidade. Refêrencias Bibliográficas AZEVEDO, P. H. S. M.; OLIVEIRA, J. C.; AGUIAR, A. P.; OLIVEIRA, P. A. F.; MARQUES, A. T.; BALDISSERA, V. 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